Não resisti e tive que por isso no Blog também...
10º lugar: Sorvete
Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podemcausar danos no cérebro e no sistema nervoso.
9º lugar: Salgadinho de milho
Desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
8º lugar: Pizza
Nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados estão cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: Batata frita
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
6º lugar: Salgadinhos de batata
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
5º lugar: Bacon
Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.
4º lugar: Cachorro-quente
Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
3º lugar: Donuts (Rosquinhas)
Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.
2º lugar: Refrigerante
Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista. Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessário 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são
despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.
1º lugar: Refrigerante Diet
“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
Fonte: Emex
quarta-feira, 18 de abril de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
Mamografia pode aumentar risco de câncer de mama em grupo de risco
Prevenção arriscada
A baixa dose de radiação recebida durante os exames anuais de mamografia pode aumentar o risco de câncer de mama nas mulheres com predisposição genética ou familiar a esse tipo de câncer.
Estas conclusões foram apresentadas hoje durante a reunião anual da Sociedade Radiológica dos Estados Unidos.
Risco para mulheres jovens
"Os exames preventivos são muito importantes para as mulheres com alto risco de câncer de mama, mas deve-se ter muito cuidado na realização das mamografias preventivas em mulheres muito jovens, particularmente naquelas abaixo dos 30 anos de idade," disse a Dra. Marijke C. Jansen-van der Weide, da Universidade de Gronigen, na Holanda.
"Mais do que isso, a exposição repetida à radiação de baixa dose deve ser evitada," alerta a médica.
Alternativas à mamografia
As mulheres com alto risco de contraírem câncer de mama precisam começar os exames preventivos mais jovens, porque frequentemente elas desenvolvem o câncer mais cedo do que as mulheres com risco padrão.
Entretanto, de acordo com a Dra. Marijke e seus colegas, as mulheres jovens com predisposição familiar ou genética à doença devem considerar a utilização de métodos alternativos de prevenção, porque o benefício da detecção precoce do câncer nesse grupo de mulheres é superado pelo risco potencial do câncer induzido pela radiação oriunda do próprio exame.
Os exames alternativos à mamografia incluem o ultrassom e a ressonância magnética, mas ambos vêm sendo utilizados em conjunto ou de forma complementar à mamografia.
Controvérsias sobre as mamografias
De acordo com a Sociedade Norte-Americano do Câncer, há fortes evidências sustentando os benefícios da mamografia para as mulheres acima dos 40 anos de idade.
Entretanto, os estudos são conflitantes quando são avaliados os eventuais benefícios da mamografia para mulheres abaixo dos 40 anos.
Os pesquisadores chegaram à conclusão que o exame de mamografia preventiva eleva o risco do câncer de mama em mulheres com alto risco da doença depois de analisar 47 estudos publicados em revistas científicas revisadas por outros pesquisadores.
Embora todos os estudos tenham analisado o risco induzido pela exposição à baixa dose de radiação das mamografias sobre a própria doença, os cientistas selecionaram apenas seis pesquisas como sendo de alta qualidade, representativas e sem problemas metodológicos.
Quatro estudos avaliaram os efeitos da exposição à baixa dose de radiação da mamografia sobre mulheres portadoras das mutações genéticas indicativas de predisposição ao câncer de mama, enquanto os dois outros avaliaram o mesmo efeito sobre mulheres sem o risco genético, mas com histórico familiar de câncer de mama.
Aumento do risco em grupo de risco
Os resultados mostraram que o risco de contrair o câncer de mama é de 1,5 vez maior entre as mulheres dos grupos de risco que se submeteram aos exames preventivos de mamografia.
Entre as mulheres que se submeteram à mamografia antes dos 20 anos, ou que fizeram mais do que cinco mamografias, o risco de contrair a doença foi 2,5 vezes maior do que entre as mulheres que, mesmo pertencendo ao grupo de alto risco, não passaram pelo exame.
Cautela
A pesquisadora alerta que as conclusões somente se aplicam a mulheres com alto risco de contraírem o câncer de mama, seja por predisposições genéticas, seja por histórico familiar. Mulheres com risco normal não foram avaliadas.
Outra ressalva é que os estudos revisados foram feitos com um número pequeno de pacientes, sendo necessários estudos mais amplos para que as conclusões possam ser vistas sem restrição.
Benefícios dos exames preventivos
Em geral, a detecção precoce do câncer de mama, com o início imediato do tratamento, pode melhorar significativamente as chances de sobrevivência. Mais de 90% das mulheres com câncer de mama detectado nos primeiros estágios irá sobreviver.
O estudo indica que, para as mulheres jovens com alto risco da doença, a realização periódica da mamografia deve ser avaliada com cuidado entre a paciente e seu médico, sendo importante pesar os benefícios contra os riscos potenciais do exame.
fonte:
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mamografia-aumenta-risco-cancer-mama-grupo-risco&id=4772
A baixa dose de radiação recebida durante os exames anuais de mamografia pode aumentar o risco de câncer de mama nas mulheres com predisposição genética ou familiar a esse tipo de câncer.
Estas conclusões foram apresentadas hoje durante a reunião anual da Sociedade Radiológica dos Estados Unidos.
Risco para mulheres jovens
"Os exames preventivos são muito importantes para as mulheres com alto risco de câncer de mama, mas deve-se ter muito cuidado na realização das mamografias preventivas em mulheres muito jovens, particularmente naquelas abaixo dos 30 anos de idade," disse a Dra. Marijke C. Jansen-van der Weide, da Universidade de Gronigen, na Holanda.
"Mais do que isso, a exposição repetida à radiação de baixa dose deve ser evitada," alerta a médica.
Alternativas à mamografia
As mulheres com alto risco de contraírem câncer de mama precisam começar os exames preventivos mais jovens, porque frequentemente elas desenvolvem o câncer mais cedo do que as mulheres com risco padrão.
Entretanto, de acordo com a Dra. Marijke e seus colegas, as mulheres jovens com predisposição familiar ou genética à doença devem considerar a utilização de métodos alternativos de prevenção, porque o benefício da detecção precoce do câncer nesse grupo de mulheres é superado pelo risco potencial do câncer induzido pela radiação oriunda do próprio exame.
Os exames alternativos à mamografia incluem o ultrassom e a ressonância magnética, mas ambos vêm sendo utilizados em conjunto ou de forma complementar à mamografia.
Controvérsias sobre as mamografias
De acordo com a Sociedade Norte-Americano do Câncer, há fortes evidências sustentando os benefícios da mamografia para as mulheres acima dos 40 anos de idade.
Entretanto, os estudos são conflitantes quando são avaliados os eventuais benefícios da mamografia para mulheres abaixo dos 40 anos.
Os pesquisadores chegaram à conclusão que o exame de mamografia preventiva eleva o risco do câncer de mama em mulheres com alto risco da doença depois de analisar 47 estudos publicados em revistas científicas revisadas por outros pesquisadores.
Embora todos os estudos tenham analisado o risco induzido pela exposição à baixa dose de radiação das mamografias sobre a própria doença, os cientistas selecionaram apenas seis pesquisas como sendo de alta qualidade, representativas e sem problemas metodológicos.
Quatro estudos avaliaram os efeitos da exposição à baixa dose de radiação da mamografia sobre mulheres portadoras das mutações genéticas indicativas de predisposição ao câncer de mama, enquanto os dois outros avaliaram o mesmo efeito sobre mulheres sem o risco genético, mas com histórico familiar de câncer de mama.
Aumento do risco em grupo de risco
Os resultados mostraram que o risco de contrair o câncer de mama é de 1,5 vez maior entre as mulheres dos grupos de risco que se submeteram aos exames preventivos de mamografia.
Entre as mulheres que se submeteram à mamografia antes dos 20 anos, ou que fizeram mais do que cinco mamografias, o risco de contrair a doença foi 2,5 vezes maior do que entre as mulheres que, mesmo pertencendo ao grupo de alto risco, não passaram pelo exame.
Cautela
A pesquisadora alerta que as conclusões somente se aplicam a mulheres com alto risco de contraírem o câncer de mama, seja por predisposições genéticas, seja por histórico familiar. Mulheres com risco normal não foram avaliadas.
Outra ressalva é que os estudos revisados foram feitos com um número pequeno de pacientes, sendo necessários estudos mais amplos para que as conclusões possam ser vistas sem restrição.
Benefícios dos exames preventivos
Em geral, a detecção precoce do câncer de mama, com o início imediato do tratamento, pode melhorar significativamente as chances de sobrevivência. Mais de 90% das mulheres com câncer de mama detectado nos primeiros estágios irá sobreviver.
O estudo indica que, para as mulheres jovens com alto risco da doença, a realização periódica da mamografia deve ser avaliada com cuidado entre a paciente e seu médico, sendo importante pesar os benefícios contra os riscos potenciais do exame.
fonte:
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mamografia-aumenta-risco-cancer-mama-grupo-risco&id=4772
sexta-feira, 13 de abril de 2012
O Médico Jesus
Não trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade seja também extinta.
A cura real somente acontece do interior para o exterior .....
Sim, diga a seu médico que você tem dor no peito, mas diga também que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia.
Conte a seu médico que você tem azia, mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago.
Relate que você tem diabetes, no entanto, não se esqueça de dizer tambem que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o peso de suas frustrações.
Mencione que voce sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com seu
perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso.
Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoismo.
Não querem mudar de vida.
Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa.
Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade.
Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do
criticismo e da maledicência.
Pedem a solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho
ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas..
Suplicam auxílio para os problemas de tireóide, mas não cuidam de suas frustrações e
ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades.
Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia, insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado.
Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos.
Deus nos fala através de mil modos; a enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.
Toda cura é sempre uma autocura e o Evangelho de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro.
Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição.
Quando nos decidiremos?
Muita Paz
Autor - José Carlos De Lucca
Livro - O Médico Jesus
A cura real somente acontece do interior para o exterior .....
Sim, diga a seu médico que você tem dor no peito, mas diga também que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia.
Conte a seu médico que você tem azia, mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago.
Relate que você tem diabetes, no entanto, não se esqueça de dizer tambem que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o peso de suas frustrações.
Mencione que voce sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com seu
perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso.
Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoismo.
Não querem mudar de vida.
Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa.
Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade.
Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do
criticismo e da maledicência.
Pedem a solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho
ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas..
Suplicam auxílio para os problemas de tireóide, mas não cuidam de suas frustrações e
ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades.
Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia, insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado.
Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos.
Deus nos fala através de mil modos; a enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.
Toda cura é sempre uma autocura e o Evangelho de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro.
Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição.
Quando nos decidiremos?
Muita Paz
Autor - José Carlos De Lucca
Livro - O Médico Jesus
quinta-feira, 12 de abril de 2012
A QUESTÃO DO ANENCÉFALO
AINDA A QUESTÃO DO ANENCÉFALO
(Folha Espírita - Dezembro/2004)
Colegas da AME-Brasil (Associação Médico-Espírita do Brasil) têm se surpreendido, tanto quanto eu mesma, com as colocações de confrades, em conversas nas Casas Espíritas, em artigos na internet, ou mesmo em cartas, a favor do aborto do anencéfalo.
Muitos alegam que o feto nessas condições não possui cérebro, sendo óbvio, portanto, que não tenha nenhum espírito ligado a ele. Este argumento, porém, não tem o respaldo da embriologia. Durante a sua formação, o feto anencéfalo pode ter, por distúrbios ou falhas do sistema vascular, a paralisação do desenvolvimento do Sistema Nervoso Central em pontos distintos. Assim, pode ter um único hemisfério cerebral, não ter nenhum, mas, sem dúvida, terá o diencéfalo ou as estruturas reptilianas responsáveis pelas funções primitivas e inconscientes. Tanto é verdade que o anencéfalo tem todas as atividades instintivas básicas preservadas, como o pulsar do coração e a possibilidade de expandir os pulmões, nos movimentos respiratórios normais. Não se pode dizer, portanto, que ele não tem cérebro, nem tampouco que morre ou pára de respirar ao nascer. Há inúmeros anencéfalos que persistem vivos por horas ou dias, após o nascimento, mesmo desconectados do cordão umbilical, justamente porque possuem o cérebro primitivo, responsável pelas funções básicas instintivas.
Perante o anencéfalo é como se estivéssemos diante de uma pessoa adulta em estado de coma profundo: o coração bombeia, os pulmões recebem a carga necessária, os órgãos trabalham, mas ele não tem consciência.
Com o Espiritismo aprendemos que a alma secreta os pensamentos de maneira extra-física e é muito mais importante que o próprio cérebro orgânico, porque o comanda, ainda que precariamente nos casos de lesões graves, sobrevivendo à sua morte. É o que acontece nos vários graus do estado de coma.
Se somos espíritas, a explicação para os fetos anencéfalos é muito mais lógica e racional. Não podemos nos esquecer de que só o Espírito tem capacidade de agregar matéria. Se não tivesse um Espírito no comando, o anencéfalo não poderia formar os seus próprios órgãos - e o fazem a tal ponto que eles são cogitados para transplantes -, não cumpriria o seu metabolismo basal, e não teria preservadas as suas funções vitais.
O Espírito expressa-se através do perispírito ou do corpo espiritual e este, por sua vez, modela o corpo físico. Se há erros ou deficiências na modelagem, isto significa que o Espírito deformou o seu perispírito por problemas cármicos ou faltas cometidas em outras vidas. Assim como podem ocorrer deficiências nos mais variados órgãos, a questão não é diferente em relação ao cérebro.
No caso do anencéfalo, o perispírito está lesado, principalmente, em seu chacra ou centro de força cerebral que é responsável pela percepção (visão, audição, tato etc), pela inteligência (palavra, cultura, arte, saber) e atua no córtex. O Espírito com este tipo de má-formação errou, portanto, na aplicação da inteligência e da percepção.
Os confrades favoráveis ao aborto do anencéfalo alegam que nele não há Espírito destinado à reencarnação conforme explica O Livro dos Espíritos. Aqui, detectamos um erro clássico, não se pode basear unicamente em uma resposta dos Instrutores Espirituais. Levantemos todas as respostas que eles nos dão acerca da formação dos seres humanos e destaquemos as mais importantes para a elucidação deste assunto.
Na questão 344, eles afirmam que a união da alma com o corpo dá-se no momento da concepção; um pouco mais adiante, na de nº 356, advertem que há corpos para os quais nenhum Espírito está destinado, explicando que isto acontece como prova para os pais. E ainda no desdobramento desta questão enfatizam que a criança somente será um ser humano se tiver um espírito encarnado. Se juntarmos todas estas respostas, concluiremos que os corpos para os quais poderíamos afirmar que nenhum espírito estaria destinado seriam os dos fetos teratológicos, monstruosos, que não têm nenhuma aparência humana, nem órgãos em funcionamento. Como vimos, nada disto se aplica ao anencéfalo, porque o espírito comanda, ainda que precariamente, um organismo vivo.
Carma
Há ainda outros equívocos no raciocínio dos que são favoráveis ao aborto. Alguns ponderam que, tendo a mãe ou o casal nascido numa época em que a ciência já pode detectar prematuramente o problema, eles teriam o direito de evitar esse carma, promovendo o aborto. Aqui, a pergunta é inevitável: desde quando se evita o carma ou o sofrimento, provocando a morte de um ser indefeso?
Jamais o aborto aliviará o carma de alguém, muito pelo contrário, somente o agravará. Só haveria um meio de se adiar esse carma, seria pelo impedimento da concepção, porque, quando a vida se manifesta no zigoto, entra em jogo um Poder Superior, que é responsável por ela, e ao qual devemos obediência e respeito.
O raciocínio, portanto, deve ser outro: diante do feto deficiente, é preciso que os pais pensem no grau de comprometimento que têm para com esta alma doente, e nos esforços que devem empreender para ajudá-la a recuperar-se. Também não há nenhuma razão para se invocar direitos que não existem, como o da mãe, o do pai, o da equipe médica ou o do Estado, de provocar o aborto, porque o anencéfalo constitui-se em um organismo humano vivo. Eliminá-lo, portanto, é crime.
A consciência responde-nos, portanto, que a única atitude compatível com a Lei do Amor é a da misericórdia, a da compaixão, para com o feto anencéfalo.
* Marlene Nobre é presidente das associações médico-espíritas Internacional e do Brasil
_____________________________________________________________
DOMINGO, 7 DE FEVEREIRO DE 2010
ANENCEFALIA, UM SOFRIMENTO PROGRAMADO PELAS SOBERANAS LEIS DA VIDA.
Jorge Hessen/Brasília(*)
Pode parecer que os argumentos contrários ao aborto provocado sejam temas exclusivamente da religião. Uma reflexão mais atenta, contudo, apontará para rumos da alçada da própria ciência. Embriogenistas já identificaram a presença, no zigoto, de registros (“imprints”) mnemônicos próprios, que evidenciam a riqueza da personalidade humana, manifestando-se, muito cedo, na embriogênese. Em O Livro dos Espíritos Kardec indaga os Espíritos “Em que momento a alma se une ao corpo?” E a resposta em toda sua clareza é “... desde o instante da concepção, o espírito designado a habitar certo corpo, a este se liga por um laço fluídico”.[1]
Pesquisas demonstram a competência do embrião, seja na capacidade para autogerir-se mentalmente; seja na adequar-se a situações novas; selecionar situações e aproveitar experiências. Destarte, há sóbrias razões científicas para ir de encontro ao aborto, sobretudo o do “anencéfalo”. Sobre isso recordemos que com a biogenética vislumbramos a diversidade como o nosso maior patrimônio coletivo. E o embrião anormal, ainda que portador de séria insuficiência (anencefalia), compõe parte dessa diversidade. Deve ser, portanto, preservado e respeitado por subidas razões.
Os argumentos tal qual justificam a morte do “anencéfalo” serão os mesmo que corroboram a subtração da vida de qualquer outra pessoa – ou será que existem pessoas com mais vida e outras com menos vida? “A decisão do STJ em liberar a realização de abortos em casos de anencefalia não é correta. O “anencéfalo” é um ser vivo intra-útero. Ele nasce com vida e vai a óbito com minutos, dias, meses ou após anos. Se ele nasce vivo, o aborto é criminoso, pois lhe ceifa a oportunidade e a experiência da reencarnação.”[2]
Sobre o aborto, analisando-se a panorâmica geográfica da Terra observaríamos “o mundo atual estaria dividido em três partes iguais: uma parte que autoriza sem restrições (34 paises), outra parte que só autoriza em certos casos (37 paises) e uma terceira parte que não autoriza em nenhuma situação (33 países). Na América Latina só Cuba autoriza o aborto. O Brasil, com a infeliz medida ministerial, é o segundo país latino americano a autorizar abortos por anencefalia.” [3]
Divaldo Franco reflete sobre o assunto com o seguinte comentário: "o aborto, mesmo terapêutico, é imoral, segundo o conhecimento médico, o “anencéfalo” tem vida breve ou nenhuma. Assim sendo, por que interromper o processo reparador que a vida impõe ao espírito que se reencarna com essa deficiência? Será justo impedi-lo de evoluir, por egoísmo da gestante?” [4] O médium baiano recorda, ainda, “é torturante para a mãe que carrega no ventre um ser que não viverá, mais trata-se de um sofrimento programado pelas Soberanas Leis da Vida".[5] E mais "segundo benfeitores espirituais, a Terra vem recebendo verdadeiras legiões de espíritos sofredores e primários, que se encontravam retidos em regiões especiais e agora estão tendo a oportunidade de optar pelo bem de si mesmos".[6]
Invoca-se o direito da mulher sobre o seu próprio corpo como argumento para a descriminalização do aborto, entendendo o filho como propriedade da mãe, sem identidade própria e é ela quem decide se ele deve viver ou morrer. “Não há dúvida quanto ao direito de escolha da mulher em ser ou não ser mãe. Esse direito ela o exerce, com todos os recursos que os avanços da ciência têm proporcionado, antes da concepção, quando passa a existir, também, o direito de um outro ser, que é o do nascituro, o direito à vida, que se sobrepõe ao outro.”[7]
Reconhecemos que a mulher que gera um feto deficiente precisa de ajuda psicológica por um período. Mas seria importante que inclinasse seu coração à compaixão e à misericórdia, encontrando o real significado da vida. Até porque essas crianças podem ser amamentadas, reagem aos carinhos e, óbvio, criam vínculos com os seus pais! Embora as suas deficiências são seres humanos providos de alma, necessitadas de extremo afeto!
Por fortíssimas razões não existem bases racionais que justifiquem o aborto dos chamados “anencéfalos”, e as proposições usadas não apresentam consistência científica, legal e muito menos ética.“A começar que não existem os “anencéfalos”, porque o termo “anencéfalo” (an + encéfalo) literalmente significa ausência de encéfalo, quando se sabe que em verdade esses fetos possuem alguma estrutura do encéfalo, como o tronco encefálico, o diencéfalo e, em alguns casos, presença de hemisfério cerebral e córtex!”[8]
O feto denominado equivocamente de “anencéfalo” possui preservada a parcela mais entranhada do encéfalo, matriz, portanto do controle autômato de funções viscerais, a saber: batimentos cardíacos e capacidade de respirar por si próprio, ao nascer. “Como ainda são obscuros, para nós, os mistérios da relação cérebro-mente, não podemos permitir que nossa ignorância seja a condutora de decisões equivocadas como a do abortamento provocado desse feto.”[9]
Há relatos, nas publicações médicas, de crianças “anencéfalas” que viveram por vários meses sem o auxílio do suporte ventilatório. Aqui em Sobradinho, onde resido há vários anos, temos a história da menina Manuela Teixeira (ou Manu), que embora sendo autorizado o seu aborto pela justiça, por causa de sua má formação, ela sobreviveu por mais de três anos. “Manu” é a única brasileira que sobreviveu a uma doença que leva à má-formação dos ossos do crânio. Médicos diziam que a deformidade era incompatível com a vida. “No mundo, apenas 21 crianças conseguiram vencer os sintomas da doença que leva à morte poucos minutos após o parto”, [10] e a menina Manuela Teixeira “morreu depois completar três anos de nascida, no dia 14 de setembro de 2003”.[11]Como se observa um feto, ainda que “anencéfalo”, não perde a dignidade nem o direito de nascer.
