quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A SIMPLICIDADE

Nada mais, nada menos do que 15 anos se passaram desde que fui para a Índia e de lá voltei com diversos sentimentos e impressões antagônicas!

Veja bem, na ocasião eu trabalhava na Varig, já havia viajado para diversos países, me deparado com diferentes culturas e tido diferentes impressões. Mas nada como na Índia. E esse nada é bem relativo, pois estou falando da pobreza e falta de condições mínimas da higiene, alimentação etc.

De cara, nós, eu e meu amigo de jornadas exóticas, P. Césare (que diga-se de passagem tem um excelente blog - Odepórica ), já devíamos ter desconfiado quando o próprio Consul da Índia no Brasil resolveu conversar pessoalmente conosco na ocasião do visto. Ele ainda nos disse, algo como: " A Índia é um lugar bem diferente...vocês estão certos?" (Certamente porque observou os diveros carimbos em nossos passaportes).

Mas voltando ao caso, a viagem que era para ser de 30 dias, terminou em 20 por puro estresse físico e emocional nosso. Aproveitamos a última semana pra descançar da Índia em Mongaguá, no apto do P. Césare! Que situação !

Confesso que foi um misto de alívio e raiva quando voltamos ao Brasil. Sim, poderíamos ter escolhido qualquer canto do mundo para as nossas tão esperadas férias, mas fomos nos cansar na Índia. Lá tudo é difícil, complicado e o inglês é quase impossível de se entender. As vezes você está certo de que estão falando sânscrito com você, mas acredite, é inglês!

Acho que a pressa ocidental (paulistana) é que complicou tudo...

Claro que tivemos muitas experiências boas por lá. É uma cultura tão diferente no lado oposto do nosso planetinha... só quem já foi para o outro lado do mundo entende. E o Oriente é muito diferente em cada país (posso falar pois já estive na Tailândia e na China, estudando).

Um norte-americano que lá morava e era proprietário de uma espécie de pensão havia nos dito que para se começar a acostumar e entender a Índia, leva, no mínimo, 3 meses.

Que pretensão a nossa!

Mas muita coisa da Índia voltou sem que eu as pudesse ter mastigado/compreendido, na época.

Mas o mundo gira, passam 14, quase 15 anos, minha visão de mundo se transforma, amadureço um pouquinho mais (quem sabe?)...assisto alguns diferentes filmes sobre aquele país e, de repente, me pego assistindo um documentário sobre a restauração do Taj Mahal no History Channel.

Me vem um misto de tristeza pelo sofrimento e simplicidade daquele povo...algo que não sei descrever.

Eles têm tão pouco e agradecem por tudo. Parece-me que a ambição de lá é diferente da daqui.



A simplicidade daquele povo ressoou em mim como nunca, talvez porque encontrou algo relacionado à fase de vida em que me encontro.

Não estou tentando uma visão poética de um povo danado de sofrimento... pelo contrário, pois nem quero comentar as coisas difíceis que eles enfrentam por lá, que eu ví com esses olhos!


Também nem sei pq resolvi escrever isso tudo. Apenas consegui entender alguns aspectos de um povo que já foi a Nação mais Rica do Mundo, que se tornou uma das mais pobres. Mas cresce de novo a olhos vistos! Tem investimentos na educação que fariam inveja ao Brasil, pois lá já entenderam que a educação é que muda uma Nação!

Um povo simples, objetivos simples!

É uma forma de pedido de desculpas a essa nação, que desenvolveu a Yoga, essa excelente ferramenta de manutenção deste nosso corpo perecível, além de ferramenta para elevação espiritual.

Rama, Krishna,Buda, Patanjali, Yogananda, Mahatma Gandhi, Sai Baba (nós o conhecemos de pertinho), Mde. Blavatsky e toda sua obra, Todos os Sri, Todos os Anandas...

Minha mais sincera gratidão.

Minha mais sincera gratidão à lição do DESAPEGO...

isso!

é isso mesmo, a identificação se dá por esse aspecto: o Desapego!

minha lição é essa...

O problema da Índia é que o Capitalismo Selvagem não entende nem respeita O Desapego.

Espero que respeite a mim.

OM Shanti Om pra todos nós!

fico por aqui.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Livro

IGREJA CATOLICA JÁ RECONHECE COMUNICAÇÃO COM OS ESPIRITOS





Título: Novas Utopias

Autor: Dom Helder Câmara (espírito)
Médium: Carlos Pereira
Editora: Dufaux
Site: www.editoradufaux.com.br







Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito Dom Helder Camara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999, em Recife (PE).

O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e
teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.

Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro Novas Utopias , do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimátur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento.

No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.





A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.

Na entrevista com Dom Helder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:

Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?

Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.

Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?

Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada. Resistem a ideia de evolução dos conceitos. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.

Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?
Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte. Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.

Como é sua rotina de trabalho?

A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma.. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.

Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?

Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir. Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.

O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos Centros Espíritas?

Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.

O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?

Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.

Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?

Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.

Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.

Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?

Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade. Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual.

Por que Dom Helder é quem está escrevendo?

Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irm> ãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.

Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?

Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades.

Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?

Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando acertamos a forma de atuar, foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.

O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?

Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.

É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?

Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.


Igreja - Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?

Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente tem um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.

Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?

Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necess> ária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.

O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?

Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas. Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não
quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.


Espíritas no futuro?

Não tenho a menor dúvida. Não pertencem estes ensinamentos a nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais. Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.

Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estão cooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual?

Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades.Então, dizer um nome ou outro seria uma referência pontual porque hámuitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.

Amor - Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora, depois da morte?

Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.

Que mensagem o senhor deixaria para nós, espíritas?

Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor. Não há. Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto, a convergência é única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços.

Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?

Que amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor. Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar.

domingo, 25 de setembro de 2011

Cogumelos e Algas

Cogumelos

Os cogumelos estão entre os alimentos mais saudáveis da Natureza. São ricos em aminoácidos, vitaminas, minerais, proteínas, enzimas, antioxidantes e riquíssimos em Beta-D-Glucans, um valioso polissacarídeo cuja principal função é estimular o sistema imunológico, Ergosterol e Lectina, inibidores da proliferação de células tumorais.

