domingo, 12 de maio de 2013

Acupuntura não é exclusividade médica!



Textos de Karina Klinger, Conselho Nacional de Saúde e Dr. Wu Tou Kwang


A seguir um texto de Karina Klinger da Folha de São Paulo, posteriormente um parecer do Conselho Nacional de Saúde e por último umas das maiores sumidades representantes da acupuntura no Brasil Dr. Wu Tou Kwang presidente da Associação Nacional de Acupuntura do Brasil


Afinal, quem pode praticar acupuntura no Brasil?

Não há legislação federal que impeça outros profissionais, até mesmo com formação técnica na área, de trabalhar com as agulhas.

Para o Ministério do Trabalho, a profissão de acupunturista existe, mas sem regulamentação. Segundo Paulo César Noleto, do Conselho Regional de Acupuntura de Minas Gerais, mais de cinco projetos de lei para regularizar a profissão foram enviados para a Câmara dos Deputados e para o Senado nos últimos 20 anos, mas nada foi concluído. "Atualmente tramita um projeto do deputado Chico Alencar (PT-RJ). O prazo dos projetos acabam e eles são engavetados", diz.

Além da Associação Médica Brasileira, os Conselhos Federais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Enfermagem, Psicologia, Fonoaudiologia,Biomedicina e Farmácia reconhecem a acupuntura como uma especialização de suas respectivas áreas e possuem suas próprias resoluções e regulamentações internas.

Há dez anos, o CFM, o Colégio Médico de Acupuntura e outras entidades médicas tentam invalidar essas resoluções por meio de ações judiciais, mas sem obter resultado definitivo. Cada conselho ainda dita regras para sua categoria. Hoje, excepcionalmente, os fonoaudiólogos especializados em acupuntura estão impedidos de praticar a técnica. "Nossa resolução foi cassada por uma liminar em janeiro de 2002, e esperamos por uma nova decisão da Justiça", diz a fonoaudióloga Patricia Balata, vice-presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia.

Segundo Delvo Ferraz da Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura, entidade ligada ao Conselho Federal de Psicologia, restringir a prática da acupuntura à classe médica é um retrocesso. "Existe um documento emitido pela ONU dizendo que a prática é multifuncional", afirma.

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional foi a primeira entidade a reconhecer a acupuntura como especialidade, em 1985. "Até hoje nunca tivemos nenhum tipo de complicação pelo uso incorreto do método. Os critérios usados pelos conselhos para aprovar os profissionais são rígidos", explica Célia Cunha, diretora-secretária da entidade.

Existe um projeto de lei, o Ato Médico, que atualmente está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que reforça a tese de que apenas os médicos podem diagnosticar doenças e indicar o tipo de tratamento, o que inclui a acupuntura. "Nenhum outro profissional pode diagnosticar uma doença", alerta o infectologista Mauro Brandão, da Comissão Nacional de Defesa do Ato Médico e membro do CFM. Lembrando que a acupuntura não faz diagnósticos de doenças, apenas faz avaliações energético-funcionais do corpo.

Por causa dessa indefinição, as pessoas interessadas em conferir se um profissional é ou não habilitado para exercer a acupuntura devem entrar em contato com o conselho da categoria a qual ele pertence. "Já se o acupunturista tiver apenas nível técnico, deve-se consultar o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação de Acupuntura", orienta Wu Tou Kwang, presidente da entidade.

Brasília, 19 de abril 2012

Conselho Nacional de Saúde faz recomendação sobre exercício da acupuntura


Nesta semana, o Conselho Nacional de Saúde recomendou aos gestores e prestadores de serviços de saúde que observem o caráter multiprofissional em todos os níveis de assistência na implementação de políticas ou programas de saúde referentes às práticas integrativas e complementares, como a acupuntura. “Na prática, não apenas médicos podem exercer a acupuntura. A contratação de forma multiprofissional é preconizada pela Politica Nacional de Praticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde”, lembra o conselheiro nacional de saúde Wilen Heil e Silva, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).