Os confrades favoráveis ao aborto do “anencéfalo” alegam que nele não há Espírito destinado à reencarnação conforme explica O Livro dos Espíritos. Porém, mister refletir que corpos para os quais poderíamos afirmar que nenhum espírito estaria destinado seriam os dos fetos teratológicos, monstruosos, que não têm nenhuma aparência humana, nem órgãos em funcionamento. Destarte, nada disto se aplica ao “anencéfalo”, “que constitui-se em um organismo humano vivo,(...) a consciência responde-nos, portanto, que a única atitude compatível com a Lei do Amor é a da misericórdia, a da compaixão, para com o feto “anencéfalo”.”[12]
Por fim cremos que mesmo na possibilidade de o feto ser portador de lesões graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência reencarnatória terá condições de reorganizar a sua estrutura desequilibrada por ações que praticou em desacordo com a Lei Divina. Dá-se, também, que ele se programe em um lar cujos pais, na grande maioria das vezes, estão comprometidos com o problema e precisam igualmente passar por essa experiência reeducativa.
Fontes de consulta:
(*)e-mail: jorgehessen@gmail.com e site: http://meuwebsite.com.br/jorgehessen
[1] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2003, perg. 344
[2] Artigo: Razões Para Ser Contra o Aborto do Anencéfalo, publicado em Folha Espírita - Agosto/2004. Autoria de Laércio Furlan – médico e professor aposentado da UFPR; presidente da Associação Médico-Espírita do Paraná; coordenador da Campanha Vida, Sim À Gravidez – Não ao Aborto.
[3] Eliseu F. Mota Jr disponível em acessado em 21/12/05
[4] O jornal Folha Espírita, edição de janeiro de 2005.
[5] Idem
[6] Idem
[7] (Este texto – O aborto na visão espírita – aprovado pelo Conselho Federativo Nacional em sua Reunião Ordinária de 13 a 15 de novembro de 1999, em Brasília, constitui o documento que a FEB está levando, como esclarecimento, à consideração das autoridades do Governo Federal, do Congresso Nacional e do Poder Judiciário. As Entidades Federativas estaduais, por sua vez, realizam o mesmo trabalho junto aos Governadores, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vereadores, outras autoridades e ao público em geral, em seus Estados.) Cf. Revista Reformador, Nº 2051, Fevereiro de 2000
[8] Artigo: Aborto dos Chamados "Anencéfalos": uma Violência sem Fundamento de Gilson Luís Roberto – Médico CREMERS - 18.749
[9] Dra. Irvênia Luiza de Santis Prada, pesquisadora e professora titular emérita da USP com mais de uma centena de trabalhos publicados, especialista em neuroanatomia animal.http://www.amebrasil.org.br/html/bio_quest.htm>acessado em 25/12/05
[10] A criança que desafiou a medicina Lilian Tahan - Correio Braziliense (28/2/2003)
[11] Jornal Correio Braziliense edição de15 set. 2003, p. 3, reportagem: “ Morre criança com acrania”
[12] Marlene Nobre, presidente das associações médico-espíritas Internacional e do Brasilhttp://www.amergs.com.br/artigos/index.phpacessado em 22/12/05
endereço: http://www.apologiaespirita.org/
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(Folha Espírita - Dezembro/2004)
Colegas da AME-Brasil (Associação Médico-Espírita do Brasil) têm se surpreendido, tanto quanto eu mesma, com as colocações de confrades, em conversas nas Casas Espíritas, em artigos na internet, ou mesmo em cartas, a favor do aborto do anencéfalo.
Muitos alegam que o feto nessas condições não possui cérebro, sendo óbvio, portanto, que não tenha nenhum espírito ligado a ele. Este argumento, porém, não tem o respaldo da embriologia. Durante a sua formação, o feto anencéfalo pode ter, por distúrbios ou falhas do sistema vascular, a paralisação do desenvolvimento do Sistema Nervoso Central em pontos distintos. Assim, pode ter um único hemisfério cerebral, não ter nenhum, mas, sem dúvida, terá o diencéfalo ou as estruturas reptilianas responsáveis pelas funções primitivas e inconscientes. Tanto é verdade que o anencéfalo tem todas as atividades instintivas básicas preservadas, como o pulsar do coração e a possibilidade de expandir os pulmões, nos movimentos respiratórios normais. Não se pode dizer, portanto, que ele não tem cérebro, nem tampouco que morre ou pára de respirar ao nascer. Há inúmeros anencéfalos que persistem vivos por horas ou dias, após o nascimento, mesmo desconectados do cordão umbilical, justamente porque possuem o cérebro primitivo, responsável pelas funções básicas instintivas.
Perante o anencéfalo é como se estivéssemos diante de uma pessoa adulta em estado de coma profundo: o coração bombeia, os pulmões recebem a carga necessária, os órgãos trabalham, mas ele não tem consciência.
Com o Espiritismo aprendemos que a alma secreta os pensamentos de maneira extra-física e é muito mais importante que o próprio cérebro orgânico, porque o comanda, ainda que precariamente nos casos de lesões graves, sobrevivendo à sua morte. É o que acontece nos vários graus do estado de coma.
Se somos espíritas, a explicação para os fetos anencéfalos é muito mais lógica e racional. Não podemos nos esquecer de que só o Espírito tem capacidade de agregar matéria. Se não tivesse um Espírito no comando, o anencéfalo não poderia formar os seus próprios órgãos - e o fazem a tal ponto que eles são cogitados para transplantes -, não cumpriria o seu metabolismo basal, e não teria preservadas as suas funções vitais.
O Espírito expressa-se através do perispírito ou do corpo espiritual e este, por sua vez, modela o corpo físico. Se há erros ou deficiências na modelagem, isto significa que o Espírito deformou o seu perispírito por problemas cármicos ou faltas cometidas em outras vidas. Assim como podem ocorrer deficiências nos mais variados órgãos, a questão não é diferente em relação ao cérebro.
No caso do anencéfalo, o perispírito está lesado, principalmente, em seu chacra ou centro de força cerebral que é responsável pela percepção (visão, audição, tato etc), pela inteligência (palavra, cultura, arte, saber) e atua no córtex. O Espírito com este tipo de má-formação errou, portanto, na aplicação da inteligência e da percepção.
Os confrades favoráveis ao aborto do anencéfalo alegam que nele não há Espírito destinado à reencarnação conforme explica O Livro dos Espíritos. Aqui, detectamos um erro clássico, não se pode basear unicamente em uma resposta dos Instrutores Espirituais. Levantemos todas as respostas que eles nos dão acerca da formação dos seres humanos e destaquemos as mais importantes para a elucidação deste assunto.
Na questão 344, eles afirmam que a união da alma com o corpo dá-se no momento da concepção; um pouco mais adiante, na de nº 356, advertem que há corpos para os quais nenhum Espírito está destinado, explicando que isto acontece como prova para os pais. E ainda no desdobramento desta questão enfatizam que a criança somente será um ser humano se tiver um espírito encarnado. Se juntarmos todas estas respostas, concluiremos que os corpos para os quais poderíamos afirmar que nenhum espírito estaria destinado seriam os dos fetos teratológicos, monstruosos, que não têm nenhuma aparência humana, nem órgãos em funcionamento. Como vimos, nada disto se aplica ao anencéfalo, porque o espírito comanda, ainda que precariamente, um organismo vivo.
Carma
Há ainda outros equívocos no raciocínio dos que são favoráveis ao aborto. Alguns ponderam que, tendo a mãe ou o casal nascido numa época em que a ciência já pode detectar prematuramente o problema, eles teriam o direito de evitar esse carma, promovendo o aborto. Aqui, a pergunta é inevitável: desde quando se evita o carma ou o sofrimento, provocando a morte de um ser indefeso?
Jamais o aborto aliviará o carma de alguém, muito pelo contrário, somente o agravará. Só haveria um meio de se adiar esse carma, seria pelo impedimento da concepção, porque, quando a vida se manifesta no zigoto, entra em jogo um Poder Superior, que é responsável por ela, e ao qual devemos obediência e respeito.
O raciocínio, portanto, deve ser outro: diante do feto deficiente, é preciso que os pais pensem no grau de comprometimento que têm para com esta alma doente, e nos esforços que devem empreender para ajudá-la a recuperar-se. Também não há nenhuma razão para se invocar direitos que não existem, como o da mãe, o do pai, o da equipe médica ou o do Estado, de provocar o aborto, porque o anencéfalo constitui-se em um organismo humano vivo. Eliminá-lo, portanto, é crime.
A consciência responde-nos, portanto, que a única atitude compatível com a Lei do Amor é a da misericórdia, a da compaixão, para com o feto anencéfalo.
* Marlene Nobre é presidente das associações médico-espíritas Internacional e do Brasil
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DOMINGO, 7 DE FEVEREIRO DE 2010
ANENCEFALIA, UM SOFRIMENTO PROGRAMADO PELAS SOBERANAS LEIS DA VIDA.
Jorge Hessen/Brasília(*)
Pode parecer que os argumentos contrários ao aborto provocado sejam temas exclusivamente da religião. Uma reflexão mais atenta, contudo, apontará para rumos da alçada da própria ciência. Embriogenistas já identificaram a presença, no zigoto, de registros (“imprints”) mnemônicos próprios, que evidenciam a riqueza da personalidade humana, manifestando-se, muito cedo, na embriogênese. Em O Livro dos Espíritos Kardec indaga os Espíritos “Em que momento a alma se une ao corpo?” E a resposta em toda sua clareza é “... desde o instante da concepção, o espírito designado a habitar certo corpo, a este se liga por um laço fluídico”.[1]
Pesquisas demonstram a competência do embrião, seja na capacidade para autogerir-se mentalmente; seja na adequar-se a situações novas; selecionar situações e aproveitar experiências. Destarte, há sóbrias razões científicas para ir de encontro ao aborto, sobretudo o do “anencéfalo”. Sobre isso recordemos que com a biogenética vislumbramos a diversidade como o nosso maior patrimônio coletivo. E o embrião anormal, ainda que portador de séria insuficiência (anencefalia), compõe parte dessa diversidade. Deve ser, portanto, preservado e respeitado por subidas razões.
Os argumentos tal qual justificam a morte do “anencéfalo” serão os mesmo que corroboram a subtração da vida de qualquer outra pessoa – ou será que existem pessoas com mais vida e outras com menos vida? “A decisão do STJ em liberar a realização de abortos em casos de anencefalia não é correta. O “anencéfalo” é um ser vivo intra-útero. Ele nasce com vida e vai a óbito com minutos, dias, meses ou após anos. Se ele nasce vivo, o aborto é criminoso, pois lhe ceifa a oportunidade e a experiência da reencarnação.”[2]
Sobre o aborto, analisando-se a panorâmica geográfica da Terra observaríamos “o mundo atual estaria dividido em três partes iguais: uma parte que autoriza sem restrições (34 paises), outra parte que só autoriza em certos casos (37 paises) e uma terceira parte que não autoriza em nenhuma situação (33 países). Na América Latina só Cuba autoriza o aborto. O Brasil, com a infeliz medida ministerial, é o segundo país latino americano a autorizar abortos por anencefalia.” [3]
Divaldo Franco reflete sobre o assunto com o seguinte comentário: "o aborto, mesmo terapêutico, é imoral, segundo o conhecimento médico, o “anencéfalo” tem vida breve ou nenhuma. Assim sendo, por que interromper o processo reparador que a vida impõe ao espírito que se reencarna com essa deficiência? Será justo impedi-lo de evoluir, por egoísmo da gestante?” [4] O médium baiano recorda, ainda, “é torturante para a mãe que carrega no ventre um ser que não viverá, mais trata-se de um sofrimento programado pelas Soberanas Leis da Vida".[5] E mais "segundo benfeitores espirituais, a Terra vem recebendo verdadeiras legiões de espíritos sofredores e primários, que se encontravam retidos em regiões especiais e agora estão tendo a oportunidade de optar pelo bem de si mesmos".[6]
Invoca-se o direito da mulher sobre o seu próprio corpo como argumento para a descriminalização do aborto, entendendo o filho como propriedade da mãe, sem identidade própria e é ela quem decide se ele deve viver ou morrer. “Não há dúvida quanto ao direito de escolha da mulher em ser ou não ser mãe. Esse direito ela o exerce, com todos os recursos que os avanços da ciência têm proporcionado, antes da concepção, quando passa a existir, também, o direito de um outro ser, que é o do nascituro, o direito à vida, que se sobrepõe ao outro.”[7]
Reconhecemos que a mulher que gera um feto deficiente precisa de ajuda psicológica por um período. Mas seria importante que inclinasse seu coração à compaixão e à misericórdia, encontrando o real significado da vida. Até porque essas crianças podem ser amamentadas, reagem aos carinhos e, óbvio, criam vínculos com os seus pais! Embora as suas deficiências são seres humanos providos de alma, necessitadas de extremo afeto!
Por fortíssimas razões não existem bases racionais que justifiquem o aborto dos chamados “anencéfalos”, e as proposições usadas não apresentam consistência científica, legal e muito menos ética.“A começar que não existem os “anencéfalos”, porque o termo “anencéfalo” (an + encéfalo) literalmente significa ausência de encéfalo, quando se sabe que em verdade esses fetos possuem alguma estrutura do encéfalo, como o tronco encefálico, o diencéfalo e, em alguns casos, presença de hemisfério cerebral e córtex!”[8]
O feto denominado equivocamente de “anencéfalo” possui preservada a parcela mais entranhada do encéfalo, matriz, portanto do controle autômato de funções viscerais, a saber: batimentos cardíacos e capacidade de respirar por si próprio, ao nascer. “Como ainda são obscuros, para nós, os mistérios da relação cérebro-mente, não podemos permitir que nossa ignorância seja a condutora de decisões equivocadas como a do abortamento provocado desse feto.”[9]
Há relatos, nas publicações médicas, de crianças “anencéfalas” que viveram por vários meses sem o auxílio do suporte ventilatório. Aqui em Sobradinho, onde resido há vários anos, temos a história da menina Manuela Teixeira (ou Manu), que embora sendo autorizado o seu aborto pela justiça, por causa de sua má formação, ela sobreviveu por mais de três anos. “Manu” é a única brasileira que sobreviveu a uma doença que leva à má-formação dos ossos do crânio. Médicos diziam que a deformidade era incompatível com a vida. “No mundo, apenas 21 crianças conseguiram vencer os sintomas da doença que leva à morte poucos minutos após o parto”, [10] e a menina Manuela Teixeira “morreu depois completar três anos de nascida, no dia 14 de setembro de 2003”.[11]Como se observa um feto, ainda que “anencéfalo”, não perde a dignidade nem o direito de nascer.
Os confrades favoráveis ao aborto do “anencéfalo” alegam que nele não há Espírito destinado à reencarnação conforme explica O Livro dos Espíritos. Porém, mister refletir que corpos para os quais poderíamos afirmar que nenhum espírito estaria destinado seriam os dos fetos teratológicos, monstruosos, que não têm nenhuma aparência humana, nem órgãos em funcionamento. Destarte, nada disto se aplica ao “anencéfalo”, “que constitui-se em um organismo humano vivo,(...) a consciência responde-nos, portanto, que a única atitude compatível com a Lei do Amor é a da misericórdia, a da compaixão, para com o feto “anencéfalo”.”[12]
Por fim cremos que mesmo na possibilidade de o feto ser portador de lesões graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência reencarnatória terá condições de reorganizar a sua estrutura desequilibrada por ações que praticou em desacordo com a Lei Divina. Dá-se, também, que ele se programe em um lar cujos pais, na grande maioria das vezes, estão comprometidos com o problema e precisam igualmente passar por essa experiência reeducativa.
Fontes de consulta:
(*)e-mail: jorgehessen@gmail.com e site: http://meuwebsite.com.br/jorgehessen
[1] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2003, perg. 344
[2] Artigo: Razões Para Ser Contra o Aborto do Anencéfalo, publicado em Folha Espírita - Agosto/2004. Autoria de Laércio Furlan – médico e professor aposentado da UFPR; presidente da Associação Médico-Espírita do Paraná; coordenador da Campanha Vida, Sim À Gravidez – Não ao Aborto.
[3] Eliseu F. Mota Jr disponível em acessado em 21/12/05
[4] O jornal Folha Espírita, edição de janeiro de 2005.
[5] Idem
[6] Idem
[7] (Este texto – O aborto na visão espírita – aprovado pelo Conselho Federativo Nacional em sua Reunião Ordinária de 13 a 15 de novembro de 1999, em Brasília, constitui o documento que a FEB está levando, como esclarecimento, à consideração das autoridades do Governo Federal, do Congresso Nacional e do Poder Judiciário. As Entidades Federativas estaduais, por sua vez, realizam o mesmo trabalho junto aos Governadores, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vereadores, outras autoridades e ao público em geral, em seus Estados.) Cf. Revista Reformador, Nº 2051, Fevereiro de 2000
[8] Artigo: Aborto dos Chamados "Anencéfalos": uma Violência sem Fundamento de Gilson Luís Roberto – Médico CREMERS - 18.749
[9] Dra. Irvênia Luiza de Santis Prada, pesquisadora e professora titular emérita da USP com mais de uma centena de trabalhos publicados, especialista em neuroanatomia animal.http://www.amebrasil.org.br/html/bio_quest.htm>acessado em 25/12/05
[10] A criança que desafiou a medicina Lilian Tahan - Correio Braziliense (28/2/2003)
[11] Jornal Correio Braziliense edição de15 set. 2003, p. 3, reportagem: “ Morre criança com acrania”
[12] Marlene Nobre, presidente das associações médico-espíritas Internacional e do Brasilhttp://www.amergs.com.br/artigos/index.phpacessado em 22/12/05
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sábado, 7 de abril de 2012
MEDICINE RELOADED Part 2
Por Dr. Wu Tou Kwang
Radiologia Intervencionista, Administração Hospitalar, Acupuntura, Presidente da ABRAD (Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica)
No artigo anterior, Medicine Reloaded (parte 1, está aqui neste blog tbm), contei um pouco da história negra do desenvolvimento da Medicina Química Oficial do século XX, patrocinado por grandes investidores como Rockefeller, Carnegie, Rothschild etc. Eles quase exterminaram as Medicinas Naturais.
Para esclarecer quem não tenha lido o artigo anterior, eu denomino esta medicina praticada no mundo ocidental de “Medicina Química Oficial”. Na Ásia, é chamada de Medicina Ocidental. E no Brasil, tem sido chamada erroneamente como Medicina Tradicional ou Convencional. Na verdade, em tradição tem apenas 100 anos. Das especialidades médicas admitidas pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) em 1982, a mais antiga é a Homeopatia, tem 200 anos. As restantes, dentro do modelo atual, com base na indústria farmacêutica e nos equipamentos modernos, floresceram a partir de 1911. Quanto à palavra “Convencional”, deve ser convenção entre a indústria e o governo, um acordo lucrativo!
A ciência e a medicina atual têm muita hipocrisia. O verdadeiro cientista tenta esclarecer todos os fatos e pesquisar todas as possibilidades, sem discriminação cultural, não correr atrás de maior lucratividade, nem buscar monopólio técnico ou mercadológico! Há muitas pesquisas em Terapias Naturais merecedoras de muitos Prêmios Nobel devido à repercussão em termos de Saúde Pública, entretanto, faltam lhes apelos tecnológicos ou econômicos! Estas técnicas foram negadas e renegadas pelos chamados cientistas médicos, sem pesquisar, apenas por simples discriminação ou ignorância; com o surrado argumento de que não têm fundamentos científicos. As Terapias Naturais não está pedindo reconhecimento das instituições, é a Medicina Oficial que está procurando novas oportunidades. Aconteceu isso com a Acupuntura, foi ignorada e perseguida durante décadas; depois os médicos foram se infiltrando; e agora desejam o monopólio!
Comparei a situação atual da Saúde no planeta com o filme Matrix, no fundo, vínhamos sendo programados para atuar segundo os interesses da indústria farmacêutica, que agora tem o maior faturamento anual do planeta. Ela tem todo um “software” para dominar as mídias de comunicação, os governos, as universidades e os povos! É verdade, vivemos num mundo entre equipamentos e softwares, somos manipulados, grande parte da população nem sabe disso.
Entretanto, o universo age segundo a lei da Ação e Reação, descrita há dois séculos por Isaac Newton; ou a lei do Yin Yang, concebida há milhares de anos pelos chineses. Tudo tende ao equilíbrio. A Medicina Química Oficial persegue as Terapias Naturais marginalizadas, ocorrem revoluções, os redutos dos rebeldes defensores das Terapias Naturais serão atacados. A batalha final vai chegar? Sempre digo que a situação está muito melhor, na Idade Média, seriam todos queimados pela Inquisição. Hoje, as lutas ocorrem no Congresso Nacional, na Vigilância Sanitária, na Justiça Federal e nos meios de comunicação. Aparentemente, ninguém morre.
O maquiavélico Relatório Flexner de 1911, patrocinado por Rockefeller e Carnegie, considerado o início da modernização do ensino médico científico, foi na verdade um marco para o quase extermínio da Medicina Natural nos EUA e no mundo. Foi baseado nele que fecharam 2/3 das escolas de medicina no EUA, somente aquelas que ensinam Medicina Natural e Homeopatia! Após a 2ª Guerra Mundial, a American Medical Association desencadeou violentas campanhas de perseguição aos pesquisadores de novas técnicas, misturando exercício ilegal de medicina com a caça aos comunistas, conseguiu colocar na cadeia Ruth Drown e Wilhelm Reich. Ambos morreram presos. Contra o grande pesquisador de câncer Royal Raymond Rife, a AMA conseguiu que ele abandonasse todas as pesquisas. E seus supermicroscópios e geradores de freqüência foram roubados ou destruídos por algum ladrãozinho!
