sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
O que Jesus disse aos sacerdotes de Jerusalém...
Você nunca teve a curiosidade sobre o que teria dito Jesus, com cerca de 12 anos, que teria deixado os sacerdotes de Jerusalém boquiabertos e muito nervosos?
Pois no belíssimo livro: Maria de Nazaré
psicografia de João Nunes Maia (por Miramez), você vai encontrar a verdadeira história de Maria, mãe de Jesus, além da infância de Jesus com os Essênios e o início de sua obra, que mudou a história do mundo!
Será que você tem coragem de ler essa obra por completo, deixando os preconceitos de lado para poder absorver esses conhecimentos?
Pois quem tem olhos pra ver e ouvidos para ouvir...que siga em frente!
Vai valer muita à pena!
Maria de Nazaré
Este livro nos apresenta a história de uma grande alma: Maria de Nazaré, espírito de alta hierarquia espiritual, cuja pureza de sentimentos escapa à nossa compreensão. Além de contar a trajetória de Maria, Miramez nos oferece lições sobre trabalho,mediunidade, solidariedade, disciplina, dentre outros importantes temas, para nos esclarecer pontos obscuros da história do nascimento de Jesus.
Maia, João Nunes (autor)
Miramez (Espírito)
Romance - 488 págs. - 16x23 cm
Fonte Viva - Livro- - Espírita - Cód. 7146
Vamos juntos?
...O jovem Jesus foi cercado pelos doutores da lei e por muitos curiosos, para responder a determinadas perguntas, sem que tivesse os pais para ajudá-lo. Esses já haviam seguido caminho, pensando que Jesus certamente os acompanharia, mas o Messias ficou, premido pelas necessidades espirituais e por estar servindo à grande causa de esclarecimento, fazendo os sacerdotes conhecerem a verdade, aquela de que ele seria o instrumento de Deus.
Assim, deu-se início aos questionamentos, quando um dos sacerdotes perguntou:
- Sendo tu o Messias prometido, o que achas da nossa festa das bençãos de Deus nesta casa?
Jesus, tranquilo, sentado em um dos relevos que as mãos de um artista trabalharam para embelezar mais a escadaria do templo, respondeu com benevolência:
- Mesmo para configurar como festa humana, há muitas restrições a fazer. A cada movimentação que fizerdes, atraindo milhares de pessoas, com a finalidade de mostrar as coisas de Deus, estareis distanciando os homens do Senhor. Divulga-se uma lei moral para as criaturas, de modo que não faltem a este ato religioso. E quanto mais gente vem, mais aparece a miséria, as brigas em caminho, a discórdia em família e a fome aumenta cada vez mais no seio da sociedade...
O templo e os seus representantes, como sendo de Deus, sentem-se glorificados pelo que receberam, enriquecendo-se cada vez mais e empobrecendo aqueles que no templo de Moisés já eram escravos. A escravidão continua, pela opressão dos poderosos. A religião surgiu no mundo como instrumento da Luz, para mostrar aos homens que a vida não perece com o corpo, pela morte deste e, ainda mais, que ela deve ajudar a educar as criaturas para uma vida reta e para a mudança de costumes errôneos. Devemos seguir os nossos ancestrais, mas somente na boa conduta, fazendo desaparecer os atos impróprios, que não condizem com os tempos modernos.
Falais que os animais são mortos pela vontade de Deus...Porém, bem sabeis que existem muitos falsos deuses, que guiam principalmente os ignorantes e os que alimentam interesse pessoal. Deveis procurar analisar esse deus que manda matar, destruindo vidas sem nenhum objetivo e observar se esse pode ser o Deus de justiça e de misericórdia!
As bençãos do Deus verdadeiro devem endereçar-se às criaturas sofredores e não a templos de pedra. Notai que essas festas são comandadas pelas trevas, por fazerem tudo contrário ao que a consciência em Deus manda! Se quereis testar a minha procedência, podeis fazê-lo, mas eu vos peço que não abandoneis a sinceridade e que useis a razão. Não condenais o que desconheceis! Afastai dos vossos caminhos o interesse de posse e do poder pessoal, colocando-vos no lugar de quem está sendo espoliado, apedrejado e morto. Eu vim da parte de Deus e ele me deu um recurso indestrutível: o verbo abençoado, cheio de graça, daquele que comanda todo o universo!
Os sacerdotes começavam a irritar-se diante do que ouviram, mas um deles, talvez o mais matreiro, passou à frente, dizendo:
- Não vos irriteis! Deixai que ele se destrua pela própria língua! Deixai que ele fale, porque se calar, como poderemos condená-lo?
E o segundo sacerdote formulou outra pergunta:
- Então achas errado a cobrança do dízimo, pelos nossos ancestrais, que tanto respeitamos e amamos? Vieste destruir a lei antiga?
Jesus, olhando serenamente para os sacerdotes e muitos curiosos que ali se postavam, respondeu sem embaraço:
- Não sou contra a cobrança do dízimo! Somente não acho conveniente a cobrança do dízimo às pessoas pobres, que já sofrem o peso do desconforto e da fome, da injustiça e da opressão. E o que lhes resta do trabalho de cada dia lhes será tomado, o que é pior, em forma de imposto religioso, encaminhando esses bens para onde não é necessário, para quem já é agraciado pela posição e pelo poder que tem. Será que a consciência de quem recebe ficará tranquila? Ou quem recebe não tem consciência? Sendo Deus todo bondade, justiça e amor, como mandaria Moisés libertar seus filhos da Casa de Servidão, enviando seus anjos mais qualificados para ajudarem na retirada de seu povo, para depois escravizá-lo de novo, com leis que desrespeitam os direitos humanos, leis que contradizem os próprios mandamentos, registrados nas Tábuas da Lei? Falta apenas um pouco de raciocínio, e não necessariamente a presença dos anjos, para compreenderdes melhor o que fazeis!...
É importante que compreendais que eu não vim destruir a lei antiga, mas ampliar a sua feição para as novas gerações. Uma árvore não fica o tempo todo no mesmo tamanho; ela cresce. Assim são os homens... E quando crescem, precisam de outros alimentos, de substâncias condizentes com seu porte. O povo de hoje não é o povo de ontem, nas suas necessidades e nem o de amanhã poderá ser o de hoje, na área do saber... Por que continuarmos a dar somente leite aos adultos?...
Deus não mandaria seu Filho, o Messias prometido, para o mundo, ainda mais este mundo de escândalos, para ajudar os homens a escandalizar! Eu vim com uma finalidade precípua de despertar as criaturas, de ajudá-las a caminhar para a sua própria felicidade e, para tanto, tenho de contrariar a muitos. Vou entregar-me à luta e esta luta vai me pedir a própria vida e se for conveniente e bom para a humanidade a darei, para que a verdade brilhe como o sol!
Esperais um Messias para compactuar convosco e somente defender os judeus. Certamente que vão aparecer muitos, mas todos falsos, porque vos ombreais na falsidade de princípios e persistis em defender normas erradas! Não estou aqui para defender sentimentos e melindres de quem quer que seja; vim como pastor e, nesse sentido, defender todas as ovelhas que meu Pai me entregou. Quando preciso, deverei usar energia e quando necessário, todo carinho que o meu coração conseguir doar, como motivo de esperança!...
Jesus estava cercado por um campo de forças espirituais, à vista dos Espíritos. Ninguém tinha disposição de tocá-lo. Três estrelas, já identificadas em capítulos anteriores, impediam as vibrações que vinham da fúria sacerdotal, que se queimavam antes de chegar nele, pela defesa magnética. Paralelamente, ali se postavam muitos essênios, no silêncio que pediam sua formação espiritual, ajudando ao jovem grande Mestre, no que podiam.
O terceiro agente do templo inquiriu a Jesus, no seguinte tema:
- Se vieste para mudar o que dizes que deve ser mudado, não temes as reações naturais dos que estão no comando das orientações atuais? Como modificar o que já está concretizado pelos nossos ancestrais e a que nosso povo obedece cegamente? Qual o modo que usarás para essas mudanças?
O Messias, revestido de Luz, respondeu com benevolência:
- O meu Pai me enviou, para que tudo fosse restaurado, obedecendo às leis estabelecidas por ele, respeitando a posição espiritual de cada povo e de cada criatura. Assim como as idéias novas levam tempo para serem aceitas, os velhos hábitos deverão levar o mesmo tempo, pra sair dos homens. Mas, na verdade vos digo, que nada fica sem movimento na criação; tudo passa avançando, de modo que cada dia nos mostra feições diferentes em cada coisa ou alma. Quem quiser ficar parado, homens ou ideais políticos e religiosos, cria uma ilusão, apesar de a própria ilusão obedecer ao seu significado: ela logo desaparece, por lei universal criada por Deus.
Observai a decadência de certos países e a ascensão de outros, que depois entram no mesmo processo de mudança, porque a maioria dos homens no poder não desejam modificações que lhes exigem renúncias em favor da coletividade! Porém, eles são tirados à força de onde comandam, por comandarem errado e em benefício próprio. A lei de Deus é lei que não pede aprovação dos homens!...
Não matastes muitos profetas? Eles tentaram mudar alguma coisa. E se não houver mudanças, ireis matar muitos ainda, porque dormis em cama quente em época de frio, não cedendo lugar para quem passa o rigor do inverno, nem mesmo debaixo do catre. Falta aos homens que dirigem os países e religiões, uma disposição que se chama renúncia, que nasce do amor.
Os vossos ancestrais, que muito respeitamos pela coragem e pelo trabalho que realizarem, não estão sendo seguidos no aspecto do interesse material dos seus descendentes! Moisés, como exemplo, não tinha moradia certa, nem possuía ouro ou prata, nem palácios; os demais profetas viviam do suor do rosto, comendo o pão pelo esforço de cada dia! Por que não fazeis o mesmo? Por que não copiais essas vidas em sua nobreza grandiosa? O dízimo deveria ser para manter desamparados. No entanto, os que o recolhem do povo, somente pensam em suas conveniências, que não são propriamente necessidades e sim, vícios e hábitos desnecessários. Quem dirige esqueceu-se de trabalhar para si mesmo e vice às custas dos outros! Isso é muito perigoso, porque poderá germinar como árvore poder para as futuras gerações e cada um será responsabilizado pelas conseqüências de seu comportamento.
O povo lhe obedece cegamente, porque são crianças em aprendizado e quem dirige, como pais, deve dirigir bem. Vede o que fazeis em vossas casas, onde morais com mulher e filhos! Fazei isso também aos outros, aos que sofrem de tudo que nunca sofrestes: nudez, fome e relento; injustiça e trabalho forçado por muitas circunstâncias. Quem se coloca no lugar do necessitado, sabe melhor como cuidar dele!
O quarto sacerdote tomou a frente, meio irritado e argumentou decidido:
- Então queres que desaparece a classe sacerdotal? E quem vai guiar o povo para as coisas de Deus? Se devemos trabalhar para nos manter, não teremos tempo para cuidar do povo. Que dizeis sobre isso?
Jesus, compreendendo a intenção do sacerdote, respondeu com sabedoria:
- Não vim destruir o que está feito, apenas modificar o errado. Podeis usar o mesmo templo que respeitamos, vestir os paramentos de sacerdotes; se quiserdes, podeis constituir famílias, estudar nas escolas que forem de vossa conveniência e demais requisitos que a consciência em Deus aprovar, mas não deveis vos esquecer dos compromissos de justiça e de amor, assumidos com o nosso Pai que está nos céus.
Qual o verdadeiro dever do pastor de um rebanho? Todos sabem que é amparar e vigiar e levá-lo para os lugares onde haja boas pastagens e, sobretudo, ter carinho para com todas as ovelhas, para que elas reconheçam o pastor e lhe retribuam a dedicação.
Os sacerdotes poderão permanecer, necessários que são, na nobre missão de conduzir homens pela senda da evolução espiritual. Mas é imperioso que modifiquem as atitudes que não são condizentes com os cargos que ocupam na Casa de Deus. Se trocásseis de posição com os sofredores, os pobres e os que trabalham e sol a sol todos os dias, já cansados e velhos e, por vezes, doentes, que diríeis sobre os sacerdotes, com a vida que levais, somente exigindo do povo, sem nada doar de si mesmos? Até as roupas que vestis são trabalhadas pelas mãos femininas na escola do templo! De nada sabeis o preço, a não ser alguns, que já encontraram a luz no coração e que vós conheceis, que não vivem do templo e conhecem o sabor do sacrifício, além de mostrarem as mãos calejadas no dever de cada dia. Esses companheiros exemplificam o que deve ser feito, como testemunhas de vida reta e de consciência pura!
O povo afluía em massa para ouvi-lo. Os sacerdotes estavam impacientes com as suas respostas e outro o interrogou em seguida:
- Como vamos deixar de receber ordens da direção maior do nosso templo, para ouvir uma criança que ainda não cresceu, que desconhece a vida e não pode ser ela mesma por lhe faltar idade?
O filho de Maria de Nazaré, sem se perturbar, falou com ponderação:
- Deus mostra aos homens que toda a sabedoria vem dele e confunde os próprios sábios humanos, pela boca de uma criança. Mas, deixa-lhes a razão livre, para observar o certo e o errado. Não tendes razão? Não sois os juízes? Por que não analisar o que escutais? Na ação da justiça, não vos esqueçais... Se é que quereis o bem da coletividade, nada façais a ela que não quereis para vós mesmos. O pai renuncia a tudo de bom em favor do filho; por que não fazeis o mesmo? Nós pedimos todos os dias a Deus para nos ajudar e quando ele manda ajuda que requer sacrifício da nossa parte, recusamos...
A idade que contais é a do mundo e a minha idade é do céu... Eu já conhecia todas as leis, antes de vós vos apossardes dos cargos que ocupais. Estou falando às vossas consciências livre de interesses passageiros e de regras humanas, para que possais despertar para a verdade. Deus sabe usar os meios lícitos de falar com todos os seus filhos em caminho. Vós bem sabeis o que acontece com os filhos rebeldes: é o mesmo que ocorre com os potros que não aceitam disciplinas, ao boi que foge do carreiro, em que o vaqueiro o conduz, ou a vaca que dá coice na vasilha onde o leite está sendo recolhido...
Vós sois pastores de almas e deveis saber o que deve ser feito, que caminho deve ser trilhado, para que não sejais apanhados pelo Senhor na indisciplina. Não estou querendo traçar regras para um ministério, mas mostrar a esse ministério que nem sempre devemos seguir os critérios dos nossos ancestrais, porque o tempo deles já passou e estamos vivendo em outro que nos pede mudanças, para que o bem seja dinâmico e se faça justiça, dando a cada um segundo as suas necessidades!
Não estou aqui para ferir alguém nem desejando algo do que possuís. Só peço atenção, porque tudo o que falo, ouvi da parte de meu Pai que está nos céus e ele tem pressa que ouçais a minha palavra. Se endurecerdes o coração e não me ouvirdes, descerá sobre vós o juiz implacável que é a dor e cobrará ceitil por ceitil as vossas displicências! Sou cordato e tenho amor e desejo para todos muita paz. Não preciso, para viver, das dádivas dos templos, nem de acordos políticos! Se o meu Pai me enviou para a sua vinha na Terra, ele sabe o alimento que me é comum, como faz com os pássaros e os peixes. A criança que vos fala, fala coma sabedoria daquele que tudo fez!...
Jesus levantou-se e foi saindo, por ter falado o suficiente. A multidão o seguiu, e os sacerdotes saíram furiosos, sem que pudessem reagir com aquele menino atrevido, por querer modificar as leis aprovadas em um templo, qual o de Jerusalém. "Isso não podia ficar assim...", pensavam.
Os essênios davam-lhe toda a cobertura, na presença e na assistência espiritual. E Jesus foi levado pelos seus amigos para lugar desconhecido, de maneira que o povo não pudesse atormentá-lo.
Pois no belíssimo livro: Maria de Nazaré
psicografia de João Nunes Maia (por Miramez), você vai encontrar a verdadeira história de Maria, mãe de Jesus, além da infância de Jesus com os Essênios e o início de sua obra, que mudou a história do mundo!
Será que você tem coragem de ler essa obra por completo, deixando os preconceitos de lado para poder absorver esses conhecimentos?
Pois quem tem olhos pra ver e ouvidos para ouvir...que siga em frente!
Vai valer muita à pena!
Maria de Nazaré
Este livro nos apresenta a história de uma grande alma: Maria de Nazaré, espírito de alta hierarquia espiritual, cuja pureza de sentimentos escapa à nossa compreensão. Além de contar a trajetória de Maria, Miramez nos oferece lições sobre trabalho,mediunidade, solidariedade, disciplina, dentre outros importantes temas, para nos esclarecer pontos obscuros da história do nascimento de Jesus.
Maia, João Nunes (autor)
Miramez (Espírito)
Romance - 488 págs. - 16x23 cm
Fonte Viva - Livro- - Espírita - Cód. 7146
Vamos juntos?
...O jovem Jesus foi cercado pelos doutores da lei e por muitos curiosos, para responder a determinadas perguntas, sem que tivesse os pais para ajudá-lo. Esses já haviam seguido caminho, pensando que Jesus certamente os acompanharia, mas o Messias ficou, premido pelas necessidades espirituais e por estar servindo à grande causa de esclarecimento, fazendo os sacerdotes conhecerem a verdade, aquela de que ele seria o instrumento de Deus.
Assim, deu-se início aos questionamentos, quando um dos sacerdotes perguntou:
- Sendo tu o Messias prometido, o que achas da nossa festa das bençãos de Deus nesta casa?