Para zelar pelo direito do usuário da saúde de acesso aos serviços envolvendo práticas integrativas e complementares, o CNS também recomendou aos conselhos estaduais e municipais de saúde que tomem as providências cabíveis para fazer valer a politica nacional.


A utilização da acupuntura no Brasil, nos últimos 26 anos, enquanto recurso terapêutico, além de seguir a legislação sanitária, é regulamentada e fiscalizada pelos conselhos profissionais (autarquias federais). Esses conselhos reconhecem a prática e a respectiva especialização profissional, nas quais são estabelecidos, por meio de resoluções específicas, critérios para garantir à população um tratamento ético e responsável. Com isso, esta prática está respaldada com segurança e eficácia. Ao recomendar que essas informações sejam amplamente divulgadas, também com o apoio das secretarias de saúde estaduais e municipais, o CNS pretende informar corretamente a população sobre o caráter multiprofissional da acupuntura e assim ampliar o acesso da população a esta prática.


Análise elaborada por Dr. Wu Tou Kwang


A regulamentação do exercício profissional da acupuntura é uma justiça histórica. Quem divulgou e defendeu a acupuntura nos cinquenta anos iniciais foram os profissionais não médicos. Com certeza, quem ensinou toda a primeira geração de médicos acupunturistas foram os profissionais não médicos.


A acupuntura é uma técnica terapêutica de origem chinesa, sendo praticada há mais de 3.000 anos, consistindo na estimulação de pontos do corpo humano através de instrumentos apropriados, com a finalidade de promover e restaurar as funções dos tecidos e órgãos. Pode ser indicada para pessoas doentes como tratamento, ou para pessoas normais, combater o stress e manter a saúde.


A acupuntura é uma técnica simples e segura, foi praticada durante milênios com sucesso, sem necessitar dos conhecimentos médicos modernos desenvolvidos a partir do século XX.


A acupuntura pode ser praticada com e sem agulhas. Existem muitas técnicas modernas não invasivas como ímãs, laser, eletroestimulação, esparadrapo com formatos especiais, pastilhas de silício, luzes coloridas, diapasões, todas de grande eficácia, substituindo as agulhadas.


As agulhas da acupuntura entram apenas nas camadas superficiais do corpo, no máximo, até a musculatura, são muito menos perigosas do que as injeções. Para evitar infecções, atualmente, os acupunturistas trabalham com agulhas descartáveis ou individuais. E todos estão cientes das contra-indicações e dos perigos das agulhas, isto faz parte da introdução em qualquer curso sério de acupuntura.


A profundidade das agulhadas depende da técnica empregada. Na Acupuntura Neurofisiológica, preferida pelos chineses e pelos médicos brasileiros, as agulhas precisam ser colocadas até provocar impulsos nervosos intensos, por isso, entram alguns centímetros. Na Acupuntura Energética, preferência de japoneses, coreanos e profissionais de saúde brasileiros, as agulhas entram apenas alguns milímetros.


Quanto às complicações da acupuntura, a incidência é muito baixa em relação aos erros médicos. Segundo um dossiê entregue aos senadores da CAS em 1995 pelos médicos da SMBA (Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura), com base em 5.029 referências sobre acupuntura publicadas em periódicos indexados em base de dados internacionais da MEDLINE e LILACS compreendendo o período de 1966 a 1994, ocorreram 139 referências acerca de efeitos adversos relacionados à prática de acupuntura, e 7 óbitos.


Foram apenas 139 complicações em 28 anos no planeta Terra, incidência muito baixa em comparação aos erros médicos. Além disso, o NCCA (Comitê Nacional de acupuntura dos EUA) descobriu que a maior parte das complicações foram provocadas por médicos acupunturistas. Os óbitos ocorreram em pacientes com doenças múltiplas e patologias terminais, portanto, acupuntura não tinha nenhuma relação com os falecimentos.


No Brasil, o único caso documentado de perfuração de pulmão foi provocado por um médico no Hospital São Paulo, da UNIFESP (Rev. Paulista de acupuntura, vol 2: 40-43).