Entretanto, as reações vêm surgindo e muitas iniciativas vêm resistindo aos esforços mercantilistas da indústria farmacêutica, tal como as guerrilhas iraquianas ou vietnamitas, ou como os rebeldes de Zion. Acredito que não deva ocorrer a batalha final como no Matrix Revolutions. As técnicas orientais como a Medicina Tradicional Chinesa e a Medicina Ayurvédica sobreviveram e estão se espalhando pelo mundo. Yoga, Tai Chi Chuan, Qi Cong, Acupuntura, I Ching, Feng Shui, e a Macrobiótica já são nomes conhecidos no mundo inteiro. No Ocidente, a Homeopatia sobreviveu e tem presença forte na Europa, Índia e América do Sul; a Fitoterapia ganhou status científico e representa um grande mercado. A Iridologia cresceu muito com os trabalhos de Bernard Jensen e Denny Johnson. A Meditação ganhou reconhecimento médico. A Quiropraxia e a Naturologia voltaram a se expandir por muitos países. Novas técnicas foram descobertas: Florais de Bach, Bioenergética, Psicanálise, Oligoterapia Catalítica, Medicina Antroposófica, Reflexologia, Cinesiologia Aplicada, Magnetoterapia, EAV, Colorpuntura, Fotografia Kirlian, Terapias Corporais, Ecologia Clínica, Radiônica...
Todas as técnicas têm sua importância. Os remédios químicos e as cirurgias continuarão importantes, são úteis para tiros, facadas, acidentes, epidemias, ataques terroristas ou doenças degenerativas avançadas; mas a base da assistência terapêutica tem que ser as Terapias Naturais, com suas técnicas simples, eficientes e baratas, com abordagem humanística e manutenção da saúde.
Neste artigo, analisarei com mais pormenores Acupuntura, Terapia Floral e Fitoterapia, pois foram as três áreas onde têm ocorrido grandes conflitos no Brasil.
REAÇÕES JUDICIAIS
Ainda bem que não estou sozinho nesta luta, como reforço aos meus argumentos, no dia 15 de junho de 2003, foi depositada uma ação junto ao Tribunal Penal Internacional pelo médico alemão Matthias Rath e outros, em nome da população mundial, onde a acusação principal visa os crimes perpetrados através do "comércio farmacêutico da doença".
No texto, relatam que ao longo do século XX, a indústria farmacêutica se organizou de modo a controlar os sistemas de saúde em todo o mundo, substituindo, sistematicamente, as terapias naturais, não patenteáveis, por terapias sintéticas, patenteáveis e, portanto, mais rentáveis. Na origem dessa indústria se encontram dois poderosos grupos financeiros que investiram muito no início do século XX: Rothschild e Rockefeller. Desde então, os investidores da indústria farmacêutica têm feito do corpo humano sua fonte de renda.
É fato histórico que o maior cartel petroquímico e farmacêutico da Europa, o IG Farben, foi quem financiou a subida de Hitler ao poder. Por isso, por determinação do Tribunal de Nuremberg, o IG Farben foi obrigado a se subdividir em Bayer, BASF e Hoechst, e alguns de seus diretores foram sentenciados como responsáveis pelo início da guerra, genocídio, espoliação de propriedades e outros crimes contra a humanidade.
Atualmente há muitos processos contra supostos erros médicos nos EUA. Virou uma indústria de processos judiciais onde advogados inescrupulosos vêm ganhando muito dinheiro. Os juízes americanos têm concedido indenizações milionárias. A situação está tão grave e preocupante que foi assunto do Discurso do Estado de União de 2003 do presidente George W. Bush. Por outro lado, a Medicina Química Oficial vem cometendo erros um atrás de outro ao longo dos últimos 100 anos. Quantas teorias fabulosas, técnicas cirúrgicas inovadoras e quantos remédios milagrosos viraram grandes fiascos? Como exemplos, a circuncisão feminina era utilizada como processo terapêutico até os anos 50. Médicos britânicos e norte-americanos praticavam a clitoridectomia e a castração feminina para enfrentar melancolia e ninfomania. Houve a moda das amigdalectomas, tentaram até impor o modismo das apendicectomias preventivas. Chegaram a condenar o uso do ovo. Os diabéticos comiam errado por orientação médica durante dezenas de anos. E aí, é possível abrir algum processo contra a Medicina Química Oficial no Tribunal Penal Internacional, em nome do povo do planeta Terra?
SITUAÇÃO INTERNACIONAL
A OMS, após as duas Conferências Internacionais sobre Atendimento Primário de Saúde, realizadas em Alma-Ata, URSS, em 1962 e 1978, declarou a importância dos "Cuidados Primários de Saúde" no projeto "Saúde para Todos no Ano 2.000".
A OMS e a UNESCO, na revista "Saúde Mundial" de julho de 1997, reconheceram que curandeiros, magos, feiticeiros, parteiras sem diplomas, fitoterapeutas e homeopatas "representam patrimônio que merece ser conservado porque faz parte da herança cultural e científica da humanidade." A medicina ancestral "tem uma dimensão social e não deve ser menosprezada, já que apresenta propostas inteligentes no tocante a natalidade, sexualidade, doença, morte e sofrimento". Ambas as entidades estão apoiando uma campanha internacional para revalorizar as Terapias Naturais.
Por outro lado, os médicos ocidentais apoiados pela indústria farmacêutica não estão parados. Em Portugal, a Ordem dos Médicos, além de processar acupunturistas na Justiça, tentou enquadrar todos os profissionais de saúde através de um projeto de lei do “Acto Médico”. Ainda bem que os nossos companheiros da Medicina Não Convencional resistiram e derrubaram definitivamente tal pretensão. Nos últimos anos, com a descoberta de novos medicamentos psiquiátricos, nos congressos internacionais, os médicos já estão questionando a atuação de psicólogos e têm surgido tentativas para dominá-los. A Fitoterapia, área desprezada pelos médicos durante dezenas de anos, agora está sendo motivo de nova disputa.
ESTIMULAÇÃO DE MERIDIANOS /ACUPUNTURA
Há muitas técnicas para estimular os meridianos e equilibrar o corpo energético. Os instrumentos variam desde Qi Gong, dedos, palpadores, esparadrapo, sementes, esferas ou placas metálicas, florais, luzes coloridas, notas musicais, ímãs, eletricidade, diodo, óxido de titânio polarizado, instrumentos orgônicos, ventosas, calor e agulhas. Entretanto, o instrumento mais conhecido são as assustadoras agulhas. No Ocidente, devido ao aspecto exótico e prático, as agulhas acabaram sendo mais divulgadas e a técnica ganhou o nome de Acupuntura.
Todos os estímulos têm como embasamento filosófico Yin Yang e 5 Elementos para poder tratar as causas das doenças e manter a saúde. Entretanto, devido ao raciocínio científico cartesiano predominante nesta fase tecnológica da humanidade do século XX, a Acupuntura tem sido aprendida e praticada de forma errada, principalmente por médicos com formação alopática científica, tanto no Brasil como em outros países até mesmo na China. Os médicos graduados em Medicina Ocidental, com toda sua bagagem tecnológica e pensamento cartesiano, talvez um pouco de prepotência e ignorância, desprezam todas as tradições, sempre com o mesmo argumento surrado de que faltam fundamentos científicos, faltam evidências. Por outro lado, há muita influência política e econômica nestas recusas contra as Terapias Naturais.
Mesmo na China, tal fenômeno acontece, muitos professores de Acupuntura nos grandes hospitais e universidades não tinham formação em MTC (Medicina Tradicional Chinesa). Estudaram apenas Medicina Ocidental e foram obrigados a estudar Acupuntura na época de Mao Tse Tung devido à falta de medicamentos químicos. A anestesia por Acupuntura surgiu desta forma, pois não havia anestésico em quantidade suficiente! Por conseqüência, a Acupuntura Chinesa foi ocidentalizada. Os acupunturistas brasileiros, ao fazer estágio na China, ficam decepcionados, encontram muito pouco das técnicas dos 5 Elementos.
No Brasil, ocorre o mesmo. Os médicos só aceitam da Acupuntura aquilo que lhes convém. O que é Yin Yang? Para quê 5 Elementos e Pulsologia? A energia Qi não existe! Atualmente, para diferenciar-se da Acupuntura Tradicional Energética, inventaram o nome de Acupuntura Médica.
Para não deixar de lucrar com os cursos de Acupuntura para médicos e para que os futuros médicos acupunturistas não sejam contaminados, as entidades médicas estão censurando alguns livros. Os livros de Giovanni Maciocia são excelentes. Foram muito utilizados pelos médicos e outros profissionais. Ele chegou a ser convidado pelos médicos para dar aulas em 1999 no Rio, mas foi desconvidado logo quando descobriram que ele não tinha formação médica. E agora vem o absurdo, proibiram os alunos médicos de utilizar seus livros!
Considerando as sessões de Acupuntura praticadas por médicos, sem dúvida, usar agulhas e critérios alopáticos torna os tratamentos muito mais objetivos e rápidos. Permite atender a vários pacientes simultaneamente. Em qual especialidade médica o profissional pode ganhar no mesmo instante de 4 a 10 pacientes? Já ouvi caso de médico marcar 4 pacientes a cada 20 minutos, em alta rotatividade. Já houve o absurdo de um paciente me contar que não conseguiu conversar com a médica nas 36 sessões que ele freqüentou! O pessoal deve espetar as agulhas e sair correndo para o próximo cliente, e algum auxiliar passa recolhendo as agulhas depois de 20 minutinhos.
Existem enormes filas de espera pelos tratamentos de Acupuntura. No Hospital das Clínicas de São Paulo, nem os funcionários têm acesso aos tratamentos. Há poucos médicos disponíveis para fazer Acupuntura nos hospitais públicos. Os médicos já contratados para outras especialidades não querem fazer Acupuntura, pois dá muito trabalho e os salários são baixos demais. Eles preferem continuar como médicos alopatas, mas nos consultórios particulares, viram acupunturistas. O problema é que espetar e tirar agulhas dá trabalho. Por que não colocam outros profissionais para executar as sessões e assim diminuir as filas? Acho que muitos médicos acupunturistas estão bobeando nos consultórios particulares, caso contratar outros profissionais de Saúde para pôr e tirar agulhas, vão poder atender a maior número de pacientes e faturar mais.
No tempo da prefeitura Erundina no município de São Paulo, chegamos a implantar Acupuntura, Fitoterapia e Exercícios Terapêuticos em 17 locais com equipes multiprofissionais. Entretanto, na gestão do Maluf, os médicos conseguiram restringir a prática da Acupuntura no serviço municipal só para eles, mas não assumiram. Dos 17 locais, sobrou apenas o Hospital do Servidor Público Municipal, porque este é local de estágio dos médicos, alunos de cursos particulares de Acupuntura.
A SMBA (Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura) entrou com denúncias no Ministério Público contra os cursos de Acupuntura para profissionais de Saúde em SC, PI e PE, e perdeu todas as contendas. O entendimento é que não há lei regulamentando a Acupuntura nem entregando a técnica para uso exclusivo de médicos. O CFM entrou a partir de 2000 com Ações Cautelares na Justiça Federal contra todos os conselhos profissionais que tenham aceitado Acupuntura como recurso terapêutico. Obteve algumas liminares e já está perdendo quase todas, inclusive ao nível do STJ. Os médicos acupunturistas tentaram até achacar outros profissionais através da Vigilância Sanitária. A Justiça Estadual vem concedendo liminares a favor dos técnicos de acupuntura em sete cidades do Estado de São Paulo.
Não seria melhor para o CFM aceitar decisões judiciais e a Constituição, trabalhar em harmonia com outros profissionais de Saúde, formando equipes multidisciplinares para aumentar a oferta da Acupuntura no Serviço Público? Não seria mais rendoso para os médicos acupunturistas contratarem técnicos de Acupuntura para auxiliá-los nos atendimentos em consultórios particulares, atender a maior número de pacientes com melhor qualidade?
Naqueles Estados pobres e distantes, como Rondônia ou Piauí, onde faltam médicos, não seria mais interessante colocar equipes de Acupuntura e Terapias Naturais para dar assistência? Com certeza vai aumentar a satisfação dos consumidores e reduzir os gastos com medicamentos e internações. Há técnicas da Acupuntura simples, seguros, baratas e eficientes. Por exemplo, a enfermeira pode colar algumas sementinhas ou ímãs na orelha, ou na mão, beneficiando muito os usuários.
Por reconhecer a importância da contribuição dos acupunturistas e terapeutas naturistas nos ambulatórios públicos, o Secretário do Estado da Saúde, o ortopedista dr. Nazareno Fonteles, foi o patrono da 1a. turma de Acupunturistas de Piauí.
A única maneira do povão ter acesso à Acupuntura é instalar equipes multiprofissionais.
TERAPIA FLORAL
As 38 Essências Florais de Bach foram doadas para a humanidade em 1936 pelo médico Edward Bach. A Terapia Floral começou a se expandir na década de 70. Eu promovi sua popularização no Brasil em 1989, quando dei as primeiras entrevistas para TV Gazeta e para a revista Semanário, e os primeiros cursos para médicos e acupunturistas do país. Daí em diante cresceu tanto que surgiram muito conflitos comerciais entre distribuidores e terapeutas.
Devido ao enorme sucesso de público, houve um grande complô em 1998, convergindo interesses do CFM (Conselho Federal de Medicina), da indústria farmacêutica, e de policiais ou fiscais corruptos. O CFM baixou a Resolução 1.499 proibindo os médicos de utilizar práticas terapêuticas não reconhecidas pela comunidade científica. A mídia veiculou que as Terapias Alternativas foram banidas no Brasil. Os policiais e fiscais, com base numa nova lei considerando falsificação de medicamento crime inafiançável, invadiram farmácias confiscando Florais e chantagearam farmacêuticos. A queda no consumo de Florais chegou a 90%. Ainda bem que eu e Aluízio Monteiro conseguimos do ministro de Saúde José Serra, com auxílio do deputado federal Aloysio Nunes Ferreira, uma carta considerando Essências Florais substâncias não medicamentosas, liberando sua comercialização.
Vencendo os obstáculos, no momento, Brasil é o maior país consumidor de Essências Florais do mundo. Foram descobertas as Florais de Minas, da Mata Atlântica, do Planalto Central, Brasileiras, expandindo ainda mais suas indicações. Muitas pessoas foram beneficiadas com Florais ao longo dos últimos 12 anos. Os animais de zoológico e de estimação já estão sendo tratados com enorme sucesso através de Florais. Existem farmácias que manipulam Florais em muitos bairros e cidades. E os médicos estão sendo obrigados a responder dúvidas sobre Terapia Floral de seus pacientes, só que estão proibidos de usar Florais. Alguns médicos opositores desta medida vêm sofrendo perseguições dos Conselhos Regionais de Medicina.
Até rezo para ninguém demonstrar a validade científica estatística das Florais, pois isto trará maior interesse da classe médica, vão querer especializar no assunto, e provavelmente, tentar monopolizar. Esta história é velha e repetitiva!
As Florais tratam os distúrbios emocionais de forma simples e barata. Caso a Terapia Floral for implantada no serviço público, trará muita economia e satisfação.
FITOTERAPIA
É a técnica mais antiga da civilização humana. Os animais sabem escolher as ervas por intuição. Nossos ancestrais remotos conheciam também. Atualmente, por não treinar a percepção nem valorizar as tradições, temos que pagar para aprender. Muitos remédios químicos tiveram origem nas plantas medicinais. A Fitoterapia agora está sendo disputada devido à tendência crescente do público consumidor optar por soluções ecológicas e naturais. Até a indústria farmacêutica entrou nesta área, pesquisando, lançando produtos, comprando laboratórios fitoterápicos, e obstruindo a implantação e crescimento de concorrentes, e dificultando registro dos produtos. Para isso, usam os mesmos argumentos da necessidade de comprovação científica e controle rigoroso de qualidade. Isso acaba com os pequenos laboratórios. Para reduzir a utilização de produtos concorrentes, andam perseguindo direta ou indiretamente os terapeutas através da classe médica. Precisam acabar com os produtos fitoterápicos populares, homeopáticos, florais. Precisam colocar todos os tratamentos nas mãos dos médicos, são profissionais já condicionados para aceitar as propagandas farmacêuticas, portanto, mais fáceis de serem controlados.
No momento, já existem laboratórios fitoterápicos e médicos dando aulas somente para médicos. É uma tática de fechar os conhecimentos para a classe médica. Vêm usando isso na área de Acupuntura e na Homeopatia. Existem até fatos absurdos como proibir a divulgação destes conhecimentos para outros profissionais. Tais sociedades de especialistas parecem até seitas secretas da Idade Média. Além disso, existe absurdo ainda maior, proibiram inclusive os médicos de assistir a aulas de outros profissionais! Em algumas cidades, já existem pressões de médicos sobre os farmacêuticos para não aviar receitas de outros profissionais de Saúde. Logo, haverá perseguição a raizeiros e pajés!
Em alguns Postos de Saúde do país, já foi introduzida a utilização de chás e tinturas, preparados a partir de hortas comunitárias. É interessante ensinar o povo a plantar as ervas, fabricar seus vinhos e tinturas, cuidar de suas doencinhas. Vai aumentar seu auto-estima e sentir-se mais cidadãos. As pessoas, mesmo de classes econômicas D e E, têm inteligência suficiente.
Quanto aos terapeutas e profissionais de Saúde, caso forem proibidos pelos médicos de prescrever ou preparar fitoterápicos, ou homeopáticos, podem ficar sossegados. Utilizem equipamentos radiônicos e produzirão produtos de melhor qualidade e muito, muito mais baratos!
O FUTURO
Nas revoluções e nas guerras, são necessários caminhos e estratégias. Contra os dominadores, os rebeldes precisam ter saídas planejadas.
Em Acupuntura, apesar da estabilização do quadro jurídico e legislativo, caso houver nos próximos decênios alguma proibição no uso das agulhas, os profissionais defensores da Acupuntura Energética poderão utilizar os instrumentos não invasivos e continuar atendendo satisfatoriamente suas clientelas. Podem aplicar agulhinhas nos micro-sistemas como Auriculoterapia, Quiropuntura e Craniopuntura, ninguém conseguirá proibir estas práticas inofensivas.
Quanto aos medicamentos, os terapeutas terão cada vez mais obstáculos para prescrever os produtos energéticos. No entanto, existem maneiras engenhosas de burlar tais obstáculos. Existe o aparelho radiônico, Preparador de Potências de Malcolm Rae (figura 1), que reproduz energeticamente qualquer remédio, até com melhor qualidade e menos efeitos colaterais. Assim, todos os alopáticos, químicos, fitoterápicos, homeopáticos, oligoterápicos e florais podem ser copiados. Com este aparelho, podem ser fabricadas autovacinas e nosódios. Muitas alergias e doenças misteriosas já foram curadas com este método.
Com a Internet, pesquisas realizadas em muitos países, com obstáculos para serem publicadas em revistas da Medicina Química Oficial, ganharam exposição mundial. Muitas informações puderam ser trocadas. Novas técnicas podem ser divulgadas. Cartões Saisanjeevini podem ser baixados da Internet, fabricam centenas de remédios energéticos em questão de segundos.
Muitas hipóteses das Terapias Naturais estão sendo confirmadas. Há uma dissertação de mestrado da UNICAMP, da química Eugênia Porto, provando que montando conjuntos de água e soluções químicas em campos magnéticos, a água ganha propriedades físico-químicas e biológicas das soluções apesar de não ter havido o mínimo de contato físico entre os líquidos (figura 2).
Nada tenho contra as inovações tecnológicas, trabalho no setor de Radiologia Intervencionista do INRAD do Hospital das Clínicas, com Terapias Minimamente Invasivas, onde imperam os maiores progressos em termos de aparelhos e instrumentos: angioplastia, stents, embolizações e filtros de cava. Ando no meio de equipamentos de Ressonância Nuclear Magnética, Tomografia Computadorizada, Ultra-Sonografia, Litotriptores. Atualmente, muitas cirurgias estão sendo realizadas por vídeo, laparoscópio e laser, a maior parte das lesões coronarianas são tratadas através de angioplastia com stents. Entretanto, são intervenções caras, tudo é importado, e faltam verbas.
Vou citar trechos do artigo “Traga o Regador dos Tempos Antes”, do médico deputado federal José Aristodemo Pinotti, na Folha, dia 25/11/03:
“Orçamento federal destinada à Saúde dobrou entre 1995 e 2000, de R$ 14,7 bi para 28,2 bi. Entretanto, o acesso e o acolhimento no serviço público estão cada vez piores; os hospitais públicos e filantrópicos estão à beira da falência, começando a ficar sucateados pela falta de renovação e manutenção dos equipamentos. O paradoxo “recursos que crescem e saúde que não melhora” mostra que a questão não pode ser resolvida somente com acréscimos financeiros. Existe ausência de uma ação primária eficiente que evite a progressão de doenças preveníveis, sabendo-se que o gasto com tratamento em estágios avançados é de 3 a 5 vezes maior do que na fase inicial.” Segundo dr. Pinotti, precisam ser dadas mais verbas para prevenção de doenças e ativar mais equipes de PSF (Programa de Saúde na Família). Eu vou mais longe, é necessário incluir as Terapias Naturais nas rotinas de atendimento!
Em termos ideais, as doenças devem ser prevenidas, as pessoas educadas para cuidar-se da saúde, e as consultas humanizadas. Os profissionais de Saúde trabalharão como orientadores, devem ser remunerados pela ausência de enfermidades no grupo assistido. Os agentes comunitários e o PSF são embriões deste modelo.
Num futuro próximo, as pessoas deverão ser mais valorizadas, seus desequilíbrios constitucionais serão estudados e tratados desde a infância. Suas íris serão mapeadas logo para receber orientações dietéticas e psicológicas. Havendo necessidade, passarão por frequentes avaliações radiestésicas, cinesiológicas ou bioressonantes, e terão os distúrbios corrigidos imediatamente, antes de ficarem doentes.
A manutenção deverá ser realizada através de vida saudável com dieta, exercícios terapêuticos, correções posturais, massagens, magnetoterapia, hidroterapia, cromoterapia, musicoterapia, florais e acompanhamento psicológico. Todas as pessoas aprenderão a fazer autodiagnóstico e autotratamento. Já existem trabalhos dessa natureza em crescimento no Brasil atendendo comunidades pobres, da Associação Brasileira de Homeopatia Popular e da Associação Brasileira de Saúde Popular, ambas fundadas por religiosos católicos.