Jesus, tranquilo, sentado em um dos relevos que as mãos de um artista trabalharam para embelezar mais a escadaria do templo, respondeu com benevolência:
- Mesmo para configurar como festa humana, há muitas restrições a fazer. A cada movimentação que fizerdes, atraindo milhares de pessoas, com a finalidade de mostrar as coisas de Deus, estareis distanciando os homens do Senhor. Divulga-se uma lei moral para as criaturas, de modo que não faltem a este ato religioso. E quanto mais gente vem, mais aparece a miséria, as brigas em caminho, a discórdia em família e a fome aumenta cada vez mais no seio da sociedade...
O templo e os seus representantes, como sendo de Deus, sentem-se glorificados pelo que receberam, enriquecendo-se cada vez mais e empobrecendo aqueles que no templo de Moisés já eram escravos. A escravidão continua, pela opressão dos poderosos. A religião surgiu no mundo como instrumento da Luz, para mostrar aos homens que a vida não perece com o corpo, pela morte deste e, ainda mais, que ela deve ajudar a educar as criaturas para uma vida reta e para a mudança de costumes errôneos. Devemos seguir os nossos ancestrais, mas somente na boa conduta, fazendo desaparecer os atos impróprios, que não condizem com os tempos modernos.
Falais que os animais são mortos pela vontade de Deus...Porém, bem sabeis que existem muitos falsos deuses, que guiam principalmente os ignorantes e os que alimentam interesse pessoal. Deveis procurar analisar esse deus que manda matar, destruindo vidas sem nenhum objetivo e observar se esse pode ser o Deus de justiça e de misericórdia!
As bençãos do Deus verdadeiro devem endereçar-se às criaturas sofredores e não a templos de pedra. Notai que essas festas são comandadas pelas trevas, por fazerem tudo contrário ao que a consciência em Deus manda! Se quereis testar a minha procedência, podeis fazê-lo, mas eu vos peço que não abandoneis a sinceridade e que useis a razão. Não condenais o que desconheceis! Afastai dos vossos caminhos o interesse de posse e do poder pessoal, colocando-vos no lugar de quem está sendo espoliado, apedrejado e morto. Eu vim da parte de Deus e ele me deu um recurso indestrutível: o verbo abençoado, cheio de graça, daquele que comanda todo o universo!
Os sacerdotes começavam a irritar-se diante do que ouviram, mas um deles, talvez o mais matreiro, passou à frente, dizendo:
- Não vos irriteis! Deixai que ele se destrua pela própria língua! Deixai que ele fale, porque se calar, como poderemos condená-lo?
E o segundo sacerdote formulou outra pergunta:
- Então achas errado a cobrança do dízimo, pelos nossos ancestrais, que tanto respeitamos e amamos? Vieste destruir a lei antiga?
Jesus, olhando serenamente para os sacerdotes e muitos curiosos que ali se postavam, respondeu sem embaraço:
- Não sou contra a cobrança do dízimo! Somente não acho conveniente a cobrança do dízimo às pessoas pobres, que já sofrem o peso do desconforto e da fome, da injustiça e da opressão. E o que lhes resta do trabalho de cada dia lhes será tomado, o que é pior, em forma de imposto religioso, encaminhando esses bens para onde não é necessário, para quem já é agraciado pela posição e pelo poder que tem. Será que a consciência de quem recebe ficará tranquila? Ou quem recebe não tem consciência? Sendo Deus todo bondade, justiça e amor, como mandaria Moisés libertar seus filhos da Casa de Servidão, enviando seus anjos mais qualificados para ajudarem na retirada de seu povo, para depois escravizá-lo de novo, com leis que desrespeitam os direitos humanos, leis que contradizem os próprios mandamentos, registrados nas Tábuas da Lei? Falta apenas um pouco de raciocínio, e não necessariamente a presença dos anjos, para compreenderdes melhor o que fazeis!...
É importante que compreendais que eu não vim destruir a lei antiga, mas ampliar a sua feição para as novas gerações. Uma árvore não fica o tempo todo no mesmo tamanho; ela cresce. Assim são os homens... E quando crescem, precisam de outros alimentos, de substâncias condizentes com seu porte. O povo de hoje não é o povo de ontem, nas suas necessidades e nem o de amanhã poderá ser o de hoje, na área do saber... Por que continuarmos a dar somente leite aos adultos?...
Deus não mandaria seu Filho, o Messias prometido, para o mundo, ainda mais este mundo de escândalos, para ajudar os homens a escandalizar! Eu vim com uma finalidade precípua de despertar as criaturas, de ajudá-las a caminhar para a sua própria felicidade e, para tanto, tenho de contrariar a muitos. Vou entregar-me à luta e esta luta vai me pedir a própria vida e se for conveniente e bom para a humanidade a darei, para que a verdade brilhe como o sol!
Esperais um Messias para compactuar convosco e somente defender os judeus. Certamente que vão aparecer muitos, mas todos falsos, porque vos ombreais na falsidade de princípios e persistis em defender normas erradas! Não estou aqui para defender sentimentos e melindres de quem quer que seja; vim como pastor e, nesse sentido, defender todas as ovelhas que meu Pai me entregou. Quando preciso, deverei usar energia e quando necessário, todo carinho que o meu coração conseguir doar, como motivo de esperança!...
Jesus estava cercado por um campo de forças espirituais, à vista dos Espíritos. Ninguém tinha disposição de tocá-lo. Três estrelas, já identificadas em capítulos anteriores, impediam as vibrações que vinham da fúria sacerdotal, que se queimavam antes de chegar nele, pela defesa magnética. Paralelamente, ali se postavam muitos essênios, no silêncio que pediam sua formação espiritual, ajudando ao jovem grande Mestre, no que podiam.
O terceiro agente do templo inquiriu a Jesus, no seguinte tema:
- Se vieste para mudar o que dizes que deve ser mudado, não temes as reações naturais dos que estão no comando das orientações atuais? Como modificar o que já está concretizado pelos nossos ancestrais e a que nosso povo obedece cegamente? Qual o modo que usarás para essas mudanças?
O Messias, revestido de Luz, respondeu com benevolência:
- O meu Pai me enviou, para que tudo fosse restaurado, obedecendo às leis estabelecidas por ele, respeitando a posição espiritual de cada povo e de cada criatura. Assim como as idéias novas levam tempo para serem aceitas, os velhos hábitos deverão levar o mesmo tempo, pra sair dos homens. Mas, na verdade vos digo, que nada fica sem movimento na criação; tudo passa avançando, de modo que cada dia nos mostra feições diferentes em cada coisa ou alma. Quem quiser ficar parado, homens ou ideais políticos e religiosos, cria uma ilusão, apesar de a própria ilusão obedecer ao seu significado: ela logo desaparece, por lei universal criada por Deus.
Observai a decadência de certos países e a ascensão de outros, que depois entram no mesmo processo de mudança, porque a maioria dos homens no poder não desejam modificações que lhes exigem renúncias em favor da coletividade! Porém, eles são tirados à força de onde comandam, por comandarem errado e em benefício próprio. A lei de Deus é lei que não pede aprovação dos homens!...
Não matastes muitos profetas? Eles tentaram mudar alguma coisa. E se não houver mudanças, ireis matar muitos ainda, porque dormis em cama quente em época de frio, não cedendo lugar para quem passa o rigor do inverno, nem mesmo debaixo do catre. Falta aos homens que dirigem os países e religiões, uma disposição que se chama renúncia, que nasce do amor.
Os vossos ancestrais, que muito respeitamos pela coragem e pelo trabalho que realizarem, não estão sendo seguidos no aspecto do interesse material dos seus descendentes! Moisés, como exemplo, não tinha moradia certa, nem possuía ouro ou prata, nem palácios; os demais profetas viviam do suor do rosto, comendo o pão pelo esforço de cada dia! Por que não fazeis o mesmo? Por que não copiais essas vidas em sua nobreza grandiosa? O dízimo deveria ser para manter desamparados. No entanto, os que o recolhem do povo, somente pensam em suas conveniências, que não são propriamente necessidades e sim, vícios e hábitos desnecessários. Quem dirige esqueceu-se de trabalhar para si mesmo e vice às custas dos outros! Isso é muito perigoso, porque poderá germinar como árvore poder para as futuras gerações e cada um será responsabilizado pelas conseqüências de seu comportamento.
O povo lhe obedece cegamente, porque são crianças em aprendizado e quem dirige, como pais, deve dirigir bem. Vede o que fazeis em vossas casas, onde morais com mulher e filhos! Fazei isso também aos outros, aos que sofrem de tudo que nunca sofrestes: nudez, fome e relento; injustiça e trabalho forçado por muitas circunstâncias. Quem se coloca no lugar do necessitado, sabe melhor como cuidar dele!
O quarto sacerdote tomou a frente, meio irritado e argumentou decidido:
- Então queres que desaparece a classe sacerdotal? E quem vai guiar o povo para as coisas de Deus? Se devemos trabalhar para nos manter, não teremos tempo para cuidar do povo. Que dizeis sobre isso?
Jesus, compreendendo a intenção do sacerdote, respondeu com sabedoria:
- Não vim destruir o que está feito, apenas modificar o errado. Podeis usar o mesmo templo que respeitamos, vestir os paramentos de sacerdotes; se quiserdes, podeis constituir famílias, estudar nas escolas que forem de vossa conveniência e demais requisitos que a consciência em Deus aprovar, mas não deveis vos esquecer dos compromissos de justiça e de amor, assumidos com o nosso Pai que está nos céus.
Qual o verdadeiro dever do pastor de um rebanho? Todos sabem que é amparar e vigiar e levá-lo para os lugares onde haja boas pastagens e, sobretudo, ter carinho para com todas as ovelhas, para que elas reconheçam o pastor e lhe retribuam a dedicação.
Os sacerdotes poderão permanecer, necessários que são, na nobre missão de conduzir homens pela senda da evolução espiritual. Mas é imperioso que modifiquem as atitudes que não são condizentes com os cargos que ocupam na Casa de Deus. Se trocásseis de posição com os sofredores, os pobres e os que trabalham e sol a sol todos os dias, já cansados e velhos e, por vezes, doentes, que diríeis sobre os sacerdotes, com a vida que levais, somente exigindo do povo, sem nada doar de si mesmos? Até as roupas que vestis são trabalhadas pelas mãos femininas na escola do templo! De nada sabeis o preço, a não ser alguns, que já encontraram a luz no coração e que vós conheceis, que não vivem do templo e conhecem o sabor do sacrifício, além de mostrarem as mãos calejadas no dever de cada dia. Esses companheiros exemplificam o que deve ser feito, como testemunhas de vida reta e de consciência pura!
O povo afluía em massa para ouvi-lo. Os sacerdotes estavam impacientes com as suas respostas e outro o interrogou em seguida:
- Como vamos deixar de receber ordens da direção maior do nosso templo, para ouvir uma criança que ainda não cresceu, que desconhece a vida e não pode ser ela mesma por lhe faltar idade?
O filho de Maria de Nazaré, sem se perturbar, falou com ponderação:
- Deus mostra aos homens que toda a sabedoria vem dele e confunde os próprios sábios humanos, pela boca de uma criança. Mas, deixa-lhes a razão livre, para observar o certo e o errado. Não tendes razão? Não sois os juízes? Por que não analisar o que escutais? Na ação da justiça, não vos esqueçais... Se é que quereis o bem da coletividade, nada façais a ela que não quereis para vós mesmos. O pai renuncia a tudo de bom em favor do filho; por que não fazeis o mesmo? Nós pedimos todos os dias a Deus para nos ajudar e quando ele manda ajuda que requer sacrifício da nossa parte, recusamos...
A idade que contais é a do mundo e a minha idade é do céu... Eu já conhecia todas as leis, antes de vós vos apossardes dos cargos que ocupais. Estou falando às vossas consciências livre de interesses passageiros e de regras humanas, para que possais despertar para a verdade. Deus sabe usar os meios lícitos de falar com todos os seus filhos em caminho. Vós bem sabeis o que acontece com os filhos rebeldes: é o mesmo que ocorre com os potros que não aceitam disciplinas, ao boi que foge do carreiro, em que o vaqueiro o conduz, ou a vaca que dá coice na vasilha onde o leite está sendo recolhido...
Vós sois pastores de almas e deveis saber o que deve ser feito, que caminho deve ser trilhado, para que não sejais apanhados pelo Senhor na indisciplina. Não estou querendo traçar regras para um ministério, mas mostrar a esse ministério que nem sempre devemos seguir os critérios dos nossos ancestrais, porque o tempo deles já passou e estamos vivendo em outro que nos pede mudanças, para que o bem seja dinâmico e se faça justiça, dando a cada um segundo as suas necessidades!
Não estou aqui para ferir alguém nem desejando algo do que possuís. Só peço atenção, porque tudo o que falo, ouvi da parte de meu Pai que está nos céus e ele tem pressa que ouçais a minha palavra. Se endurecerdes o coração e não me ouvirdes, descerá sobre vós o juiz implacável que é a dor e cobrará ceitil por ceitil as vossas displicências! Sou cordato e tenho amor e desejo para todos muita paz. Não preciso, para viver, das dádivas dos templos, nem de acordos políticos! Se o meu Pai me enviou para a sua vinha na Terra, ele sabe o alimento que me é comum, como faz com os pássaros e os peixes. A criança que vos fala, fala coma sabedoria daquele que tudo fez!...
Jesus levantou-se e foi saindo, por ter falado o suficiente. A multidão o seguiu, e os sacerdotes saíram furiosos, sem que pudessem reagir com aquele menino atrevido, por querer modificar as leis aprovadas em um templo, qual o de Jerusalém. "Isso não podia ficar assim...", pensavam.
Os essênios davam-lhe toda a cobertura, na presença e na assistência espiritual. E Jesus foi levado pelos seus amigos para lugar desconhecido, de maneira que o povo não pudesse atormentá-lo.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Carta de Natal e de Adeus Ano Velho!
Bom, já que citei a palavra Natal, primeiramente gostaria de lembrar que é o Nascimento de Jesus (embora data fictícia), não do Papai Noel. Ensinem isso para seus filhinhos.
Mais uma vez gostaria de explicar a minha saída do TAI.
Foi extritamente necessária, já que acumulei 10 anos sem férias, nos quais eu fiz a Faculdade de Fisioterapia, 2 pós graduações, construí uma casa, casei e tive 2 lindos filhos, além de atender de domingo a domingo!
(Antes de ser Terapeuta Corporal, trabalhei 8 anos na Varig, também de domingo a domingo!)
Bom, antes dos filhos, tudo bem, pois eu dormia a noite. Depois que deixei de dormir... não deu pra aguentar a rotina de trânsito, dias longos em pé, atendendo da maneira que meus amigos e pacientes conhecem, com foco e dedicação em cada sessão.
Após um escorregamento da minha 5ª Vértebra Lombar (por pura Exaustão da energia do Baço, que mantém as coisas no lugar) e 1 pneumonia...tive de optar.
Hoje meu Baço vai bem, obrigado. E minha vida clínica também. Eu diria que os dois vêm melhorando a cada dia, já que retomei meus estudos (e agora com um grande mestre me auxiliando) e com Fitoterapia Chinesa para Baço e Rim.
Minhas consultas aumentam num ritmo gostoso de viver e os resultados desses pacientes me deixa muito feliz, mostrando que o Caminho está certinho!
Estava num beco sem saída, mas com paciência ela apareceu.
Graças a Deus, que me deu a inteligência e a humildade de procurar ajuda, as conquistas são diárias.
Mas o resumo desta carta é esse mesmo. Gostaria de agradecer o tempo em que estive no Tai, as pessoas que lá conheci e as experiências que tive.
Frizar mais uma vez que estou somente a 9 KM do Tai e que os que pra cá têm vindo, demoram cerca de 30 min, fora do rush. Ou seja, ainda dá.
Há um dizer chinês: "Não adianta injetar energia em um balde furado.Tape os furos primeiro". Assim estava eu...por isso precisei diminuir meu ritmo de trabalho e estou tapando alguns furos...
É parte da cura o desejo de ser curado.- Séneca
Nesse ano de 2011 precisei tomar uma das mais importantes decisões profissionais da minha vida. E essa foi a que me foi possível.
Todos os outros planos ficam no gancho, até que se possa voltar a eles.
Desejo um Ótimo 2012 a todos os amigos!
PS: Lembro-te de que a Acupuntura associada à Osteopatia e Florais pode fazer mais poder você do que você é capaz de imaginar. E um pouquinho de paciência, claro. Afinal, você construiu um problema por anos!
Mais uma vez gostaria de explicar a minha saída do TAI.
Foi extritamente necessária, já que acumulei 10 anos sem férias, nos quais eu fiz a Faculdade de Fisioterapia, 2 pós graduações, construí uma casa, casei e tive 2 lindos filhos, além de atender de domingo a domingo!
(Antes de ser Terapeuta Corporal, trabalhei 8 anos na Varig, também de domingo a domingo!)
Bom, antes dos filhos, tudo bem, pois eu dormia a noite. Depois que deixei de dormir... não deu pra aguentar a rotina de trânsito, dias longos em pé, atendendo da maneira que meus amigos e pacientes conhecem, com foco e dedicação em cada sessão.
Após um escorregamento da minha 5ª Vértebra Lombar (por pura Exaustão da energia do Baço, que mantém as coisas no lugar) e 1 pneumonia...tive de optar.
Hoje meu Baço vai bem, obrigado. E minha vida clínica também. Eu diria que os dois vêm melhorando a cada dia, já que retomei meus estudos (e agora com um grande mestre me auxiliando) e com Fitoterapia Chinesa para Baço e Rim.