Nos últimos anos um cogumelo nativo da Mata Atlântica no estado de São Paulo tornou-se o objeto da atenção de cientistas do mundo inteiro. É o cogumelo Agaricus Blazei Murill. O que distingue o ABM de outros cogumelos é a enorme quantidade de substâncias com propriedades farmacológicas, entre elas a Beta-D-Glucanas, os aminoácidos Arginina, a Lectina e o Ergosterol, maiores do que as quantificadas nos cogumelos Maitake, Reishi e Shitake.



Há 14.000 espécies de fungos no mundo divididos em classes, ordens, famílias, espécies, e testes laboratoriais constataram que o ABM da Mata Atlântica é 10 vezes mais potente do que fungos da mesma espécie. Ele tem sido usado principalmente como coadjuvante no tratamento de câncer no Japão, Brasil e Estados Unidos, sendo que atualmente 90% do cogumelo consumido no Japão é importado do Brasil.

Pesquisadores brasileiros demonstraram em estudos científicos que as propriedades medicinais do cogumelo Agaricus Blazei previnem a aterosclerose, combatem radicais livres, o estresse emocional, estimulam o sistema imunológico, previnem a osteoporose, melhoram a qualidade de vida de pacientes de enfermidades diversas entre elas os diabéticos, melhoram o sistema cardiocirculatório e promovem o equilíbrio metabólico. Estudos científicos em portadores de câncer sugerem que o consumo do extrato de ABM ameniza os efeitos deletérios causados pela medicação tradicional como a radio e a quimioterapia.



Nota informativa: O Cogumelo Agaricus Blazei Murill foi assim denominado pelo botânico belga Heinemann em 1967 por ser semelhante à espécie ABM da família Agaricaceae. No entanto o nome científico deste fungo é agaricus subrufescens, também chamado de Himematsutake no Japão e Cogumelo de Deus e/ou do Sol pelos nativos da Mata Atlântica, mas é comercializado no mundo inteiro como ABM.


Algas


O que é a clorela?
A clorela é o organismo vivo mais rico em clorofila que se tem notícia. Hoje nos meios científicos conhece-se a notável capacidade da clorofila de estimular a formação da célula vermelha do sangue, o que faz da clorofila um dos melhores recursos para o tratamento da anemia por falta de ferro.

A clorela é uma alga unicelular de água doce.Tanto as clorelas quanto outras formas de algas são fundamentais para a vida em função da sua grande capacidade de fotossíntese. A clorela é uma das menores formas de vida conhecida e a que contem proporcionalmente a maior quantidade de nutrientes possível. Outra característica importante da clorela é o seu rápido desenvolvimento. Uma única célula de clorela pode dividir-se e subdividir-se em quatro novas células a cada 20 horas.

Qual a origem da clorela?
A clorela foi detectada pela primeira vez no Ocidente em 1890 pelo microbiologista holandês M.W. Beijernick, mas foi somente após a Segunda Guerra Mundial que ela se tornou conhecida, uma vez que foi produzida e utilizada pela Alemanha como alimento para os soldados, devido à escassez de víveres.

A clorela foi considerada como um segredo de guerra, o que explica como os soldados alemães conseguiam combater sem ingerir a quantidade necessária de alimentos. Após a guerra, o Instituto Carnegie, aproveitando o frenesi de aquisição de segredos, fórmulas químicas e de patentes da Alemanha derrotada, baseou-se nas pesquisas dos cientistas germânicos e desenvolveu um sistema de produção bem como um método para tornar a Clorela um pouco mais digerível, o que permitiu a sua comercialização em escala maior. Mas foi apenas na década de 70 que cientistas japoneses conseguiram descobrir um processo para romper a parede celular da clorela (método Dino-Mill), elevando a sua digestibilidade de 50 para 85%.

Graças a isso, a clorela já esta sendo usada no mundo inteiro como suplemento alimentar e, no mínimo, uma esperança para a eliminação da desnutrição nos países em desenvolvimento. Ela já foi famosa como sendo a "pílula do astronauta", pois até hoje tem sido o alimento básico dos tripulantes das viagens espaciais desenvolvido pela NASA.

Pode ser encontrada sob a forma de pó, em cápsulas ou em comprimidos. No Japão ela é conhecida como a super alga e é consumida hoje em larga escala como suplemento, ou acrescentada a diversos alimentos como macarrão, biscoitos, pães, bebidas e para enriquecer alimentos infantis.

Quais são os nutrientes da clorela?
Devido à sua natureza elementar, a clorela acumula uma imensa quantidade de nutrientes, mais especificamente de proteínas, de micro-minerais, de vitaminas, de clorofila e de diversos fatores normalizadores das funções orgânicas.

Em sua composição básica a clorela apresenta uma porcentagem de 60% de proteínas e é capaz de produzir 50% mais proteína do que qualquer outro ser vivo .

Em termos de comparação, a clorela possui proporcionalmente mais proteínas do que a soja (37%), a carne de vaca (45%), e o trigo (10%).

Dos seres vivos que contêm proteínas ela é o mais completo em termos de aminoácidos, apresentando apenas uma pequena redução na quantidade de metionina.

A clorela contem uma grande quantidade de betacaroteno (protovitamina A), vitamina C, vitamina E, vitamina K, vitamina B1, B2, B6, B12, niacina, ácido pantotênico, ácido fólico, biotina, colina, inositol, ácido para-aminobenzoico (PABA), e outras em menor quantidade.

Na sua composição mineral a clorela possui é também um dos organismos mais completos e ricos, apresentando quantidades consideráveis de cálcio, magnésio, zinco, cobre, manganês, ferro, enxofre, iodo, fósforo, potássio, cobalto, selênio e outros.

O que é a clorofila?
É o pigmento verde dos vegetais que possui o magnésio como elemento principal, sendo resultante do processo de fotossíntese.

Qual a importância da clorofila para a vida humana?
Os estudos do professor Louis Kevran sobre transmutações biológicas a baixa energia mostrou a importância da clorofila para a vida humana, inclusive na prevenção e no tratamento adequado e correto das anemias ferroprivas (anemias causadas por deficiência do mineral ferro).

As folhas e verduras, apesar de sua cor verde, possuem menos de 1% da substância e a própria alfafa, uma das fontes mais ricas de clorofila, tem apenas cerca de 3kg de clorofila por tonelada, ou seja, apenas 0,3%.