Os exames laboratoriais e imagenológicos continuarão úteis. Entretanto, as avaliações energéticas podem produzir imagens e encaminhar os pacientes. O governo e os consumidores gastarão muito menos.
Quando houver necessidade dos medicamentos, estes serão fabricados através de processos radiônicos ou magnéticos. Enfim, vão ter equilíbrio físico, mental e espiritual. Tudo em paz, harmonia, vibrando em comunhão com Deus. É exigir muito?
No “Seminário de Terapias Naturais de Acupuntura – Patrimônio de Humanidade”, realizado em Out/2000 na Universidade Estácio de Sá com apoio do ministro de Saúde José Serra: o teólogo Leonardo Boff, agora escritor de filosofia oriental, disse que “A verdade sempre ganha das mentiras, a luz sempre vence as trevas”. Pediu aos acupunturistas e terapeutas naturistas manter-se firmes na defesa da saúde do povo brasileiro; e o deputado federal Fernando Gabeira considerou que está “em jogo não apenas a Acupuntura, mas todo um novo paradigma para promover saúde na população”.
Para finalizar, a minha opinião e a minha luta: “Implantar as Terapias Naturais é salvar o futuro do povo brasileiro.”
Radiologia Intervencionista, Administração Hospitalar, Acupuntura, Presidente da ABRAD (Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica)
No artigo anterior, Medicine Reloaded (parte 1, está aqui neste blog tbm), contei um pouco da história negra do desenvolvimento da Medicina Química Oficial do século XX, patrocinado por grandes investidores como Rockefeller, Carnegie, Rothschild etc. Eles quase exterminaram as Medicinas Naturais.
Para esclarecer quem não tenha lido o artigo anterior, eu denomino esta medicina praticada no mundo ocidental de “Medicina Química Oficial”. Na Ásia, é chamada de Medicina Ocidental. E no Brasil, tem sido chamada erroneamente como Medicina Tradicional ou Convencional. Na verdade, em tradição tem apenas 100 anos. Das especialidades médicas admitidas pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) em 1982, a mais antiga é a Homeopatia, tem 200 anos. As restantes, dentro do modelo atual, com base na indústria farmacêutica e nos equipamentos modernos, floresceram a partir de 1911. Quanto à palavra “Convencional”, deve ser convenção entre a indústria e o governo, um acordo lucrativo!
A ciência e a medicina atual têm muita hipocrisia. O verdadeiro cientista tenta esclarecer todos os fatos e pesquisar todas as possibilidades, sem discriminação cultural, não correr atrás de maior lucratividade, nem buscar monopólio técnico ou mercadológico! Há muitas pesquisas em Terapias Naturais merecedoras de muitos Prêmios Nobel devido à repercussão em termos de Saúde Pública, entretanto, faltam lhes apelos tecnológicos ou econômicos! Estas técnicas foram negadas e renegadas pelos chamados cientistas médicos, sem pesquisar, apenas por simples discriminação ou ignorância; com o surrado argumento de que não têm fundamentos científicos. As Terapias Naturais não está pedindo reconhecimento das instituições, é a Medicina Oficial que está procurando novas oportunidades. Aconteceu isso com a Acupuntura, foi ignorada e perseguida durante décadas; depois os médicos foram se infiltrando; e agora desejam o monopólio!
Comparei a situação atual da Saúde no planeta com o filme Matrix, no fundo, vínhamos sendo programados para atuar segundo os interesses da indústria farmacêutica, que agora tem o maior faturamento anual do planeta. Ela tem todo um “software” para dominar as mídias de comunicação, os governos, as universidades e os povos! É verdade, vivemos num mundo entre equipamentos e softwares, somos manipulados, grande parte da população nem sabe disso.
Entretanto, o universo age segundo a lei da Ação e Reação, descrita há dois séculos por Isaac Newton; ou a lei do Yin Yang, concebida há milhares de anos pelos chineses. Tudo tende ao equilíbrio. A Medicina Química Oficial persegue as Terapias Naturais marginalizadas, ocorrem revoluções, os redutos dos rebeldes defensores das Terapias Naturais serão atacados. A batalha final vai chegar? Sempre digo que a situação está muito melhor, na Idade Média, seriam todos queimados pela Inquisição. Hoje, as lutas ocorrem no Congresso Nacional, na Vigilância Sanitária, na Justiça Federal e nos meios de comunicação. Aparentemente, ninguém morre.
O maquiavélico Relatório Flexner de 1911, patrocinado por Rockefeller e Carnegie, considerado o início da modernização do ensino médico científico, foi na verdade um marco para o quase extermínio da Medicina Natural nos EUA e no mundo. Foi baseado nele que fecharam 2/3 das escolas de medicina no EUA, somente aquelas que ensinam Medicina Natural e Homeopatia! Após a 2ª Guerra Mundial, a American Medical Association desencadeou violentas campanhas de perseguição aos pesquisadores de novas técnicas, misturando exercício ilegal de medicina com a caça aos comunistas, conseguiu colocar na cadeia Ruth Drown e Wilhelm Reich. Ambos morreram presos. Contra o grande pesquisador de câncer Royal Raymond Rife, a AMA conseguiu que ele abandonasse todas as pesquisas. E seus supermicroscópios e geradores de freqüência foram roubados ou destruídos por algum ladrãozinho!
Entretanto, as reações vêm surgindo e muitas iniciativas vêm resistindo aos esforços mercantilistas da indústria farmacêutica, tal como as guerrilhas iraquianas ou vietnamitas, ou como os rebeldes de Zion. Acredito que não deva ocorrer a batalha final como no Matrix Revolutions. As técnicas orientais como a Medicina Tradicional Chinesa e a Medicina Ayurvédica sobreviveram e estão se espalhando pelo mundo. Yoga, Tai Chi Chuan, Qi Cong, Acupuntura, I Ching, Feng Shui, e a Macrobiótica já são nomes conhecidos no mundo inteiro. No Ocidente, a Homeopatia sobreviveu e tem presença forte na Europa, Índia e América do Sul; a Fitoterapia ganhou status científico e representa um grande mercado. A Iridologia cresceu muito com os trabalhos de Bernard Jensen e Denny Johnson. A Meditação ganhou reconhecimento médico. A Quiropraxia e a Naturologia voltaram a se expandir por muitos países. Novas técnicas foram descobertas: Florais de Bach, Bioenergética, Psicanálise, Oligoterapia Catalítica, Medicina Antroposófica, Reflexologia, Cinesiologia Aplicada, Magnetoterapia, EAV, Colorpuntura, Fotografia Kirlian, Terapias Corporais, Ecologia Clínica, Radiônica...
Todas as técnicas têm sua importância. Os remédios químicos e as cirurgias continuarão importantes, são úteis para tiros, facadas, acidentes, epidemias, ataques terroristas ou doenças degenerativas avançadas; mas a base da assistência terapêutica tem que ser as Terapias Naturais, com suas técnicas simples, eficientes e baratas, com abordagem humanística e manutenção da saúde.
Neste artigo, analisarei com mais pormenores Acupuntura, Terapia Floral e Fitoterapia, pois foram as três áreas onde têm ocorrido grandes conflitos no Brasil.
REAÇÕES JUDICIAIS
Ainda bem que não estou sozinho nesta luta, como reforço aos meus argumentos, no dia 15 de junho de 2003, foi depositada uma ação junto ao Tribunal Penal Internacional pelo médico alemão Matthias Rath e outros, em nome da população mundial, onde a acusação principal visa os crimes perpetrados através do "comércio farmacêutico da doença".
No texto, relatam que ao longo do século XX, a indústria farmacêutica se organizou de modo a controlar os sistemas de saúde em todo o mundo, substituindo, sistematicamente, as terapias naturais, não patenteáveis, por terapias sintéticas, patenteáveis e, portanto, mais rentáveis. Na origem dessa indústria se encontram dois poderosos grupos financeiros que investiram muito no início do século XX: Rothschild e Rockefeller. Desde então, os investidores da indústria farmacêutica têm feito do corpo humano sua fonte de renda.
É fato histórico que o maior cartel petroquímico e farmacêutico da Europa, o IG Farben, foi quem financiou a subida de Hitler ao poder. Por isso, por determinação do Tribunal de Nuremberg, o IG Farben foi obrigado a se subdividir em Bayer, BASF e Hoechst, e alguns de seus diretores foram sentenciados como responsáveis pelo início da guerra, genocídio, espoliação de propriedades e outros crimes contra a humanidade.
Atualmente há muitos processos contra supostos erros médicos nos EUA. Virou uma indústria de processos judiciais onde advogados inescrupulosos vêm ganhando muito dinheiro. Os juízes americanos têm concedido indenizações milionárias. A situação está tão grave e preocupante que foi assunto do Discurso do Estado de União de 2003 do presidente George W. Bush. Por outro lado, a Medicina Química Oficial vem cometendo erros um atrás de outro ao longo dos últimos 100 anos. Quantas teorias fabulosas, técnicas cirúrgicas inovadoras e quantos remédios milagrosos viraram grandes fiascos? Como exemplos, a circuncisão feminina era utilizada como processo terapêutico até os anos 50. Médicos britânicos e norte-americanos praticavam a clitoridectomia e a castração feminina para enfrentar melancolia e ninfomania. Houve a moda das amigdalectomas, tentaram até impor o modismo das apendicectomias preventivas. Chegaram a condenar o uso do ovo. Os diabéticos comiam errado por orientação médica durante dezenas de anos. E aí, é possível abrir algum processo contra a Medicina Química Oficial no Tribunal Penal Internacional, em nome do povo do planeta Terra?
SITUAÇÃO INTERNACIONAL
A OMS, após as duas Conferências Internacionais sobre Atendimento Primário de Saúde, realizadas em Alma-Ata, URSS, em 1962 e 1978, declarou a importância dos "Cuidados Primários de Saúde" no projeto "Saúde para Todos no Ano 2.000".
A OMS e a UNESCO, na revista "Saúde Mundial" de julho de 1997, reconheceram que curandeiros, magos, feiticeiros, parteiras sem diplomas, fitoterapeutas e homeopatas "representam patrimônio que merece ser conservado porque faz parte da herança cultural e científica da humanidade." A medicina ancestral "tem uma dimensão social e não deve ser menosprezada, já que apresenta propostas inteligentes no tocante a natalidade, sexualidade, doença, morte e sofrimento". Ambas as entidades estão apoiando uma campanha internacional para revalorizar as Terapias Naturais.
Por outro lado, os médicos ocidentais apoiados pela indústria farmacêutica não estão parados. Em Portugal, a Ordem dos Médicos, além de processar acupunturistas na Justiça, tentou enquadrar todos os profissionais de saúde através de um projeto de lei do “Acto Médico”. Ainda bem que os nossos companheiros da Medicina Não Convencional resistiram e derrubaram definitivamente tal pretensão. Nos últimos anos, com a descoberta de novos medicamentos psiquiátricos, nos congressos internacionais, os médicos já estão questionando a atuação de psicólogos e têm surgido tentativas para dominá-los. A Fitoterapia, área desprezada pelos médicos durante dezenas de anos, agora está sendo motivo de nova disputa.
ESTIMULAÇÃO DE MERIDIANOS /ACUPUNTURA
Há muitas técnicas para estimular os meridianos e equilibrar o corpo energético. Os instrumentos variam desde Qi Gong, dedos, palpadores, esparadrapo, sementes, esferas ou placas metálicas, florais, luzes coloridas, notas musicais, ímãs, eletricidade, diodo, óxido de titânio polarizado, instrumentos orgônicos, ventosas, calor e agulhas. Entretanto, o instrumento mais conhecido são as assustadoras agulhas. No Ocidente, devido ao aspecto exótico e prático, as agulhas acabaram sendo mais divulgadas e a técnica ganhou o nome de Acupuntura.
Todos os estímulos têm como embasamento filosófico Yin Yang e 5 Elementos para poder tratar as causas das doenças e manter a saúde. Entretanto, devido ao raciocínio científico cartesiano predominante nesta fase tecnológica da humanidade do século XX, a Acupuntura tem sido aprendida e praticada de forma errada, principalmente por médicos com formação alopática científica, tanto no Brasil como em outros países até mesmo na China. Os médicos graduados em Medicina Ocidental, com toda sua bagagem tecnológica e pensamento cartesiano, talvez um pouco de prepotência e ignorância, desprezam todas as tradições, sempre com o mesmo argumento surrado de que faltam fundamentos científicos, faltam evidências. Por outro lado, há muita influência política e econômica nestas recusas contra as Terapias Naturais.
Mesmo na China, tal fenômeno acontece, muitos professores de Acupuntura nos grandes hospitais e universidades não tinham formação em MTC (Medicina Tradicional Chinesa). Estudaram apenas Medicina Ocidental e foram obrigados a estudar Acupuntura na época de Mao Tse Tung devido à falta de medicamentos químicos. A anestesia por Acupuntura surgiu desta forma, pois não havia anestésico em quantidade suficiente! Por conseqüência, a Acupuntura Chinesa foi ocidentalizada. Os acupunturistas brasileiros, ao fazer estágio na China, ficam decepcionados, encontram muito pouco das técnicas dos 5 Elementos.
No Brasil, ocorre o mesmo. Os médicos só aceitam da Acupuntura aquilo que lhes convém. O que é Yin Yang? Para quê 5 Elementos e Pulsologia? A energia Qi não existe! Atualmente, para diferenciar-se da Acupuntura Tradicional Energética, inventaram o nome de Acupuntura Médica.
Para não deixar de lucrar com os cursos de Acupuntura para médicos e para que os futuros médicos acupunturistas não sejam contaminados, as entidades médicas estão censurando alguns livros. Os livros de Giovanni Maciocia são excelentes. Foram muito utilizados pelos médicos e outros profissionais. Ele chegou a ser convidado pelos médicos para dar aulas em 1999 no Rio, mas foi desconvidado logo quando descobriram que ele não tinha formação médica. E agora vem o absurdo, proibiram os alunos médicos de utilizar seus livros!
Considerando as sessões de Acupuntura praticadas por médicos, sem dúvida, usar agulhas e critérios alopáticos torna os tratamentos muito mais objetivos e rápidos. Permite atender a vários pacientes simultaneamente. Em qual especialidade médica o profissional pode ganhar no mesmo instante de 4 a 10 pacientes? Já ouvi caso de médico marcar 4 pacientes a cada 20 minutos, em alta rotatividade. Já houve o absurdo de um paciente me contar que não conseguiu conversar com a médica nas 36 sessões que ele freqüentou! O pessoal deve espetar as agulhas e sair correndo para o próximo cliente, e algum auxiliar passa recolhendo as agulhas depois de 20 minutinhos.
Existem enormes filas de espera pelos tratamentos de Acupuntura. No Hospital das Clínicas de São Paulo, nem os funcionários têm acesso aos tratamentos. Há poucos médicos disponíveis para fazer Acupuntura nos hospitais públicos. Os médicos já contratados para outras especialidades não querem fazer Acupuntura, pois dá muito trabalho e os salários são baixos demais. Eles preferem continuar como médicos alopatas, mas nos consultórios particulares, viram acupunturistas. O problema é que espetar e tirar agulhas dá trabalho. Por que não colocam outros profissionais para executar as sessões e assim diminuir as filas? Acho que muitos médicos acupunturistas estão bobeando nos consultórios particulares, caso contratar outros profissionais de Saúde para pôr e tirar agulhas, vão poder atender a maior número de pacientes e faturar mais.
No tempo da prefeitura Erundina no município de São Paulo, chegamos a implantar Acupuntura, Fitoterapia e Exercícios Terapêuticos em 17 locais com equipes multiprofissionais. Entretanto, na gestão do Maluf, os médicos conseguiram restringir a prática da Acupuntura no serviço municipal só para eles, mas não assumiram. Dos 17 locais, sobrou apenas o Hospital do Servidor Público Municipal, porque este é local de estágio dos médicos, alunos de cursos particulares de Acupuntura.
A SMBA (Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura) entrou com denúncias no Ministério Público contra os cursos de Acupuntura para profissionais de Saúde em SC, PI e PE, e perdeu todas as contendas. O entendimento é que não há lei regulamentando a Acupuntura nem entregando a técnica para uso exclusivo de médicos. O CFM entrou a partir de 2000 com Ações Cautelares na Justiça Federal contra todos os conselhos profissionais que tenham aceitado Acupuntura como recurso terapêutico. Obteve algumas liminares e já está perdendo quase todas, inclusive ao nível do STJ. Os médicos acupunturistas tentaram até achacar outros profissionais através da Vigilância Sanitária. A Justiça Estadual vem concedendo liminares a favor dos técnicos de acupuntura em sete cidades do Estado de São Paulo.
Não seria melhor para o CFM aceitar decisões judiciais e a Constituição, trabalhar em harmonia com outros profissionais de Saúde, formando equipes multidisciplinares para aumentar a oferta da Acupuntura no Serviço Público? Não seria mais rendoso para os médicos acupunturistas contratarem técnicos de Acupuntura para auxiliá-los nos atendimentos em consultórios particulares, atender a maior número de pacientes com melhor qualidade?
Naqueles Estados pobres e distantes, como Rondônia ou Piauí, onde faltam médicos, não seria mais interessante colocar equipes de Acupuntura e Terapias Naturais para dar assistência? Com certeza vai aumentar a satisfação dos consumidores e reduzir os gastos com medicamentos e internações. Há técnicas da Acupuntura simples, seguros, baratas e eficientes. Por exemplo, a enfermeira pode colar algumas sementinhas ou ímãs na orelha, ou na mão, beneficiando muito os usuários.
Por reconhecer a importância da contribuição dos acupunturistas e terapeutas naturistas nos ambulatórios públicos, o Secretário do Estado da Saúde, o ortopedista dr. Nazareno Fonteles, foi o patrono da 1a. turma de Acupunturistas de Piauí.
A única maneira do povão ter acesso à Acupuntura é instalar equipes multiprofissionais.
TERAPIA FLORAL
As 38 Essências Florais de Bach foram doadas para a humanidade em 1936 pelo médico Edward Bach. A Terapia Floral começou a se expandir na década de 70. Eu promovi sua popularização no Brasil em 1989, quando dei as primeiras entrevistas para TV Gazeta e para a revista Semanário, e os primeiros cursos para médicos e acupunturistas do país. Daí em diante cresceu tanto que surgiram muito conflitos comerciais entre distribuidores e terapeutas.
Devido ao enorme sucesso de público, houve um grande complô em 1998, convergindo interesses do CFM (Conselho Federal de Medicina), da indústria farmacêutica, e de policiais ou fiscais corruptos. O CFM baixou a Resolução 1.499 proibindo os médicos de utilizar práticas terapêuticas não reconhecidas pela comunidade científica. A mídia veiculou que as Terapias Alternativas foram banidas no Brasil. Os policiais e fiscais, com base numa nova lei considerando falsificação de medicamento crime inafiançável, invadiram farmácias confiscando Florais e chantagearam farmacêuticos. A queda no consumo de Florais chegou a 90%. Ainda bem que eu e Aluízio Monteiro conseguimos do ministro de Saúde José Serra, com auxílio do deputado federal Aloysio Nunes Ferreira, uma carta considerando Essências Florais substâncias não medicamentosas, liberando sua comercialização.
Vencendo os obstáculos, no momento, Brasil é o maior país consumidor de Essências Florais do mundo. Foram descobertas as Florais de Minas, da Mata Atlântica, do Planalto Central, Brasileiras, expandindo ainda mais suas indicações. Muitas pessoas foram beneficiadas com Florais ao longo dos últimos 12 anos. Os animais de zoológico e de estimação já estão sendo tratados com enorme sucesso através de Florais. Existem farmácias que manipulam Florais em muitos bairros e cidades. E os médicos estão sendo obrigados a responder dúvidas sobre Terapia Floral de seus pacientes, só que estão proibidos de usar Florais. Alguns médicos opositores desta medida vêm sofrendo perseguições dos Conselhos Regionais de Medicina.
Até rezo para ninguém demonstrar a validade científica estatística das Florais, pois isto trará maior interesse da classe médica, vão querer especializar no assunto, e provavelmente, tentar monopolizar. Esta história é velha e repetitiva!
As Florais tratam os distúrbios emocionais de forma simples e barata. Caso a Terapia Floral for implantada no serviço público, trará muita economia e satisfação.
FITOTERAPIA
É a técnica mais antiga da civilização humana. Os animais sabem escolher as ervas por intuição. Nossos ancestrais remotos conheciam também. Atualmente, por não treinar a percepção nem valorizar as tradições, temos que pagar para aprender. Muitos remédios químicos tiveram origem nas plantas medicinais. A Fitoterapia agora está sendo disputada devido à tendência crescente do público consumidor optar por soluções ecológicas e naturais. Até a indústria farmacêutica entrou nesta área, pesquisando, lançando produtos, comprando laboratórios fitoterápicos, e obstruindo a implantação e crescimento de concorrentes, e dificultando registro dos produtos. Para isso, usam os mesmos argumentos da necessidade de comprovação científica e controle rigoroso de qualidade. Isso acaba com os pequenos laboratórios. Para reduzir a utilização de produtos concorrentes, andam perseguindo direta ou indiretamente os terapeutas através da classe médica. Precisam acabar com os produtos fitoterápicos populares, homeopáticos, florais. Precisam colocar todos os tratamentos nas mãos dos médicos, são profissionais já condicionados para aceitar as propagandas farmacêuticas, portanto, mais fáceis de serem controlados.
No momento, já existem laboratórios fitoterápicos e médicos dando aulas somente para médicos. É uma tática de fechar os conhecimentos para a classe médica. Vêm usando isso na área de Acupuntura e na Homeopatia. Existem até fatos absurdos como proibir a divulgação destes conhecimentos para outros profissionais. Tais sociedades de especialistas parecem até seitas secretas da Idade Média. Além disso, existe absurdo ainda maior, proibiram inclusive os médicos de assistir a aulas de outros profissionais! Em algumas cidades, já existem pressões de médicos sobre os farmacêuticos para não aviar receitas de outros profissionais de Saúde. Logo, haverá perseguição a raizeiros e pajés!