Minhas consultas aumentam num ritmo gostoso de viver e os resultados desses pacientes me deixa muito feliz, mostrando que o Caminho está certinho!
Estava num beco sem saída, mas com paciência ela apareceu.
Graças a Deus, que me deu a inteligência e a humildade de procurar ajuda, as conquistas são diárias.
Mas o resumo desta carta é esse mesmo. Gostaria de agradecer o tempo em que estive no Tai, as pessoas que lá conheci e as experiências que tive.
Frizar mais uma vez que estou somente a 9 KM do Tai e que os que pra cá têm vindo, demoram cerca de 30 min, fora do rush. Ou seja, ainda dá.
Há um dizer chinês: "Não adianta injetar energia em um balde furado.Tape os furos primeiro". Assim estava eu...por isso precisei diminuir meu ritmo de trabalho e estou tapando alguns furos...
É parte da cura o desejo de ser curado.- Séneca
Nesse ano de 2011 precisei tomar uma das mais importantes decisões profissionais da minha vida. E essa foi a que me foi possível.
Todos os outros planos ficam no gancho, até que se possa voltar a eles.
Desejo um Ótimo 2012 a todos os amigos!
PS: Lembro-te de que a Acupuntura associada à Osteopatia e Florais pode fazer mais poder você do que você é capaz de imaginar. E um pouquinho de paciência, claro. Afinal, você construiu um problema por anos!
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Vibhuti Yoga - A excelência Divina
Deus não é diferentes coisas, mas Tudo em tudo. Ele é a Unidade de que procedem todos os números; Êle é, em tudo, o verdadeiro fundamento e a verdadeira essência. Em si mesmo imutável, manifesta-se de variadissimos modos, conforme os pontos. Dele não podemos dizer que seja, em si mesmo, perfeito ou imperfeito, bom ou mau, porque Ele é a Perfeição e a Bondade mesma; em tôdas as coisas, Êle é o mais perfeito Sêr.
Krishna representa o Homem-Deus, o nosso Ego (ou Eu) Superior.
Arjuna representa o homem no estado evolutivo.
Yoga significa união: yogi é aquêle que realizou a sua união consciente com a Alma Divina.
Segue abaixo o capítulo 10 do Livro. Vale a pena lê-lo todo. Olha aqui um blog no qual vc poderá baixar o livro do qual eu extrai esse capítulo:
http://blog.brauliobo.org/wordpress/2009/06/16/bhagavad-gita-editora-pensamento/
1. 0 Verbo Divino (Krishna) continua:
"Ouve, ó forte Herói! a doutrina mais importante que te quero expôr, porque a minha palavra te alegra e porque quero o teu bem.
2. Não conhecem a minha origem nem os anjos, nem os deuses, nem os grandes espíritos, nem os adeptos ou outros homens adiantados no saber; porque Eu sou a origem dêles todos.
3. Quem se adiantou em sabedoria, tanto que Me conhece como Ser Infinito, sem princípio e sem fim, o Senhor do Universo, êsse anda sem pecado, sem ilusão e sem êrro, no meio dos mortais.
4. Sabe que de Mim procedem todas as qua-lidades dos sêres individuais, como: a razão, o conhecimento, a sabedoria, paciência, verdade, clemência, domínio de si próprio, tranqüilidade, prazer e dor, nascimento e morte, coragem e mêdo.
5. Igualmente: a inocência, equanimidade, abstinência, contentamento, afabilidade, caridade, severidade, glória e modéstia.
6. De Mim tiraram origem os sete grandes Rishis ou reis-sábios, os quatro patriarcas (1) e os Manus (2): todos foram emanados da minha Mente, e dêles proveio o gênero humano.
7. Quem conhece esta minha soberania e a minha fôrça mística, sem dúvida é dotado de in-falível e inteligente fé e devoção.
8. Eu sou a Origem de tudo. O universo inteiro de Mim emana. Os sábios, que são Minha imagem e semelhança, conhecendo esta verdade, dirigem-se a Mim com adoração.
[(1) Os quatro patriarcas são os quatro espíritos emanados de Brama; Sanatkumara, Sanaka, Sanatana e Sanandana.
(2) Manus são os chefes e legisladores de uma raça.)]
9. Conservando-Me sempre em suas mentes, e fazendo a sua vida confluir com a minha, glorificam-Me constantemente, regozijam-se e são felizes. Eu, de contínuo, os ilumino o inspiro, e êles instruem uns aos outros e, com a luz do seu espírito, dissipam as trevas e a ignorância do mundo exterior.
10. A todos os que Me oferecem o coração, Eu sou a ciência do discernimento e intuição, para chegarem até Mim.
11. Residindo no centro das suas almas, faço-os sentir a Minha misericórdia, o Meu Amor, o espalho dali os raios do verdadeiro conhecimento, cuja luz dissipa as trevas oriundas da ignorância".
12. Exclama Arjuna:
"Em verdade, Tu és Parabram, o Senhor Supremo! Os deuses, anjos e sábios reconhecem-Te como o Refúgio universal, a mais elevada Morada, Eterno Criador, Sêr Absoluto Puríssimo, Onipotente, Onisciente, Onipresente!
13. Assim Te chamam os sábios, e Tu mesmo o confirmaste falando a mim. E eu Te creio em tudo e sem reserva, ó Senhor Abençoado!
14. A Tua presente manifestação encarnada, a Tua presença em forma terrestre é um grande mistério, que não compreendem nem os deuses, nem os anjos, nem os espíritos adiantados de todos os mundos.
15. Só Tu, único, Te compreendes, ó Fonte da vida, ó Senhor Supremo do universo inteiro, Deus dos deuses, Governador de Tudo o que é, foi e será!
16. Eu, Teu indigno discípulo, rogo-Te: podes me esclarecer a respeito das Tuas perfeições divinas e dizer-me com que misteriosa fôrça pe-netras todos os mundos e, no entanto, permaneces imutável em Ti mesmo?
17. Como poderei eu chegar a conhecer-Te? Como devo pensar em Ti? Como meditar em Ti, se não conheço a Tua forma própria?
18. Fala-me mais ainda, e mais extensamente, do Teu misterioso Sêr, das Tuas forças, dos Teus poderes e formas de manifestação, ó Senhor dos mundos! Eu tenho sêde de ouvir as Tuas imortais palavras, como quem há muitos dias não bebeu águas. Refrigera-me com os Teus ensinos, ó Mestre inigualável!"
19. 0 Verbo Divino: "Ouve, meu caríssimo! Descrever-te-ei as principais das minhas divinas características e manifestações; só as principais, porque sabes que o Meu Sêr e a Minha Natureza essencial são infinitos; as Minhas manifestações e Minhas fôrças não têm limites.
20. Eu, ó príncipe! sou o Espírito que reside na consciência de todos os sêres, e cujo reflexo é conhecido por todos como o "Eu" (ou Ego). Eu sou o princípio, o meio e o fim de tôdas as coisas.
21. Entre as Adityas (Deuses planetários), sou Vishnu (Deus Conservador); Entre os sóis brilhantes, sou o Sol Supremo; Entre os ventos, sou Marichi (Deus dos ventos); Entre os astros, sou a Lua.
22. No Vedas, sou o Sama-Veda (livros de hinos sagrados: Entre os deuses, védicos, sou Indra (o Rei dos deuses); Entre as faculdades, sou a Razão e, nos sêres vivos, sou a Vida.
23. Entre os aniquiladores, sou Shankara (o Destruidor); nos gigantes, sou a Grandeza; nos sêres elementares, sou o Elemento; entre os montes, sou Meru (a Montanha Santa).
24. Entre os sacerdotes, sou o Sumo Pontífice; entre os generais, sou Skanda (deus da guerra); entre as águas, sou o Oceano.
25. Entre os sábios, sou a Sabedoria; entre as palavras, a silaba AUM. Entre os sacrifícios, sou a elevação do espírito. Entre as montanhas, sou o Himalaia.
26. Entre as árvores, sou a figueira sagrada (a árvore da vida). Entre os iluminados, sou a luz; no música das esferas, a harmonia; nos santos, a Santidade.
27. Entre os cavalos, sou Utchaisrava, o cavalo de Indra (símbolo da poesia), que nasceu de Amrita (água da imortalidade). Dos elefantes, sou Airavata (símbolo de sabedoria e grandeza), e entre os homens, o Governador.
28. Das armas, sou o raio, e Kâmaduk (símbolo da fertilidade) entre as vacas. Entre os amantes, sou o Amor; entre as serpentes, sou Vasuki (rei das serpentes, símbolo do saber).
29. Entre os dragões, sou Ananta (símbolo da inteligência); entre os sêres aquáticos, sou Varuna (deus da água); entre os Pitris (antepassados), sou Aryaman (o seu chefe), e dos juizes, sou Yama (o juiz dos mortos).
30. Sou Pralada entre os Daityas (1); Tempo entre suas medidas; leão entre as feras, e águia entre as aves.
[(1) Daityas — Deuses intelectuais, opostos aos deuses meramente rituais, e inimigos de puja, sacrifícios.)]
31. Entre os purificadores, sou o puro ar; entre os guerreiros, sou Rama (poderoso conquis-tador). Entre os peixes sou Makara (o sagrado crocodilo); Entre os rios, sou o Gânges (o rio sagrado dos hindus).
32. De tôda a criação, Eu sou o princípio, o meio e o fim. Das ciências, sou a ciência do Espírito e o verbo dos oradores.
33. Das letras, sou o A; nas palavras a conjunção. Eu sou o tempo perdurável e Aquêle cuja face se volta para tôdas as partes.
34. Eu sou tanto a Morte, que não poupa a ninguém, como o Renascimento, que dissolve a Morte. Eu sou a Glória, a Fortuna, a Eloqüência, a Memória, o Juízo, a Fôrça, a Fidelidade, a Paciência.
35. Entre os cantos, sou o Hino Sublime; entre os versos, sou o Verso Místico. Entre as estações, sou a Primavera; entre os meses, sou o mês mais frutífero.
36. Eu sou a Sorte entre os jogadores, e o Esplendor de tudo o que brilha. Eu sou a Valen¬tia e a Vitória; Eu sou a Bondade dos bons.
37. Eu sou o Chefe de grandes tribus e famílias; Eu sou o Sábio dos sábios, o Poeta dospoetas, o Bardo dos bardos, o Vidente dos videntes, o Profeta.
38. Para os governadores, sou o Cetro do poder; entre os estadistas e conquistadores, sou a Diplomacia e a Política. Sou o Silêncio dos segredos, e o Saber dos eruditos.
39. Em suma, ó príncipe! Eu sou Aquilo que é o princípio essencial na semente de todos os sêres e de tôdas as coisas na Natureza; cada sêr, animado ou inanimado, é por Mim penetrado, e, sem Mim, nada pode existir nem por um ins¬tante.
40. Sem fim são as minhas manifestações divinas, ó Arjuna! Só exemplos delas te apresentei. Os meus poderes são infinitos em qualidade e variedade.
41. Todo sêr e tôda coisa são o produ¬to de uma infinitésima porção do meu Poder e da minha Glória.
42. Mas para que mais minúcias, ó príncipe? Sabe que Eu sustento todo êste universo continuamente, só com um infinitesimal fragmento de Mim mesmo".
____________________________________________________________________________
0 Bhagavad Gitâ, isto è, A Sublime Canção, também designada como a Canção do Senhor ou a Mensagem do Mestre, é uma das obras mais importantes que existem no mundo. Êste livro é altamente prezado pelos budistas e venerado como Escritura Sagrada pelos brâmanes, que, freqüentemente, o citam como autoridade no que se refere à religião hindu. A filosofia nêle exposta é um conjunto harmonioso das doutrinas de Patanjali, Kapila e dos Vedas.
0 Bhavagad Gîtâ é um episódio da grande e antiga epopéia hindu, intitulada Mahâbhârata, que contém 250.000 versos.
do Livro:
Bhagavad Gita, a Mensagem do Mestre
Editora Pensamento, 1993
Krishna representa o Homem-Deus, o nosso Ego (ou Eu) Superior.
Arjuna representa o homem no estado evolutivo.
Yoga significa união: yogi é aquêle que realizou a sua união consciente com a Alma Divina.
Segue abaixo o capítulo 10 do Livro. Vale a pena lê-lo todo. Olha aqui um blog no qual vc poderá baixar o livro do qual eu extrai esse capítulo:
http://blog.brauliobo.org/wordpress/2009/06/16/bhagavad-gita-editora-pensamento/
1. 0 Verbo Divino (Krishna) continua:
"Ouve, ó forte Herói! a doutrina mais importante que te quero expôr, porque a minha palavra te alegra e porque quero o teu bem.
2. Não conhecem a minha origem nem os anjos, nem os deuses, nem os grandes espíritos, nem os adeptos ou outros homens adiantados no saber; porque Eu sou a origem dêles todos.
3. Quem se adiantou em sabedoria, tanto que Me conhece como Ser Infinito, sem princípio e sem fim, o Senhor do Universo, êsse anda sem pecado, sem ilusão e sem êrro, no meio dos mortais.
4. Sabe que de Mim procedem todas as qua-lidades dos sêres individuais, como: a razão, o conhecimento, a sabedoria, paciência, verdade, clemência, domínio de si próprio, tranqüilidade, prazer e dor, nascimento e morte, coragem e mêdo.
5. Igualmente: a inocência, equanimidade, abstinência, contentamento, afabilidade, caridade, severidade, glória e modéstia.
6. De Mim tiraram origem os sete grandes Rishis ou reis-sábios, os quatro patriarcas (1) e os Manus (2): todos foram emanados da minha Mente, e dêles proveio o gênero humano.
7. Quem conhece esta minha soberania e a minha fôrça mística, sem dúvida é dotado de in-falível e inteligente fé e devoção.
8. Eu sou a Origem de tudo. O universo inteiro de Mim emana. Os sábios, que são Minha imagem e semelhança, conhecendo esta verdade, dirigem-se a Mim com adoração.
[(1) Os quatro patriarcas são os quatro espíritos emanados de Brama; Sanatkumara, Sanaka, Sanatana e Sanandana.
(2) Manus são os chefes e legisladores de uma raça.)]
9. Conservando-Me sempre em suas mentes, e fazendo a sua vida confluir com a minha, glorificam-Me constantemente, regozijam-se e são felizes. Eu, de contínuo, os ilumino o inspiro, e êles instruem uns aos outros e, com a luz do seu espírito, dissipam as trevas e a ignorância do mundo exterior.
10. A todos os que Me oferecem o coração, Eu sou a ciência do discernimento e intuição, para chegarem até Mim.
11. Residindo no centro das suas almas, faço-os sentir a Minha misericórdia, o Meu Amor, o espalho dali os raios do verdadeiro conhecimento, cuja luz dissipa as trevas oriundas da ignorância".
12. Exclama Arjuna:
"Em verdade, Tu és Parabram, o Senhor Supremo! Os deuses, anjos e sábios reconhecem-Te como o Refúgio universal, a mais elevada Morada, Eterno Criador, Sêr Absoluto Puríssimo, Onipotente, Onisciente, Onipresente!
13. Assim Te chamam os sábios, e Tu mesmo o confirmaste falando a mim. E eu Te creio em tudo e sem reserva, ó Senhor Abençoado!
14. A Tua presente manifestação encarnada, a Tua presença em forma terrestre é um grande mistério, que não compreendem nem os deuses, nem os anjos, nem os espíritos adiantados de todos os mundos.
15. Só Tu, único, Te compreendes, ó Fonte da vida, ó Senhor Supremo do universo inteiro, Deus dos deuses, Governador de Tudo o que é, foi e será!
16. Eu, Teu indigno discípulo, rogo-Te: podes me esclarecer a respeito das Tuas perfeições divinas e dizer-me com que misteriosa fôrça pe-netras todos os mundos e, no entanto, permaneces imutável em Ti mesmo?
17. Como poderei eu chegar a conhecer-Te? Como devo pensar em Ti? Como meditar em Ti, se não conheço a Tua forma própria?
18. Fala-me mais ainda, e mais extensamente, do Teu misterioso Sêr, das Tuas forças, dos Teus poderes e formas de manifestação, ó Senhor dos mundos! Eu tenho sêde de ouvir as Tuas imortais palavras, como quem há muitos dias não bebeu águas. Refrigera-me com os Teus ensinos, ó Mestre inigualável!"
19. 0 Verbo Divino: "Ouve, meu caríssimo! Descrever-te-ei as principais das minhas divinas características e manifestações; só as principais, porque sabes que o Meu Sêr e a Minha Natureza essencial são infinitos; as Minhas manifestações e Minhas fôrças não têm limites.
20. Eu, ó príncipe! sou o Espírito que reside na consciência de todos os sêres, e cujo reflexo é conhecido por todos como o "Eu" (ou Ego). Eu sou o princípio, o meio e o fim de tôdas as coisas.
21. Entre as Adityas (Deuses planetários), sou Vishnu (Deus Conservador); Entre os sóis brilhantes, sou o Sol Supremo; Entre os ventos, sou Marichi (Deus dos ventos); Entre os astros, sou a Lua.
22. No Vedas, sou o Sama-Veda (livros de hinos sagrados: Entre os deuses, védicos, sou Indra (o Rei dos deuses); Entre as faculdades, sou a Razão e, nos sêres vivos, sou a Vida.
23. Entre os aniquiladores, sou Shankara (o Destruidor); nos gigantes, sou a Grandeza; nos sêres elementares, sou o Elemento; entre os montes, sou Meru (a Montanha Santa).