A clorela é superior à alfafa em concentração de clorofila, possui 30 kg por tonelada, ou seja, 3%.

Para que serve a clorela?
A clorela é uma excelente fonte de:
ferro (muito importante para o transporte e a utilização do oxigênio no organismo);
vitamina B12 (é a vitamina mais difícil de ser obtida através dos alimentos e é responsável pela sensação de bem estar);
betacaroteno (antioxidante, ou seja, substância capaz de reduzir os radicais livres);
vitaminas do complexo B (tem função importante para o metabolismo celular e no trato gastrointestinal).



Dr. Marcio Bontempo


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tratamento do Câncer na USP

VAGAS USP - URGENTÍSSIMO - POR FAVOR, DIVULGUE.
Prezados(as) Amigos(as)

A Dra. Luciana Cini, está colocando à disposição vagas para tratamento de câncer.
Se souber de alguém que necessite deste tipo de tratamento é só ligar para ela.
Amigos, estar doente, já é horrível. Imagine estar com Câncer Gástrico e não ter convênio ou meios para realizar o tratamento.

Por amor, repassem esta mensagem. Dispomos de 15 vagas para pacientes com Câncer de estômago, esôfago, duodeno e intestino.
Tratamento completo, na Gastrooncologia, com Dr. Fonseca, diretor da Oncologia do Hospital Heliópolis, aluno do Hospital do Câncer.

Não há fila de espera.

Dra. Luciana Cini
(11) 9563 5430
(11) 4975 2309

Não custa nada divulgar.

"O UNIVERSO FUNCIONA COMO UM ESPELHO
E TUDO AQUILO QUE TRANSMITIMOS, RETORNA PARA NÓS AMPLIFICADO".

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Autohemoterapia

Mais uma vez, uma técnica de baixo custo que se propõe a aumentar o sistema imunológico, com o propósito de eliminar vírus, bactérias, células cancerígenas, etc



A técnica

A técnica consiste na prévia extração de sangue venoso do paciente seguida de sua injeção intramuscular na mesma pessoa. Retira sangue da veia da pessoa e injeta no próprio músculo.

Os que defendem a auto-hemoterapia dizem que a técnica estimula o aumento do percentual de macrófagos, aumentando também as defesas do organismo e eliminando as bactérias, os vírus, as células cancerosas (neoplásicas) e a fibrina, que é o sangue coagulado. Esse aumento de produção de macrófagos pela medula óssea se dá porque o sangue no músculo funciona como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (SRE). Enquanto há sangue no músculo, o Sistema Retículo Endotelial mantém-se ativado. Essa ativação máxima termina ao fim de cinco dias. A taxa normal de macrófagos é de 5% (cinco por cento) no sangue e, com a auto-hemoterapia, eleva-se para 22% (vinte e dois por cento) durante 5 (cinco) dias. Do 5º (quinto) ao 7º (sétimo) dia, declina, voltando aos 5% (cinco por cento). Daí a razão de recomendarem que a aplicação seja repetida de 7 (sete) em 7 (sete) dias.

Segundo o médico Luiz Moura, o uso da auto-hemoterapia resulta num estímulo imunológico poderosíssimo.

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Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Auto-hemoterapia

Cura do Cancer usando Bicarbonato de Sódio

Bom, uma amiga me pediu para abordar esse tema, o câncer.

Colocarei aos poucos, alguns tratamentos que acontecem por ai, de baixo custo, alguns bastantes eficazes, todos polêmicos.

Mas é bom que saibamos o que se passa no mundão, para que, em conjunto com o tratamento médico convencional, possamos agregar o Complementar.

Ao final, procure pela Fonte da minha pesquisa e aprofunde o conhecimento. Lá poderá encontrar os profissionais que poderão te auxiliar.

Segue um exemplo desse método com Bicarbonato de Sódio:

Terapia natural do Dr. Simoncini - Câncer Cerebral



Muito importante:
È imprescindível o acompanhamento médico durante o tratamento.

Câncer Cerebral

Aplicação intravenosa de 500 ml de bicarbonato de sódio a 5%:
6 dias sim / seis dias não. Faça esse procedimento por 4 ciclos.
Depois faça um exame de Ressonância Magnética ou Tomografia Computadorizada.
Faça um intervalo de 14 dias e depois repita todo o ciclo.
Posteriormente, a administração intravenosa poderá ser adiada, respeitando-se as condições de saúde do paciente.

Efeitos colaterais: sede, cansaço, sono ou dor de cabeça.

A administração do bicarbonato de sódio e o intervalo de 1-2-3 dias deve ser adaptado de acordo com cada caso.

Beba bastante líquidos, faça ingestão de produtos doces e coloque mais sal nos alimentos, na hora das refeições.

Complementos nutricionais : potássio e magnésio.

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Muito importante:
È imprescindível o acompanhamento médico durante o tratamento.

Câncer do reto

4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio em 2 litros de água morna.
Verificar se é salgada.
Realizar aplicação de lavagem retal (enema) lentamente, deitados na cama
Posicionar 2 travesseiros sob a bacia.
Após o enema, segurando a solução no intestino, rodar 90° a cada 15 minutos, tempo total uma hora. Veja o protocolo TAT.
Realizar um enema 6 dias sim e 6 não em 4 ciclos.
Ampola de soro de 500 cc de bicarbonato de sódio 5% (a ser feito em 1 hora), 6 dias sim e 6 não em 4 ciclos.
Portanto, 6 dias enema e 6 dias soro, alternados.

Efeitos colaterais: em caso de irritação, dor e leve perda de sangue, suspender por 2 dias os enema e realizar 1 enema por dia com 1 litro de água + 1/2 colher de sal.
Em caso de sede excessiva e acentuado cansaço, beber muitos líquidos, mesmo que com açúcar, salgar mais os alimentos.

Complementos nutricionais : potássio e magnésio



NUNCA ABONDONE O TRATAMENTO MÉDICO

No site, encontrarão outros tratamentos.


http://www.cancerfungus.com/br/


bjs e abss

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Males do Açucar

CUIDADO, MUITO CUIDADO COM O AÇÚCAR, CHOCOLATE E

DOCES DE UM MODO GERAL.