Em alguns Postos de Saúde do país, já foi introduzida a utilização de chás e tinturas, preparados a partir de hortas comunitárias. É interessante ensinar o povo a plantar as ervas, fabricar seus vinhos e tinturas, cuidar de suas doencinhas. Vai aumentar seu auto-estima e sentir-se mais cidadãos. As pessoas, mesmo de classes econômicas D e E, têm inteligência suficiente.
Quanto aos terapeutas e profissionais de Saúde, caso forem proibidos pelos médicos de prescrever ou preparar fitoterápicos, ou homeopáticos, podem ficar sossegados. Utilizem equipamentos radiônicos e produzirão produtos de melhor qualidade e muito, muito mais baratos!
O FUTURO
Nas revoluções e nas guerras, são necessários caminhos e estratégias. Contra os dominadores, os rebeldes precisam ter saídas planejadas.
Em Acupuntura, apesar da estabilização do quadro jurídico e legislativo, caso houver nos próximos decênios alguma proibição no uso das agulhas, os profissionais defensores da Acupuntura Energética poderão utilizar os instrumentos não invasivos e continuar atendendo satisfatoriamente suas clientelas. Podem aplicar agulhinhas nos micro-sistemas como Auriculoterapia, Quiropuntura e Craniopuntura, ninguém conseguirá proibir estas práticas inofensivas.
Quanto aos medicamentos, os terapeutas terão cada vez mais obstáculos para prescrever os produtos energéticos. No entanto, existem maneiras engenhosas de burlar tais obstáculos. Existe o aparelho radiônico, Preparador de Potências de Malcolm Rae (figura 1), que reproduz energeticamente qualquer remédio, até com melhor qualidade e menos efeitos colaterais. Assim, todos os alopáticos, químicos, fitoterápicos, homeopáticos, oligoterápicos e florais podem ser copiados. Com este aparelho, podem ser fabricadas autovacinas e nosódios. Muitas alergias e doenças misteriosas já foram curadas com este método.
Com a Internet, pesquisas realizadas em muitos países, com obstáculos para serem publicadas em revistas da Medicina Química Oficial, ganharam exposição mundial. Muitas informações puderam ser trocadas. Novas técnicas podem ser divulgadas. Cartões Saisanjeevini podem ser baixados da Internet, fabricam centenas de remédios energéticos em questão de segundos.
Muitas hipóteses das Terapias Naturais estão sendo confirmadas. Há uma dissertação de mestrado da UNICAMP, da química Eugênia Porto, provando que montando conjuntos de água e soluções químicas em campos magnéticos, a água ganha propriedades físico-químicas e biológicas das soluções apesar de não ter havido o mínimo de contato físico entre os líquidos (figura 2).
Nada tenho contra as inovações tecnológicas, trabalho no setor de Radiologia Intervencionista do INRAD do Hospital das Clínicas, com Terapias Minimamente Invasivas, onde imperam os maiores progressos em termos de aparelhos e instrumentos: angioplastia, stents, embolizações e filtros de cava. Ando no meio de equipamentos de Ressonância Nuclear Magnética, Tomografia Computadorizada, Ultra-Sonografia, Litotriptores. Atualmente, muitas cirurgias estão sendo realizadas por vídeo, laparoscópio e laser, a maior parte das lesões coronarianas são tratadas através de angioplastia com stents. Entretanto, são intervenções caras, tudo é importado, e faltam verbas.
Vou citar trechos do artigo “Traga o Regador dos Tempos Antes”, do médico deputado federal José Aristodemo Pinotti, na Folha, dia 25/11/03:
“Orçamento federal destinada à Saúde dobrou entre 1995 e 2000, de R$ 14,7 bi para 28,2 bi. Entretanto, o acesso e o acolhimento no serviço público estão cada vez piores; os hospitais públicos e filantrópicos estão à beira da falência, começando a ficar sucateados pela falta de renovação e manutenção dos equipamentos. O paradoxo “recursos que crescem e saúde que não melhora” mostra que a questão não pode ser resolvida somente com acréscimos financeiros. Existe ausência de uma ação primária eficiente que evite a progressão de doenças preveníveis, sabendo-se que o gasto com tratamento em estágios avançados é de 3 a 5 vezes maior do que na fase inicial.” Segundo dr. Pinotti, precisam ser dadas mais verbas para prevenção de doenças e ativar mais equipes de PSF (Programa de Saúde na Família). Eu vou mais longe, é necessário incluir as Terapias Naturais nas rotinas de atendimento!
Em termos ideais, as doenças devem ser prevenidas, as pessoas educadas para cuidar-se da saúde, e as consultas humanizadas. Os profissionais de Saúde trabalharão como orientadores, devem ser remunerados pela ausência de enfermidades no grupo assistido. Os agentes comunitários e o PSF são embriões deste modelo.
Num futuro próximo, as pessoas deverão ser mais valorizadas, seus desequilíbrios constitucionais serão estudados e tratados desde a infância. Suas íris serão mapeadas logo para receber orientações dietéticas e psicológicas. Havendo necessidade, passarão por frequentes avaliações radiestésicas, cinesiológicas ou bioressonantes, e terão os distúrbios corrigidos imediatamente, antes de ficarem doentes.
A manutenção deverá ser realizada através de vida saudável com dieta, exercícios terapêuticos, correções posturais, massagens, magnetoterapia, hidroterapia, cromoterapia, musicoterapia, florais e acompanhamento psicológico. Todas as pessoas aprenderão a fazer autodiagnóstico e autotratamento. Já existem trabalhos dessa natureza em crescimento no Brasil atendendo comunidades pobres, da Associação Brasileira de Homeopatia Popular e da Associação Brasileira de Saúde Popular, ambas fundadas por religiosos católicos.
Os exames laboratoriais e imagenológicos continuarão úteis. Entretanto, as avaliações energéticas podem produzir imagens e encaminhar os pacientes. O governo e os consumidores gastarão muito menos.
Quando houver necessidade dos medicamentos, estes serão fabricados através de processos radiônicos ou magnéticos. Enfim, vão ter equilíbrio físico, mental e espiritual. Tudo em paz, harmonia, vibrando em comunhão com Deus. É exigir muito?
No “Seminário de Terapias Naturais de Acupuntura – Patrimônio de Humanidade”, realizado em Out/2000 na Universidade Estácio de Sá com apoio do ministro de Saúde José Serra: o teólogo Leonardo Boff, agora escritor de filosofia oriental, disse que “A verdade sempre ganha das mentiras, a luz sempre vence as trevas”. Pediu aos acupunturistas e terapeutas naturistas manter-se firmes na defesa da saúde do povo brasileiro; e o deputado federal Fernando Gabeira considerou que está “em jogo não apenas a Acupuntura, mas todo um novo paradigma para promover saúde na população”.
Para finalizar, a minha opinião e a minha luta: “Implantar as Terapias Naturais é salvar o futuro do povo brasileiro.”
sexta-feira, 6 de abril de 2012
MEDICINE RELOADED part 1
Segue um artigo interessantíssimo escrito pelo Dr. Wu Tou Kwang
Radiologia Intervencionista, Administração Hospitalar, Acupuntura, Presidente da ABRAD (Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica)
Assistindo aos filmes da série Matrix, cheguei à conclusão de que os governos, as universidades, os médicos, profissionais da saúde, a população, enfim todo o mundo, vêm sendo programados pelas indústrias dedicadas à medicina, isto é, as farmacêuticas e os fabricantes dos equipamentos de diagnóstico e de hospitais, em outras palavras, programados pelos interesses econômicos dos proprietários acionistas. Pensando bem, somos resultados de software, pelo menos, na área mental.
O QUE É MEDICINA?
Antes de continuar este artigo, quero deixar claro alguns termos. A palavra “médico” significava na origem “meio” entre Deus e o Homem, alguém com poderes curativos. Os sacerdotes religiosos, os monges, os pajés, as parteiras, os farmacêuticos, os raizeiros, os dentistas, os massagistas, os hidroterapeutas, os acupunturistas, todos eram médicos. Somente a partir do século XIX, pelas atividades específicas desenvolvidas e pelos avanços da ciência, foram ramificando os trabalhos dos “médicos”. Surgiram as enfermeiras, os dentistas, os farmacêuticos. Em Portugal, a odontologia ainda continua sendo uma especialidade médica. Durante séculos, quem praticava a cirurgia e a odontologia eram os barbeiros, os chamados médicos da época consideravam sujos e indignos tais serviços. Na sociedade humana, costuma acontecer o seguinte fato, as atividades que dão poder ou dinheiro são absorvidas por corporações, e seus praticantes são perseguidos e excluídos. Assim, a cirurgia foi aceita pelos médicos no século XIX, a Homeopatia e a Acupuntura no Brasil no século XX. Aliás, para não cometer injustiça, a Homeopatia virou especialidade médica em 1982 por causa da disputa política entre CFM (Conselho Federal de Medicina) e AMB (Associação Médica Brasileira). O CFM, tomado pelos esquerdistas, passou a considerar tudo especialidades e conceder títulos para todos os médicos reivindicantes, atacando os interesses da AMB, ocupados por adeptos do regime militar. Até hoje, a Homeopatia não é aceita pela classe médica e não é ensinada nas faculdades como disciplina obrigatória. O mesmo digo da Acupuntura, virou especialidade médica por resolução do CFM em 1995 sem cumprir os pré-requisitos, para bloquear no Senado a tramitação do PLC 67/95, que regulamenta a Acupuntura de forma multiprofissional. Há muitos médicos que ignoram e até criticam a Acupuntura.
Muitas pessoas confundem os significados, chamam a medicina praticada sob auspícios oficiais e subvenções da indústria farmacêutica de “Medicina Tradicional”. Na verdade, esta medicina mais conhecida da população por efeitos de marketing existe há um século. As medicinas tradicionais são a Acupuntura, a Ayurveda, a Fitoterapia, a Massoterapia etc. No Brasil, a profissão do médico só foi definida por uma lei em 1932, dedicada aos profissionais que usam remédios químicos com visão alopática. Daí em diante, se estivessem vivos, Hipócrates, Hahnemann, Imperador Amarelo, todos estariam na cadeia por exercício ilegal de medicina.
EVOLUÇÃO DA SABEDORIA
Schopenhauer disse que os fatos novos, para serem reconhecidos pela ciência oficial, passam por três estágios: o da ridicularização, o da rejeição e o da aceitação total, como se nunca pudesse ter sido diferente. Ele dá como exemplo a teoria heliocêntrica, que colocava o sol como centro do nosso sistema, num tempo em que se pensava que a Terra fosse o centro do universo. Hoje isto é mais do que óbvio, mas nem sempre se pensou assim. E acrescento à frase de Schopenhauer a seguinte palavra: “monopolização”.
Posso citar também do século XIX a descoberta das bactérias por Pasteur, a importância da anti-sepsia nas cirurgias. E no século XX, a Acupuntura. Tais teorias foram motivos de gozação e perseguição pela classe médica durante décadas. Hoje, alguém discordaria da Mecânica Quântica, da Teoria da Relatividade? É claro, todas as partículas subatômicas podem ser corpúsculo ou onda! Só ignorantes desconhecem este fato.
Os físicos, que seguem a metodologia de pesquisa científica rigorosamente, ainda desconhecem a estrutura subatômica. Os médicos, que trabalham com uma ciência não tão exata e com o corpo humano, um objeto sujeito a múltiplas influências, no seu trono de sabedoria absoluta, ditam os rumos da humanidade, e querem monopolizar todos os conhecimentos da área da saúde e dominar todos os profissionais desta área. Não conseguem conceber que o médico é apenas um membro da equipe de saúde, talvez considero até o mais gabaritado, mas trabalha dentro de equipes numa sociedade humana.
AS CORPORAÇÕES
No mundo inteiro, os médicos, por ser aparentemente os mais ricos, poderosos e inteligentes da sociedade humana, conseguem constituir fortes corporações e grande lobby político. Os Conselhos de Medicina de muitos países, em vez de trabalhar pela sociedade, defendem apenas interesses corporativos. Alguns anos atrás, na Inglaterra, o governo baixou uma lei limitando as possibilidades do Conselho de Medicina na defesa de seus filiados. Aqui no Brasil, todos se lembram dos casos recentes de médicos protegidos de alguma forma por alguns Conselhos Regionais de Medicina, permitindo a tais profissionais cometer mais iatrogenias.
Após a divisão dos profissionais de saúde em 1932 e da criação do CFM em 1957, esqueceram de regulamentar a profissão dos médicos e definir o Ato Médico. No ano passado, correndo dos prejuízos, o CFM tentou passar em surdina, no finzinho do ano eleitoral, com vários médicos senadores em fim de mandato, o projeto de lei do Ato Médico, PL 25/02. É tão absurdo o texto original do projeto que o médico deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) declarou-se contra tal pretensão. Ainda bem que eu consegui modificá-la na CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado, alertando vários Conselhos Profissionais e alguns senadores. O texto que está na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) já está um pouquinho melhorado, ainda sujeito a novas emendas. O projeto de lei da médica deputada federal Jandira Feghali (PT-RJ), e até o projeto do médico ex-senador Benício Sampaio, ambos regulamentando o funcionamento dos Conselhos de Medicina, são muito mais aceitáveis pela sociedade.
As minhas atitudes de enfrentamento, batalhando pela verdade e pela justiça social, trazem conseqüências, alguns processos disciplinares pelo CREMESP, todas por denúncias de entidades de médicos acupunturistas. Nestes processos, como não cometi erros médicos, prefiro os julgamentos da Justiça Federal. Não adianta ser julgado por conselheiros corporativistas, que consideram o Código de Ética do CFM mais poderoso do que a Constituição da República Federativa do Brasil. Uma nova vítima vai ganhar processo disciplinar, o médico Paulo Maciel, que escreveu o livro “(R)Evolução da Medicina”.
É engraçado que os CRM não perseguem os poderosos. Os médicos senadores ou deputados federais que defenderam os acupunturistas ou que se posicionaram contra o PL 25/02, não foram incomodados com sindicâncias. Posso citar alguns, Lúcio Alcântara, Tião Viana, Sebastião Rocha, Dr. Rosinha, Salim Curiati, Mário Hato.
SITUAÇÃO DA MEDICINA NO BRASIL
Todos estão carecas de saber que no momento a assistência médica pública do país atravessa problemas de falta de verba, mau gerenciamento, burocracia, desperdício, fraudes e corrupção.
A crise na assistência médica na verdade não é apenas do nosso país, mas ocorre em todo o planeta, mesmo nos países mais desenvolvidos, neoliberais ou sociais democratas. Nos EUA, a situação está tão grave que mereceu considerações do presidente Bush no discurso do Estado da União de 2003, solicitando aos juízes moderações ao estabelecer as indenizações contra erros médicos.
Independente dos problemas administrativos e orçamentários, existe a causa original da crise: o modelo da assistência médica.
Infelizmente, a grande parte dos países do mundo adotaram o modelo americano centrado em hospitais e tecnologia, por influência da chamada “Ciência Moderna” ou “Medicina Científica”, dominadas por dinheiro, status e poder, com apoio maciço da indústria farmacêutica, e com grande controle da mídia, dos governos e das universidades. Tais fatos foram confirmados pelas declarações do presidente da Abifarma na CPI dos Medicamentos.
Neste modelo, o exercício da medicina está baseado em construções de hospitais, nos equipamentos diagnósticos caros e nos remédios químicos industrializados. Por gerar muitos recursos, gastar muito dinheiro público e permitir muita corrupção, conseguiu assim ser adotado pelo governo. As pesquisas chamadas científicas, por necessitar de muito investimento, acabaram sendo sustentadas principalmente pelas empresas economicamente poderosas, passaram a produzir somente trabalhos que possam gerar lucros fabulosos. E o Brasil copiou o modelo norte-americano...
Além disso, o modo de viver, a cultura e até a língua dos americanos também foram adotados por outros países. Carnes, óleos, doces, batatas fritas, refrigerantes, catchup, mostarda, destroem a saúde, aumentam as doenças degenerativas como a arteriosclerose e o câncer. Os americanos têm elevada incidência destas doenças e gastam muito em seus tratamentos. Infelizmente, o Brasil, copiando os maus exemplos, também investe muito nestes tratamentos, que beneficiam somente pequena parcela da população, em geral das classes sociais mais abonadas, sobrando então pouca verba para cuidar das doenças parasitárias ou infecciosas, predominantes nas classes sociais mais pobres.
Nas pesquisas epidemiológicas, a diminuição de muitas doenças infecciosas, com exceção da vacina Sabin, não se deve às descobertas de novas vacinas, coincidem com a melhoria das condições sanitárias e nutricionais do povo. Assim, nada tem a ver com a competência da Medicina Oficial.
O CUSTO DOS REMÉDIOS E O DÉFICIT EXTERNO DO BRASIL
Segundo dados de 1997, a Indústria Farmacêutica é a segunda do planeta em faturamento, só perde para a Indústria Bélica. Movimenta US$296 bilhões anuais (excluindo China e Índia). O Brasil é o 6º entre os países onde se faturam mais com remédios (US$10,35 bilhões), é um país do 3º mundo gastando como país de 1º mundo, e 70% disto pertence aos laboratórios multinacionais.
Os investimentos são muito elevados. Para cada novo medicamento que surge nas farmácias, 10.000 outras substâncias, em média, depois de sintetizadas, são encostadas por ser ineficazes ou, quando eficazes, por provocar efeitos adversos severos ou ter tantas contra-indicações que a comercialização do produto fica inviável. De cada doze medicamentos que chegam à fase de teste em seres humanos, apenas um chega às farmácias.
Cada droga pode consumir até US$500 milhões em pesquisas e mais US$60 milhões no lançamento. O público-alvo é o médico. Seu bloco de receita vai decidir o sucesso ou o fracasso do novo produto. O Prozac, lançado há 10 anos, continua vendendo US$2,02 bilhões por ano nos EUA. O custo médio do marketing de cada remédio está em torno de 20% do preço do produto.
Não é difícil concluir que a compra de remédios representa parte substancial do déficit externo do Brasil e que o custo dos medicamentos na assistência médica é muito elevado.
E O POVO?
O povo está sofrendo, e apesar da verba disponível vem aumentando, não percebe os benefícios. Muito dinheiro está sendo gasto nos exames diagnósticos e nos remédios, com pouca eficácia e pior, pouca valorização pelos pacientes. Fica sempre aquela sensação de que alguns exames não foram solicitados, as marcações de exames e consultas foram demoradas, os remédios insuficientes, e os atendimentos precários.
Por outro lado, com a tendência dos médicos em receitar medicamentos novos e caros, muitos pacientes não conseguem comprá-los e acabam abandonando os tratamentos. Muitas vezes, a culpa pela situação acaba sendo atribuída aos governantes.
COMO ACONTECEU?
No início do século XX, nos EUA havia muitas escolas de medicina, com linhas de ensino das mais diferentes. Havia fitoterapia, naturopatia, hidroterapia, homeopatia e partos naturais. EUA tinha a maior escola de homeopatia do mundo: 3 faculdades, 55 hospitais e 12.000 médicos homeopatas. Entre 1898 e 1902 ocorreu a primeira onda de fusões de empresas do mundo chamada de “Era dos Barões Ladrões” devido à forte ação monopolística. Isto provocou o crash financeiro de 1904 após o qual veio um forte movimento regulador com legislação antitruste e quebra dos monopólios (Standard Oil, DuPont etc.). A toda poderosa Standard Oil, que dominava as áreas de refino e distribuição de combustível, foi dividida em 34 empresas. Em 1907, Andrew Carnegie e John D. Rockefeller II (magnatas do aço e do petróleo), com seus negócios afetados, foram procurar novos investimentos. A Carnegie Foundation encomendou a Abraham Flexner (professor de grego e organizador do Instituto de Estudos Avançados de Princeton) para investigar escolas de medicina e hospitais.
Em 1910, o relatório final de Flexner, “Medical Education in the United States and Canada”, recomendou que os heróis da medicina seriam os cirurgiões, que representariam o desenvolvimento tecnológico e industrial, e assim, o modelo mais lucrativo seria centralizar tudo nos hospitais, isto daria grande retorno aos investidores. Entretanto, para realizar os lucros, precisariam eliminar todas as escolas de medicina que ensinavam terapias naturais. Para denegrir, Flexner relatou que havia até escolas nos fundos de enfermarias. Com base nos avanços científicos e industriais do século XIX, alegando os objetivos nobres de elevar o nível do ensino médico no país e evitar a mediocridade profissional (pois o médico não pode e não deve ser medíocre), fizeram um grande lobby no governo e na imprensa, cortaram os financiamentos para as escolas de medicina com abordagem naturista, comprando e fechando tais escolas, e por outro lado, obtiveram investimentos oficiais e privados para as escolas da medicina chamada “científica”. Desta forma, levaram ao fechamento por atacado de 2/3 das escolas de medicina. Diziam que ocorreu daí o “aprimoramento” dos cursos e serviços médicos nos EUA. Na verdade, fizeram surgir o monopólio na medicina do modelo cartesiano ocidental, chamado tendenciosamente de científico, e engrandeceram a Associação Médica Americana, totalmente favorável à indústria farmacêutica. Esta medicina baseada em recursos tecnológicos e financeiros vem crescendo ao longo do século XX. Foi adotada como a medicina oficial do governo dos EUA, e o lucro das indústrias farmacêuticas e dos fabricantes de equipamentos hospitalares empurrou esta medicina para outros países. As faculdades de medicina passaram a bombardear os futuros profissionais com tecnologia e fornecer muito pouco de humanismo. Os estudantes de medicina sofrem tal pressão psicológica que 40% passam a consumir bebidas alcoólicas, tranquilizantes e drogas.
COMO RESOLVER?
Ao longo dos séculos, existiam em geral dois partidos em relação à medicina, a oficial e a marginal, cada qual ganhando nomes conforme a época e o país. A Medicina Oficial é a adotada pelo governo, na verdade, pelas classes sociais ou econômicas dominantes, não significa a melhor medicina, porém, divulgada porque detém o poder político. O mesmo fenômeno sempre acontece, todas as teorias ou práticas divergentes são perseguidas, até mesmo pela Inquisição, entretanto, quando comprovadas, passam a ser consideradas parte da Medicina Oficial, e até monopolizadas.