24. Entre os sacerdotes, sou o Sumo Pontífice; entre os generais, sou Skanda (deus da guerra); entre as águas, sou o Oceano.
25. Entre os sábios, sou a Sabedoria; entre as palavras, a silaba AUM. Entre os sacrifícios, sou a elevação do espírito. Entre as montanhas, sou o Himalaia.
26. Entre as árvores, sou a figueira sagrada (a árvore da vida). Entre os iluminados, sou a luz; no música das esferas, a harmonia; nos santos, a Santidade.
27. Entre os cavalos, sou Utchaisrava, o cavalo de Indra (símbolo da poesia), que nasceu de Amrita (água da imortalidade). Dos elefantes, sou Airavata (símbolo de sabedoria e grandeza), e entre os homens, o Governador.
28. Das armas, sou o raio, e Kâmaduk (símbolo da fertilidade) entre as vacas. Entre os amantes, sou o Amor; entre as serpentes, sou Vasuki (rei das serpentes, símbolo do saber).
29. Entre os dragões, sou Ananta (símbolo da inteligência); entre os sêres aquáticos, sou Varuna (deus da água); entre os Pitris (antepassados), sou Aryaman (o seu chefe), e dos juizes, sou Yama (o juiz dos mortos).
30. Sou Pralada entre os Daityas (1); Tempo entre suas medidas; leão entre as feras, e águia entre as aves.
[(1) Daityas — Deuses intelectuais, opostos aos deuses meramente rituais, e inimigos de puja, sacrifícios.)]
31. Entre os purificadores, sou o puro ar; entre os guerreiros, sou Rama (poderoso conquis-tador). Entre os peixes sou Makara (o sagrado crocodilo); Entre os rios, sou o Gânges (o rio sagrado dos hindus).
32. De tôda a criação, Eu sou o princípio, o meio e o fim. Das ciências, sou a ciência do Espírito e o verbo dos oradores.
33. Das letras, sou o A; nas palavras a conjunção. Eu sou o tempo perdurável e Aquêle cuja face se volta para tôdas as partes.
34. Eu sou tanto a Morte, que não poupa a ninguém, como o Renascimento, que dissolve a Morte. Eu sou a Glória, a Fortuna, a Eloqüência, a Memória, o Juízo, a Fôrça, a Fidelidade, a Paciência.
35. Entre os cantos, sou o Hino Sublime; entre os versos, sou o Verso Místico. Entre as estações, sou a Primavera; entre os meses, sou o mês mais frutífero.
36. Eu sou a Sorte entre os jogadores, e o Esplendor de tudo o que brilha. Eu sou a Valen¬tia e a Vitória; Eu sou a Bondade dos bons.
37. Eu sou o Chefe de grandes tribus e famílias; Eu sou o Sábio dos sábios, o Poeta dospoetas, o Bardo dos bardos, o Vidente dos videntes, o Profeta.
38. Para os governadores, sou o Cetro do poder; entre os estadistas e conquistadores, sou a Diplomacia e a Política. Sou o Silêncio dos segredos, e o Saber dos eruditos.
39. Em suma, ó príncipe! Eu sou Aquilo que é o princípio essencial na semente de todos os sêres e de tôdas as coisas na Natureza; cada sêr, animado ou inanimado, é por Mim penetrado, e, sem Mim, nada pode existir nem por um ins¬tante.
40. Sem fim são as minhas manifestações divinas, ó Arjuna! Só exemplos delas te apresentei. Os meus poderes são infinitos em qualidade e variedade.
41. Todo sêr e tôda coisa são o produ¬to de uma infinitésima porção do meu Poder e da minha Glória.
42. Mas para que mais minúcias, ó príncipe? Sabe que Eu sustento todo êste universo continuamente, só com um infinitesimal fragmento de Mim mesmo".
____________________________________________________________________________
0 Bhagavad Gitâ, isto è, A Sublime Canção, também designada como a Canção do Senhor ou a Mensagem do Mestre, é uma das obras mais importantes que existem no mundo. Êste livro é altamente prezado pelos budistas e venerado como Escritura Sagrada pelos brâmanes, que, freqüentemente, o citam como autoridade no que se refere à religião hindu. A filosofia nêle exposta é um conjunto harmonioso das doutrinas de Patanjali, Kapila e dos Vedas.
0 Bhavagad Gîtâ é um episódio da grande e antiga epopéia hindu, intitulada Mahâbhârata, que contém 250.000 versos.
do Livro:
Bhagavad Gita, a Mensagem do Mestre
Editora Pensamento, 1993
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Magnésio
AI VEM MAIS UMA INFORMAÇÃO QUE HÁ TEMPOS SE ESCUTA FALAR.
Como eu sempre coloco alguns ítens polêmicos aqui, lá vai mais um...
Tire suas próprias conclusões.
O cloreto de magnésio produz o equilíbrio mineral, anima os órgãos em suas funções (catalisadoras), como os rins, para eliminar o ácido úrico nas artroses; descalcifica até as finas membranas nas articulações e as escleroses calcificadas, evitando enfartes; purificando o sangue, vitaliza o cérebro, desenvolve ou conserva a juventude até alta idade.
Uso: após os 40 anos, o organismo absorve sempre menos cloreto de magnésio, produzindo velhice e doenças. Por isso deve ser tomado conforme a idade: dos 20 anos aos 55 anos 1/2 dose, ou seja, meio cálice; dos 55 anos aos 70 anos, uma dose (um cálice), dos 70 anos aos 100, uma dose pela manhã e 1 dose à noite.
O cloreto de magnésio não é remédio, mas alimento. E não tem contra-indicação.
É compatível com qualquer medicamento simultâneo.
O cloreto de magnésio põe em ordem todo o corpo e é indicado para homens e mulheres. No caso das mulheres, ele ajuda a prevenir a osteoporose.
Recomendações: Quem sofre de bico de papagaio, obesidade, nervo ciático, coluna, arteriosclerose, rins, calcificação, surdez por calcificação, deve iniciar o tratamento com uma dose pela manhã, uma dose à tarde, uma dose à noite.
Quando curado, deve-se tomar o cloreto de magnésio como preventivo, isto é, conforme a idade.
Preparo: como preparar e usar a solução de cloreto de magnésio: dissolver 33 gramas de cloreto de magnésio (essa dosagem já está à venda) em 1,250 litro de água filtrada (conforme indicação do Dr. Luiz Moura). Depois de bem misturado, colocar em vasilhames de vidro (não de plástico) e guardar na geladeira. A dose é um cálice de licor segundo a idade: dos 20 anos aos 55 anos 1/2 dose, ou seja, meio cálice; dos 55 anos, aos 70 anos, uma dose (um cálice), dos 70 anos aos 100, uma dose pela manhã e 1 dose à noite.
Um dos grandes defensores do seu uso, foi o Pe. Benno J. Shorr - padre jesuíta, Professor de Física, Química e Biologia do Colégio Catarinense / Sta. Catarina., durante mais de 35 anos. Faleceu em maio de 2005, no Colégio Catarinense, com idade superior a 90 anos, tendo usado cloreto de magnésio por mais de 30 anos consecutivos.
Segue um trecho de um texto que outra colega me passou:
Quando se trata da cura e da própria vida, depois da água que bebemos e do ar que respiramos, o magnésio faz jus a sua importância como o mineral do milagre que pode salvar-nos em época de extrema necessidade. Chamado de "mineral da bela" pelos chineses antigos, sua beleza é vista no poder de cura absoluta que ele contém. É nada menos que um mineral milagroso. Ele tem a chave para centenas de reações enzimáticas essenciais e os processos celulares. Cloreto de Magnésio, quando fornecidos em quantidades suficientes, pode melhorar a fisiologia celular de uma forma muito poderosa.
Poucos sabem que o Cloreto de Magnésio é um impressionante lutador contra infecção e ainda menos sabem que uma forma eficiente para fornecer magnésio para todas as células é feita por meio transdérmico (Isso aconteceria naturalmente se passamos horas por dia de banho no mar).
Os sinais de deficiência de magnésio:
Como o magnésio é fundamental para praticamente todos os processos metabólicos podem ajudar a restabelecer a saúde em qualquer distúrbio de saúde e tem sido utilizado como uma pedra angular na terapia sistêmica de minerais e vitaminas desde a década de 1980. O Cloreto de Magnésio deve fornecer benefícios para as pessoas com qualquer um dos distúrbios listados abaixo, mas também tem amplos benefícios para uma boa saúde geral.
A coisa mais importante e crucial que precisamos fazer é compensar, de maneira mais eficiente possível, nossas deficiências de magnésio.
· Insônia · Obesidade · Enxaqueca · TPM (SPM) · Instabilidade emocional · Depressão / Apatia · Raiva · Nervosismo
· Ansiedade · Epilepsia · Pedras nos rins · Insuficiência Cardíaca Congestiva · Fadiga Crônica · Pressão arterial alta (hipertensão)
· Constipação · Diabetes · Cãibras musculares · Osteoporose · Artrite · Artrose · Problemas de memória · Ruído Sensibilidade
· Dormência e formigamento · Tiques nervosos ·Transpiração excessiva · Anorexia · Asma· Envelhecimento acelerado.
Olha o que diz a revista Saúde
Minerais que garantem vida longa
O quarteto fantástico
por ADRIANA TOLEDO
design GIOVANNI TINTI
fotos FÁBIO CASTELO
É a chave do aproveitamento de energia, resume a nutricionista Cristiane Sales, que investiga o mineral na Universidade de São Paulo. O magnésio é um dos principais fatores de ativação de receptores de insulina, o hormônio que converte açúcar em energia e o coloca dentro da célula. Sem ele, o carboidrato sobra no sangue e não é aproveitado direito. Ou seja, esse nutriente é essencial para afastar o diabete e a própria síndrome metabólica. Para reforçar a lista de benefícios, um novo estudo comprova que o déficit desse nutriente acelera o envelhecimento. Em meios de cultura com diferentes quantidades do mineral, deixamos que células humanas se dividissem por três meses. Nos ambientes com deficiência, o desgaste foi mais acelerado, descreve David Killilea, um dos autores. O magnésio regula enzimas, estabiliza o DNA das células e as protege de agressões, justifica. O mineral também atua na absorção de cálcio, na atividade neuromuscular e no equilíbrio de potássio, importante para as funções cardíacas.
QUANTIDADE DE MAGNÉSIO
Aveia ..............119 mg
Arroz integral ......59 mg
Queijo tofu ....... 38 mg
Milho ..................33 mg
em 100 gramas
RECOMENDAÇÃO DIÁRIA
homem ............. 420 mg
mulher ..de 300 a 320 mg
criança (varia de acordo com a idade).. de 80 a 130 mg
DICAS DE CONSUMO
Evite associar o mineral a altas doses de álcool ou açúcar, porque eles prejudicam sua absorção. Procure manter um intervalo de aproximadamente duas horas entre o consumo de magnésio e o de laxantes, diuréticos ou antibióticos do tipo tetraciclina
EM EXCESSO...
Muitas vezes acaba provocando alterações no ritmo cardíaco. Também não são raros problemas respiratórios e pressão baixa.
SE HOUVER CARÊNCIA...
Causa fadiga, irritabilidade, alterações neuromusculares, fraqueza, arritmia cardíaca e prejudica a absorção do cálcio. Dificilmente o magnésio fica em falta, pois é encontrado em diversos alimentos.
_________________________________________________________________
Lembre-se, procure um Nutricionista ou um Médico (que entenda do assunto). Não substitua tratamento algum. Estas informações servem para informá-lo (rs) apenas. Procure profissional capacitado
Como eu sempre coloco alguns ítens polêmicos aqui, lá vai mais um...
Tire suas próprias conclusões.
O cloreto de magnésio produz o equilíbrio mineral, anima os órgãos em suas funções (catalisadoras), como os rins, para eliminar o ácido úrico nas artroses; descalcifica até as finas membranas nas articulações e as escleroses calcificadas, evitando enfartes; purificando o sangue, vitaliza o cérebro, desenvolve ou conserva a juventude até alta idade.
Uso: após os 40 anos, o organismo absorve sempre menos cloreto de magnésio, produzindo velhice e doenças. Por isso deve ser tomado conforme a idade: dos 20 anos aos 55 anos 1/2 dose, ou seja, meio cálice; dos 55 anos aos 70 anos, uma dose (um cálice), dos 70 anos aos 100, uma dose pela manhã e 1 dose à noite.
O cloreto de magnésio não é remédio, mas alimento. E não tem contra-indicação.
É compatível com qualquer medicamento simultâneo.
O cloreto de magnésio põe em ordem todo o corpo e é indicado para homens e mulheres. No caso das mulheres, ele ajuda a prevenir a osteoporose.
Recomendações: Quem sofre de bico de papagaio, obesidade, nervo ciático, coluna, arteriosclerose, rins, calcificação, surdez por calcificação, deve iniciar o tratamento com uma dose pela manhã, uma dose à tarde, uma dose à noite.
Quando curado, deve-se tomar o cloreto de magnésio como preventivo, isto é, conforme a idade.
Preparo: como preparar e usar a solução de cloreto de magnésio: dissolver 33 gramas de cloreto de magnésio (essa dosagem já está à venda) em 1,250 litro de água filtrada (conforme indicação do Dr. Luiz Moura). Depois de bem misturado, colocar em vasilhames de vidro (não de plástico) e guardar na geladeira. A dose é um cálice de licor segundo a idade: dos 20 anos aos 55 anos 1/2 dose, ou seja, meio cálice; dos 55 anos, aos 70 anos, uma dose (um cálice), dos 70 anos aos 100, uma dose pela manhã e 1 dose à noite.
Um dos grandes defensores do seu uso, foi o Pe. Benno J. Shorr - padre jesuíta, Professor de Física, Química e Biologia do Colégio Catarinense / Sta. Catarina., durante mais de 35 anos. Faleceu em maio de 2005, no Colégio Catarinense, com idade superior a 90 anos, tendo usado cloreto de magnésio por mais de 30 anos consecutivos.
Segue um trecho de um texto que outra colega me passou:
Quando se trata da cura e da própria vida, depois da água que bebemos e do ar que respiramos, o magnésio faz jus a sua importância como o mineral do milagre que pode salvar-nos em época de extrema necessidade. Chamado de "mineral da bela" pelos chineses antigos, sua beleza é vista no poder de cura absoluta que ele contém. É nada menos que um mineral milagroso. Ele tem a chave para centenas de reações enzimáticas essenciais e os processos celulares. Cloreto de Magnésio, quando fornecidos em quantidades suficientes, pode melhorar a fisiologia celular de uma forma muito poderosa.
Poucos sabem que o Cloreto de Magnésio é um impressionante lutador contra infecção e ainda menos sabem que uma forma eficiente para fornecer magnésio para todas as células é feita por meio transdérmico (Isso aconteceria naturalmente se passamos horas por dia de banho no mar).
Os sinais de deficiência de magnésio:
Como o magnésio é fundamental para praticamente todos os processos metabólicos podem ajudar a restabelecer a saúde em qualquer distúrbio de saúde e tem sido utilizado como uma pedra angular na terapia sistêmica de minerais e vitaminas desde a década de 1980. O Cloreto de Magnésio deve fornecer benefícios para as pessoas com qualquer um dos distúrbios listados abaixo, mas também tem amplos benefícios para uma boa saúde geral.
A coisa mais importante e crucial que precisamos fazer é compensar, de maneira mais eficiente possível, nossas deficiências de magnésio.
· Insônia · Obesidade · Enxaqueca · TPM (SPM) · Instabilidade emocional · Depressão / Apatia · Raiva · Nervosismo
· Ansiedade · Epilepsia · Pedras nos rins · Insuficiência Cardíaca Congestiva · Fadiga Crônica · Pressão arterial alta (hipertensão)
· Constipação · Diabetes · Cãibras musculares · Osteoporose · Artrite · Artrose · Problemas de memória · Ruído Sensibilidade
· Dormência e formigamento · Tiques nervosos ·Transpiração excessiva · Anorexia · Asma· Envelhecimento acelerado.
Olha o que diz a revista Saúde
Minerais que garantem vida longa
O quarteto fantástico
por ADRIANA TOLEDO
design GIOVANNI TINTI
fotos FÁBIO CASTELO
É a chave do aproveitamento de energia, resume a nutricionista Cristiane Sales, que investiga o mineral na Universidade de São Paulo. O magnésio é um dos principais fatores de ativação de receptores de insulina, o hormônio que converte açúcar em energia e o coloca dentro da célula. Sem ele, o carboidrato sobra no sangue e não é aproveitado direito. Ou seja, esse nutriente é essencial para afastar o diabete e a própria síndrome metabólica. Para reforçar a lista de benefícios, um novo estudo comprova que o déficit desse nutriente acelera o envelhecimento. Em meios de cultura com diferentes quantidades do mineral, deixamos que células humanas se dividissem por três meses. Nos ambientes com deficiência, o desgaste foi mais acelerado, descreve David Killilea, um dos autores. O magnésio regula enzimas, estabiliza o DNA das células e as protege de agressões, justifica. O mineral também atua na absorção de cálcio, na atividade neuromuscular e no equilíbrio de potássio, importante para as funções cardíacas.
QUANTIDADE DE MAGNÉSIO
Aveia ..............119 mg
Arroz integral ......59 mg
Queijo tofu ....... 38 mg
Milho ..................33 mg
em 100 gramas
RECOMENDAÇÃO DIÁRIA
homem ............. 420 mg
mulher ..de 300 a 320 mg
criança (varia de acordo com a idade).. de 80 a 130 mg
DICAS DE CONSUMO
Evite associar o mineral a altas doses de álcool ou açúcar, porque eles prejudicam sua absorção. Procure manter um intervalo de aproximadamente duas horas entre o consumo de magnésio e o de laxantes, diuréticos ou antibióticos do tipo tetraciclina
EM EXCESSO...