O açúcar é uma coisa tão refinada que vai direto para o sangue e causa uma série de alterações físicas e mentais no consumidor.

O açúcar dá uma certa bobeira mental, cientificamente explicada pelo encontro da insulina com um aminoácido chamado triptofano que é rapidamente convertido no cérebro em serotonina, um tranqüilizante natural. "Madame está nervosa? Dá água com açúcar pra ela que passa". Ou não é?

Na Índia, alguns séculos antes de Cristo, os médicos usavam o
açúcar como remédio. Foi só ali perto do ano 600 que os persas bolaram a rapadura, daí começou o tráfico. Na Europa não tinha açúcar, era importado e custava muito caro e só os nobres podiam comprar: "Nada de drogas para os pobres".

Em 1532, Martin Afonso de Souza instalou em São Vicente o primeiro engenho de açúcar no Brasil, movido a escravos, é claro; "só 20 milhões de africanos dançaram nessa empreitada".

Em 1665, a Inglaterra já importava 8 milhões de quilos por ano. Nesse mesmo ano, a peste bubônica matou 30.000 pessoas em Londres, pessoas que tinham acesso ao açúcar, porque no campo,entre os pobres ninguém morreu.

Será que ninguém desconfiou da relação da nova doença e o espantoso consumo de açúcar? Já que o açúcar predispõe o corpo a infecções por causa da acidez exagerada que ele provoca. Desconfiaram, mas ficaram calados pois seria um crime de lesa-majestade insinuar que a Coroa enriquecia às custas de um vício pernicioso. E aí ficou por isso mesmo e está assim até hoje.

Por volta de 1600, as autoridades inglesas, sabendo que o açúcar boa coisa não era, proibiram severamente o uso deste
para apressar a fermentação de cerveja, É CLARO, ELES A BEBIAM !!!

EM 1792, os melhores cientistas da Europa fundaram uma sociedade anti-sacarina.

Em 1912, o Dr. Robert Boesler, dentista norte americano escrevia que "... a moderna fabricação do açúcar nos trouxe doenças inteiramente novas".

O açúcar comercial nada mais é do que um ácido cristalizado. No passado, com seu alto preço, só uma minoria nobre podia utilizá-lo, contudo, agora o seu altíssimo consumo está causando a degeneração nos seres humanos e até em animais. Por exemplo: beija-flores que utilizam bebedouros de água com açúcar.

Mas... e o açúcar mascavo orgânico, o mel , também fazem mal???

Um exemplo bem simples para podermos entender:

Um certo dia, andando pela mata, uma pessoa descobriu a cana-de-açúcar : "Nossa, que delícia!!" e levou para sua casa.

Bom... o mano conseguiu chupar 3 paus de cana em meia hora
e ficou com a boca cansada. Ele devia ter ingerido
aproximadamente 350 ml de um líquido contendo: água, sacarose, sais minerais, vitaminas, fibras, etc.... Beleza, ele conseguiu digerir numa boa. Seu pâncreas nem reclamou.

E agora, todo mundo "chupa cana"? Passado algum tempo, eis que:
"Pô mano, chupar cana num é mole não... num dá pra espremer o bagaço"? E deu ... inventaram a garapa. QUE MARAVILHA !!!
Opa! "péra" aí... mas já era tarde, o mano começou a tomar garapa que nem água - 500 ml a 1 litro em 10 minutos.
Aí, o Sr. Pâncreas começou a reclamar porque estava fazendo horas extras todos os dias e insulina no mano!

Um certo dia, alguém resolveu ferver a garapa, e saiu o melado de cana, muito mais concentrado: 10 litros de garapa
virou um copo de melado. "Que delícia! Vamos fazer um bolo?... Que nada, vai puro mesmo"! E aí o mano virou o copo pra dentro.

Imaginando a proporção: 10 litros de garapa dentro de um copo ingeridos em 10 minutos. Eh, gente... o pâncreas que se
cuide!

Para agravar a situação, os persas bolaram a rapadura, ainda mais concentrada, e logo após, as benditas refinações. Aí "ferrou o jegue"!

Surge então uma doença nova e mortal: a DIABETES MELLITUS que fazia as pessoas eliminarem açúcar pela urina, ou seja, vazarem pelo ladrão.

Inicia-se a era das novas doenças "a degeneração da raça humana" causada pelo mau uso do açúcar, que causa um STRESS absurdo no organismo e o pâncreas pára de produzir insulina.

Não bastando ainda, causa defeitos genéticos. Por exemplo: hoje, a cada 5 crianças que nascem, uma será diabética.
Quando você decidir ter um filho, junte mais 4 casais e joguem
palitinho para sortear qual terá o filho diabético.

Hoje existem 6,5 milhões de diabéticos no Brasil.

Morrem 300.000 por ano nos EUA.

Portanto, não importa se é açúcar orgânico, mascavo ou mel. O problema é a super concentração de açúcar que, quando
ingerida, vai depressa demais para a corrente sangüínea, queimando todas as etapas da digestão, fazendo subir o nível da glicose no sangue, daí o pâncreas é obrigado a produzir uma quantidade extra de insulina. A insulina vai lá e abaixa o nível, aí dá vontade de comer mais açúcar. Sobe o nível e o pâncreas solta insulina, abaixa o nível...E assim por diante, até chegar uma hora em que o pâncreas não entende mais
nada. Você come um bombom, seu pâncreas solta insulina para caixa inteira; é a HIPOGLICEMIA. Entre jovens e adultos, três a cada cinco tem a doença - estágio pré-diabético.

SERÁ VOCÊ O PRÓXIMO ??

Como se não bastasse tanto malefício, a acidez causada pela ingestão concentrada de açúcar predispõe o corpo à infecções
(como a conjuntivite) e também à vírus e bactérias.

Se você acha isso tudo uma questão de opinião, então continue como está! Ou então se cuide enquanto é tempo.

Informe-se, discuta, reflita, passe para frente, descubra soluções, alternativas, pesquise!

A Doença como Caminho

Doenças

De uma maneira geral, a saúde é encarada como se fosse um estado de não doença, de não mal estar ou dor, quando o indivíduo pode continuar a levar a sua vida sem grandes alterações ou questionamentos.