Na avaliação dos pacientes, os acupunturistas fazem um diagnóstico energético para indicar pontos e estímulos. É uma avaliação muito diferente do diagnóstico nosológico médico. Entretanto, durante milhares de anos, os acupunturistas têm obtido sucesso terapêutico indiscutível, tanto que conseguiram a adesão dos médicos. Apesar disso, os sindicatos de acupuntura e a FENAC (Federação Nacional de acupuntura) recomendam que é conveniente aos doentes trazerem tais diagnósticos nosológicos. O Código de Ética dos Acupunturistas recomenda tratar doentes já diagnosticados, ou encaminhar os casos suspeitos aos médicos. É importante haver integração entre os acupunturistas e os médicos.


Na manutenção da saúde e prevenção de doenças, as pessoas não apresentam quadro mórbido, portanto, o diagnóstico energético já é suficiente para conduzir a restauração funcional energética.


A acupuntura é eficiente e econômica. Uma das razões do grande crescimento econômico da China é gastar pouco na assistência à saúde, pois por tradição, o povo aceita muito bem a fitoterapia e a acupuntura, e não fica exigindo tanto os remédios químicos, muito mais dispendiosos.


No Brasil, em 1999, existiam 20.000 acupunturistas e 5.000 médicos especializados, segundo informações do famoso médico acupunturista Dr. Ysao Yamamura, chefe da disciplina de acupuntura do Hospital São Paulo da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo). (Superinteressante, fev/99).


95% dos acupunturistas têm formação superior na área de saúde. Os Conselhos Federais de Fisioterapia, de Biomedicina e da Enfermagem já consideraram a acupuntura especialidade uns 10 anos antes do CFM. Posteriormente, em 2000, o CFF (Farmácia); em 2002, o CFFono (Fonoaudiologia) e o CFP (Psicologia), em 2003, CONFEF (Educação Física), reconheceram a acupuntura como método útil e aplicável para seus profissionais. Todos estes profissionais tiveram todas as disciplinas básicas da área da saúde e conhecem bem Anatomia e Fisiologia, e aprenderam acupuntura em cursos de pós-graduação ou de especialização, com carga horária mínima de 1.200 horas. Entretanto, o Código de Ética dos Acupunturistas recomenda aos profissionais da área trabalharem dentro de seus próprios limites, e das competências legais de cada um.


Os 5% restantes são os técnicos de acupuntura formados em cursos técnicos com autorização e reconhecimento das Secretarias de Estado da Educação de SP, RJ, MG, SC. São curso longos, de 1.440 horas, com 2 a 3 anos de duração, contendo todas as disciplinas básicas (Anatomia, Fisiologia, Microbiologia, Parasitologia e Epidemiologia).


No Brasil, por falta de regulamentação, o mercado dos cursos de acupuntura para profissionais de saúde está pulverizado, existem mais de 100. Enquanto que os cursos de acupuntura para médicos são monopólio de duas entidades, a SMBA e a AMBA, faturam muito. Médicos formados em outros cursos não conseguem nem título de especialista, nem conseguem credenciamento nas UNIMEDs.


Via de regra, a grande maioria das atividades não necessita de regulamentação legal ou de conselhos para a sua fiscalização. Entretanto, quando se requer o domínio de conhecimentos técnicos e científicos avançados, que não podem ser obtidos por meio de estágio profissional, ou quando o desempenho de uma determinada atividade oferece riscos elevados para a sociedade, torna-se imperiosa a exigência de qualificação profissional.


Devido à falta de regulamentação, têm proliferado cursos e profissionais, alguns de excelente nível, e outros muito deficientes, colocando em risco a população. Todos os cursos, com qualquer carga horária, com qualquer programa, com qualquer corpo docente se equivalem. O pior é que a ANVISA não apresenta até hoje normas de fiscalização da acupuntura, por boicote das entidades médicas da área. Assim, o povo está desprotegido, e os bons profissionais acupunturistas sem respaldo legal. Isto gera muita preocupação. O PL 480/03 vem preencher este vácuo. Apesar de tudo, é de consenso que no Brasil se pratica acupuntura de altíssimo padrão e o nosso país tem o maior número de profissionais do mundo, com exceção da China.