Muitas vezes acaba provocando alterações no ritmo cardíaco. Também não são raros problemas respiratórios e pressão baixa.
SE HOUVER CARÊNCIA...
Causa fadiga, irritabilidade, alterações neuromusculares, fraqueza, arritmia cardíaca e prejudica a absorção do cálcio. Dificilmente o magnésio fica em falta, pois é encontrado em diversos alimentos.
_________________________________________________________________
Lembre-se, procure um Nutricionista ou um Médico (que entenda do assunto). Não substitua tratamento algum. Estas informações servem para informá-lo (rs) apenas. Procure profissional capacitado
terça-feira, 18 de outubro de 2011
O que adoece, o corpo ou a alma?
Entrevista com o Dr. Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade
de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética.
Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?
A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma
evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.
Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?
70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.
Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?
De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.
Como é que a raiva nos afeta?
A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à auto-afirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.
Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?
A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.
A alegria acalma os ânimos?
Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.
E a tristeza?
A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te a judar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.
Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte
de nós mesmos?
Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor
que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.
Como prevenir a enfermidade?
Somos criadores, portanto crei o que a melhor forma é criarmos saúde.
E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.
E se aparecer a doença?
Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que crêem que adoecer é fracassar.
O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida... Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando busca mos nos
acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.
Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?
Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfe ito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.
O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?
A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de no ssas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da
manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.
O que é para você a felicidade?
É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.
É importante viver no presente? Como conseguir?
Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.
Na sua opinião, estamos tão confusos assim?
Temos três ilusões enormes que nos confundem:
Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.
Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência... Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo.. E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se
restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco.
Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para
libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo. Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor .
Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?
Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas,
vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.
de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética.
Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?
A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma
evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.
Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?
70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.
Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?
De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.
Como é que a raiva nos afeta?
A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à auto-afirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.
Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?
A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.
A alegria acalma os ânimos?
Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.
E a tristeza?
A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te a judar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.
Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte
de nós mesmos?
Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor
que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.
Como prevenir a enfermidade?
Somos criadores, portanto crei o que a melhor forma é criarmos saúde.
E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.
E se aparecer a doença?
Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que crêem que adoecer é fracassar.
O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida... Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando busca mos nos
acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.
Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?
Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfe ito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.
O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?
A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de no ssas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da
manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.
O que é para você a felicidade?
É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.
É importante viver no presente? Como conseguir?
Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.
Na sua opinião, estamos tão confusos assim?
Temos três ilusões enormes que nos confundem:
Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.
Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência... Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo.. E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se
restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco.
Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para
libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo. Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor .
Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?
Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas,
vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Sintomas psíquicos: Pensou em vermes?
O que diz a médica Beatriz Guerra
Não é que o forte deles sejam os sintomas psíquicos,mas uma pesquisa no Instituto Pinel, no Rio de Janeiro,nos anos 1990, constatou que 74% das crianças atendidas tinham parasitose crônica.
Alguns sintomas típicos de infecção por vermes e protozoários:
memória ruim
pensamentos confusos
inquietação, agitação contínua
constrangimento, timidez excessiva
insônia, agitação noturna
depressão
apatia
angústia, sensação de opressão no peito...
A dra. Beatriz Brandão Guerra, médica, tem uma longa experiência com parasitoses. Atende pessoas das mais variadas classes sociais, e todas ganham na primeira consulta um pedido de exame de fezes. Os resultados podem surpreender, frustrar ou confirmar suspeitas.
Mas, como ela diz, “a clínica é soberana: se o médico acha que deve tratar, mesmo o exame dando negativo ele trata”.
Ela vem fazendo descobertas. Por exemplo: úlceras no trato digestivo – estômago, duodeno – quase sempre estão ligadas a estrongilóides.
Mas sua constatação mais impressionante é a depressão causada pela presença de amebas:
– O paciente chega reclamando da vida e de si mesmo, negativo, vendo sempre o lado
ruim: isso é típico do portador de amebas. Umas mais, outras menos, todas produzem
esse efeito. Dificuldade em executar tarefas que antes executava bem, dificuldade até de gozar as coisas boas da vida, uma conduta típica da depressão: o paciente é o vitorioso que se torna derrotado por causa de uma amebinha. É só tratar dela que a depressão desaparece.
Beatriz imagina que as amebas produzam algum tipo de toxina que age diretamente
sobre o psiquismo.
– Mas toda verminose é toxica. No primeiro momento isso aparece como uma pequena
perturbação digestiva e você não liga; a perturbação está lá e produz uma ligeira
variação para o lado negativo, um pequeno desconforto. Como um pedacinho de carne
entre os dentes – não é nada, mas incomoda. O mal é que com o tempo você acostuma.
E nós estamos tão viciados no desconforto que nem percebemos as variações, não imaginamos que a vida poderia ser melhor.
Ela considera que cada pessoa é um ecossistema, que vive e interage com outros
ecossistemas. Se há uma parasitose instalada, é porque aquele ecossistema se desequilibrou.
Como poderia não produzir mal estar?
– A presença do parasita não é inócua.
Todas as células do organismo têm representação cerebral. O mecanismo que
capta estímulos produzidos pelo próprio corpo está registrando o incômodo. Se você
tem toxinas, os seus sentimentos gentis se alteram – e isso pode ser um aviso.
Seu arsenal médico para enfrentar parasitoses é vasto: vai dos quimioterápicos mais fortes à suavidade das dinamizações homeopáticas.
– Quando o paciente com amebíase não aguenta um secnidazol, por exemplo, que é
violento, dou chá de alho. Três dentes de alho de bulbo roxo, fervidos durante 3 minutos e deixados em infusão por mais 20: tomar por 7 dias, em qualquer horário. A eficácia como amebicida é de 88%.
Como estratégia preventiva, Beatriz recomenda aos pacientes o uso de antiparasitários no último período de cada estação: de 1 a 20 de março, 1 a 20 de junho, 1 a 20 de setembro e 1 a 20 de dezembro.
– Durante esses 20 dias, digo para tomarem diariamente alguma coisa que pode até
ser a microdose de alho, losna, hortelã e dente-de-leão (página 204.7). Terminado
esse período, fazer manutenção repetindo o tratamento uma vez por semana, tipo toda
segunda-feira. Se sentirem algum sintoma esquisito, tratar durante uma semana inteira.
Dinamização é o método de concentração ou elevação da energia terapêutica dos
medicamentos pelo sistema da homeopatia.Para dinamizar uma fórmula alho/losna/hortelã/ dente-de-leão, ou outra qualquer, depois de fazer a mistura das tinturas na proporção adequada, sem água, deve-se tirar 6 gotas, juntar num vidrinho com 20 ml de brandy, tampar, bater o fundo do vidro 100 vezes na
palma da mão; a dinamização estará pronta.
Daí em diante, para fazer um vidrinho de microdose dinamizada, basta tirar 6 gotas e
diluir em 20 ml de água.
Ela lembra que a doença e a saúde vão depender sempre do grau de imunidade
do hospedeiro, da virulência do ataque, da quantidade de agentes patogênicos
e do ambiente em que ele está. O resultado é a soma dos fatores.
– Felizmente, muitas vezes a pessoa se livra da parasitose porque a condição psíquica melhora. Alguém que se apaixona, por exemplo: o amor tem uma tradução bioquímica.
Ou alguém que começa a meditar: a meditação modifica o ritmo
do cérebro, que passa a trabalhar em ondas diferentes, e com isso muda
o metabolismo e toda a economia do organismo, o que vai melhorar o nível de defesa. Harmoniza o ecossistema, onde o verme já não fica à vontade.
(do Almanaque de Bichos que dão em Gente, 3a edição)
Não é que o forte deles sejam os sintomas psíquicos,mas uma pesquisa no Instituto Pinel, no Rio de Janeiro,nos anos 1990, constatou que 74% das crianças atendidas tinham parasitose crônica.
Alguns sintomas típicos de infecção por vermes e protozoários:
memória ruim
pensamentos confusos
inquietação, agitação contínua
constrangimento, timidez excessiva
insônia, agitação noturna
depressão
apatia
angústia, sensação de opressão no peito...
A dra. Beatriz Brandão Guerra, médica, tem uma longa experiência com parasitoses. Atende pessoas das mais variadas classes sociais, e todas ganham na primeira consulta um pedido de exame de fezes. Os resultados podem surpreender, frustrar ou confirmar suspeitas.
Mas, como ela diz, “a clínica é soberana: se o médico acha que deve tratar, mesmo o exame dando negativo ele trata”.
Ela vem fazendo descobertas. Por exemplo: úlceras no trato digestivo – estômago, duodeno – quase sempre estão ligadas a estrongilóides.
Mas sua constatação mais impressionante é a depressão causada pela presença de amebas:
– O paciente chega reclamando da vida e de si mesmo, negativo, vendo sempre o lado
ruim: isso é típico do portador de amebas. Umas mais, outras menos, todas produzem
esse efeito. Dificuldade em executar tarefas que antes executava bem, dificuldade até de gozar as coisas boas da vida, uma conduta típica da depressão: o paciente é o vitorioso que se torna derrotado por causa de uma amebinha. É só tratar dela que a depressão desaparece.
Beatriz imagina que as amebas produzam algum tipo de toxina que age diretamente
sobre o psiquismo.
– Mas toda verminose é toxica. No primeiro momento isso aparece como uma pequena
perturbação digestiva e você não liga; a perturbação está lá e produz uma ligeira
variação para o lado negativo, um pequeno desconforto. Como um pedacinho de carne
entre os dentes – não é nada, mas incomoda. O mal é que com o tempo você acostuma.
E nós estamos tão viciados no desconforto que nem percebemos as variações, não imaginamos que a vida poderia ser melhor.
Ela considera que cada pessoa é um ecossistema, que vive e interage com outros
ecossistemas. Se há uma parasitose instalada, é porque aquele ecossistema se desequilibrou.
Como poderia não produzir mal estar?
– A presença do parasita não é inócua.
Todas as células do organismo têm representação cerebral. O mecanismo que
capta estímulos produzidos pelo próprio corpo está registrando o incômodo. Se você
tem toxinas, os seus sentimentos gentis se alteram – e isso pode ser um aviso.
Seu arsenal médico para enfrentar parasitoses é vasto: vai dos quimioterápicos mais fortes à suavidade das dinamizações homeopáticas.
– Quando o paciente com amebíase não aguenta um secnidazol, por exemplo, que é
violento, dou chá de alho. Três dentes de alho de bulbo roxo, fervidos durante 3 minutos e deixados em infusão por mais 20: tomar por 7 dias, em qualquer horário. A eficácia como amebicida é de 88%.
Como estratégia preventiva, Beatriz recomenda aos pacientes o uso de antiparasitários no último período de cada estação: de 1 a 20 de março, 1 a 20 de junho, 1 a 20 de setembro e 1 a 20 de dezembro.
– Durante esses 20 dias, digo para tomarem diariamente alguma coisa que pode até
ser a microdose de alho, losna, hortelã e dente-de-leão (página 204.7). Terminado
esse período, fazer manutenção repetindo o tratamento uma vez por semana, tipo toda
segunda-feira. Se sentirem algum sintoma esquisito, tratar durante uma semana inteira.
Dinamização é o método de concentração ou elevação da energia terapêutica dos
medicamentos pelo sistema da homeopatia.Para dinamizar uma fórmula alho/losna/hortelã/ dente-de-leão, ou outra qualquer, depois de fazer a mistura das tinturas na proporção adequada, sem água, deve-se tirar 6 gotas, juntar num vidrinho com 20 ml de brandy, tampar, bater o fundo do vidro 100 vezes na
palma da mão; a dinamização estará pronta.
Daí em diante, para fazer um vidrinho de microdose dinamizada, basta tirar 6 gotas e
diluir em 20 ml de água.
Ela lembra que a doença e a saúde vão depender sempre do grau de imunidade
do hospedeiro, da virulência do ataque, da quantidade de agentes patogênicos
e do ambiente em que ele está. O resultado é a soma dos fatores.
– Felizmente, muitas vezes a pessoa se livra da parasitose porque a condição psíquica melhora. Alguém que se apaixona, por exemplo: o amor tem uma tradução bioquímica.
Ou alguém que começa a meditar: a meditação modifica o ritmo
do cérebro, que passa a trabalhar em ondas diferentes, e com isso muda
o metabolismo e toda a economia do organismo, o que vai melhorar o nível de defesa. Harmoniza o ecossistema, onde o verme já não fica à vontade.
(do Almanaque de Bichos que dão em Gente, 3a edição)
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
A SIMPLICIDADE
Nada mais, nada menos do que 15 anos se passaram desde que fui para a Índia e de lá voltei com diversos sentimentos e impressões antagônicas!
Veja bem, na ocasião eu trabalhava na Varig, já havia viajado para diversos países, me deparado com diferentes culturas e tido diferentes impressões. Mas nada como na Índia. E esse nada é bem relativo, pois estou falando da pobreza e falta de condições mínimas da higiene, alimentação etc.
De cara, nós, eu e meu amigo de jornadas exóticas, P. Césare (que diga-se de passagem tem um excelente blog - Odepórica ), já devíamos ter desconfiado quando o próprio Consul da Índia no Brasil resolveu conversar pessoalmente conosco na ocasião do visto. Ele ainda nos disse, algo como: " A Índia é um lugar bem diferente...vocês estão certos?" (Certamente porque observou os diveros carimbos em nossos passaportes).
Mas voltando ao caso, a viagem que era para ser de 30 dias, terminou em 20 por puro estresse físico e emocional nosso. Aproveitamos a última semana pra descançar da Índia em Mongaguá, no apto do P. Césare! Que situação !
Confesso que foi um misto de alívio e raiva quando voltamos ao Brasil. Sim, poderíamos ter escolhido qualquer canto do mundo para as nossas tão esperadas férias, mas fomos nos cansar na Índia. Lá tudo é difícil, complicado e o inglês é quase impossível de se entender. As vezes você está certo de que estão falando sânscrito com você, mas acredite, é inglês!
Acho que a pressa ocidental (paulistana) é que complicou tudo...
Claro que tivemos muitas experiências boas por lá. É uma cultura tão diferente no lado oposto do nosso planetinha... só quem já foi para o outro lado do mundo entende. E o Oriente é muito diferente em cada país (posso falar pois já estive na Tailândia e na China, estudando).
Um norte-americano que lá morava e era proprietário de uma espécie de pensão havia nos dito que para se começar a acostumar e entender a Índia, leva, no mínimo, 3 meses.
Que pretensão a nossa!
Mas muita coisa da Índia voltou sem que eu as pudesse ter mastigado/compreendido, na época.
Mas o mundo gira, passam 14, quase 15 anos, minha visão de mundo se transforma, amadureço um pouquinho mais (quem sabe?)...assisto alguns diferentes filmes sobre aquele país e, de repente, me pego assistindo um documentário sobre a restauração do Taj Mahal no History Channel.
Me vem um misto de tristeza pelo sofrimento e simplicidade daquele povo...algo que não sei descrever.
Eles têm tão pouco e agradecem por tudo. Parece-me que a ambição de lá é diferente da daqui.
A simplicidade daquele povo ressoou em mim como nunca, talvez porque encontrou algo relacionado à fase de vida em que me encontro.
Não estou tentando uma visão poética de um povo danado de sofrimento... pelo contrário, pois nem quero comentar as coisas difíceis que eles enfrentam por lá, que eu ví com esses olhos!
Também nem sei pq resolvi escrever isso tudo. Apenas consegui entender alguns aspectos de um povo que já foi a Nação mais Rica do Mundo, que se tornou uma das mais pobres. Mas cresce de novo a olhos vistos! Tem investimentos na educação que fariam inveja ao Brasil, pois lá já entenderam que a educação é que muda uma Nação!
Um povo simples, objetivos simples!
É uma forma de pedido de desculpas a essa nação, que desenvolveu a Yoga, essa excelente ferramenta de manutenção deste nosso corpo perecível, além de ferramenta para elevação espiritual.
Rama, Krishna,Buda, Patanjali, Yogananda, Mahatma Gandhi, Sai Baba (nós o conhecemos de pertinho), Mde. Blavatsky e toda sua obra, Todos os Sri, Todos os Anandas...
Minha mais sincera gratidão.
Minha mais sincera gratidão à lição do DESAPEGO...
isso!
é isso mesmo, a identificação se dá por esse aspecto: o Desapego!
minha lição é essa...
O problema da Índia é que o Capitalismo Selvagem não entende nem respeita O Desapego.
Espero que respeite a mim.
OM Shanti Om pra todos nós!
fico por aqui.
Veja bem, na ocasião eu trabalhava na Varig, já havia viajado para diversos países, me deparado com diferentes culturas e tido diferentes impressões. Mas nada como na Índia. E esse nada é bem relativo, pois estou falando da pobreza e falta de condições mínimas da higiene, alimentação etc.
De cara, nós, eu e meu amigo de jornadas exóticas, P. Césare (que diga-se de passagem tem um excelente blog - Odepórica ), já devíamos ter desconfiado quando o próprio Consul da Índia no Brasil resolveu conversar pessoalmente conosco na ocasião do visto. Ele ainda nos disse, algo como: " A Índia é um lugar bem diferente...vocês estão certos?" (Certamente porque observou os diveros carimbos em nossos passaportes).