É muito mais fácil tomar um medicamento para aliviar uma dor de cabeça, do que compreender a mensagem que o organismo está sinalizando. Somos muito imediatistas, tratamos apenas das aparências, não buscamos a origem ou as causas de nossa doença.

O corpo humano possui uma inteligência fisiológica cuja função básica é manter a homeostase (equilíbrio) do organismo diante de todos os estímulos do mundo exterior e interior. O equilíbrio é conseguido através da livre circulação de energia no organismo, assim como através das trocas contínuas entre o corpo e o meio ambiente. Esse fluxo contínuo de energia nos mantém vivos. Quando a circulação de energia não ocorre de uma maneira adequada surgem as doenças.

Nosso corpo vai sinalizando, com muita antecedência, o desequilíbrio através de pequenas alterações funcionais sem substrato físico; isto é, não há nada a nível orgânico que justifique aqueles sinais ou sintomas. Com a não valorização desses sinais e a manutenção do mesmo padrão de vida, as alterações físico-químicas vão-se cronificando, se solidificando até atingirem o seguimento físico; a doença passa a se expressar em algum tecido, órgão ou víscera, acompanhada de padrões mentais e emocionais bem determinados.

Saúde e doença são aspectos de um mesmo movimento. Através do desequilíbrio atingimos novo equilíbrio, uma nova freqüência, um novo patamar energético. No período de transição para esse novo padrão, vivencia-se a doença. Ela não é considerada como algo estranho, mas sim, a conseqüência de um conjunto de fatores que culminam em desarmonia e desequilíbrio. É através da doença que alcançamos saúde. Verifica-se, com uma certa freqüência, em pacientes com doenças graves ou terminais, relatos acerca de estarem vivendo melhor ou mais saudavelmente, a partir do momento em que se conscientizaram de sua doença.

Para vivermos em harmonia, precisamos ter flexibilidade e disposição para um grande número de opções de interação com o meio ambiente. Sem flexibilidade não há equilíbrio. Períodos de saúde precária são estágios naturais na interação contínua entre o indivíduo e o meio onde ele está inserido.
Estar em desequilíbrio significa passar por fases temporárias de doença, nas quais se pode aprender a crescer.

A doença é uma oportunidade para a introspecção, de modo que o problema original e as razoes para a escolha de uma certa via de fuga possam ser levadas a um nível consciente onde o problema possa ser resolvido. A função básica do terapeuta está em espelhar a verdade para o paciente, ajudá-lo a desenvolver uma consciência do processo de vida e dos mecanismos (obstáculos e ilusões) que se criam para gerar a doença e, também, poder ajudá-lo a entrar em sintonia com seus próprios recursos de cura, possibilitando o resgate da auto estima, da aceitação e do perdão.

Como diz a música de Milton Nascimento e Fernando Brandt, “O que importa é ouvir a voz que vem do coração”, curar-se é abrir o canal da comunicação, é fazer-se entrar em contato com a própria essência, é despertar a capacidade de ser, estar, criar e descriar, sonhar e realizar. Essa autodescoberta é o caminho da auto-cura, que nada mais é do que resgatar o amor próprio.

O organismo doente está envolvido no aparecimento, no desenvolvimento e na cura de sua doença. O ser humano pode se instalar na doença, pode obter com ela benefícios, mas pode principalmente pela doença, exprimir tendências profundas. O corpo relata, fala, descarrega e protesta através do seu próprio adoecimento. É sempre, uma forma de o organismo expressar conflitos profundos. Como os distúrbios digestivos, por exemplo, que são muitas vezes, expressão de conflitos entre o reter e o expelir, entre o desejo e a necessidade.

A doença, portanto, não é algo que vem de fora ou já está lá antecipada, é, sim, um modo peculiar de a pessoa se comunicar em circunstâncias adversas. É, pois, em suas várias formas, um modo de ser no mundo, um modo de se relacionar com as pessoas em volta. Isso nos leva a ter que encarar o limite do conhecimento técnico na compreensão dos mecanismos de formação das doenças; e, em função desses princípios colocarmo-nos a refletir sobre a importância de se mudar o foco da ação terapêutica, em vez de nos centrar na doença deslocarmos o foco para a interação com alguém que está doente, de quem, na verdade, podem advir os recursos realmente curadores de uma doença.

Cada região do corpo além de prestar-se a uma determinada função do organismo pode sinalizar uma zona específica de conflito entre a mente e o corpo. Esses conflitos que geraram emoções estão relacionados a acontecimentos da nossa vida no passado, que não foram bem trabalhados e em razão disso, permanecem mal resolvidos e criando obstáculos para a vida atual. Quando refletimos sobre os conflitos e qual a nossa responsabilidade neles, pode ocorrer a liberação e distribuição de energia que facilita nossa consciência, expressão emocional e a organização de um novo modo de nos colocarmos diante da vida.

Poderíamos, entre outras coisas, dizer que a doença é passagem, é comunicação, é transformação e, acima de tudo, poderíamos dizer que ela tem um sentido muito pessoal para cada um, a cada momento de indagação. A doença seria, então, uma entrada em outra realidade. Como um sonho, ela pode ter inúmeras leituras para cada pessoa.

A meditação e a oração são práticas que podem nos ajudar nesse processo. Como também podem ser úteis os trabalhos energéticos, as visualizações, os relaxamentos, e, em certos casos, as massagens. Tais práticas e técnicas abrem o caminho para uma outra relação com a doença. Uma relação em que não nos apegamos a ela e nem a rejeitamos. Apenas permitimos a sua presença e ouvimos o que ela tem a dizer, já que pode nos ensinar a ter uma nova relação com tudo o que nos cerca e com a vida.

Acima de tudo é possível compreender que nem sempre conseguiremos explicar o que nos acontece. Há muitas coisas misteriosas na vida e o decifrar delas permanecerá além do nosso alcance a despeito de qualquer esforço de nossa parte, entretanto, se formos humildes e confiantes, a nossa essência sempre nos mostrará o que é possível, e com referência ao que permanecer, além disso, nos guiará e ajudará a acolher e reverenciar o desígnio divino:

Ser Feliz, a sublime missão!