Desde século XVIII, a acupuntura vinha sendo noticiada na Europa. Era vista como técnica exótica de bárbaros do Oriente. Somente em 1900, um diplomata francês, Soulié de Morant, interessou-se realmente pela técnica e estudou-a durante 30 anos na China. Depois de aposentar-se do serviço diplomático, Soulié começou a difundir a acupuntura na Europa. Sofreu muita gozação e discriminação, e foi perseguido até por ex-alunos médicos acupunturistas.


No Brasil, a acupuntura foi trazida pelos imigrantes japoneses há 99 anos. Nos primeiros 50 anos, era praticada pelos imigrantes atendendo os colonos orientais. A primeira pessoa da raça européia a praticar acupuntura foi Friedric Spaeth, iniciando em 1953. Ele fez um curso de acupuntura na Alemanha em 1950. Em 1958, começou a dar aula para os poucos interessados que surgiam. Eram leigos, ex-pacientes, massagistas, dentistas, advogado, e até um médico, Dr. Evaldo Martins Leite. Até década de 80, os acupunturistas eram ridicularizados, perseguidos e até presos. Somente a partir de 1972, os médicos começaram a invadir a acupuntura, depois da visita do presidente Richard Nixon à China quando descobriram que cirurgias eram realizadas sob anestesia por acupuntura.


A acupuntura disseminou-se por muitos países, principalmente naqueles de língua inglesa com presença expressiva de imigrantes orientais. Nos EUA, a acupuntura vem sendo regulamentada desde os anos 70, existem 40 cursos superiores de acupuntura. Na Inglaterra e na Alemanha, para exercer acupuntura, tanto os médicos como os profissionais de saúde precisam passar por exames rigorosos. Na China, acupuntura faz parte dos atendimentos básicos. Lá existem os acupunturistas, que são chamados de médico oriental, e os profissionais da Medicina Ocidental, que são chamados de médico ocidental. Enfim, todos são chamados de médicos.


Prof. Friedric foi o primeiro professor de acupuntura do Brasil. Dr. Evaldo foi o primeiro médico acupunturista. Ambos foram professores da 1a geração de médicos acupunturistas do país, e fundaram a ABA (Associação Brasileira de acupuntura). Prof. Fredric viveu amargurado os últimos anos de vida porque foi deposto da presidência da ABA pelos ex-alunos médicos, pelo fato de não ter graduado em Medicina Ocidental. Dr. Evaldo foi processado pelo CRM-SP pelo exercício de acupuntura em 1972, e tem sido processado pelo CRM-SP desde 2000 por defender a prática multiprofissional na acupuntura, denunciado por médicos acupunturistas da SMBA (Sociedade Médica Brasileira de acupuntura), fundada em 1984 por seus ex-alunos médicos.


Até a década de 80, a classe médica não aceitava a acupuntura. Em 1972, CFM (Conselho Federal de Medicina), na Resolução Nº467/72, rejeitou acupuntura como terapêutica médica. Em 1986, a 1.184ª reunião plenária do CFM considerou que acupuntura não é especialidade médica. Somente em 1995, para combater a tramitação do PLC 67/95 no Senado, o CFM aprovou acupuntura como especialidade e desde então vem reivindicando o monopólio da acupuntura.


No Congresso Nacional, os projetos de lei para regulamentar o exercício da acupuntura vinham desde 1984. O primeiro foi o PL 3838/84, do deputado médico Mário Hato, o segundo foi o PL 852/88, do deputado médico Salim Curiati. Estes projetos de lei, apesar de ter sido propostos por médicos, eram a favor da acupuntura multiprofissional.


Surgiram depois o PL 935/91 do atual deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame e o Nº337/91, do senador Fernando Henrique Cardoso. Todos foram apensados no PL 383/91 do deputado Marcelino Romano Machado, que foi aprovado pela Câmara em 1994 e encaminhado para a CAS do Senado como PLC 67/95.