Mas voltando ao caso, a viagem que era para ser de 30 dias, terminou em 20 por puro estresse físico e emocional nosso. Aproveitamos a última semana pra descançar da Índia em Mongaguá, no apto do P. Césare! Que situação !
Confesso que foi um misto de alívio e raiva quando voltamos ao Brasil. Sim, poderíamos ter escolhido qualquer canto do mundo para as nossas tão esperadas férias, mas fomos nos cansar na Índia. Lá tudo é difícil, complicado e o inglês é quase impossível de se entender. As vezes você está certo de que estão falando sânscrito com você, mas acredite, é inglês!
Acho que a pressa ocidental (paulistana) é que complicou tudo...
Claro que tivemos muitas experiências boas por lá. É uma cultura tão diferente no lado oposto do nosso planetinha... só quem já foi para o outro lado do mundo entende. E o Oriente é muito diferente em cada país (posso falar pois já estive na Tailândia e na China, estudando).
Um norte-americano que lá morava e era proprietário de uma espécie de pensão havia nos dito que para se começar a acostumar e entender a Índia, leva, no mínimo, 3 meses.
Que pretensão a nossa!
Mas muita coisa da Índia voltou sem que eu as pudesse ter mastigado/compreendido, na época.
Mas o mundo gira, passam 14, quase 15 anos, minha visão de mundo se transforma, amadureço um pouquinho mais (quem sabe?)...assisto alguns diferentes filmes sobre aquele país e, de repente, me pego assistindo um documentário sobre a restauração do Taj Mahal no History Channel.
Me vem um misto de tristeza pelo sofrimento e simplicidade daquele povo...algo que não sei descrever.
Eles têm tão pouco e agradecem por tudo. Parece-me que a ambição de lá é diferente da daqui.
A simplicidade daquele povo ressoou em mim como nunca, talvez porque encontrou algo relacionado à fase de vida em que me encontro.
Não estou tentando uma visão poética de um povo danado de sofrimento... pelo contrário, pois nem quero comentar as coisas difíceis que eles enfrentam por lá, que eu ví com esses olhos!
Também nem sei pq resolvi escrever isso tudo. Apenas consegui entender alguns aspectos de um povo que já foi a Nação mais Rica do Mundo, que se tornou uma das mais pobres. Mas cresce de novo a olhos vistos! Tem investimentos na educação que fariam inveja ao Brasil, pois lá já entenderam que a educação é que muda uma Nação!
Um povo simples, objetivos simples!
É uma forma de pedido de desculpas a essa nação, que desenvolveu a Yoga, essa excelente ferramenta de manutenção deste nosso corpo perecível, além de ferramenta para elevação espiritual.
Rama, Krishna,Buda, Patanjali, Yogananda, Mahatma Gandhi, Sai Baba (nós o conhecemos de pertinho), Mde. Blavatsky e toda sua obra, Todos os Sri, Todos os Anandas...
Minha mais sincera gratidão.
Minha mais sincera gratidão à lição do DESAPEGO...
isso!
é isso mesmo, a identificação se dá por esse aspecto: o Desapego!
minha lição é essa...
O problema da Índia é que o Capitalismo Selvagem não entende nem respeita O Desapego.
Espero que respeite a mim.
OM Shanti Om pra todos nós!
fico por aqui.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Livro
IGREJA CATOLICA JÁ RECONHECE COMUNICAÇÃO COM OS ESPIRITOS
Título: Novas Utopias
Autor: Dom Helder Câmara (espírito)
Médium: Carlos Pereira
Editora: Dufaux
Site: www.editoradufaux.com.br
Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito Dom Helder Camara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999, em Recife (PE).
O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e
teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.
Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro Novas Utopias , do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimátur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento.
No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.
A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.
Na entrevista com Dom Helder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:
Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?
Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.
Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?
Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada. Resistem a ideia de evolução dos conceitos. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.
Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?
Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte. Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.
Como é sua rotina de trabalho?
A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma.. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.
Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?
Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir. Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.
O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos Centros Espíritas?
Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.
O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?
Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.
Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?
Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.
Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.
Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?
Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade. Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual.
Por que Dom Helder é quem está escrevendo?
Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irm> ãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.
Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?
Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades.
Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?
Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando acertamos a forma de atuar, foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.
O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?
Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.
É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?
Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.
Igreja - Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?
Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente tem um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.
Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?
Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necess> ária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.
O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?
Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas. Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não
quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.
Espíritas no futuro?
Não tenho a menor dúvida. Não pertencem estes ensinamentos a nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais. Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.
Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estão cooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual?
Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades.Então, dizer um nome ou outro seria uma referência pontual porque hámuitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.
Amor - Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora, depois da morte?
Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.
Que mensagem o senhor deixaria para nós, espíritas?
Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor. Não há. Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto, a convergência é única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços.
Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?
Que amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor. Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar.
Título: Novas Utopias
Autor: Dom Helder Câmara (espírito)
Médium: Carlos Pereira
Editora: Dufaux
Site: www.editoradufaux.com.br
Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito Dom Helder Camara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999, em Recife (PE).
O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e
teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.
Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro Novas Utopias , do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimátur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento.
No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.
A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.
Na entrevista com Dom Helder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:
Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?
Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.
Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?
Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada. Resistem a ideia de evolução dos conceitos. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.
Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?
Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte. Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.
Como é sua rotina de trabalho?
A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma.. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.
Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?
Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir. Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.
O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos Centros Espíritas?
Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.
O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?
Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.
Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?
Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.
Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.
Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?
Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade. Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual.
Por que Dom Helder é quem está escrevendo?
Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irm> ãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.
Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?
Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades.
Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?
Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando acertamos a forma de atuar, foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.
O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?
Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.
É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?
Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.
Igreja - Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?
Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente tem um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.
Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?
Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necess> ária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.
O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?
Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas. Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não
quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.
Espíritas no futuro?
Não tenho a menor dúvida. Não pertencem estes ensinamentos a nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais. Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.
Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estão cooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual?
Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades.Então, dizer um nome ou outro seria uma referência pontual porque hámuitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.
Amor - Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora, depois da morte?
Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.
Que mensagem o senhor deixaria para nós, espíritas?
Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor. Não há. Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto, a convergência é única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços.
Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?
Que amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor. Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar.
domingo, 25 de setembro de 2011
Cogumelos e Algas
Cogumelos
Algas
Os cogumelos estão entre os alimentos mais saudáveis da Natureza. São ricos em aminoácidos, vitaminas, minerais, proteínas, enzimas, antioxidantes e riquíssimos em Beta-D-Glucans, um valioso polissacarídeo cuja principal função é estimular o sistema imunológico, Ergosterol e Lectina, inibidores da proliferação de células tumorais.
Nos últimos anos um cogumelo nativo da Mata Atlântica no estado de São Paulo tornou-se o objeto da atenção de cientistas do mundo inteiro. É o cogumelo Agaricus Blazei Murill. O que distingue o ABM de outros cogumelos é a enorme quantidade de substâncias com propriedades farmacológicas, entre elas a Beta-D-Glucanas, os aminoácidos Arginina, a Lectina e o Ergosterol, maiores do que as quantificadas nos cogumelos Maitake, Reishi e Shitake.
Há 14.000 espécies de fungos no mundo divididos em classes, ordens, famílias, espécies, e testes laboratoriais constataram que o ABM da Mata Atlântica é 10 vezes mais potente do que fungos da mesma espécie. Ele tem sido usado principalmente como coadjuvante no tratamento de câncer no Japão, Brasil e Estados Unidos, sendo que atualmente 90% do cogumelo consumido no Japão é importado do Brasil.
Pesquisadores brasileiros demonstraram em estudos científicos que as propriedades medicinais do cogumelo Agaricus Blazei previnem a aterosclerose, combatem radicais livres, o estresse emocional, estimulam o sistema imunológico, previnem a osteoporose, melhoram a qualidade de vida de pacientes de enfermidades diversas entre elas os diabéticos, melhoram o sistema cardiocirculatório e promovem o equilíbrio metabólico. Estudos científicos em portadores de câncer sugerem que o consumo do extrato de ABM ameniza os efeitos deletérios causados pela medicação tradicional como a radio e a quimioterapia.
Nota informativa: O Cogumelo Agaricus Blazei Murill foi assim denominado pelo botânico belga Heinemann em 1967 por ser semelhante à espécie ABM da família Agaricaceae. No entanto o nome científico deste fungo é agaricus subrufescens, também chamado de Himematsutake no Japão e Cogumelo de Deus e/ou do Sol pelos nativos da Mata Atlântica, mas é comercializado no mundo inteiro como ABM.
Algas
O que é a clorela?
A clorela é o organismo vivo mais rico em clorofila que se tem notícia. Hoje nos meios científicos conhece-se a notável capacidade da clorofila de estimular a formação da célula vermelha do sangue, o que faz da clorofila um dos melhores recursos para o tratamento da anemia por falta de ferro.
A clorela é uma alga unicelular de água doce.Tanto as clorelas quanto outras formas de algas são fundamentais para a vida em função da sua grande capacidade de fotossíntese. A clorela é uma das menores formas de vida conhecida e a que contem proporcionalmente a maior quantidade de nutrientes possível. Outra característica importante da clorela é o seu rápido desenvolvimento. Uma única célula de clorela pode dividir-se e subdividir-se em quatro novas células a cada 20 horas.
Qual a origem da clorela?
A clorela foi detectada pela primeira vez no Ocidente em 1890 pelo microbiologista holandês M.W. Beijernick, mas foi somente após a Segunda Guerra Mundial que ela se tornou conhecida, uma vez que foi produzida e utilizada pela Alemanha como alimento para os soldados, devido à escassez de víveres.
A clorela foi considerada como um segredo de guerra, o que explica como os soldados alemães conseguiam combater sem ingerir a quantidade necessária de alimentos. Após a guerra, o Instituto Carnegie, aproveitando o frenesi de aquisição de segredos, fórmulas químicas e de patentes da Alemanha derrotada, baseou-se nas pesquisas dos cientistas germânicos e desenvolveu um sistema de produção bem como um método para tornar a Clorela um pouco mais digerível, o que permitiu a sua comercialização em escala maior. Mas foi apenas na década de 70 que cientistas japoneses conseguiram descobrir um processo para romper a parede celular da clorela (método Dino-Mill), elevando a sua digestibilidade de 50 para 85%.
Graças a isso, a clorela já esta sendo usada no mundo inteiro como suplemento alimentar e, no mínimo, uma esperança para a eliminação da desnutrição nos países em desenvolvimento. Ela já foi famosa como sendo a "pílula do astronauta", pois até hoje tem sido o alimento básico dos tripulantes das viagens espaciais desenvolvido pela NASA.
Pode ser encontrada sob a forma de pó, em cápsulas ou em comprimidos. No Japão ela é conhecida como a super alga e é consumida hoje em larga escala como suplemento, ou acrescentada a diversos alimentos como macarrão, biscoitos, pães, bebidas e para enriquecer alimentos infantis.
Quais são os nutrientes da clorela?
Devido à sua natureza elementar, a clorela acumula uma imensa quantidade de nutrientes, mais especificamente de proteínas, de micro-minerais, de vitaminas, de clorofila e de diversos fatores normalizadores das funções orgânicas.
Em sua composição básica a clorela apresenta uma porcentagem de 60% de proteínas e é capaz de produzir 50% mais proteína do que qualquer outro ser vivo .
Em termos de comparação, a clorela possui proporcionalmente mais proteínas do que a soja (37%), a carne de vaca (45%), e o trigo (10%).
Dos seres vivos que contêm proteínas ela é o mais completo em termos de aminoácidos, apresentando apenas uma pequena redução na quantidade de metionina.
A clorela contem uma grande quantidade de betacaroteno (protovitamina A), vitamina C, vitamina E, vitamina K, vitamina B1, B2, B6, B12, niacina, ácido pantotênico, ácido fólico, biotina, colina, inositol, ácido para-aminobenzoico (PABA), e outras em menor quantidade.
Na sua composição mineral a clorela possui é também um dos organismos mais completos e ricos, apresentando quantidades consideráveis de cálcio, magnésio, zinco, cobre, manganês, ferro, enxofre, iodo, fósforo, potássio, cobalto, selênio e outros.
O que é a clorofila?
É o pigmento verde dos vegetais que possui o magnésio como elemento principal, sendo resultante do processo de fotossíntese.
Qual a importância da clorofila para a vida humana?
Os estudos do professor Louis Kevran sobre transmutações biológicas a baixa energia mostrou a importância da clorofila para a vida humana, inclusive na prevenção e no tratamento adequado e correto das anemias ferroprivas (anemias causadas por deficiência do mineral ferro).
As folhas e verduras, apesar de sua cor verde, possuem menos de 1% da substância e a própria alfafa, uma das fontes mais ricas de clorofila, tem apenas cerca de 3kg de clorofila por tonelada, ou seja, apenas 0,3%.
A clorela é superior à alfafa em concentração de clorofila, possui 30 kg por tonelada, ou seja, 3%.
Para que serve a clorela?
A clorela é uma excelente fonte de:
• ferro (muito importante para o transporte e a utilização do oxigênio no organismo);
• vitamina B12 (é a vitamina mais difícil de ser obtida através dos alimentos e é responsável pela sensação de bem estar);
• betacaroteno (antioxidante, ou seja, substância capaz de reduzir os radicais livres);
• vitaminas do complexo B (tem função importante para o metabolismo celular e no trato gastrointestinal).
A clorela é o organismo vivo mais rico em clorofila que se tem notícia. Hoje nos meios científicos conhece-se a notável capacidade da clorofila de estimular a formação da célula vermelha do sangue, o que faz da clorofila um dos melhores recursos para o tratamento da anemia por falta de ferro.
A clorela é uma alga unicelular de água doce.Tanto as clorelas quanto outras formas de algas são fundamentais para a vida em função da sua grande capacidade de fotossíntese. A clorela é uma das menores formas de vida conhecida e a que contem proporcionalmente a maior quantidade de nutrientes possível. Outra característica importante da clorela é o seu rápido desenvolvimento. Uma única célula de clorela pode dividir-se e subdividir-se em quatro novas células a cada 20 horas.
Qual a origem da clorela?
A clorela foi detectada pela primeira vez no Ocidente em 1890 pelo microbiologista holandês M.W. Beijernick, mas foi somente após a Segunda Guerra Mundial que ela se tornou conhecida, uma vez que foi produzida e utilizada pela Alemanha como alimento para os soldados, devido à escassez de víveres.
A clorela foi considerada como um segredo de guerra, o que explica como os soldados alemães conseguiam combater sem ingerir a quantidade necessária de alimentos. Após a guerra, o Instituto Carnegie, aproveitando o frenesi de aquisição de segredos, fórmulas químicas e de patentes da Alemanha derrotada, baseou-se nas pesquisas dos cientistas germânicos e desenvolveu um sistema de produção bem como um método para tornar a Clorela um pouco mais digerível, o que permitiu a sua comercialização em escala maior. Mas foi apenas na década de 70 que cientistas japoneses conseguiram descobrir um processo para romper a parede celular da clorela (método Dino-Mill), elevando a sua digestibilidade de 50 para 85%.
Graças a isso, a clorela já esta sendo usada no mundo inteiro como suplemento alimentar e, no mínimo, uma esperança para a eliminação da desnutrição nos países em desenvolvimento. Ela já foi famosa como sendo a "pílula do astronauta", pois até hoje tem sido o alimento básico dos tripulantes das viagens espaciais desenvolvido pela NASA.
Pode ser encontrada sob a forma de pó, em cápsulas ou em comprimidos. No Japão ela é conhecida como a super alga e é consumida hoje em larga escala como suplemento, ou acrescentada a diversos alimentos como macarrão, biscoitos, pães, bebidas e para enriquecer alimentos infantis.
Quais são os nutrientes da clorela?
Devido à sua natureza elementar, a clorela acumula uma imensa quantidade de nutrientes, mais especificamente de proteínas, de micro-minerais, de vitaminas, de clorofila e de diversos fatores normalizadores das funções orgânicas.
Em sua composição básica a clorela apresenta uma porcentagem de 60% de proteínas e é capaz de produzir 50% mais proteína do que qualquer outro ser vivo .
Em termos de comparação, a clorela possui proporcionalmente mais proteínas do que a soja (37%), a carne de vaca (45%), e o trigo (10%).
Dos seres vivos que contêm proteínas ela é o mais completo em termos de aminoácidos, apresentando apenas uma pequena redução na quantidade de metionina.
A clorela contem uma grande quantidade de betacaroteno (protovitamina A), vitamina C, vitamina E, vitamina K, vitamina B1, B2, B6, B12, niacina, ácido pantotênico, ácido fólico, biotina, colina, inositol, ácido para-aminobenzoico (PABA), e outras em menor quantidade.
Na sua composição mineral a clorela possui é também um dos organismos mais completos e ricos, apresentando quantidades consideráveis de cálcio, magnésio, zinco, cobre, manganês, ferro, enxofre, iodo, fósforo, potássio, cobalto, selênio e outros.
O que é a clorofila?
É o pigmento verde dos vegetais que possui o magnésio como elemento principal, sendo resultante do processo de fotossíntese.
Qual a importância da clorofila para a vida humana?
Os estudos do professor Louis Kevran sobre transmutações biológicas a baixa energia mostrou a importância da clorofila para a vida humana, inclusive na prevenção e no tratamento adequado e correto das anemias ferroprivas (anemias causadas por deficiência do mineral ferro).
As folhas e verduras, apesar de sua cor verde, possuem menos de 1% da substância e a própria alfafa, uma das fontes mais ricas de clorofila, tem apenas cerca de 3kg de clorofila por tonelada, ou seja, apenas 0,3%.
A clorela é superior à alfafa em concentração de clorofila, possui 30 kg por tonelada, ou seja, 3%.