Os países considerados pobres ou atrasados, sem condições de oferecer tais recursos tecnológicos, com muita restrição orçamentária, acabam recorrendo às práticas médicas ancestrais, tradicionais e populares, também chamadas de naturais, alternativas ou marginais. Acabam valorizando mais a figura do médico familiar e humanitária. Acabam oferecendo higiene, saneamento básico e prevenção das doenças. Acabam improvisando para substituir a alta tecnologia. Os exemplos muito citados são China, Cuba, União Soviética e Índia, embora alguns deles passaram a ter economia emergente e a saúde contaminada pelo modelo hospitalar e científico dos EUA. Para ilustrar, os médicos chineses tiveram que inventar a “Anestesia” por Acupuntura visto que a China estava isolada do mundo, política e economicamente. A China é o país que mais utiliza as plantas medicinais no planeta, que é a base da Medicina Tradicional Chinesa, de 5.000 anos. Imagine se a China tivesse adotado como padrão os caríssimos equipamentos e remédios da Medicina Oficial do Ocidental e estendido para toda população, já teria ido à falência. A Índia se sustenta utilizando a Medicina Ayurvédica, a Homeopatia e a Magnetoterapia. A Cuba é famosa por sua medicina social. Os médicos cubanos são conhecidos pelo humanismo, pela competência e pela criatividade. Descobriram técnicas inovadoras devido à falta de equipamentos e remédios. Trabalham com Fitoterapia, Acupuntura com sementes, e muitos utilizam a Radiestesia em seus diagnósticos. A UCIR (União Científica Internacional de Radiestesia) foi fundada em Havana em 2001. Em Cuba, a criação de uma entidade civil passa por crivos do Partido Comunista e das Universidades.
A SOLUÇÃO É IMPLANTAR AS TERAPIAS NATURAIS; É UTILIZAR SUAS TÉCNICAS EFICIENTES, SIMPLES E BARATAS; É ADOTAR A SUA ABORDAGEM HUMANÍSTICA E PREVENTIVA!
Esta solução vem sendo aceita gradualmente em muitos lugares do planeta, seja com apoio governamental ou das empresas para reduzir os custos, seja através da procura espontânea das pessoas desiludidas com a Medicina Oficial. A OMS, após as duas Conferências Internacionais sobre Atendimento Primário de Saúde, realizadas em Alma-Ata, URSS, em 1962 e 1978, declarou a importância dos "Cuidados Primários de Saúde" no projeto "Saúde para Todos no Ano 2.000". Considerou que a saúde é um direito humano fundamental e que os governos têm a obrigação de proporcioná-la a seus povos. Considera que a Medicina Convencional não é acessível para grande parcela da população. Os cuidados primários de saúde seriam compostos de práticas não convencionais e métodos terapêuticos populares aceitos pelas comunidades, implantados a um custo que possa ser mantido em cada estágio do seu desenvolvimento. Os governos devem adotar medidas sanitárias e sociais adequadas, contando com a participação de médicos, enfermeiros, parteiras, auxiliares e praticantes das medicinas populares, para trabalhar como equipes multiprofissionais atendendo as necessidades de saúde das comunidades.
A OMS e a UNESCO, na revista "Saúde Mundial" de julho de 1997, reconheceram que curandeiros, magos, feiticeiros, parteiras sem diplomas, fitoterapeutas e homeopatas "representam patrimônio que merece ser conservado porque faz parte da herança cultural e científica da humanidade." A medicina ancestral "tem uma dimensão social e não deve ser menosprezada, já que apresenta propostas inteligentes no tocante a natalidade, sexualidade, doença, morte e sofrimento". Ambas as entidades estão apoiando uma campanha internacional para revalorizar as Terapias Naturais.
Para reduzir os custos com exames laboratoriais e imagenológicos, para reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos, para melhorar o acompanhamento dos pacientes: aplicar a Cinesiologia Aplicada, usar a Radiestesia, a EAV (Eletroacupuntura De Voll) e o Vegatest. Informalmente, descobrimos que 70% dos médicos cubanos recorrem à Radiestesia.
Para reduzir os custos com tratamentos e aumentar o grau de satisfação dos pacientes: aplicar as Terapias Naturais, começando com Fitoterapia, Massoterapia, Terapia Floral, exercícios terapêuticos e Acupuntura. Isto pode ser implantado utilizando os profissionais da área de saúde adeptos das Terapias Naturais, os terapeutas naturistas e os agentes comunitários, lembrando que alguns destes profissionais já trabalham na rede pública exercendo atividades da Medicina Oficial, não haveria custo na sua implantação numa primeira fase. A implantação só é viável através de equipes multiprofissionais.
O FUTURO
Segundo os economistas, os planos de saúde e os convênios médicos vão todos para a falência, com exceção de alguns vinculados a grandes seguradoras e bancos.
Logo, 98% das gerações futuras vão ficar dependentes do SUS, que também anda falido. Para fugir da bancarrota, temos que atuar agora na defesa do ambiente, no saneamento, na educação e na saúde. Não na medicina no sentido oficial, mas na saúde num sentido amplo, utilizando todas as técnicas disponíveis, as energéticas, as naturais, as químicas, as cirúrgicas, cada qual nas suas atribuições. É a única maneira de salvar o Brasil. É a única forma para preservar a humanidade! Vamos ter que enfrentar os obstáculos e trabalhar duro.
Radiologia Intervencionista, Administração Hospitalar, Acupuntura, Presidente da ABRAD (Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica)
Assistindo aos filmes da série Matrix, cheguei à conclusão de que os governos, as universidades, os médicos, profissionais da saúde, a população, enfim todo o mundo, vêm sendo programados pelas indústrias dedicadas à medicina, isto é, as farmacêuticas e os fabricantes dos equipamentos de diagnóstico e de hospitais, em outras palavras, programados pelos interesses econômicos dos proprietários acionistas. Pensando bem, somos resultados de software, pelo menos, na área mental.
O QUE É MEDICINA?
Antes de continuar este artigo, quero deixar claro alguns termos. A palavra “médico” significava na origem “meio” entre Deus e o Homem, alguém com poderes curativos. Os sacerdotes religiosos, os monges, os pajés, as parteiras, os farmacêuticos, os raizeiros, os dentistas, os massagistas, os hidroterapeutas, os acupunturistas, todos eram médicos. Somente a partir do século XIX, pelas atividades específicas desenvolvidas e pelos avanços da ciência, foram ramificando os trabalhos dos “médicos”. Surgiram as enfermeiras, os dentistas, os farmacêuticos. Em Portugal, a odontologia ainda continua sendo uma especialidade médica. Durante séculos, quem praticava a cirurgia e a odontologia eram os barbeiros, os chamados médicos da época consideravam sujos e indignos tais serviços. Na sociedade humana, costuma acontecer o seguinte fato, as atividades que dão poder ou dinheiro são absorvidas por corporações, e seus praticantes são perseguidos e excluídos. Assim, a cirurgia foi aceita pelos médicos no século XIX, a Homeopatia e a Acupuntura no Brasil no século XX. Aliás, para não cometer injustiça, a Homeopatia virou especialidade médica em 1982 por causa da disputa política entre CFM (Conselho Federal de Medicina) e AMB (Associação Médica Brasileira). O CFM, tomado pelos esquerdistas, passou a considerar tudo especialidades e conceder títulos para todos os médicos reivindicantes, atacando os interesses da AMB, ocupados por adeptos do regime militar. Até hoje, a Homeopatia não é aceita pela classe médica e não é ensinada nas faculdades como disciplina obrigatória. O mesmo digo da Acupuntura, virou especialidade médica por resolução do CFM em 1995 sem cumprir os pré-requisitos, para bloquear no Senado a tramitação do PLC 67/95, que regulamenta a Acupuntura de forma multiprofissional. Há muitos médicos que ignoram e até criticam a Acupuntura.
Muitas pessoas confundem os significados, chamam a medicina praticada sob auspícios oficiais e subvenções da indústria farmacêutica de “Medicina Tradicional”. Na verdade, esta medicina mais conhecida da população por efeitos de marketing existe há um século. As medicinas tradicionais são a Acupuntura, a Ayurveda, a Fitoterapia, a Massoterapia etc. No Brasil, a profissão do médico só foi definida por uma lei em 1932, dedicada aos profissionais que usam remédios químicos com visão alopática. Daí em diante, se estivessem vivos, Hipócrates, Hahnemann, Imperador Amarelo, todos estariam na cadeia por exercício ilegal de medicina.
EVOLUÇÃO DA SABEDORIA
Schopenhauer disse que os fatos novos, para serem reconhecidos pela ciência oficial, passam por três estágios: o da ridicularização, o da rejeição e o da aceitação total, como se nunca pudesse ter sido diferente. Ele dá como exemplo a teoria heliocêntrica, que colocava o sol como centro do nosso sistema, num tempo em que se pensava que a Terra fosse o centro do universo. Hoje isto é mais do que óbvio, mas nem sempre se pensou assim. E acrescento à frase de Schopenhauer a seguinte palavra: “monopolização”.
Posso citar também do século XIX a descoberta das bactérias por Pasteur, a importância da anti-sepsia nas cirurgias. E no século XX, a Acupuntura. Tais teorias foram motivos de gozação e perseguição pela classe médica durante décadas. Hoje, alguém discordaria da Mecânica Quântica, da Teoria da Relatividade? É claro, todas as partículas subatômicas podem ser corpúsculo ou onda! Só ignorantes desconhecem este fato.
Os físicos, que seguem a metodologia de pesquisa científica rigorosamente, ainda desconhecem a estrutura subatômica. Os médicos, que trabalham com uma ciência não tão exata e com o corpo humano, um objeto sujeito a múltiplas influências, no seu trono de sabedoria absoluta, ditam os rumos da humanidade, e querem monopolizar todos os conhecimentos da área da saúde e dominar todos os profissionais desta área. Não conseguem conceber que o médico é apenas um membro da equipe de saúde, talvez considero até o mais gabaritado, mas trabalha dentro de equipes numa sociedade humana.
AS CORPORAÇÕES
No mundo inteiro, os médicos, por ser aparentemente os mais ricos, poderosos e inteligentes da sociedade humana, conseguem constituir fortes corporações e grande lobby político. Os Conselhos de Medicina de muitos países, em vez de trabalhar pela sociedade, defendem apenas interesses corporativos. Alguns anos atrás, na Inglaterra, o governo baixou uma lei limitando as possibilidades do Conselho de Medicina na defesa de seus filiados. Aqui no Brasil, todos se lembram dos casos recentes de médicos protegidos de alguma forma por alguns Conselhos Regionais de Medicina, permitindo a tais profissionais cometer mais iatrogenias.
Após a divisão dos profissionais de saúde em 1932 e da criação do CFM em 1957, esqueceram de regulamentar a profissão dos médicos e definir o Ato Médico. No ano passado, correndo dos prejuízos, o CFM tentou passar em surdina, no finzinho do ano eleitoral, com vários médicos senadores em fim de mandato, o projeto de lei do Ato Médico, PL 25/02. É tão absurdo o texto original do projeto que o médico deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) declarou-se contra tal pretensão. Ainda bem que eu consegui modificá-la na CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado, alertando vários Conselhos Profissionais e alguns senadores. O texto que está na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) já está um pouquinho melhorado, ainda sujeito a novas emendas. O projeto de lei da médica deputada federal Jandira Feghali (PT-RJ), e até o projeto do médico ex-senador Benício Sampaio, ambos regulamentando o funcionamento dos Conselhos de Medicina, são muito mais aceitáveis pela sociedade.
As minhas atitudes de enfrentamento, batalhando pela verdade e pela justiça social, trazem conseqüências, alguns processos disciplinares pelo CREMESP, todas por denúncias de entidades de médicos acupunturistas. Nestes processos, como não cometi erros médicos, prefiro os julgamentos da Justiça Federal. Não adianta ser julgado por conselheiros corporativistas, que consideram o Código de Ética do CFM mais poderoso do que a Constituição da República Federativa do Brasil. Uma nova vítima vai ganhar processo disciplinar, o médico Paulo Maciel, que escreveu o livro “(R)Evolução da Medicina”.
É engraçado que os CRM não perseguem os poderosos. Os médicos senadores ou deputados federais que defenderam os acupunturistas ou que se posicionaram contra o PL 25/02, não foram incomodados com sindicâncias. Posso citar alguns, Lúcio Alcântara, Tião Viana, Sebastião Rocha, Dr. Rosinha, Salim Curiati, Mário Hato.
SITUAÇÃO DA MEDICINA NO BRASIL
Todos estão carecas de saber que no momento a assistência médica pública do país atravessa problemas de falta de verba, mau gerenciamento, burocracia, desperdício, fraudes e corrupção.
A crise na assistência médica na verdade não é apenas do nosso país, mas ocorre em todo o planeta, mesmo nos países mais desenvolvidos, neoliberais ou sociais democratas. Nos EUA, a situação está tão grave que mereceu considerações do presidente Bush no discurso do Estado da União de 2003, solicitando aos juízes moderações ao estabelecer as indenizações contra erros médicos.
Independente dos problemas administrativos e orçamentários, existe a causa original da crise: o modelo da assistência médica.
Infelizmente, a grande parte dos países do mundo adotaram o modelo americano centrado em hospitais e tecnologia, por influência da chamada “Ciência Moderna” ou “Medicina Científica”, dominadas por dinheiro, status e poder, com apoio maciço da indústria farmacêutica, e com grande controle da mídia, dos governos e das universidades. Tais fatos foram confirmados pelas declarações do presidente da Abifarma na CPI dos Medicamentos.
Neste modelo, o exercício da medicina está baseado em construções de hospitais, nos equipamentos diagnósticos caros e nos remédios químicos industrializados. Por gerar muitos recursos, gastar muito dinheiro público e permitir muita corrupção, conseguiu assim ser adotado pelo governo. As pesquisas chamadas científicas, por necessitar de muito investimento, acabaram sendo sustentadas principalmente pelas empresas economicamente poderosas, passaram a produzir somente trabalhos que possam gerar lucros fabulosos. E o Brasil copiou o modelo norte-americano...
Além disso, o modo de viver, a cultura e até a língua dos americanos também foram adotados por outros países. Carnes, óleos, doces, batatas fritas, refrigerantes, catchup, mostarda, destroem a saúde, aumentam as doenças degenerativas como a arteriosclerose e o câncer. Os americanos têm elevada incidência destas doenças e gastam muito em seus tratamentos. Infelizmente, o Brasil, copiando os maus exemplos, também investe muito nestes tratamentos, que beneficiam somente pequena parcela da população, em geral das classes sociais mais abonadas, sobrando então pouca verba para cuidar das doenças parasitárias ou infecciosas, predominantes nas classes sociais mais pobres.
Nas pesquisas epidemiológicas, a diminuição de muitas doenças infecciosas, com exceção da vacina Sabin, não se deve às descobertas de novas vacinas, coincidem com a melhoria das condições sanitárias e nutricionais do povo. Assim, nada tem a ver com a competência da Medicina Oficial.
O CUSTO DOS REMÉDIOS E O DÉFICIT EXTERNO DO BRASIL
Segundo dados de 1997, a Indústria Farmacêutica é a segunda do planeta em faturamento, só perde para a Indústria Bélica. Movimenta US$296 bilhões anuais (excluindo China e Índia). O Brasil é o 6º entre os países onde se faturam mais com remédios (US$10,35 bilhões), é um país do 3º mundo gastando como país de 1º mundo, e 70% disto pertence aos laboratórios multinacionais.
Os investimentos são muito elevados. Para cada novo medicamento que surge nas farmácias, 10.000 outras substâncias, em média, depois de sintetizadas, são encostadas por ser ineficazes ou, quando eficazes, por provocar efeitos adversos severos ou ter tantas contra-indicações que a comercialização do produto fica inviável. De cada doze medicamentos que chegam à fase de teste em seres humanos, apenas um chega às farmácias.
Cada droga pode consumir até US$500 milhões em pesquisas e mais US$60 milhões no lançamento. O público-alvo é o médico. Seu bloco de receita vai decidir o sucesso ou o fracasso do novo produto. O Prozac, lançado há 10 anos, continua vendendo US$2,02 bilhões por ano nos EUA. O custo médio do marketing de cada remédio está em torno de 20% do preço do produto.
Não é difícil concluir que a compra de remédios representa parte substancial do déficit externo do Brasil e que o custo dos medicamentos na assistência médica é muito elevado.
E O POVO?
O povo está sofrendo, e apesar da verba disponível vem aumentando, não percebe os benefícios. Muito dinheiro está sendo gasto nos exames diagnósticos e nos remédios, com pouca eficácia e pior, pouca valorização pelos pacientes. Fica sempre aquela sensação de que alguns exames não foram solicitados, as marcações de exames e consultas foram demoradas, os remédios insuficientes, e os atendimentos precários.
Por outro lado, com a tendência dos médicos em receitar medicamentos novos e caros, muitos pacientes não conseguem comprá-los e acabam abandonando os tratamentos. Muitas vezes, a culpa pela situação acaba sendo atribuída aos governantes.
COMO ACONTECEU?
No início do século XX, nos EUA havia muitas escolas de medicina, com linhas de ensino das mais diferentes. Havia fitoterapia, naturopatia, hidroterapia, homeopatia e partos naturais. EUA tinha a maior escola de homeopatia do mundo: 3 faculdades, 55 hospitais e 12.000 médicos homeopatas. Entre 1898 e 1902 ocorreu a primeira onda de fusões de empresas do mundo chamada de “Era dos Barões Ladrões” devido à forte ação monopolística. Isto provocou o crash financeiro de 1904 após o qual veio um forte movimento regulador com legislação antitruste e quebra dos monopólios (Standard Oil, DuPont etc.). A toda poderosa Standard Oil, que dominava as áreas de refino e distribuição de combustível, foi dividida em 34 empresas. Em 1907, Andrew Carnegie e John D. Rockefeller II (magnatas do aço e do petróleo), com seus negócios afetados, foram procurar novos investimentos. A Carnegie Foundation encomendou a Abraham Flexner (professor de grego e organizador do Instituto de Estudos Avançados de Princeton) para investigar escolas de medicina e hospitais.
Em 1910, o relatório final de Flexner, “Medical Education in the United States and Canada”, recomendou que os heróis da medicina seriam os cirurgiões, que representariam o desenvolvimento tecnológico e industrial, e assim, o modelo mais lucrativo seria centralizar tudo nos hospitais, isto daria grande retorno aos investidores. Entretanto, para realizar os lucros, precisariam eliminar todas as escolas de medicina que ensinavam terapias naturais. Para denegrir, Flexner relatou que havia até escolas nos fundos de enfermarias. Com base nos avanços científicos e industriais do século XIX, alegando os objetivos nobres de elevar o nível do ensino médico no país e evitar a mediocridade profissional (pois o médico não pode e não deve ser medíocre), fizeram um grande lobby no governo e na imprensa, cortaram os financiamentos para as escolas de medicina com abordagem naturista, comprando e fechando tais escolas, e por outro lado, obtiveram investimentos oficiais e privados para as escolas da medicina chamada “científica”. Desta forma, levaram ao fechamento por atacado de 2/3 das escolas de medicina. Diziam que ocorreu daí o “aprimoramento” dos cursos e serviços médicos nos EUA. Na verdade, fizeram surgir o monopólio na medicina do modelo cartesiano ocidental, chamado tendenciosamente de científico, e engrandeceram a Associação Médica Americana, totalmente favorável à indústria farmacêutica. Esta medicina baseada em recursos tecnológicos e financeiros vem crescendo ao longo do século XX. Foi adotada como a medicina oficial do governo dos EUA, e o lucro das indústrias farmacêuticas e dos fabricantes de equipamentos hospitalares empurrou esta medicina para outros países. As faculdades de medicina passaram a bombardear os futuros profissionais com tecnologia e fornecer muito pouco de humanismo. Os estudantes de medicina sofrem tal pressão psicológica que 40% passam a consumir bebidas alcoólicas, tranquilizantes e drogas.
COMO RESOLVER?
Ao longo dos séculos, existiam em geral dois partidos em relação à medicina, a oficial e a marginal, cada qual ganhando nomes conforme a época e o país. A Medicina Oficial é a adotada pelo governo, na verdade, pelas classes sociais ou econômicas dominantes, não significa a melhor medicina, porém, divulgada porque detém o poder político. O mesmo fenômeno sempre acontece, todas as teorias ou práticas divergentes são perseguidas, até mesmo pela Inquisição, entretanto, quando comprovadas, passam a ser consideradas parte da Medicina Oficial, e até monopolizadas.
Os países considerados pobres ou atrasados, sem condições de oferecer tais recursos tecnológicos, com muita restrição orçamentária, acabam recorrendo às práticas médicas ancestrais, tradicionais e populares, também chamadas de naturais, alternativas ou marginais. Acabam valorizando mais a figura do médico familiar e humanitária. Acabam oferecendo higiene, saneamento básico e prevenção das doenças. Acabam improvisando para substituir a alta tecnologia. Os exemplos muito citados são China, Cuba, União Soviética e Índia, embora alguns deles passaram a ter economia emergente e a saúde contaminada pelo modelo hospitalar e científico dos EUA. Para ilustrar, os médicos chineses tiveram que inventar a “Anestesia” por Acupuntura visto que a China estava isolada do mundo, política e economicamente. A China é o país que mais utiliza as plantas medicinais no planeta, que é a base da Medicina Tradicional Chinesa, de 5.000 anos. Imagine se a China tivesse adotado como padrão os caríssimos equipamentos e remédios da Medicina Oficial do Ocidental e estendido para toda população, já teria ido à falência. A Índia se sustenta utilizando a Medicina Ayurvédica, a Homeopatia e a Magnetoterapia. A Cuba é famosa por sua medicina social. Os médicos cubanos são conhecidos pelo humanismo, pela competência e pela criatividade. Descobriram técnicas inovadoras devido à falta de equipamentos e remédios. Trabalham com Fitoterapia, Acupuntura com sementes, e muitos utilizam a Radiestesia em seus diagnósticos. A UCIR (União Científica Internacional de Radiestesia) foi fundada em Havana em 2001. Em Cuba, a criação de uma entidade civil passa por crivos do Partido Comunista e das Universidades.
