Pra quem vive perguntando...rs
tem uma outra explicação aqui mesmo no blog
Osteopatia é um sistema autónomo de cuidados de saúde primário, que se baseia no diagnóstico diferêncial, bem como no tratamento de várias patologias, e prevenção da saúde, sem o recurso a fármacos ou cirurgia. A Osteopatia enfatiza a sua acção centrada no paciente, ao invés do sistema convencional centrado na doença. A profissão de Osteopata é uma profissão de saúde distinta, com uma formação académica superior e treino clínico especificos. A Osteopatia utiliza várias técnicas terapêuticas manuais entre elas a da manipulação do sistema musculo-esquelético (ossos, músculos e, articulações) para ajudar no tratamento de doenças.[1] [2] Foi criada inicialmente por Andrew Taylor Still. [3]
A Osteopatia foi criada pelo médico americano Andrew Taylor Still por alturas da guerra civil americana nos finais do séc. XIX. Foi através da observação e investigação que fez uma correlação entre as patologias e a sua manifestações físicas.
É considerada uma das disciplinas da medicina alternativa, ou terapêutica não convencional, uma vez que seus princípios filosoficos são diferentes dos da medicina convencional. Os tratamentos usam uma abordagem holística da saúde, considerando que a capacidade de recuperação do corpo pode ser aumentada pela estimulação das articulações.[1] Na prática, os tratamentos da osteopatia estão enfocados em dores nas costas, pescoço e demais articulações.
De acordo com o General Osteopathic Council (Ordem de Osteopatas do Reino Unido):
A Osteopatia é um sistema estabelecido e reconhecido de diagnóstico e tratamento, que tem como ênfase principal, a integridade estrutural e funcional do corpo. É distinta no facto que reconhece que a maior parte da dor e incapacidade que sentimos, advém de disfunções da estrutura corporal, assim como, lesões provocadas pela doença.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Cozinha sem Glúten e Leite
Segue abaixo um blog relacionado a alimentos sem Glúten e Leite.
Alimentos supostamente relacionados a diversos distúrbios de saúde...
(Câncer, alergias, enxaquecas, praticamente todas as doenças autoimunes e até altismo, entre outras)
Sugiro que analisem as informações e suas necessidades.
http://dietasgsc.blogspot.com/
Alimentos supostamente relacionados a diversos distúrbios de saúde...
(Câncer, alergias, enxaquecas, praticamente todas as doenças autoimunes e até altismo, entre outras)
Sugiro que analisem as informações e suas necessidades.
http://dietasgsc.blogspot.com/
ONCOTERAPIA: MEDICINA INTEGRATIVA COMO SUPORTE AO TRATAMENTO DO CÃNCER
MEDICINA INTEGRATIVA COMO SUPORTE AO TRATAMENTO DO CÃNCER
A Medicina complementar tem sido cada vez mais procurada pela população de uma maneira geral, não só aqui no Brasil, como na Europa e América do Norte, mais conhecida como terapia alternativa, que é aquela realizada ao invés do tratamento convencional, enquanto que a complementar se refere ao tratamento usado em adição ao convencional.
As terapias complementares não prometem a cura, mas podem aliviar sintomas de câncer ou de efeitos colaterais de seu tratamento, ou proporcionar uma melhora do seu estado geral, de sua disposição física, mental e emocional.
Muitas técnicas complementares dificilmente podem ser submetidas a um estudo nos moldes acadêmicos, como um placebo controlado, mas podem ser submetidas à análise qualitativa que funciona como um estudo pré clínica. Desta forma, pode-se avaliar o efeito da cromoterapia ou aromaterapia na sensação de bem-estar ou na diminuição da depressão.
A American Câncer Association propõe o termo Medicina Integrativa para designar a combinação do tratamento convencional baseado em evidências e as terapias complementares.
O que o oncologista deve saber é o que leva o paciente com câncer a buscar métodos complementares, tendo em vista que essa prática é cada vez mais freqüente. Os motivos dessa busca variam muito, mas a principal delas é o alívio de sintomas causados pelo tratamento convencional, ou quando não se está obtendo êxito no tratamento alopático, e principalmente pela pouca valorização que se dá, hoje em dia, à relação médico-paciente. Cada vez mais se valoriza os avanços tecnológicos dos exames, dos medicamentos de última geração em detrimento do olhar, ouvir, tocar, dialogar e acolher o paciente. As consultas são cada vez mais breves, e neste curto intervalo dá-se mais prioridade aos resultados dos exames do que ouvir, conversar, esclarecer ao paciente suas dúvidas, angústias, medos e fantasias. Assim, dessa maneira, o paciente se sente sem apoio, inseguro, receoso, cansado de tanto remédio que nem sabe para o que serve, e de tanto exame invasivo, fazendo-o buscar alguma outra forma de se cuidar, que o faça sentir se bem, sentir-se acolhido, apoiado neste seu momento de vida.