Para que serve a clorela?
A clorela é uma excelente fonte de:
• ferro (muito importante para o transporte e a utilização do oxigênio no organismo);
• vitamina B12 (é a vitamina mais difícil de ser obtida através dos alimentos e é responsável pela sensação de bem estar);
• betacaroteno (antioxidante, ou seja, substância capaz de reduzir os radicais livres);
• vitaminas do complexo B (tem função importante para o metabolismo celular e no trato gastrointestinal).
Dr. Marcio Bontempo
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Tratamento do Câncer na USP
VAGAS USP - URGENTÍSSIMO - POR FAVOR, DIVULGUE.
Prezados(as) Amigos(as)
A Dra. Luciana Cini, está colocando à disposição vagas para tratamento de câncer.
Se souber de alguém que necessite deste tipo de tratamento é só ligar para ela.
Amigos, estar doente, já é horrível. Imagine estar com Câncer Gástrico e não ter convênio ou meios para realizar o tratamento.
Por amor, repassem esta mensagem. Dispomos de 15 vagas para pacientes com Câncer de estômago, esôfago, duodeno e intestino.
Tratamento completo, na Gastrooncologia, com Dr. Fonseca, diretor da Oncologia do Hospital Heliópolis, aluno do Hospital do Câncer.
Não há fila de espera.
Dra. Luciana Cini
(11) 9563 5430
(11) 4975 2309
Não custa nada divulgar.
"O UNIVERSO FUNCIONA COMO UM ESPELHO
E TUDO AQUILO QUE TRANSMITIMOS, RETORNA PARA NÓS AMPLIFICADO".
Prezados(as) Amigos(as)
A Dra. Luciana Cini, está colocando à disposição vagas para tratamento de câncer.
Se souber de alguém que necessite deste tipo de tratamento é só ligar para ela.
Amigos, estar doente, já é horrível. Imagine estar com Câncer Gástrico e não ter convênio ou meios para realizar o tratamento.
Por amor, repassem esta mensagem. Dispomos de 15 vagas para pacientes com Câncer de estômago, esôfago, duodeno e intestino.
Tratamento completo, na Gastrooncologia, com Dr. Fonseca, diretor da Oncologia do Hospital Heliópolis, aluno do Hospital do Câncer.
Não há fila de espera.
Dra. Luciana Cini
(11) 9563 5430
(11) 4975 2309
Não custa nada divulgar.
"O UNIVERSO FUNCIONA COMO UM ESPELHO
E TUDO AQUILO QUE TRANSMITIMOS, RETORNA PARA NÓS AMPLIFICADO".
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Autohemoterapia
Mais uma vez, uma técnica de baixo custo que se propõe a aumentar o sistema imunológico, com o propósito de eliminar vírus, bactérias, células cancerígenas, etc
A técnica
A técnica consiste na prévia extração de sangue venoso do paciente seguida de sua injeção intramuscular na mesma pessoa. Retira sangue da veia da pessoa e injeta no próprio músculo.
Os que defendem a auto-hemoterapia dizem que a técnica estimula o aumento do percentual de macrófagos, aumentando também as defesas do organismo e eliminando as bactérias, os vírus, as células cancerosas (neoplásicas) e a fibrina, que é o sangue coagulado. Esse aumento de produção de macrófagos pela medula óssea se dá porque o sangue no músculo funciona como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (SRE). Enquanto há sangue no músculo, o Sistema Retículo Endotelial mantém-se ativado. Essa ativação máxima termina ao fim de cinco dias. A taxa normal de macrófagos é de 5% (cinco por cento) no sangue e, com a auto-hemoterapia, eleva-se para 22% (vinte e dois por cento) durante 5 (cinco) dias. Do 5º (quinto) ao 7º (sétimo) dia, declina, voltando aos 5% (cinco por cento). Daí a razão de recomendarem que a aplicação seja repetida de 7 (sete) em 7 (sete) dias.
Segundo o médico Luiz Moura, o uso da auto-hemoterapia resulta num estímulo imunológico poderosíssimo.
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Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Auto-hemoterapia
A técnica
A técnica consiste na prévia extração de sangue venoso do paciente seguida de sua injeção intramuscular na mesma pessoa. Retira sangue da veia da pessoa e injeta no próprio músculo.
Os que defendem a auto-hemoterapia dizem que a técnica estimula o aumento do percentual de macrófagos, aumentando também as defesas do organismo e eliminando as bactérias, os vírus, as células cancerosas (neoplásicas) e a fibrina, que é o sangue coagulado. Esse aumento de produção de macrófagos pela medula óssea se dá porque o sangue no músculo funciona como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (SRE). Enquanto há sangue no músculo, o Sistema Retículo Endotelial mantém-se ativado. Essa ativação máxima termina ao fim de cinco dias. A taxa normal de macrófagos é de 5% (cinco por cento) no sangue e, com a auto-hemoterapia, eleva-se para 22% (vinte e dois por cento) durante 5 (cinco) dias. Do 5º (quinto) ao 7º (sétimo) dia, declina, voltando aos 5% (cinco por cento). Daí a razão de recomendarem que a aplicação seja repetida de 7 (sete) em 7 (sete) dias.
Segundo o médico Luiz Moura, o uso da auto-hemoterapia resulta num estímulo imunológico poderosíssimo.
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Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Auto-hemoterapia
Cura do Cancer usando Bicarbonato de Sódio
Bom, uma amiga me pediu para abordar esse tema, o câncer.
Colocarei aos poucos, alguns tratamentos que acontecem por ai, de baixo custo, alguns bastantes eficazes, todos polêmicos.
Mas é bom que saibamos o que se passa no mundão, para que, em conjunto com o tratamento médico convencional, possamos agregar o Complementar.
Ao final, procure pela Fonte da minha pesquisa e aprofunde o conhecimento. Lá poderá encontrar os profissionais que poderão te auxiliar.
Segue um exemplo desse método com Bicarbonato de Sódio:
Terapia natural do Dr. Simoncini - Câncer Cerebral
Muito importante:
È imprescindível o acompanhamento médico durante o tratamento.
Câncer Cerebral
Aplicação intravenosa de 500 ml de bicarbonato de sódio a 5%:
6 dias sim / seis dias não. Faça esse procedimento por 4 ciclos.
Depois faça um exame de Ressonância Magnética ou Tomografia Computadorizada.
Faça um intervalo de 14 dias e depois repita todo o ciclo.
Posteriormente, a administração intravenosa poderá ser adiada, respeitando-se as condições de saúde do paciente.
Efeitos colaterais: sede, cansaço, sono ou dor de cabeça.
A administração do bicarbonato de sódio e o intervalo de 1-2-3 dias deve ser adaptado de acordo com cada caso.
Beba bastante líquidos, faça ingestão de produtos doces e coloque mais sal nos alimentos, na hora das refeições.
Complementos nutricionais : potássio e magnésio.
----------------------------------------------------------
Muito importante:
È imprescindível o acompanhamento médico durante o tratamento.
Câncer do reto
4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio em 2 litros de água morna.
Verificar se é salgada.
Realizar aplicação de lavagem retal (enema) lentamente, deitados na cama
Posicionar 2 travesseiros sob a bacia.
Após o enema, segurando a solução no intestino, rodar 90° a cada 15 minutos, tempo total uma hora. Veja o protocolo TAT.
Realizar um enema 6 dias sim e 6 não em 4 ciclos.
Ampola de soro de 500 cc de bicarbonato de sódio 5% (a ser feito em 1 hora), 6 dias sim e 6 não em 4 ciclos.
Portanto, 6 dias enema e 6 dias soro, alternados.
Efeitos colaterais: em caso de irritação, dor e leve perda de sangue, suspender por 2 dias os enema e realizar 1 enema por dia com 1 litro de água + 1/2 colher de sal.
Em caso de sede excessiva e acentuado cansaço, beber muitos líquidos, mesmo que com açúcar, salgar mais os alimentos.
Complementos nutricionais : potássio e magnésio
NUNCA ABONDONE O TRATAMENTO MÉDICO
No site, encontrarão outros tratamentos.
http://www.cancerfungus.com/br/
bjs e abss
Colocarei aos poucos, alguns tratamentos que acontecem por ai, de baixo custo, alguns bastantes eficazes, todos polêmicos.
Mas é bom que saibamos o que se passa no mundão, para que, em conjunto com o tratamento médico convencional, possamos agregar o Complementar.
Ao final, procure pela Fonte da minha pesquisa e aprofunde o conhecimento. Lá poderá encontrar os profissionais que poderão te auxiliar.
Segue um exemplo desse método com Bicarbonato de Sódio:
Terapia natural do Dr. Simoncini - Câncer Cerebral
Muito importante:
È imprescindível o acompanhamento médico durante o tratamento.
Câncer Cerebral
Aplicação intravenosa de 500 ml de bicarbonato de sódio a 5%:
6 dias sim / seis dias não. Faça esse procedimento por 4 ciclos.
Depois faça um exame de Ressonância Magnética ou Tomografia Computadorizada.
Faça um intervalo de 14 dias e depois repita todo o ciclo.
Posteriormente, a administração intravenosa poderá ser adiada, respeitando-se as condições de saúde do paciente.
Efeitos colaterais: sede, cansaço, sono ou dor de cabeça.
A administração do bicarbonato de sódio e o intervalo de 1-2-3 dias deve ser adaptado de acordo com cada caso.
Beba bastante líquidos, faça ingestão de produtos doces e coloque mais sal nos alimentos, na hora das refeições.
Complementos nutricionais : potássio e magnésio.
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Muito importante:
È imprescindível o acompanhamento médico durante o tratamento.
Câncer do reto
4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio em 2 litros de água morna.
Verificar se é salgada.
Realizar aplicação de lavagem retal (enema) lentamente, deitados na cama
Posicionar 2 travesseiros sob a bacia.
Após o enema, segurando a solução no intestino, rodar 90° a cada 15 minutos, tempo total uma hora. Veja o protocolo TAT.
Realizar um enema 6 dias sim e 6 não em 4 ciclos.
Ampola de soro de 500 cc de bicarbonato de sódio 5% (a ser feito em 1 hora), 6 dias sim e 6 não em 4 ciclos.
Portanto, 6 dias enema e 6 dias soro, alternados.
Efeitos colaterais: em caso de irritação, dor e leve perda de sangue, suspender por 2 dias os enema e realizar 1 enema por dia com 1 litro de água + 1/2 colher de sal.
Em caso de sede excessiva e acentuado cansaço, beber muitos líquidos, mesmo que com açúcar, salgar mais os alimentos.
Complementos nutricionais : potássio e magnésio
NUNCA ABONDONE O TRATAMENTO MÉDICO
No site, encontrarão outros tratamentos.
http://www.cancerfungus.com/br/
bjs e abss
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Males do Açucar
CUIDADO, MUITO CUIDADO COM O AÇÚCAR, CHOCOLATE E
DOCES DE UM MODO GERAL.
O açúcar é uma coisa tão refinada que vai direto para o sangue e causa uma série de alterações físicas e mentais no consumidor.
O açúcar dá uma certa bobeira mental, cientificamente explicada pelo encontro da insulina com um aminoácido chamado triptofano que é rapidamente convertido no cérebro em serotonina, um tranqüilizante natural. "Madame está nervosa? Dá água com açúcar pra ela que passa". Ou não é?
Na Índia, alguns séculos antes de Cristo, os médicos usavam o
açúcar como remédio. Foi só ali perto do ano 600 que os persas bolaram a rapadura, daí começou o tráfico. Na Europa não tinha açúcar, era importado e custava muito caro e só os nobres podiam comprar: "Nada de drogas para os pobres".
Em 1532, Martin Afonso de Souza instalou em São Vicente o primeiro engenho de açúcar no Brasil, movido a escravos, é claro; "só 20 milhões de africanos dançaram nessa empreitada".
Em 1665, a Inglaterra já importava 8 milhões de quilos por ano. Nesse mesmo ano, a peste bubônica matou 30.000 pessoas em Londres, pessoas que tinham acesso ao açúcar, porque no campo,entre os pobres ninguém morreu.
Será que ninguém desconfiou da relação da nova doença e o espantoso consumo de açúcar? Já que o açúcar predispõe o corpo a infecções por causa da acidez exagerada que ele provoca. Desconfiaram, mas ficaram calados pois seria um crime de lesa-majestade insinuar que a Coroa enriquecia às custas de um vício pernicioso. E aí ficou por isso mesmo e está assim até hoje.
Por volta de 1600, as autoridades inglesas, sabendo que o açúcar boa coisa não era, proibiram severamente o uso deste
para apressar a fermentação de cerveja, É CLARO, ELES A BEBIAM !!!
EM 1792, os melhores cientistas da Europa fundaram uma sociedade anti-sacarina.
Em 1912, o Dr. Robert Boesler, dentista norte americano escrevia que "... a moderna fabricação do açúcar nos trouxe doenças inteiramente novas".
O açúcar comercial nada mais é do que um ácido cristalizado. No passado, com seu alto preço, só uma minoria nobre podia utilizá-lo, contudo, agora o seu altíssimo consumo está causando a degeneração nos seres humanos e até em animais. Por exemplo: beija-flores que utilizam bebedouros de água com açúcar.
Mas... e o açúcar mascavo orgânico, o mel , também fazem mal???
Um exemplo bem simples para podermos entender:
Um certo dia, andando pela mata, uma pessoa descobriu a cana-de-açúcar : "Nossa, que delícia!!" e levou para sua casa.
Bom... o mano conseguiu chupar 3 paus de cana em meia hora
e ficou com a boca cansada. Ele devia ter ingerido
aproximadamente 350 ml de um líquido contendo: água, sacarose, sais minerais, vitaminas, fibras, etc.... Beleza, ele conseguiu digerir numa boa. Seu pâncreas nem reclamou.
E agora, todo mundo "chupa cana"? Passado algum tempo, eis que:
"Pô mano, chupar cana num é mole não... num dá pra espremer o bagaço"? E deu ... inventaram a garapa. QUE MARAVILHA !!!
Opa! "péra" aí... mas já era tarde, o mano começou a tomar garapa que nem água - 500 ml a 1 litro em 10 minutos.
Aí, o Sr. Pâncreas começou a reclamar porque estava fazendo horas extras todos os dias e insulina no mano!
Um certo dia, alguém resolveu ferver a garapa, e saiu o melado de cana, muito mais concentrado: 10 litros de garapa
virou um copo de melado. "Que delícia! Vamos fazer um bolo?... Que nada, vai puro mesmo"! E aí o mano virou o copo pra dentro.
Imaginando a proporção: 10 litros de garapa dentro de um copo ingeridos em 10 minutos. Eh, gente... o pâncreas que se
cuide!
Para agravar a situação, os persas bolaram a rapadura, ainda mais concentrada, e logo após, as benditas refinações. Aí "ferrou o jegue"!
Surge então uma doença nova e mortal: a DIABETES MELLITUS que fazia as pessoas eliminarem açúcar pela urina, ou seja, vazarem pelo ladrão.
Inicia-se a era das novas doenças "a degeneração da raça humana" causada pelo mau uso do açúcar, que causa um STRESS absurdo no organismo e o pâncreas pára de produzir insulina.
Não bastando ainda, causa defeitos genéticos. Por exemplo: hoje, a cada 5 crianças que nascem, uma será diabética.
Quando você decidir ter um filho, junte mais 4 casais e joguem
palitinho para sortear qual terá o filho diabético.
Hoje existem 6,5 milhões de diabéticos no Brasil.
Morrem 300.000 por ano nos EUA.
Portanto, não importa se é açúcar orgânico, mascavo ou mel. O problema é a super concentração de açúcar que, quando
ingerida, vai depressa demais para a corrente sangüínea, queimando todas as etapas da digestão, fazendo subir o nível da glicose no sangue, daí o pâncreas é obrigado a produzir uma quantidade extra de insulina. A insulina vai lá e abaixa o nível, aí dá vontade de comer mais açúcar. Sobe o nível e o pâncreas solta insulina, abaixa o nível...E assim por diante, até chegar uma hora em que o pâncreas não entende mais
nada. Você come um bombom, seu pâncreas solta insulina para caixa inteira; é a HIPOGLICEMIA. Entre jovens e adultos, três a cada cinco tem a doença - estágio pré-diabético.
SERÁ VOCÊ O PRÓXIMO ??
Como se não bastasse tanto malefício, a acidez causada pela ingestão concentrada de açúcar predispõe o corpo à infecções
(como a conjuntivite) e também à vírus e bactérias.
Se você acha isso tudo uma questão de opinião, então continue como está! Ou então se cuide enquanto é tempo.
Informe-se, discuta, reflita, passe para frente, descubra soluções, alternativas, pesquise!
DOCES DE UM MODO GERAL.
O açúcar é uma coisa tão refinada que vai direto para o sangue e causa uma série de alterações físicas e mentais no consumidor.
O açúcar dá uma certa bobeira mental, cientificamente explicada pelo encontro da insulina com um aminoácido chamado triptofano que é rapidamente convertido no cérebro em serotonina, um tranqüilizante natural. "Madame está nervosa? Dá água com açúcar pra ela que passa". Ou não é?
Na Índia, alguns séculos antes de Cristo, os médicos usavam o
açúcar como remédio. Foi só ali perto do ano 600 que os persas bolaram a rapadura, daí começou o tráfico. Na Europa não tinha açúcar, era importado e custava muito caro e só os nobres podiam comprar: "Nada de drogas para os pobres".
Em 1532, Martin Afonso de Souza instalou em São Vicente o primeiro engenho de açúcar no Brasil, movido a escravos, é claro; "só 20 milhões de africanos dançaram nessa empreitada".