A SOLUÇÃO É IMPLANTAR AS TERAPIAS NATURAIS; É UTILIZAR SUAS TÉCNICAS EFICIENTES, SIMPLES E BARATAS; É ADOTAR A SUA ABORDAGEM HUMANÍSTICA E PREVENTIVA!
Esta solução vem sendo aceita gradualmente em muitos lugares do planeta, seja com apoio governamental ou das empresas para reduzir os custos, seja através da procura espontânea das pessoas desiludidas com a Medicina Oficial. A OMS, após as duas Conferências Internacionais sobre Atendimento Primário de Saúde, realizadas em Alma-Ata, URSS, em 1962 e 1978, declarou a importância dos "Cuidados Primários de Saúde" no projeto "Saúde para Todos no Ano 2.000". Considerou que a saúde é um direito humano fundamental e que os governos têm a obrigação de proporcioná-la a seus povos. Considera que a Medicina Convencional não é acessível para grande parcela da população. Os cuidados primários de saúde seriam compostos de práticas não convencionais e métodos terapêuticos populares aceitos pelas comunidades, implantados a um custo que possa ser mantido em cada estágio do seu desenvolvimento. Os governos devem adotar medidas sanitárias e sociais adequadas, contando com a participação de médicos, enfermeiros, parteiras, auxiliares e praticantes das medicinas populares, para trabalhar como equipes multiprofissionais atendendo as necessidades de saúde das comunidades.
A OMS e a UNESCO, na revista "Saúde Mundial" de julho de 1997, reconheceram que curandeiros, magos, feiticeiros, parteiras sem diplomas, fitoterapeutas e homeopatas "representam patrimônio que merece ser conservado porque faz parte da herança cultural e científica da humanidade." A medicina ancestral "tem uma dimensão social e não deve ser menosprezada, já que apresenta propostas inteligentes no tocante a natalidade, sexualidade, doença, morte e sofrimento". Ambas as entidades estão apoiando uma campanha internacional para revalorizar as Terapias Naturais.
Para reduzir os custos com exames laboratoriais e imagenológicos, para reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos, para melhorar o acompanhamento dos pacientes: aplicar a Cinesiologia Aplicada, usar a Radiestesia, a EAV (Eletroacupuntura De Voll) e o Vegatest. Informalmente, descobrimos que 70% dos médicos cubanos recorrem à Radiestesia.
Para reduzir os custos com tratamentos e aumentar o grau de satisfação dos pacientes: aplicar as Terapias Naturais, começando com Fitoterapia, Massoterapia, Terapia Floral, exercícios terapêuticos e Acupuntura. Isto pode ser implantado utilizando os profissionais da área de saúde adeptos das Terapias Naturais, os terapeutas naturistas e os agentes comunitários, lembrando que alguns destes profissionais já trabalham na rede pública exercendo atividades da Medicina Oficial, não haveria custo na sua implantação numa primeira fase. A implantação só é viável através de equipes multiprofissionais.
O FUTURO
Segundo os economistas, os planos de saúde e os convênios médicos vão todos para a falência, com exceção de alguns vinculados a grandes seguradoras e bancos.
Logo, 98% das gerações futuras vão ficar dependentes do SUS, que também anda falido. Para fugir da bancarrota, temos que atuar agora na defesa do ambiente, no saneamento, na educação e na saúde. Não na medicina no sentido oficial, mas na saúde num sentido amplo, utilizando todas as técnicas disponíveis, as energéticas, as naturais, as químicas, as cirúrgicas, cada qual nas suas atribuições. É a única maneira de salvar o Brasil. É a única forma para preservar a humanidade! Vamos ter que enfrentar os obstáculos e trabalhar duro.
domingo, 1 de abril de 2012
De quem é a Acupuntura?
vamos resumir algumas coisas aqui:
Essa questão da acupuntura ser médica só poderia partir dos médicos mesmo! Sabe o que isso comprova?
Que realmente não entendem o que é a Medicina Chinesa, o que é a Acupuntura Tradicional Chinesa!
A acupuntura não trata doenças. Já que esse é o principal argumento que os médicos usam contra quem é formado em Acupuntura (Medicina Chinesa)e a exerce.
A acupuntura trata o desequilíbrio energético do indivíduo. Busca reequilibrar o Yin (energias de caráter Frio, negativa, femininas, quietude, estrutura etc) e Yang (energias de caráter Quente, positivas, masculinas, movimento, função etc.
Busca entender como as emoções que você cultiva durante seu dia, influem equilibrando ou não os Aspectos Yin e Yang do Ser e todas as suas funções corporais.
O desequilíbrio energético é a doença...mas não tratamos a doença. Tratamos o desequilíbrio energético.
Há um mundo de diferença entre as duas coisas.
Se vocês tem gripes recorrentes, a Medicina Ocidental vai dando seus remedinhos pra gripe e antibióticos (quando o quadro complica). A Medicina Chinesa procura entender porque a Energia de Defesa (Wei Qi) está baixa e estimula os órgãos necessários para melhorar sua qualidade.
Acupunturista não trata de gripe, cólica menstrual, infertilidade, lombalgia etc
Isso é coisa de médico realmente...
Acupunturista Tradicional trata Ataque de Vento-Frio, Estagnação de Qi (Energia) do Gan (Fígado) em ataque ao Palácio Vermelho (Útero), Deficiência de Yang de Shen (Rim) e Frio estagnado no Jiao Inferior (baixo Ventre), levando à dificuldade de engravidar, Estagnação de Xue (Sangue) na região lombar, ou Deficiencia do Shen, levando a uma dor lombar...
Difícil imaginar a acupuntura médica, que não acredita nessas energias, não acredita que o Vento Frio possa afetar sua Energia de Defesa (Wei Qi, de caráter Yang) levando à uma gripe, possa ser tão efetiva como a Acupuntura Chinesa, completamente baseada na Filosofia Chinesa, que vê o homem como um ser integrado à Natureza. Onde a Natureza, com suas variações, afeta a complexidade energética de um ser humano.
Quantas vezes você ouviu em programas sensacionalistas de TV, entrevistas com médicos dizendo que Vento, Frio, Umidade (Chuva) não dá gripe?
Se não acreditam nisso, como podem exercer eles a Acupuntura Tradicional Chinesa, que se baseia justamente nisso e em outras coisas similares?
Algum médico associou um certo tipo de alimento que você deve fazer uso ou não em determinadas doenças? Por exemplo, em uma gripe, pergunte ao seu médico se vc pode consumir melancia, melão, pera... vejamos a resposta!
Qual a relação das mulheres do atendimento de telemarketing terem mais tendinites do que os homens? E de que forma o ar-condicionado desses locais contribuem para essas tendinites? E o que será que a luminosidade do computador tem a ver com isso?
Qual seria a resposta...fico curioso. Aquele olhar de "você é louco e quer ser internado? Eu posso providenciar isso rapidamente...."
Desculpem os colegas, há muito médico bom no mercado...mas a briga é mercadológica sim.
Se você precisa de uma cirurgia vá a um médico...são os profissionais capacitados pra isso. Ninguém quer fazer cirurgia com agulhas de acupuntura.
Entenda que para um Acupunturista Tradicional da Medicina Chinesa tratar alguém, ele precisa ter uma conversa com o paciente que dura de 30 min a 1h ou mais para entender o que levou ao desequilíbrio daquele indivíduo.
São perguntas que vão desde, como você dorme, como são as fezes, como é a transpiração, a que horas ocorre, como é a menstruação, seus pés são frios ou quentes e suas mãos...etc
Não importa a doença...essas perguntas se repetem a cada novo cliente, pois mostra como está o Yin e Yang do indivíduo...pois é isso que iremos tratar.
A Organização Mundial de Saúde já disse: "...a Acupuntura é Patrimônio da Humanidade"
Se no Brasil ele ficar no monopólio médico, quem vai perder é mais uma vez a população...
...que só vai fazer 10 sessões por vez,quando o médico receitar, pelo seu plano de saúde e sem escolher o profissional.
Lembro mais uma vez que a Acupuntura Tradicional Chinesa, vai usar diferentes pontos de acupuntura, mesmo que a "doença" seja a mesma. Isso porque a sua "gripe" pode ter sido ocasionada por fatores diferentes da do seu vizinho.
para a Medicina Moderna..é tudo "gripe"
A Acupuntura Tradicional não tem protocolos, cada caso é um caso. Cada indivíduo é único.
Portanto, a Acupuntura Tradicional Chinesa é daquele que a estudou, que se formou nela. Muitos que saíram do Brasil e foram pra China e lá se especializaram ainda mais...que dedicam uma vida na sua compreensão.
Não é, definitivamente, de quem faz uma especialização de 6 meses ou um pouco mais, só pq é médico ou não.
E ao contrário do que possam argumentar, temos sim excelentes cursos de Acupuntura no Brasil (Medicina Chinesa)!
Isso nada tem a ver com a qualidade dos profissionais não médicos...para isso existem os Conselhos de cada profissão da Área da Saúde regulamentando a Acupuntura como Especialidade e Sindicato dos Terapeutas etc
Não somos um bando de loucos espetando agulhas a "torto e a direita"
Só pra constar, somente o Congresso Nacional pode definir quem pode ou não exercer a Acupuntura no Brasil.
Acorda Brasil, esse é mais um golpe em cima de você.
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Vamos complementar meus comentários com as informações do Mestre Wu, que dedica a vida pela Acupuntura Livre de Monopólios, apesar de ser médico também!
Por Tou Kwang Wu
ESCLARECIMENTOS SOBRE AS MENTIRAS ESPALHADAS PELOS JORNAIS E TV
1) É apenas um julgamento no TRF 1ª Região das açõe movidas pelo CFM em 2001e 2002 contra as resoluções do COFFITO, CFF e CFP autorizando seus profissionais a utilizar a Acupuntura. Cabem recursos a STJ e se for considerado matéria de cunho Constitucional, a STF.
Isto significa:
a) a decisão se refere apenas a resoluções dos Conselhos de fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos, portanto, tais profissionais não estão proibidos de aplicar acupuntura, apenas não têm respaldo oficial de seus Conselhos;
b) os outros profissionais (fono, educador físico, odontólogo, biomédico, acupunturista, técnico de acupuntura) nada têm a ver com tal sentença judicial;
c) os Conselhos ainda vão entrar com recursos, portanto, tal sentença não tem aplicação imediata; d) considerando que o julgamento do mérito das ações do CFM demoraram 10 anos, o recurso a STJ pode levar outros 10 anos, e se for ao STF, mais 10 anos...
2) O ensino e a prática da Acupuntura continuam tudo igual. A única instituição competente para regulamentar atividade profissional é o Congresso Nacional (o Poder Judiciário não tem tal atribuição). Por outro lado, direitos adquiridos continuam preservados (Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 22, inciso XVI, 2ª parte, atribui à União o ônus de regulamentar o exercício de profissões; e no caso de não haver regulamentação dá o direito de qualquer cidadão exercer a profissão livremente - artigo 5º, inciso XII).
3) Tal julgamento nada tem a ver com os projetos de lei sobre regulamentação da Acupuntura, tramitando no Senado e na Câmara, nem tem relação com o PL do Ato Médico em tramitação no Senado (obstruído por ferir cultos religiosos).
4) Como a Justiça Federal é muito lenta, só agora é que fez o julgamento de ações iniciadas há 10 anos, muitos fatos novos não foram levados em consideração (Proc. nº 2003.72.00.003442-0 da 6ª. Vara Federal de SC de 2004, Portaria MS 971/06, Portaria NR 07-DGP do Exército em 2009, TRF 2ª. Região contra SMBA em 2010, Patrimônio Imaterial da Humanidade em 2010 etc.) Os advogados dos Conselhos vão incluir tais documentos nos recursos.
5) E segundo a sentença atual do TRF 1ª, a acupuntura trata doença e o diagnóstico e o tratamento de doença, que é atividade exclusiva afetada à medicina. Entretanto, a própria medicina não foi regulamentada, ninguém sabe definir o que é medicina. Por isso que os médicos estão desesperadamente empurrando o PL do Ato Médico. Tal fato pode ser incluído pelos advogados nas defesas.
6) Portanto, as notícias nos portais, TV e jornais foram de caráter sensacionalista, são mentiras plantadas por médicos acupunturistas para fazer seu marketing de Acupuntura Médica.
7) Todos precisam ajudar neste momento de crise. Procurem esclarecer seus familiares, amigos, vizinhos e clientes sobre as mentiras e mandar emails para todos os veículos de comunicação solicitando direito de resposta.
Amanhã já vão começar a surgir esclarecimentos nos jornais e na TV, alguns iniciados por Paulo Varanda do CEATA, representante do CFF.
ESCLARECIMENTOS 2.0
Diante das confusoes que as pessoas fazem, vou esclarecer algumas dúvidas e reforçar meu texto anterior:
1) É apenas sentença de um juiz (não é de um grupo de desembargadores), cabem recursos, mandado de segurança, STJ e STF.
2) Não adianta passeatas, emails etc.! Nesta sentença, somente o CFF, COFFITO e CFP foram afetados quanto às resoluções que reconheceram Acupuntura. E portanto, sendo decisão judicial, cabe aos advogados destas entidades entrar com mandados de segurança, recursos a STJ etc. Os outros profissionais e os acupunturistas nada podem fazer neste momento, apenas manifestar solidariedade e se defender das notícias mentirosas dos médicos acupunturistas e do CFM.
3) Os advogados nada podem fazer agora, a sentença precisa ser publicada para eles saibam o que está escrito, para poderem escrever os mandados de segurança.
4) Tal decisão só começa a ter efeito quando for publicado. Depois disso, os fisios, psicólogos e farmacêuticos não podem dizer que tem respaldo do Conselho ou que sejam especialistas. Apenas isso, vão continuar a trabalhar como acupunturistas!
5) Tal decisão do TRF 1a nada tem a ver com o PL do Ato Médicos que está no Senado, nem com os PLs da Acupuntura que estão no Senado e na Câmara. O Congresso Nacional é o único que pode legislar sobre as profissoes. Portanto, tal decisao judicial nada tem a ver diretamente com a Acupuntura nem com o Ato Médico.
6) Portanto, todos os outros profissionais podem continuar trabalhando com acupuntura !!!
SENTENÇA DO STJ DE 1987
ATENCAO, para nao criar confusoes, vou dar alguns detalhes.
Mais ou menos a historia foi a seguinte, depois que o Coffito reconheceu a acupuntura em 1985, Marcio Luna, meu amigo e representante da ABA-RJ, entrou com pedido ao CREFITO solicitando certificação de especialista em Acupuntura, mas CREFITO negou porque não era especialidade. Foi daí que surgiu a ação contra o CREFITO e resultou na sentença abaixo, onde o STF da época concluiu que Acupuntura era atividade complementar do fisioterapeuta.
Numa conversa com Luna, rimos disso, uma briga dele com o CREFITO acabou beneficiando a todos os fisioterapeutas.
20/8/87: O CREFITO-2, em Apelação em Mandado de Segurança no. 113.658: RJ (7681470) DOU de 20/8/87, firmou ACÓRDÃO, no Tribunal Superior de Recursos, atual egrégio Superior Tribunal de Justiça, tendo como relator o Ministro Dias Trindade, assegurando ao Fisioterapeuta o direito líquido e certo de exercer a Acupuntura, complementarmente à sua atividade profissional.
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CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA
O CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA – CFBM,
via de seu Presidente, vem a público solidarizar-se com todos os profissionais de saúde, em especial com aqueles detentores do direito do exercício da acupuntura. Hoje corre em todos os meios de informática a decisão do Tribunal Regional da Primeira Região, em que contende como autor o Conselho Federal de Medicina e réu o Conselho Federal de Farmácia, no julgamento houve decisão favorável ao autor. Todavia, é de se esclarecer que a batalha vai continuar, e temos certeza que nobres julgadores certamente vão reverter a decisão, visto que NÃO EXISTE REGULAMENTAÇÃO A QUEM PERTENCE O DIREITO DESTE EXERCÍCIO EM TERRITÓRIO BRASILEIRO. SOMENTE LEI PODE IMPEDIR OS PROFISSIONAIS DEVIDAMENTE HABILITADOS NESTA ÁREA DE EXERCER A ACUPUNTURA. E O QUE É DE SE ESTRANHAR, COMO PODE UMA RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA TER MAIS AUTONOMIA PARA ESTABELECER QUE ESTA ATIVIDADE SÃO SÓ DOS SEUS PROFISSIONAIS? NENHUMA!! Sabemos da preocupação de todos os profissionais legalmente habilitados nesta respectiva área, que estão trabalhando a anos e de forma coerente e ética, demonstrando que faz desta atividade, não só o ganha pão de todo dia, mas em especial, amenizam dores de toda ordem em todos os lugares deste País. Os profissionais devidamente habilitados na área de acupuntura, são detentores não só de direito desta atividade, como são conhecedores desta técnica milenar e, o que é mais importante a acupuntura se baseia na teoria dos meridianos. Portanto, temos convicção que esta decisão com certeza vai ser revertida. NÃO EXISTE DIREITO SEM LEI QUE O DETERMINE. Além do mais, sabemos que para restringir a liberdade profissional, se seu exercício colidir com algum direito de maior envergadura, no caso concreto, neste caso, repita-se, é de se questionar se a Resolução do Conselho Federal de Medicina, tem maior validade jurídica que a de outros Conselhos. Claro que não!
Desta forma, a liberdade profissional traz consigo os deveres correlatos de responsabilidade e ética. Neste aspecto, qual a diferença entre profissionais que atuam na acupuntura? Nenhuma! Assim, a violação ao direito deste exercício por profissional devidamente habilitado, é considerado abusivo, condição esta estabelecida em nossa Magna Carta.............
Quantos aos Biomédicos, me dirijo a todos, com a certeza de que a prevalência desta atividade exercida por nossos profissionais, está garantida em decisões já sacramentadas pelo mesmo Tribunal Regional da Primeira Região e, quanto a matéria em discussão, ... "Por todo o exposto, com fundamento do art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil, e com apoio na diretriz jurisprudencial invocada no corpo desta sentença, resolvo o mérito da presente demanda, julgando improcedente o pedido ofertado na presente ação."
SILVIO JOSÉ CECCHI
PRESIDENTE DO CFBM
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Nota do COFFITO sobre a decisão do TRF1 em relação ao exercício da Acupuntura
Publicado/Atualizado em 29/3/2012 12:37:46
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, esclarece que, o julgamento realizado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região – TRF1, ocorrido no último dia 27/03/2012, não há de produzir efeitos, enquanto não houver sido publicado o respectivo Acórdão, cujo conteúdo será examinado pormenorizadamente pela sua Procuradoria Jurídica, em conjunto com todas as Procuradorias Jurídicas dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a fim de que possam ser adotadas todas as medidas cabíveis para reverter à situação anunciada de maneira precipitada pela Imprensa Brasileira, relativamente à prática da Acupuntura por profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais.
Salienta-se, outrossim, que, em matéria de interpretação de Leis Federais e em matéria de cunho Constitucional, os órgãos competentes para a última palavra são: Superior Tribunal de Justiça – STJ e Supremo Tribunal Federal – STF, razão pela qual a atual situação dos profissionais que exercem a Acupuntura, não há de sofrer qualquer alteração enquanto não esgotadas todas as instâncias recursais e judiciais que serão prontamente utilizadas pelo Sistema COFFITO/CREFITOs, para fazer valer o legítimo direito de seus profissionais.
Roberto Mattar Cepeda
Presidente
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Acupuntor não pode ser acusado de exercício ilegal da Medicina
JF-SC
O acupuntor Marcelo Fabian Oliva e o Centro Integrado de Estudos e Pesquisas do Homem (CIEPH), de Santo Amaro da Imperatriz (SC), não podem ser acusados de exercício ilegal da Medicina pela prática da acupuntura. A decisão é do juiz Jurandi Borges Pinheiro, da 6ª Vara Federal de Florianópolis, em ação ajuizada contra o Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (Cremesc), a Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura e a Sociedade Médica de Acupuntura de Santa Catarina.
O juiz também determinou ao Cremesc e às duas sociedades que "não publiquem anúncios afirmando que a acupuntura só pode ser exercida por médico, sob pena de multa de R$ 50 mil por inserção". Pinheiro entendeu que, enquanto o exercício da acupuntura não for regulamentado por lei, o “Conselho Federal de Medicina não pode fazê-lo através de resolução, sob pena de violação da competência privativa da União para legislar sobre as condições para o exercício das profissões”.
Além disso, o magistrado apontou que a acupuntura é classificada como profissão de nível técnico na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo essa classificação, é atribuição do acupuntor realizar “prognósticos energéticos por meio de métodos da medicina tradicional chinesa para harmonização energética, fisiológica e psico-orgânica”.
Argentino radicado em Santa Catarina, Oliva processou o Cremesc e as associações, para que não fosse mais acusado de exercício ilegal da Medicina e para que não fossem mais divulgados anúncios com a afirmação de que a acupuntura é atividade privativa dos médicos. O acupuntor também pediu que lhe fosse assegurado o direito de resposta às acusações já divulgadas e a condenação dos réus por danos morais.
Os dois últimos pedidos foram negados pelo magistrado, para quem a divulgação de comunicados – afirmando que a acupuntura praticada por não médicos representa risco à saúde – “não constitui fato apto à configuração de dano moral, porquanto dentro dos limites razoáveis de defesa da suposta prerrogativa médica”. Finalmente, Pinheiro considerou que, “com a postulação de indenização, resta inviabilizado o direito de resposta”.
Cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Proc. nº 2003.72.00.003442-0)
"
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Nota de esclarecimento da SOBRAFISA sobre a decisão do TRF 1ª Região
Publicado/Atualizado em 2/4/2012 10:21:00
SOBRAFISA DECLARA:
“A ACUPUNTURA É MULTIPROFISSIONAL E NÃO EXCLUSIVA DE MÉDICOS”.
“Acupuntura pode ser feita pelo Fisioterapeuta”
A SOBRAFISA – Sociedade Brasileira de Fisioterapeutas Acupuntura.