Em nenhum estudo o uso de terapia complementar prejudicou a aderência ao tratamento principal. Um amplo estudo sobre medicina complementar em pacientes com diferentes tipos de câncer, foi publicado no Journal of clinical oncology, July 2000, que mostra que 83% dos 453 pacientes tinham usado ao menos uma técnica complementar como parte no seu tratamento de câncer. Quando a psicoterapia e as práticas espirituais foram excluídas, 69% dos pacientes tinham usado ao menos uma técnica complementar no tratamento.
O que pretendo abordar neste texto é de uma vertente da medicina complementar, a Medicina Integrativa, suas características e de que forma ela pode ser utilizada no acompanhamento de pacientes com câncer.
A medicina chinesa clássica tinha suas raízes em tradições xamanísticas e foi modelada pelo taoísmo e pelo confucionismo, as duas principais escolas filosóficas do período clássico.
A idéia da medicina Integrativa do corpo é predominantemente funcional e preocupada mais com as inter-relações de suas partes do que com a exatidão anatômica. Assim, o seu conceito de um órgão físico refere-se a todo um sistema funcional, considerado em sua totalidade, paralelamente às partes aplicáveis do sistema correspondente.
Os clássicos afirmam que as doenças tornam-se manifestas quando o corpo perde o equilíbrio e a energia não circula apropriadamente. A doença não é considerada um agente intruso, mas o resultado de um conjunto de causas que culminam em desarmonia e desequilíbrio. Entretanto, a natureza de todas as coisas, incluindo o organismo, é tal que existe uma tendência natural para se retornar a um estado dinâmico de equilíbrio. Tanto a doença quanto a saúde são consideradas naturais e parte de uma seqüência contínua. São aspectos do mesmo processo, em que o organismo individual muda continuamente em relação ao meio ambiente inconstante. Na concepção da Medicina Integrativa, o indivíduo é responsável pela manutenção de sua própria saúde e até, em grande parte, pela recuperação da saúde quando o organismo se desequilibra. Na Medicina Integrativa, o médico ideal é um sábio, que entende que todos os modelos do universo funcionam em conjunto; que trata dos pacientes individualmente; cujo diagnóstico não classifica como portador de uma doença específica, mas que registra o mais completamente possível o estado total da mente e do corpo do indivíduo e sua relação com o meio ambiente natural e social.
Determinado o estado dinâmico do paciente, o médico tenta restabelecer o equilíbrio e a harmonia. São usadas varias técnicas terapêuticas, todas planejadas para estimular o organismo do paciente de tal modo que ele siga sua própria tendência natural para voltar a um estado equilibrado. Assim, um dos princípios básicos é sempre administrar uma terapia mais branda possível, e o médico vai modificando seguidamente de acordo com as respostas do paciente.
A Medicina Integrativa utiliza uma série de recursos terapêuticos incluindo a Fitoterapia, aromaterapia, massagem, acupuntura, Argilaterapia e relaxamento.
Na Medicina Integrativa, não há um conceito especifico para o câncer, embora exista para tumores. As causas do câncer são múltiplas, incluindo toxinas e outros fatores ambientais, chamados de “fatores patógenos externos”, assim como as “causas internas” tais como o stress, má alimentação, raiva, medo, depressão, obsessão, acúmulo de toxinas dos alimentos, danos dos órgãos e energia ancestral (hereditariedade).
Os dois principais fatores são a estagnação de sangue e o bloqueio ou acúmulo de energia vital que circula pelos meridianos, ligando todas as partes do corpo. A energia vital ativa e controla a circulação de sangue e de outras substâncias, portanto a deficiência do QI pode provocar o surgimento da estase sanguínea.
A estagnação de energia, que comumente resulta dos distúrbios emocionais ou da interferência dos fatores exógenos, é outro fator comum que afeta o fluxo normal do sangue, provocando o surgimento da estagnação e levando à formação de tumores.
A essência vital insuficiente pode causar as síndromes das deficiências. A insuficiência da energia vital é considerada a patogenesia básica do câncer. Ela surge em decorrência das deficiências congênitas, senilidade, doenças crônicas, desgaste físico, alimentação inadequada, atividade sexual excessiva ou invasão de fatores patogênicos externos (vírus, bactérias, fungos, frio, calor, umidade, etc).
De acordo com a Medicina Integrativa, a energia vital, controla todo o trabalho corporal através do seu fluxo pelos meridianos, vasos sanguíneos, linfáticos e nervosos.