Na CAS, o senador Valmir Campelo foi o relator, fez um substitutivo em prol da acupuntura multiprofissional, foram realizadas 1 Audiência Pública e 2 votações bem sucedidas. Entretanto, o senador médico Lucídio Portela requereu sua tramitação na Comissão da Educação; em 2000, outro senador médico, Geraldo Althoff, como relator da CE, entrou com substitutivo a favor da classe médica. Depois da CE, o PLC 67/95 foi parar na CCJC. Finalmente, em 2002, o PLC 67/95 foi arquivado por decurso de prazo.


Dr. Gonçalo Vecina Neto, ex-presidente da ANVISA, em 1999 destacou a importância da acupuntura multidisciplinar. Em 4/5/2006, o Ministério da Saúde, dentro da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, publicou a Portaria No. 971, recomendando que acupuntura deve ser oferecida no SUS em nível multiprofissional.


Ultimamente, há crescente busca de acupuntura pelo povo brasileiro, os poucos ambulatórios populares apresentam longas filas de espera. A implantação da acupuntura nos postos de saúde exige apenas a contratação de profissionais. A regulamentação da acupuntura, permitindo a sua prática aos médicos, profissionais de saúde, acupunturistas e técnicos, aumentará o número de cursos e profissionais habilitados, e possibilitará a sua efetiva implantação por todos os Estados através de equipes multiprofissionais. Milhões de pessoas serão atendidas diariamente com sucesso e economia.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A osteopatia no tratamento da enxaqueca (migraña)


A osteopatia no tratamento da enxaqueca (migraña)


Tratamento alternativo dores de cabeça enxaqueca migranha
Enxaqueca pode ser tratada pela osteopatia
Eficácia do tratamento manipulativo osteopático de pacientes do sexo feminino com enxaqueca
Os resultados de um estudo randomizado controlado
A enxaqueca é um dos mais prevalentes distúrbios neurológicos na Europa, vivida por 15% da população (7% homens, 18% mulheres) e afetando severamente a capacidade de trabalhar e a qualidade de vida. O impacto econômico da enxaqueca chega a 27 bilhões de euros para os 41 milhões de pacientes com 18-65 anos, sendo quase 90% destes, com custos indiretos (isto é, redução da eficiência ao trabalhar).
Terapias médicas são considerados como sendo ”’ padrão de tratamento”.
Este estudo aborda o tratamento osteopático para a terapia aguda ou tratamento profilático, como uma alternativa às terapias convencionais.
Resumo: Quarenta e dois (42) pacientes do sexo feminino com enxaqueca foram randomizados em um grupo de intervenção (n = 21) e um grupo controle (n = 21).Os resultados foram avaliados com três questionários antes do tratamento (T1) e 6 meses depois (T2).
Intervenções: O grupo de intervenção recebeu cinco sessões de 50 minutos de tratamento osteopático (OMT) durante um período de 10 semanas. O grupo controle não recebeu OMT, tratamento placebo ou fisioterapia. Pacientes deste grupo apenas preencheram os questionários. Ambos os grupos continuaram com a medicação prescrita anteriormente.
Métodos: A avaliação incluía um questionário da incapacidade enxaqueca (MIDAS) e Short Form-36 (SF-36), bem como um questionário de dor alemão, foram utilizados para avaliar a intensidade da dor, o impacto da enxaqueca na vida diária e da qualidade de vida (QV), e o número de dias que sofriam de enxaqueca.
Resultados: Três (3) dos oito domínios do questionário SF-36  apresentaram melhora significativa (de T1 para T2), com uma melhoria geral em outros domínios. A pontuação MIDAS total, a intensidade da dor, e perturbação na ocupação devido a enxaqueca, bem como o número de dias de afastamento também foram significativamente reduzidos. O grupo controle apresentou diferenças insignificantes nestas áreas.
Com esses estudos e os resultados apresentados, sugere que a OMT, é uma boa proposta para o auxilio e melhora da qualidade de vida das pessoas que sofrem desse mal.
Retirado de algum site/artigo que não me lembro onde vi, se alguém puder me ajudar, agradeço.
Abraços e bom tratamento !!!