ESCLARECE aos seus associados e população:
O Conselho Gestor da SOBRAFISA reunido durante as atividades do IV Congresso Brasileiro de Acupuntura aberto dia 30 de março e transcorrendo com sucesso absoluto em Ribeirão Preto, após consulta a vários Juristas sobre o assunto: “acupuntura quem pode praticar” e a inúmeras sentenças favoráveis já prolatadas legitimando o Fisioterapeuta a essa prática milenar, resolve a bem da verdade e no sentido de tranquilizar seus Associados, aos Fisioterapeutas em geral e a Sociedade que se beneficia dessa Assistência e do Projeto “ACUPUNTURA SOLIDÁRIA”
Que a decisão do TRF da 1ª região não se sobrepõe a decisão do STJ anteriormente TFR que já em 1987 como última instancia decidiu pela legalidade do FISIOTERAPEUTA praticar a ACUPUNTURA. Essa conquista do CREFITO 2 se estende a todo Brasil, e a conclusão obvia a que se chega é:
“ACUPUNTURA PODE SER EXERCIDA PELO FISIOTERAPEUTA. É LEGAL! É DIREITO ASSEGURADO!”
SOBRAFISA reafirma: O exercício da Acupuntura pelo Fisioterapeuta já esta garantido desde 1987, pois o julgamento que foi divulgado essa semana pela mídia, não tem força jurídica para anular decisões do Supremo Tribunal Federal, pois este é instância jurídica superior em relação ao julgamento divulgado.
Solicitamos a impressa desfazer esse equívoco, a bem da verdade, por ter acarretado prejuízos aos profissionais estabelecidos, mas principalmente a sociedade e aos pacientes que se inquietam e se sentem inseguros diante das falsidades e da inconstitucionalidade da sentença ora divulgada de forma leviana e irresponsável.
Portanto: “A ACUPUNTURA É MULTIPROFISSIONAL E NÃO EXCLUSIVA DE MÉDICOS”.
Veja nota no site da SOBRAFISA outras sentenças já prolatadas
Essa questão da acupuntura ser médica só poderia partir dos médicos mesmo! Sabe o que isso comprova?
Que realmente não entendem o que é a Medicina Chinesa, o que é a Acupuntura Tradicional Chinesa!
A acupuntura não trata doenças. Já que esse é o principal argumento que os médicos usam contra quem é formado em Acupuntura (Medicina Chinesa)e a exerce.
A acupuntura trata o desequilíbrio energético do indivíduo. Busca reequilibrar o Yin (energias de caráter Frio, negativa, femininas, quietude, estrutura etc) e Yang (energias de caráter Quente, positivas, masculinas, movimento, função etc.
Busca entender como as emoções que você cultiva durante seu dia, influem equilibrando ou não os Aspectos Yin e Yang do Ser e todas as suas funções corporais.
O desequilíbrio energético é a doença...mas não tratamos a doença. Tratamos o desequilíbrio energético.
Há um mundo de diferença entre as duas coisas.
Se vocês tem gripes recorrentes, a Medicina Ocidental vai dando seus remedinhos pra gripe e antibióticos (quando o quadro complica). A Medicina Chinesa procura entender porque a Energia de Defesa (Wei Qi) está baixa e estimula os órgãos necessários para melhorar sua qualidade.
Acupunturista não trata de gripe, cólica menstrual, infertilidade, lombalgia etc
Isso é coisa de médico realmente...
Acupunturista Tradicional trata Ataque de Vento-Frio, Estagnação de Qi (Energia) do Gan (Fígado) em ataque ao Palácio Vermelho (Útero), Deficiência de Yang de Shen (Rim) e Frio estagnado no Jiao Inferior (baixo Ventre), levando à dificuldade de engravidar, Estagnação de Xue (Sangue) na região lombar, ou Deficiencia do Shen, levando a uma dor lombar...
Difícil imaginar a acupuntura médica, que não acredita nessas energias, não acredita que o Vento Frio possa afetar sua Energia de Defesa (Wei Qi, de caráter Yang) levando à uma gripe, possa ser tão efetiva como a Acupuntura Chinesa, completamente baseada na Filosofia Chinesa, que vê o homem como um ser integrado à Natureza. Onde a Natureza, com suas variações, afeta a complexidade energética de um ser humano.
Quantas vezes você ouviu em programas sensacionalistas de TV, entrevistas com médicos dizendo que Vento, Frio, Umidade (Chuva) não dá gripe?
Se não acreditam nisso, como podem exercer eles a Acupuntura Tradicional Chinesa, que se baseia justamente nisso e em outras coisas similares?
Algum médico associou um certo tipo de alimento que você deve fazer uso ou não em determinadas doenças? Por exemplo, em uma gripe, pergunte ao seu médico se vc pode consumir melancia, melão, pera... vejamos a resposta!
Qual a relação das mulheres do atendimento de telemarketing terem mais tendinites do que os homens? E de que forma o ar-condicionado desses locais contribuem para essas tendinites? E o que será que a luminosidade do computador tem a ver com isso?
Qual seria a resposta...fico curioso. Aquele olhar de "você é louco e quer ser internado? Eu posso providenciar isso rapidamente...."
Desculpem os colegas, há muito médico bom no mercado...mas a briga é mercadológica sim.
Se você precisa de uma cirurgia vá a um médico...são os profissionais capacitados pra isso. Ninguém quer fazer cirurgia com agulhas de acupuntura.
Entenda que para um Acupunturista Tradicional da Medicina Chinesa tratar alguém, ele precisa ter uma conversa com o paciente que dura de 30 min a 1h ou mais para entender o que levou ao desequilíbrio daquele indivíduo.
São perguntas que vão desde, como você dorme, como são as fezes, como é a transpiração, a que horas ocorre, como é a menstruação, seus pés são frios ou quentes e suas mãos...etc
Não importa a doença...essas perguntas se repetem a cada novo cliente, pois mostra como está o Yin e Yang do indivíduo...pois é isso que iremos tratar.
A Organização Mundial de Saúde já disse: "...a Acupuntura é Patrimônio da Humanidade"
Se no Brasil ele ficar no monopólio médico, quem vai perder é mais uma vez a população...
...que só vai fazer 10 sessões por vez,quando o médico receitar, pelo seu plano de saúde e sem escolher o profissional.
Lembro mais uma vez que a Acupuntura Tradicional Chinesa, vai usar diferentes pontos de acupuntura, mesmo que a "doença" seja a mesma. Isso porque a sua "gripe" pode ter sido ocasionada por fatores diferentes da do seu vizinho.
para a Medicina Moderna..é tudo "gripe"
A Acupuntura Tradicional não tem protocolos, cada caso é um caso. Cada indivíduo é único.
Portanto, a Acupuntura Tradicional Chinesa é daquele que a estudou, que se formou nela. Muitos que saíram do Brasil e foram pra China e lá se especializaram ainda mais...que dedicam uma vida na sua compreensão.
Não é, definitivamente, de quem faz uma especialização de 6 meses ou um pouco mais, só pq é médico ou não.
E ao contrário do que possam argumentar, temos sim excelentes cursos de Acupuntura no Brasil (Medicina Chinesa)!
Isso nada tem a ver com a qualidade dos profissionais não médicos...para isso existem os Conselhos de cada profissão da Área da Saúde regulamentando a Acupuntura como Especialidade e Sindicato dos Terapeutas etc
Não somos um bando de loucos espetando agulhas a "torto e a direita"
Só pra constar, somente o Congresso Nacional pode definir quem pode ou não exercer a Acupuntura no Brasil.
Acorda Brasil, esse é mais um golpe em cima de você.
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Vamos complementar meus comentários com as informações do Mestre Wu, que dedica a vida pela Acupuntura Livre de Monopólios, apesar de ser médico também!
Por Tou Kwang Wu
ESCLARECIMENTOS SOBRE AS MENTIRAS ESPALHADAS PELOS JORNAIS E TV
1) É apenas um julgamento no TRF 1ª Região das açõe movidas pelo CFM em 2001e 2002 contra as resoluções do COFFITO, CFF e CFP autorizando seus profissionais a utilizar a Acupuntura. Cabem recursos a STJ e se for considerado matéria de cunho Constitucional, a STF.
Isto significa:
a) a decisão se refere apenas a resoluções dos Conselhos de fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos, portanto, tais profissionais não estão proibidos de aplicar acupuntura, apenas não têm respaldo oficial de seus Conselhos;
b) os outros profissionais (fono, educador físico, odontólogo, biomédico, acupunturista, técnico de acupuntura) nada têm a ver com tal sentença judicial;
c) os Conselhos ainda vão entrar com recursos, portanto, tal sentença não tem aplicação imediata; d) considerando que o julgamento do mérito das ações do CFM demoraram 10 anos, o recurso a STJ pode levar outros 10 anos, e se for ao STF, mais 10 anos...
2) O ensino e a prática da Acupuntura continuam tudo igual. A única instituição competente para regulamentar atividade profissional é o Congresso Nacional (o Poder Judiciário não tem tal atribuição). Por outro lado, direitos adquiridos continuam preservados (Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 22, inciso XVI, 2ª parte, atribui à União o ônus de regulamentar o exercício de profissões; e no caso de não haver regulamentação dá o direito de qualquer cidadão exercer a profissão livremente - artigo 5º, inciso XII).
3) Tal julgamento nada tem a ver com os projetos de lei sobre regulamentação da Acupuntura, tramitando no Senado e na Câmara, nem tem relação com o PL do Ato Médico em tramitação no Senado (obstruído por ferir cultos religiosos).
4) Como a Justiça Federal é muito lenta, só agora é que fez o julgamento de ações iniciadas há 10 anos, muitos fatos novos não foram levados em consideração (Proc. nº 2003.72.00.003442-0 da 6ª. Vara Federal de SC de 2004, Portaria MS 971/06, Portaria NR 07-DGP do Exército em 2009, TRF 2ª. Região contra SMBA em 2010, Patrimônio Imaterial da Humanidade em 2010 etc.) Os advogados dos Conselhos vão incluir tais documentos nos recursos.
5) E segundo a sentença atual do TRF 1ª, a acupuntura trata doença e o diagnóstico e o tratamento de doença, que é atividade exclusiva afetada à medicina. Entretanto, a própria medicina não foi regulamentada, ninguém sabe definir o que é medicina. Por isso que os médicos estão desesperadamente empurrando o PL do Ato Médico. Tal fato pode ser incluído pelos advogados nas defesas.
6) Portanto, as notícias nos portais, TV e jornais foram de caráter sensacionalista, são mentiras plantadas por médicos acupunturistas para fazer seu marketing de Acupuntura Médica.
7) Todos precisam ajudar neste momento de crise. Procurem esclarecer seus familiares, amigos, vizinhos e clientes sobre as mentiras e mandar emails para todos os veículos de comunicação solicitando direito de resposta.
Amanhã já vão começar a surgir esclarecimentos nos jornais e na TV, alguns iniciados por Paulo Varanda do CEATA, representante do CFF.
ESCLARECIMENTOS 2.0
Diante das confusoes que as pessoas fazem, vou esclarecer algumas dúvidas e reforçar meu texto anterior:
1) É apenas sentença de um juiz (não é de um grupo de desembargadores), cabem recursos, mandado de segurança, STJ e STF.
2) Não adianta passeatas, emails etc.! Nesta sentença, somente o CFF, COFFITO e CFP foram afetados quanto às resoluções que reconheceram Acupuntura. E portanto, sendo decisão judicial, cabe aos advogados destas entidades entrar com mandados de segurança, recursos a STJ etc. Os outros profissionais e os acupunturistas nada podem fazer neste momento, apenas manifestar solidariedade e se defender das notícias mentirosas dos médicos acupunturistas e do CFM.
3) Os advogados nada podem fazer agora, a sentença precisa ser publicada para eles saibam o que está escrito, para poderem escrever os mandados de segurança.
4) Tal decisão só começa a ter efeito quando for publicado. Depois disso, os fisios, psicólogos e farmacêuticos não podem dizer que tem respaldo do Conselho ou que sejam especialistas. Apenas isso, vão continuar a trabalhar como acupunturistas!
5) Tal decisão do TRF 1a nada tem a ver com o PL do Ato Médicos que está no Senado, nem com os PLs da Acupuntura que estão no Senado e na Câmara. O Congresso Nacional é o único que pode legislar sobre as profissoes. Portanto, tal decisao judicial nada tem a ver diretamente com a Acupuntura nem com o Ato Médico.
6) Portanto, todos os outros profissionais podem continuar trabalhando com acupuntura !!!
SENTENÇA DO STJ DE 1987
ATENCAO, para nao criar confusoes, vou dar alguns detalhes.
Mais ou menos a historia foi a seguinte, depois que o Coffito reconheceu a acupuntura em 1985, Marcio Luna, meu amigo e representante da ABA-RJ, entrou com pedido ao CREFITO solicitando certificação de especialista em Acupuntura, mas CREFITO negou porque não era especialidade. Foi daí que surgiu a ação contra o CREFITO e resultou na sentença abaixo, onde o STF da época concluiu que Acupuntura era atividade complementar do fisioterapeuta.
Numa conversa com Luna, rimos disso, uma briga dele com o CREFITO acabou beneficiando a todos os fisioterapeutas.
20/8/87: O CREFITO-2, em Apelação em Mandado de Segurança no. 113.658: RJ (7681470) DOU de 20/8/87, firmou ACÓRDÃO, no Tribunal Superior de Recursos, atual egrégio Superior Tribunal de Justiça, tendo como relator o Ministro Dias Trindade, assegurando ao Fisioterapeuta o direito líquido e certo de exercer a Acupuntura, complementarmente à sua atividade profissional.
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CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA
O CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA – CFBM,
via de seu Presidente, vem a público solidarizar-se com todos os profissionais de saúde, em especial com aqueles detentores do direito do exercício da acupuntura. Hoje corre em todos os meios de informática a decisão do Tribunal Regional da Primeira Região, em que contende como autor o Conselho Federal de Medicina e réu o Conselho Federal de Farmácia, no julgamento houve decisão favorável ao autor. Todavia, é de se esclarecer que a batalha vai continuar, e temos certeza que nobres julgadores certamente vão reverter a decisão, visto que NÃO EXISTE REGULAMENTAÇÃO A QUEM PERTENCE O DIREITO DESTE EXERCÍCIO EM TERRITÓRIO BRASILEIRO. SOMENTE LEI PODE IMPEDIR OS PROFISSIONAIS DEVIDAMENTE HABILITADOS NESTA ÁREA DE EXERCER A ACUPUNTURA. E O QUE É DE SE ESTRANHAR, COMO PODE UMA RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA TER MAIS AUTONOMIA PARA ESTABELECER QUE ESTA ATIVIDADE SÃO SÓ DOS SEUS PROFISSIONAIS? NENHUMA!! Sabemos da preocupação de todos os profissionais legalmente habilitados nesta respectiva área, que estão trabalhando a anos e de forma coerente e ética, demonstrando que faz desta atividade, não só o ganha pão de todo dia, mas em especial, amenizam dores de toda ordem em todos os lugares deste País. Os profissionais devidamente habilitados na área de acupuntura, são detentores não só de direito desta atividade, como são conhecedores desta técnica milenar e, o que é mais importante a acupuntura se baseia na teoria dos meridianos. Portanto, temos convicção que esta decisão com certeza vai ser revertida. NÃO EXISTE DIREITO SEM LEI QUE O DETERMINE. Além do mais, sabemos que para restringir a liberdade profissional, se seu exercício colidir com algum direito de maior envergadura, no caso concreto, neste caso, repita-se, é de se questionar se a Resolução do Conselho Federal de Medicina, tem maior validade jurídica que a de outros Conselhos. Claro que não!
Desta forma, a liberdade profissional traz consigo os deveres correlatos de responsabilidade e ética. Neste aspecto, qual a diferença entre profissionais que atuam na acupuntura? Nenhuma! Assim, a violação ao direito deste exercício por profissional devidamente habilitado, é considerado abusivo, condição esta estabelecida em nossa Magna Carta.............
Quantos aos Biomédicos, me dirijo a todos, com a certeza de que a prevalência desta atividade exercida por nossos profissionais, está garantida em decisões já sacramentadas pelo mesmo Tribunal Regional da Primeira Região e, quanto a matéria em discussão, ... "Por todo o exposto, com fundamento do art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil, e com apoio na diretriz jurisprudencial invocada no corpo desta sentença, resolvo o mérito da presente demanda, julgando improcedente o pedido ofertado na presente ação."
SILVIO JOSÉ CECCHI
PRESIDENTE DO CFBM
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Nota do COFFITO sobre a decisão do TRF1 em relação ao exercício da Acupuntura
Publicado/Atualizado em 29/3/2012 12:37:46
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, esclarece que, o julgamento realizado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região – TRF1, ocorrido no último dia 27/03/2012, não há de produzir efeitos, enquanto não houver sido publicado o respectivo Acórdão, cujo conteúdo será examinado pormenorizadamente pela sua Procuradoria Jurídica, em conjunto com todas as Procuradorias Jurídicas dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a fim de que possam ser adotadas todas as medidas cabíveis para reverter à situação anunciada de maneira precipitada pela Imprensa Brasileira, relativamente à prática da Acupuntura por profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais.
Salienta-se, outrossim, que, em matéria de interpretação de Leis Federais e em matéria de cunho Constitucional, os órgãos competentes para a última palavra são: Superior Tribunal de Justiça – STJ e Supremo Tribunal Federal – STF, razão pela qual a atual situação dos profissionais que exercem a Acupuntura, não há de sofrer qualquer alteração enquanto não esgotadas todas as instâncias recursais e judiciais que serão prontamente utilizadas pelo Sistema COFFITO/CREFITOs, para fazer valer o legítimo direito de seus profissionais.
Roberto Mattar Cepeda
Presidente
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Acupuntor não pode ser acusado de exercício ilegal da Medicina
JF-SC
O acupuntor Marcelo Fabian Oliva e o Centro Integrado de Estudos e Pesquisas do Homem (CIEPH), de Santo Amaro da Imperatriz (SC), não podem ser acusados de exercício ilegal da Medicina pela prática da acupuntura. A decisão é do juiz Jurandi Borges Pinheiro, da 6ª Vara Federal de Florianópolis, em ação ajuizada contra o Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (Cremesc), a Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura e a Sociedade Médica de Acupuntura de Santa Catarina.
O juiz também determinou ao Cremesc e às duas sociedades que "não publiquem anúncios afirmando que a acupuntura só pode ser exercida por médico, sob pena de multa de R$ 50 mil por inserção". Pinheiro entendeu que, enquanto o exercício da acupuntura não for regulamentado por lei, o “Conselho Federal de Medicina não pode fazê-lo através de resolução, sob pena de violação da competência privativa da União para legislar sobre as condições para o exercício das profissões”.
Além disso, o magistrado apontou que a acupuntura é classificada como profissão de nível técnico na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo essa classificação, é atribuição do acupuntor realizar “prognósticos energéticos por meio de métodos da medicina tradicional chinesa para harmonização energética, fisiológica e psico-orgânica”.
Argentino radicado em Santa Catarina, Oliva processou o Cremesc e as associações, para que não fosse mais acusado de exercício ilegal da Medicina e para que não fossem mais divulgados anúncios com a afirmação de que a acupuntura é atividade privativa dos médicos. O acupuntor também pediu que lhe fosse assegurado o direito de resposta às acusações já divulgadas e a condenação dos réus por danos morais.
Os dois últimos pedidos foram negados pelo magistrado, para quem a divulgação de comunicados – afirmando que a acupuntura praticada por não médicos representa risco à saúde – “não constitui fato apto à configuração de dano moral, porquanto dentro dos limites razoáveis de defesa da suposta prerrogativa médica”. Finalmente, Pinheiro considerou que, “com a postulação de indenização, resta inviabilizado o direito de resposta”.
Cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Proc. nº 2003.72.00.003442-0)
"
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Nota de esclarecimento da SOBRAFISA sobre a decisão do TRF 1ª Região
Publicado/Atualizado em 2/4/2012 10:21:00
SOBRAFISA DECLARA:
“A ACUPUNTURA É MULTIPROFISSIONAL E NÃO EXCLUSIVA DE MÉDICOS”.
“Acupuntura pode ser feita pelo Fisioterapeuta”
A SOBRAFISA – Sociedade Brasileira de Fisioterapeutas Acupuntura.
ESCLARECE aos seus associados e população:
O Conselho Gestor da SOBRAFISA reunido durante as atividades do IV Congresso Brasileiro de Acupuntura aberto dia 30 de março e transcorrendo com sucesso absoluto em Ribeirão Preto, após consulta a vários Juristas sobre o assunto: “acupuntura quem pode praticar” e a inúmeras sentenças favoráveis já prolatadas legitimando o Fisioterapeuta a essa prática milenar, resolve a bem da verdade e no sentido de tranquilizar seus Associados, aos Fisioterapeutas em geral e a Sociedade que se beneficia dessa Assistência e do Projeto “ACUPUNTURA SOLIDÁRIA”
Que a decisão do TRF da 1ª região não se sobrepõe a decisão do STJ anteriormente TFR que já em 1987 como última instancia decidiu pela legalidade do FISIOTERAPEUTA praticar a ACUPUNTURA. Essa conquista do CREFITO 2 se estende a todo Brasil, e a conclusão obvia a que se chega é:
“ACUPUNTURA PODE SER EXERCIDA PELO FISIOTERAPEUTA. É LEGAL! É DIREITO ASSEGURADO!”
SOBRAFISA reafirma: O exercício da Acupuntura pelo Fisioterapeuta já esta garantido desde 1987, pois o julgamento que foi divulgado essa semana pela mídia, não tem força jurídica para anular decisões do Supremo Tribunal Federal, pois este é instância jurídica superior em relação ao julgamento divulgado.
Solicitamos a impressa desfazer esse equívoco, a bem da verdade, por ter acarretado prejuízos aos profissionais estabelecidos, mas principalmente a sociedade e aos pacientes que se inquietam e se sentem inseguros diante das falsidades e da inconstitucionalidade da sentença ora divulgada de forma leviana e irresponsável.
Portanto: “A ACUPUNTURA É MULTIPROFISSIONAL E NÃO EXCLUSIVA DE MÉDICOS”.
Veja nota no site da SOBRAFISA outras sentenças já prolatadas
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