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Fonte:

http://www.nenossolar.com.br

A Filosofia da Alimentação Macrobiótica

MACROBIÓTICA é a arte da longevidade e do rejuvenescimento. Vem de "macro" - maior e "bio" - vida. O introdutor desta filosofia no ocidente foi Dr. George Ohsawa.

Na verdade, a Alimentação Macrobótica não é considerada uma prática alimentar, como o vegetarianismo ou naturalismo e sim uma filosofia, pois é preciso aprender como dormir, como acordar, como se vestir, como se banhar, como fazer a primeira refeição, etc. Por isso as desvantagens da macrobiótica são inúmeras quando ela é adotada somente como dieta e não como filosofia de vida.

Enquanto os nutricionistas dão importância ao valor nutritivo dos alimentos, calorias, etc, os adeptos da Alimentação Macrobiótica valorizam o poder energético dos alimentos, baseados na lei imutável do chamado Princípio Único, a lei do Yin e Yang, que se concretiza, no final, no zen, que significa o equilíbrio. Esta diferença deve-se, provavelmente, ao fato dos ocidentais serem materialistas, apreciadores da ciência exata e a macrobiótica, por sua vez, provém do oriente, das percepções baseadas nas Leis da Natureza.

O Yin e o Yang são duas forças antagônicas, opostas, contrárias, que se integram por serem complementares - ao se aprofundarem mais os ensinamentos, percebe-se que estas duas forças são dinâmicas e que elas regem nossa vida física e espiritual.

Segundo a filosofia Macrobiótica é justamente este dinamisno yin-yang que nutre nosso organismo, não as calorias!!

A macrobiótica preocupa-se em adequar os alimentos energéticamente segundo as necessidades individuais levando em conta a idade, o sexo, a atividade física. E de todos os alimentos usados o único produto considerado equilibrado é o "Arroz Integral", que tem energias opostas equilibradas. Na linguagem dos nutricionistas podería-se dizer que é o único alimento que tem a proporção sódio-potássio na sua forma equilibrada (1:2).

Porém, o arroz integral só será devidamente aproveitado se bem mastigado (no mínimo 33 vezes), pois se o alimento não for corretamente triturado, ou se for deglutido sem ser mastigado, seu valor nutritivo torna-se nulo. E mais importante que a mastigação é a salivação - sem saliva não há macrobiótica. A importância da salivação está na satisfação espiritual (que também tem carências nutricionais).

Os alimentos em geral se caracterizam por possuírem maior energia Yin ou Yang e devemos aprender a equilibrá-los segundo as nossas necessidades físicas - mentais e espirituais.

Alimentos yin: milho, centeio, aveia, cevada, beringela, tomate, pimento, favas, pepino, espargos, espinafre, alcachofra, abóboras, cogumelos, ervilhas, beterraba, alho, couve-roxa, couve-flor, lentilhas, polvo, pescada, truta, porco, vaca, iogurte, natas, manteiga e margarinas, frutos frescos, mel, açúcares, café, vinho, cerveja, chá verde, tília, hortelã-pimenta, camomila.

Alimentos yang: arroz, milho-miúdo, trigo, alface, repolho, alho-porro, grão-de-bico, rabanete, nabo, cebola, salsa, cenouras, agrião, linguado, atum, salmão, camarão, sardinhas, pato, peru, ovos, leite, queijos, amêndoa, azeitonas, óleos vegetais não refinados, alecrim, malte, chá mu, vinagre, mostarda, baunilha, açafrão, sal marinho não refinado.

Alimentos principais: cereais integrais (arroz, trigo, painço, aveia, centeio, cevada)

Alimentos secundários: chá, sal marinho, legumes , verduras, raízes, frutas, óleos extraídos à frio.

Alimentos opcionais: peixes, aves e ovos ( quanto menos, melhor para a saúde), leite e derivados ( preferir os de soja ou cabra).

Os alimentos principais e secundários são classificados desta maneira levando em conta o equilibrio energético (yin/yang) deles. Assim, os alimentos principais são os mais equilibrados e os secundários são aqueles mais yin ou mais yang que devem ser ingeridos segundo o desequilíbrio individual. Por exemplo, se uma pessoa está mais yin ela deve se alimentar mais yang para elevar sua energia !!

Assim sendo, podemos dizer que a Saúde está ligada aos hábitos alimentares que, por sua vez possuem múltiplas raízes emaranhadas: sensoriais, emotivas, familiares, sociais, intelectuais, culturais, etc.

Através da alimentação baseada no Principio Único, nosso corpo terá a possibilidade de se restabelecer, pouco a pouco, mudando o comportamento, o temperamento e em conseqüência, o meio e toda a sociedade...



"Trate de curar a si mesmo antes de fazer outra coisa qualquer"
(George Ohsawa)

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Fonte:http://www.nutriweb.org.br/n0301/macrobiotica.htm

Eu, sinceramente, não entendo de Macrobiótica, mas respeito-a muito, pois já ví muitas pessoas se curarem de diversas molésticas agressivas, como as doenças auto-imune (lúpus, artrites reumatóides, etc), enxaquecas, alergias e até tumores e câncer.

Uma das coisas mais importantes que você pode fazer por você, é alimentar-se bem. Isso signfica alimetação de qualidade, tais como os alimentos integrais, pois são as fibras desses alimentos que carregam para fora do seu corpo as toxinas.

Toxinas causadoras das alegias alimentares, que levam às alergias dermatológicas, fadiga, dores de cabeça, infartos e até câncer.

fica aqui a sugestão!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Caso de Lombociatalgia grave

Descreverei brevemente esse caso, para que sirva como ilustração da eficácia da associação da Acupuntura com a Osteopatia, principalmente em casos de grande desequilíbrio da biomecânica, resultando dores muito acentuadas.

Trata-se de uma Listese (escorregamento) da 5ª Vértebra Lombar, associada à uma rotação da mesma, com pinçamento da inervação de onde se origina o nervo ciático.



Esse escorregamento de vértebra se dá ao longo de uma postura ao longo da vida que possibilitou essa ocorrência. Nos casos muito acentuados, a recomendação é cirúrgica.

Neste caso, além do escorregamento, houve uma rotação.