Em 1665, a Inglaterra já importava 8 milhões de quilos por ano. Nesse mesmo ano, a peste bubônica matou 30.000 pessoas em Londres, pessoas que tinham acesso ao açúcar, porque no campo,entre os pobres ninguém morreu.
Será que ninguém desconfiou da relação da nova doença e o espantoso consumo de açúcar? Já que o açúcar predispõe o corpo a infecções por causa da acidez exagerada que ele provoca. Desconfiaram, mas ficaram calados pois seria um crime de lesa-majestade insinuar que a Coroa enriquecia às custas de um vício pernicioso. E aí ficou por isso mesmo e está assim até hoje.
Por volta de 1600, as autoridades inglesas, sabendo que o açúcar boa coisa não era, proibiram severamente o uso deste
para apressar a fermentação de cerveja, É CLARO, ELES A BEBIAM !!!
EM 1792, os melhores cientistas da Europa fundaram uma sociedade anti-sacarina.
Em 1912, o Dr. Robert Boesler, dentista norte americano escrevia que "... a moderna fabricação do açúcar nos trouxe doenças inteiramente novas".
O açúcar comercial nada mais é do que um ácido cristalizado. No passado, com seu alto preço, só uma minoria nobre podia utilizá-lo, contudo, agora o seu altíssimo consumo está causando a degeneração nos seres humanos e até em animais. Por exemplo: beija-flores que utilizam bebedouros de água com açúcar.
Mas... e o açúcar mascavo orgânico, o mel , também fazem mal???
Um exemplo bem simples para podermos entender:
Um certo dia, andando pela mata, uma pessoa descobriu a cana-de-açúcar : "Nossa, que delícia!!" e levou para sua casa.
Bom... o mano conseguiu chupar 3 paus de cana em meia hora
e ficou com a boca cansada. Ele devia ter ingerido
aproximadamente 350 ml de um líquido contendo: água, sacarose, sais minerais, vitaminas, fibras, etc.... Beleza, ele conseguiu digerir numa boa. Seu pâncreas nem reclamou.
E agora, todo mundo "chupa cana"? Passado algum tempo, eis que:
"Pô mano, chupar cana num é mole não... num dá pra espremer o bagaço"? E deu ... inventaram a garapa. QUE MARAVILHA !!!
Opa! "péra" aí... mas já era tarde, o mano começou a tomar garapa que nem água - 500 ml a 1 litro em 10 minutos.
Aí, o Sr. Pâncreas começou a reclamar porque estava fazendo horas extras todos os dias e insulina no mano!
Um certo dia, alguém resolveu ferver a garapa, e saiu o melado de cana, muito mais concentrado: 10 litros de garapa
virou um copo de melado. "Que delícia! Vamos fazer um bolo?... Que nada, vai puro mesmo"! E aí o mano virou o copo pra dentro.
Imaginando a proporção: 10 litros de garapa dentro de um copo ingeridos em 10 minutos. Eh, gente... o pâncreas que se
cuide!
Para agravar a situação, os persas bolaram a rapadura, ainda mais concentrada, e logo após, as benditas refinações. Aí "ferrou o jegue"!
Surge então uma doença nova e mortal: a DIABETES MELLITUS que fazia as pessoas eliminarem açúcar pela urina, ou seja, vazarem pelo ladrão.
Inicia-se a era das novas doenças "a degeneração da raça humana" causada pelo mau uso do açúcar, que causa um STRESS absurdo no organismo e o pâncreas pára de produzir insulina.
Não bastando ainda, causa defeitos genéticos. Por exemplo: hoje, a cada 5 crianças que nascem, uma será diabética.
Quando você decidir ter um filho, junte mais 4 casais e joguem
palitinho para sortear qual terá o filho diabético.
Hoje existem 6,5 milhões de diabéticos no Brasil.
Morrem 300.000 por ano nos EUA.
Portanto, não importa se é açúcar orgânico, mascavo ou mel. O problema é a super concentração de açúcar que, quando
ingerida, vai depressa demais para a corrente sangüínea, queimando todas as etapas da digestão, fazendo subir o nível da glicose no sangue, daí o pâncreas é obrigado a produzir uma quantidade extra de insulina. A insulina vai lá e abaixa o nível, aí dá vontade de comer mais açúcar. Sobe o nível e o pâncreas solta insulina, abaixa o nível...E assim por diante, até chegar uma hora em que o pâncreas não entende mais
nada. Você come um bombom, seu pâncreas solta insulina para caixa inteira; é a HIPOGLICEMIA. Entre jovens e adultos, três a cada cinco tem a doença - estágio pré-diabético.
SERÁ VOCÊ O PRÓXIMO ??
Como se não bastasse tanto malefício, a acidez causada pela ingestão concentrada de açúcar predispõe o corpo à infecções
(como a conjuntivite) e também à vírus e bactérias.
Se você acha isso tudo uma questão de opinião, então continue como está! Ou então se cuide enquanto é tempo.
Informe-se, discuta, reflita, passe para frente, descubra soluções, alternativas, pesquise!
A Doença como Caminho
Doenças
De uma maneira geral, a saúde é encarada como se fosse um estado de não doença, de não mal estar ou dor, quando o indivíduo pode continuar a levar a sua vida sem grandes alterações ou questionamentos.
É muito mais fácil tomar um medicamento para aliviar uma dor de cabeça, do que compreender a mensagem que o organismo está sinalizando. Somos muito imediatistas, tratamos apenas das aparências, não buscamos a origem ou as causas de nossa doença.
O corpo humano possui uma inteligência fisiológica cuja função básica é manter a homeostase (equilíbrio) do organismo diante de todos os estímulos do mundo exterior e interior. O equilíbrio é conseguido através da livre circulação de energia no organismo, assim como através das trocas contínuas entre o corpo e o meio ambiente. Esse fluxo contínuo de energia nos mantém vivos. Quando a circulação de energia não ocorre de uma maneira adequada surgem as doenças.
Nosso corpo vai sinalizando, com muita antecedência, o desequilíbrio através de pequenas alterações funcionais sem substrato físico; isto é, não há nada a nível orgânico que justifique aqueles sinais ou sintomas. Com a não valorização desses sinais e a manutenção do mesmo padrão de vida, as alterações físico-químicas vão-se cronificando, se solidificando até atingirem o seguimento físico; a doença passa a se expressar em algum tecido, órgão ou víscera, acompanhada de padrões mentais e emocionais bem determinados.
Saúde e doença são aspectos de um mesmo movimento. Através do desequilíbrio atingimos novo equilíbrio, uma nova freqüência, um novo patamar energético. No período de transição para esse novo padrão, vivencia-se a doença. Ela não é considerada como algo estranho, mas sim, a conseqüência de um conjunto de fatores que culminam em desarmonia e desequilíbrio. É através da doença que alcançamos saúde. Verifica-se, com uma certa freqüência, em pacientes com doenças graves ou terminais, relatos acerca de estarem vivendo melhor ou mais saudavelmente, a partir do momento em que se conscientizaram de sua doença.
Para vivermos em harmonia, precisamos ter flexibilidade e disposição para um grande número de opções de interação com o meio ambiente. Sem flexibilidade não há equilíbrio. Períodos de saúde precária são estágios naturais na interação contínua entre o indivíduo e o meio onde ele está inserido.
Estar em desequilíbrio significa passar por fases temporárias de doença, nas quais se pode aprender a crescer.
A doença é uma oportunidade para a introspecção, de modo que o problema original e as razoes para a escolha de uma certa via de fuga possam ser levadas a um nível consciente onde o problema possa ser resolvido. A função básica do terapeuta está em espelhar a verdade para o paciente, ajudá-lo a desenvolver uma consciência do processo de vida e dos mecanismos (obstáculos e ilusões) que se criam para gerar a doença e, também, poder ajudá-lo a entrar em sintonia com seus próprios recursos de cura, possibilitando o resgate da auto estima, da aceitação e do perdão.
Como diz a música de Milton Nascimento e Fernando Brandt, “O que importa é ouvir a voz que vem do coração”, curar-se é abrir o canal da comunicação, é fazer-se entrar em contato com a própria essência, é despertar a capacidade de ser, estar, criar e descriar, sonhar e realizar. Essa autodescoberta é o caminho da auto-cura, que nada mais é do que resgatar o amor próprio.
O organismo doente está envolvido no aparecimento, no desenvolvimento e na cura de sua doença. O ser humano pode se instalar na doença, pode obter com ela benefícios, mas pode principalmente pela doença, exprimir tendências profundas. O corpo relata, fala, descarrega e protesta através do seu próprio adoecimento. É sempre, uma forma de o organismo expressar conflitos profundos. Como os distúrbios digestivos, por exemplo, que são muitas vezes, expressão de conflitos entre o reter e o expelir, entre o desejo e a necessidade.
A doença, portanto, não é algo que vem de fora ou já está lá antecipada, é, sim, um modo peculiar de a pessoa se comunicar em circunstâncias adversas. É, pois, em suas várias formas, um modo de ser no mundo, um modo de se relacionar com as pessoas em volta. Isso nos leva a ter que encarar o limite do conhecimento técnico na compreensão dos mecanismos de formação das doenças; e, em função desses princípios colocarmo-nos a refletir sobre a importância de se mudar o foco da ação terapêutica, em vez de nos centrar na doença deslocarmos o foco para a interação com alguém que está doente, de quem, na verdade, podem advir os recursos realmente curadores de uma doença.
Cada região do corpo além de prestar-se a uma determinada função do organismo pode sinalizar uma zona específica de conflito entre a mente e o corpo. Esses conflitos que geraram emoções estão relacionados a acontecimentos da nossa vida no passado, que não foram bem trabalhados e em razão disso, permanecem mal resolvidos e criando obstáculos para a vida atual. Quando refletimos sobre os conflitos e qual a nossa responsabilidade neles, pode ocorrer a liberação e distribuição de energia que facilita nossa consciência, expressão emocional e a organização de um novo modo de nos colocarmos diante da vida.
Poderíamos, entre outras coisas, dizer que a doença é passagem, é comunicação, é transformação e, acima de tudo, poderíamos dizer que ela tem um sentido muito pessoal para cada um, a cada momento de indagação. A doença seria, então, uma entrada em outra realidade. Como um sonho, ela pode ter inúmeras leituras para cada pessoa.
A meditação e a oração são práticas que podem nos ajudar nesse processo. Como também podem ser úteis os trabalhos energéticos, as visualizações, os relaxamentos, e, em certos casos, as massagens. Tais práticas e técnicas abrem o caminho para uma outra relação com a doença. Uma relação em que não nos apegamos a ela e nem a rejeitamos. Apenas permitimos a sua presença e ouvimos o que ela tem a dizer, já que pode nos ensinar a ter uma nova relação com tudo o que nos cerca e com a vida.
Acima de tudo é possível compreender que nem sempre conseguiremos explicar o que nos acontece. Há muitas coisas misteriosas na vida e o decifrar delas permanecerá além do nosso alcance a despeito de qualquer esforço de nossa parte, entretanto, se formos humildes e confiantes, a nossa essência sempre nos mostrará o que é possível, e com referência ao que permanecer, além disso, nos guiará e ajudará a acolher e reverenciar o desígnio divino:
Ser Feliz, a sublime missão!
--------------------------------------------------------------------------
Fonte:
http://www.nenossolar.com.br
De uma maneira geral, a saúde é encarada como se fosse um estado de não doença, de não mal estar ou dor, quando o indivíduo pode continuar a levar a sua vida sem grandes alterações ou questionamentos.
É muito mais fácil tomar um medicamento para aliviar uma dor de cabeça, do que compreender a mensagem que o organismo está sinalizando. Somos muito imediatistas, tratamos apenas das aparências, não buscamos a origem ou as causas de nossa doença.
O corpo humano possui uma inteligência fisiológica cuja função básica é manter a homeostase (equilíbrio) do organismo diante de todos os estímulos do mundo exterior e interior. O equilíbrio é conseguido através da livre circulação de energia no organismo, assim como através das trocas contínuas entre o corpo e o meio ambiente. Esse fluxo contínuo de energia nos mantém vivos. Quando a circulação de energia não ocorre de uma maneira adequada surgem as doenças.
Nosso corpo vai sinalizando, com muita antecedência, o desequilíbrio através de pequenas alterações funcionais sem substrato físico; isto é, não há nada a nível orgânico que justifique aqueles sinais ou sintomas. Com a não valorização desses sinais e a manutenção do mesmo padrão de vida, as alterações físico-químicas vão-se cronificando, se solidificando até atingirem o seguimento físico; a doença passa a se expressar em algum tecido, órgão ou víscera, acompanhada de padrões mentais e emocionais bem determinados.
Saúde e doença são aspectos de um mesmo movimento. Através do desequilíbrio atingimos novo equilíbrio, uma nova freqüência, um novo patamar energético. No período de transição para esse novo padrão, vivencia-se a doença. Ela não é considerada como algo estranho, mas sim, a conseqüência de um conjunto de fatores que culminam em desarmonia e desequilíbrio. É através da doença que alcançamos saúde. Verifica-se, com uma certa freqüência, em pacientes com doenças graves ou terminais, relatos acerca de estarem vivendo melhor ou mais saudavelmente, a partir do momento em que se conscientizaram de sua doença.
Para vivermos em harmonia, precisamos ter flexibilidade e disposição para um grande número de opções de interação com o meio ambiente. Sem flexibilidade não há equilíbrio. Períodos de saúde precária são estágios naturais na interação contínua entre o indivíduo e o meio onde ele está inserido.
Estar em desequilíbrio significa passar por fases temporárias de doença, nas quais se pode aprender a crescer.
A doença é uma oportunidade para a introspecção, de modo que o problema original e as razoes para a escolha de uma certa via de fuga possam ser levadas a um nível consciente onde o problema possa ser resolvido. A função básica do terapeuta está em espelhar a verdade para o paciente, ajudá-lo a desenvolver uma consciência do processo de vida e dos mecanismos (obstáculos e ilusões) que se criam para gerar a doença e, também, poder ajudá-lo a entrar em sintonia com seus próprios recursos de cura, possibilitando o resgate da auto estima, da aceitação e do perdão.
Como diz a música de Milton Nascimento e Fernando Brandt, “O que importa é ouvir a voz que vem do coração”, curar-se é abrir o canal da comunicação, é fazer-se entrar em contato com a própria essência, é despertar a capacidade de ser, estar, criar e descriar, sonhar e realizar. Essa autodescoberta é o caminho da auto-cura, que nada mais é do que resgatar o amor próprio.
O organismo doente está envolvido no aparecimento, no desenvolvimento e na cura de sua doença. O ser humano pode se instalar na doença, pode obter com ela benefícios, mas pode principalmente pela doença, exprimir tendências profundas. O corpo relata, fala, descarrega e protesta através do seu próprio adoecimento. É sempre, uma forma de o organismo expressar conflitos profundos. Como os distúrbios digestivos, por exemplo, que são muitas vezes, expressão de conflitos entre o reter e o expelir, entre o desejo e a necessidade.
A doença, portanto, não é algo que vem de fora ou já está lá antecipada, é, sim, um modo peculiar de a pessoa se comunicar em circunstâncias adversas. É, pois, em suas várias formas, um modo de ser no mundo, um modo de se relacionar com as pessoas em volta. Isso nos leva a ter que encarar o limite do conhecimento técnico na compreensão dos mecanismos de formação das doenças; e, em função desses princípios colocarmo-nos a refletir sobre a importância de se mudar o foco da ação terapêutica, em vez de nos centrar na doença deslocarmos o foco para a interação com alguém que está doente, de quem, na verdade, podem advir os recursos realmente curadores de uma doença.
Cada região do corpo além de prestar-se a uma determinada função do organismo pode sinalizar uma zona específica de conflito entre a mente e o corpo. Esses conflitos que geraram emoções estão relacionados a acontecimentos da nossa vida no passado, que não foram bem trabalhados e em razão disso, permanecem mal resolvidos e criando obstáculos para a vida atual. Quando refletimos sobre os conflitos e qual a nossa responsabilidade neles, pode ocorrer a liberação e distribuição de energia que facilita nossa consciência, expressão emocional e a organização de um novo modo de nos colocarmos diante da vida.
Poderíamos, entre outras coisas, dizer que a doença é passagem, é comunicação, é transformação e, acima de tudo, poderíamos dizer que ela tem um sentido muito pessoal para cada um, a cada momento de indagação. A doença seria, então, uma entrada em outra realidade. Como um sonho, ela pode ter inúmeras leituras para cada pessoa.
A meditação e a oração são práticas que podem nos ajudar nesse processo. Como também podem ser úteis os trabalhos energéticos, as visualizações, os relaxamentos, e, em certos casos, as massagens. Tais práticas e técnicas abrem o caminho para uma outra relação com a doença. Uma relação em que não nos apegamos a ela e nem a rejeitamos. Apenas permitimos a sua presença e ouvimos o que ela tem a dizer, já que pode nos ensinar a ter uma nova relação com tudo o que nos cerca e com a vida.
Acima de tudo é possível compreender que nem sempre conseguiremos explicar o que nos acontece. Há muitas coisas misteriosas na vida e o decifrar delas permanecerá além do nosso alcance a despeito de qualquer esforço de nossa parte, entretanto, se formos humildes e confiantes, a nossa essência sempre nos mostrará o que é possível, e com referência ao que permanecer, além disso, nos guiará e ajudará a acolher e reverenciar o desígnio divino:
Ser Feliz, a sublime missão!
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Fonte:
http://www.nenossolar.com.br
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