É um sistema de avaliação e tratamento, com metodologia e filosofia própria, que visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático) - Escola de Osteopatia de Madrid.
Em resumo, trata-se de uma técnica manual de ajuste articular de forma a reestabelecer a função prejudicada daquela articulação e, por consequência, de toda a estrutura dependente desta articulação. O mais conhecido é o ajuste da coluna vertebral.
Porém, a Osteopatia tem como técnica não somente o ajuste articular, mas também o ajuste de tecidos moles (músculos, tendões, cápsulas, tecido nervoso etc e, muito comumente, das vísceras: fígado, intestinos, estomago etc). Tudo de forma manual.
A osteopatia é recomendada nos seguintes casos:
dores de costas agudas e crônicas (cervicalgias, dorsalgias, lombalgias), torcicolos, neuralgia, cervicobraquialgias, ciatalgias e ciática, dores de cabeça, lesões traumáticas do sistema músculo-esquelético, lesões desportivas, entorses, hérnias discais, epicondilitis, cólicas menstruais, insônias, problemas digestivos, respiratórios, cardio-vasculares, renais, endócrinos, ginecológicos, entre outros.
A Osteopatia, assim como a maior parte das terapias alternativas, é particularmente eficaz no campo da prevenção, conseguindo evitar que as disfunções se transformem em doenças crônicas e ou lesões irreversíveis, como as artroses ou as hérnias discais, ainda que depois destas estabelecidas, contribua para as aliviar, reduzindo os seus efeitos.
É ainda eficaz como complemento a práticas psicológicas e médicas. Ajustando o equilíbrio interno e eliminando tensões, visa uma harmonia holística do corpo, proporcionando bem-estar.
Osteopatia
Osteopatia é um sistema autônomo de cuidados de saúde primário, que se baseia no diagnóstico diferencial, bem como no tratamento de várias patologias, e prevenção da saúde, sem o recurso a fármacos ou cirurgia. A Osteopatia enfatiza a sua ação centrada no paciente, ao invés do sistema convencional centrado na doença.
A Osteopatia utiliza várias técnicas terapêuticas manuais entre elas a da manipulação do sistema músculo-esquelético (ossos, músculos e, articulações) para ajudar no tratamento de doenças.
A Osteopatia foi criada pelo médico americano Andrew Taylor Still por alturas da guerra civil americana nos finais do séc. XIX. Foi através da observação e investigação que fez uma correlação entre as patologias e a sua manifestações físicas.
Esta Terapêutica usa o aparelho músculo-esquelético para “manipular” os vários tecidos (ósseo, conjuntivo, neural, etc.) com o objetivo de criar integridade, liberdade e coordenação de movimento, aumentando o fluxo sanguíneo, a drenagem de toxinas e o reequilíbrio de regulação dos tecidos via sistema nervoso.
Osteopata possui conhecimentos profundos em várias áreas das ciências (anatomia, fisiologia, patologia, cinesiologia etc), para poder fazer um diagnóstico diferencial e proteger o paciente no caso de patologia conta-indicada.
É uma terapêutica puramente manual, não é invasiva (não há cirurgia), nem prescrição de fármacos. No Brasil a Osteopatia é uma especialidade do Fisioterapeuta.
Quando praticada por um profissional habilitado e capacitado não oferece riscos à saúde, obtendo resultados mais rápidos que os tratamentos convencionais.