Iniciamos com sessões de Acupuntura para diminuição da dor e do processo inflamatório. Utilizando-se de técnicas de acupuntura que visam a correção dos meridianos envolvidos, além da tonificação das energias de alguns órgãos relacionados ao quadro descrito.

Essa abordagem busca o equilíbrio geral do organismo (fato posteriormente comprovado por exames laboratorias e clínicos, onde o paciente equilibrou glicemia, colesterol e pressão arterial).

Somente a Acupuntura teria sido insuficiente para a correção desse quadro, já que havia um quadro de desequilíbrio biomecânico grave. É ai que a Osteopatia se torna uma ferramenta das mais eficazes para essa correção. A sinergia dessas técnicas é fantástica, já que só a Osteopatia poderia corrigir essa mecânica, mas a deficiência daquelas energias(segundo a Medicina Chinesa) possibilitaria o reincidência do quadro.

Após alguns minutos de uso da Acupuntura, as agulhas são retiradas e inicia-se o tratamento dessa mecânica através da Osteopatia. Utiliza-se de técnicas para inibição temporária dos músculos acometicos, que por apresentarem fortes dores, ficam com muito espasmo (procedimento somente manual, usando trigger points) e, posteriormente, manobras de manipulações vertebrais, para a correção da vértebra em rotação e alívio da sobrecarga na região lombar.

No início, devido às dores intensas, muito pouco se conseguiu através de manipulações. Entretanto, após algumas semanas de tratamento, foi possível a correção dessa rotação e alívio imediato das dores, como descrito pelo paciente.

Nesse momento o paciente pode ser encaminhado para o RPG para correção de sua postura. Antes, essa técnica seria de pouca eficiência.

Neste caso, "a ordem dos tratores afeta por completo o viaduto" !

abss




RELATO DO PACIENTE



Escorregamento e rotação da Vértebra L5

Forma do ocorrido : Um simples agachamento descuidado.

Sintomas : Dores Lombares fortíssimas

Dificuldade de locomoção a pé . Havia necessidade de parar acada 100 metros para efetuar alngamento e continuar a andar.

Se ficasse em pé durante algum tempo a dor ficava insuportável.

Dores na nádega e perna direita, incluindo o pé.

Em repouso, tanto sentado quanto deitado, ficava sem dor alguma


Tratamento : --------------------------- Visita ao primeiro ortopedista:

Tiramos radiografia da lombar e foi detectado escorregamento da L5. Como tratamento aconselhou 10 (dez) sessões de fisioterapia:

ondas curtas e infra vermelho, além de 05 injeções fortíssimas em dias alternados e alguns comprimidos. Não houve melhora.

No retorno, pediu uma tomografia computadorizada, que confirmou o diagnóstico.

Com o resultado na mão, receitou novos comprimidos, mais potentes, além de mais cinco injeções diferentes da primeira e

informou que o caso era grave, e que pelo avançado da idade teria que parar de trabalhar.

Não retornei novamente à esse prtopedista.


---------------------------------------------------Visita ao segundo ortopedista:

Com toda a história acima contada, êle aconselhou tirar radiografia de corpo inteiro ( costas e perfil ).

Indicou novos comprimidos e injeções sem que houvesse resultado.

No retorno, após analisar a radiografia solicitada, indicou 05 sessões de RPG.

Houve uma leve melhora.

----------------------------------------------------Tratamento com Acupuntura e Osteopatia

Iniciamos êsse tratamento com 01 (uma) sessão semanal

Após os três ou quatro primeiros mêses, as melhoras foram significativas.

Iniciamos então as sessões a cada 15 dias.

Alguns mêses mais , com as constantes melhoras, passamos as sessões a cada 03 semanas.

Hoje estou passando muito bem e as sessões são feitas exporádicamente.



S.F.C.
68 anos

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

NOTA DE DESAGRAVO À FISIOTERAPIA




O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, no exercício de suas funções legais de regulamentador das profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional e diante de sua missão pública de preservação da saúde da população Brasileira, bem como diante de sua responsabilidade pela qualidade da informação relativa ao exercício dessas profissões, vem a público manifestar seu DESAGRAVO À FISIOTERAPIA em face da veiculação equivocada e desprovida de qualquer conteúdo técnico de cena da novela “Morde e Assopra” que foi ao ar ontem, pela Rede Globo de Televisão.

O Fisioterapeuta é um profissional pleno cuja atuação não depende de qualquer outro profissional da saúde para lhe prescrever tratamento ou qualquer conduta afeita ao seu conhecimento técnico. Ressalta, também, o COFFITO, que, no BRASIL não há qualquer sustentação legal para o exercício da Fisioterapia por profissional Técnico ou Auxiliar, sendo, portanto, a informação, mesmo que decorrente de representação dramática, quanto à existência de Técnico em Fisioterapia, afronta os princípios Constitucionais que suportam o exercício regulamentado da profissão de Fisioterapia, além de ofender de morte, a idoneidade do imaginário coletivo do público alvo do aludido programa.

O COFFITO empreenderá todos os esforços para corrigir a distorção perpetrada pela emissora, bem como atuará, prontamente, para restabelecer a verdade do conteúdo da informação difundida, mediante o subsídio completo ao Diretor do programa sobre o conceito e os limites institucionais a que a Fisioterapia e o Fisioterapeuta se vinculam.



Cons. Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Newsletter 05/09/2011

sábado, 3 de setembro de 2011

Colesterol não é o Inimigo que você foi induzido a crer

ATENÇÂO, o texto serve para refletirmos.

qualquer dúvida, fale com seu médico... e alimente-se melhor, claro!

Por Dr. Lundell Dwight, MD

Nós os médicos com todos os nossos treinamentos, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego bastante grande, que tende a tornarmos difícil admitir que estamos errados. Então, aqui está. Admito estar errado...

Como um cirurgião com experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, hoje é meu dia para reparar o erro de médicos com este fato científico.Eu treinei por muitos anos com outros médicos proeminentes rotulados como "formadores de opinião." Bombardeado com a literatura científica, sempre participando de seminários de educação, formuladores de opinião que insistiam que doença cardíaca resulta do fato simples dos elevados níveis de colesterol no sangue.

A terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma severa dieta restringido a ingestão de gordura. Este último é claro que insistiu que baixar o colesterol e doenças cardíacas. Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia e poderia possivelmente resultar em erros médicos.

Ela não está funcionando! Estas recomendações não são cientificamente ou moralmente defensáveis. A descoberta, há alguns anos que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca é lenta, levando a uma mudança de paradigma na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratados.

As recomendações dietéticas estabelecidas há muito tempo ter criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas consequências apequenam qualquer praga histórica em termos de mortalidade, o sofrimento humano e terríveis consequências econômicas.

Apesar do fato de que 25% da população tomar caros medicamentos a base de estatina e, apesar do fato de termos reduzido o teor de gordura de nossa dieta, mais americanos vão morrer este ano de doença cardíaca do que nunca. Estatísticas do American Heart Association, mostram que 75 milhões dos americanos atualmente sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes. Esses transtornos estão a afetar pessoas cada vez mais jovens em maior número a cada ano.

Simplesmente dito, sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames. Sem a inflamação, o colesterol se movimenta livremente por todo o corpo como a natureza determina. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.

A inflamação não é complicada - é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estrangeiro, tais como toxinas, bactéria ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se cronicamente expor o corpo à lesão por toxinas ou alimentos no corpo humano, para os quais não foi projetado para processar, uma condição chamada inflamação crônica ocorre. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica.

Que pessoa ponderada voluntariamente exporia repetidamente a alimentos ou outras substâncias conhecidas por causarem danos ao corpo? Bem, talvez os fumantes, mas pelo menos eles fizeram essa escolha conscientemente. O resto de nós simplesmente seguia a dieta recomendada correntemente, baixa em gordura e rica em gorduras poli-insaturadas e carboidratos, não sabendo que estavam causando prejuízo repetido para os nossos vasos sanguíneos. Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade.

Deixe-me repetir isso. A lesão e inflamação crônica em nossos vasos sanguíneos é causada pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.

Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? Simplesmente, são a sobrecarga de simples carboidratos altamente processados ​​(açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos ômega-6 (vegetais como soja, milho e girassol), que são encontrados em muitos alimentos processados.

Imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelho e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por cinco anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da área, que se tornaria pior a cada lesão repetida. Esta é uma boa maneira de visualizar o processo inflama tório que pode estar acontecendo em seu corpo agora.

Independentemente de onde ocorre o processo inflamatório, externamente ou internamente, é a mesma. Eu olhei dentro de milhares e milhares de artérias. Na artéria doente parece que alguém pegou uma escova e esfregou repetidamente contra a parede da veia. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos criam pequenas lesões compondo em mais lesões, fazendo com que o corpo responda de forma contínua e adequada com a inflamação.

Enquanto saboreamos um tentador pão doce, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um invasor estrangeiro chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados ​​com óleos omega-6 para durar mais nas prateleiras foram a base da dieta americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos.

Como é que um simples bolinho doce cria uma cascata de inflamação fazendo-o adoecer?

Imagine derramar melado no seu teclado, ai você tem uma visão do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar, o açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja principal finalidade é fazer com que o açúcar chegue em cada célula, onde é armazenado para energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose, o excesso é rejeitado para evitar que prejudique o trabalho.

Quando suas células cheias rejeitarem a glicose extra, o açúcar no sangue sobe produzindo mais insulina e a glicose se converte em gordura armazenada.

O que tudo isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado em uma faixa muito estreita. Moléculas de açúcar extra grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao cravar seu nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todo dia, é exatamente como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.

Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza que está acontecendo. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos que compartilhavam um denominador comum - inflamação em suas artérias.

Voltemos ao pão doce. Esse gostoso com aparência inocente não só contém açúcares como também é cozido em um dos muitos óleos omega-6 como o de soja. Batatas fritas e peixe frito são embebidos em óleo de soja, alimentos processados ​​são fabricados com óleos omega-6 para alongar a vida útil. Enquanto ômega-6 é essencial - e faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula - deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3.

Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular passa a produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causam inflamação.Atualmente a dieta costumeira do americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de faixas de desequilíbrio varia de 15:1 para tão alto quanto 30:1 em favor do ômega-6. Isso é uma tremenda quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos atuais uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável.

Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer esses alimentos, cria sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se somam aos ferimentos causados por ter açúcar elevado no sangue. O processo que começou com um bolo doce se transforma em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua inabalável.

Não há como escapar do fato de que quanto mais alimentos processados e preparados consumirmos, quanto mais caminharemos para a inflamação pouco a pouco a cada dia. O corpo humano não consegue processar, nem foi concebido para consumir os alimentos embalados com açúcares e embebido em óleos omega-6.

Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação, é voltar aos alimentos mais perto de seu estado natural. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduzir ou eliminar gorduras omega-6 causadoras de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados ​​que são feitas a partir deles. Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280 mg de ômega-6, de soja contém 6.940 mg. Em vez disso, use azeite ou manteiga de animal alimentado com capim.As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poli-insaturados rotulados como supostamente saudáveis.

Esqueça a "ciência" que tem sido martelada em sua cabeça durante décadas. A ciência que a gordura saturada por si só causa doença cardíaca é inexistente. A ciência que a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue também é muito fraca. Como sabemos agora que o colesterol não é a causa de doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda hoje.

A teoria do colesterol levou à nenhuma gordura, recomendações de baixo teor de gordura que criaram os alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação.

A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras omega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial levando a doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos.

O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó servia (frutas, verduras, cereais, manteiga, banha de porco) e não aqueles que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes essenciais de produtos alimentares frescos não-processados, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica americana.

O ideal é voltarmos aos alimentos naturais e muito trabalho físico (exercícios).

[Ed. Nota: Dr. Dwight Lundell é ex-Chefe de Gabinete e Chefe de Cirurgia no Hospital do Coração Banner, Mesa, Arizona. Sua prática privada, Cardíaca Care Center foi em Mesa, Arizona. Recentemente, Dr. Lundell deixou a cirurgia para se concentrar no tratamento nutricional de doenças cardíacas. Ele é o fundador da Fundação Saúde dos Humanos, que promove a saúde humana com foco na ajuda às grandes corporações promover o bem estar. Ele é o autor de "A Cura para a Doença Cardíaca e A Grande Mentira do Colesterol"