A uma relação única entre o sistema composto pelo: Pulmão, Coração, Baço-Pâncreas, Rim e Fígado e os tecidos do organismo, assim como entre o organismo e o meio ambiente. Tudo está relativamente equilibrado a fim de manter a função fisiológica do corpo. Quando este equilíbrio é afetado, ocorrem as patologias.
Muitos fatores provocam desequilíbrios no organismo, tais como condições climáticas anormais, epidemias, emoções exacerbadas, danos causados por dieta inadequada ou tensão emocional, traumas, etc.
A Medicina Integrativa sustenta que a ocorrência das patologias não depende apenas dos fatores exógenos, mas também da resistência corpórea. Quando esta está relativamente debilitada, os fatores exógenos terão a oportunidade de atacar e molestar o equilíbrio energetico do organismo, provocando patologias. Os Fatores internos de origem das doenças referem-se especificamente às emoções (alegria, felicidade, excitação, raiva, irritação, preocupação, medo, ansiedade, pânico, mágoa e aflição). Entretanto, as emoções nem sempre são necessariamente fatores patológicos, pois o fluxo inconstante das emoções é a parte do comportamento saudável, variando com o ambiente, tendência hereditária, idade, estágio de desenvolvimento e outros fatores. As emoções somente são relacionadas com a desarmonia dos órgãos quando provocam a obstrução do fluxo de energia vital ou tornam-na irregulares, tornando a energia dos órgãos deficientes ou excessivos. Por outro lado, os distúrbios dos órgãos podem resultar em distúrbio emocional.
A pessoa está saudável quando existe um equilíbrio suficiente do fluxo de energia, que mantém o sangue e os líquidos corporais circulando e combatendo as doenças. Mas se a circulação de energia for bloqueada por qualquer razão, ou se tornar excessiva ou deficiente, poderá resultar em dor ou doença. O fluxo de energia pode ser interrompido por uma dieta desequilibrada ou pelo estilo de vida, excesso de trabalho, stress, reprimir ou exceder as emoções, ou a falta de atividade física.
O câncer, como qualquer outra doença, é considerado como uma manifestação de desequilíbrio. O tumor é a expressão e não a causa do distúrbio. Cada paciente pode ter uma diferente causa de desequilíbrio, que esteja causando aquilo que parece ser o mesmo tipo de câncer. É muito importante identificar exatamente todos os fatores extrínsecos e intrínsecos que estejam colaborando com o desenvolvimento de cada doença, tratar a (s) causa(s) mais do que a aparência ou expressão somática. Assim sendo, o tratamento sempre será individualizado, personalizado, na medicina integrativa.
Para fazer o diagnóstico, o terapeuta se baseia na coleção de informações obtidas pelo exame físico, e observação dos sintomas físicos, mentais e emocionais; podendo assim formular um plano de tratamento para restaurar o equilíbrio.
A Medicina Integrativa. reconhece na alimentação um recurso para potencializar os efeitos da Fitoterapia, assim como ela pode proteger e reequilibrar nosso corpo ou poluir nosso organismo. A dieta é um remédio de primeira linha. A dietoterapia é um sistema sofisticado, que reconhece diferentes constituições humanas e avalia cada alimento de acordo com suas propriedades terapêuticas. Para pacientes de câncer freqüentemente é recomendada uma dieta baseada em cereais, feijões, vegetais e frutas frescas.
Os pacientes que estão sob tratamento fitoterápico devem evitar alimentos crus, por serem muitos “frios” e açúcar branco, por sobrecarregar o pâncreas e o fígado. Fortes especiarias, usadas para dispersar energia para a superfície corporal, devem ser evitadas. Os pacientes com câncer são orientados a evitar o café porque ele sobrecarrega as glândulas adrenais; alimentos frios ou gelados por favorecerem a estagnação, assim como os frutos do mar e os cítricos por serem frios e tóxicos.
As ervas usadas no tratamento de câncer e outras doenças imunodeficientes se dividem em 3 categorias. :
1) Tônicas: aumentam o número e atividade imunológica das células e proteínas.
2) Limpeza de toxinas: limpam o sangue dos germes e toxinas produzidas pela destruição de tumores, pela má alimentação e pelo stress.
3) Ativam o sangue: reduzem a coagulação e reações inflamatórias associadas com a resposta imune.
A Fitoterapia, no tratamento do câncer, pode promover o aumento do apetite, reduzir náuseas e vômitos, aliviar o stress, melhorar a fadiga, aliviar as dores, melhorar o sono e o humor.
Outro componente usado no tratamento de câncer é um conjunto de exercícios que combina movimentos lentos, simétricos com a meditação, relaxamento, respiração, imagens e outras técnicas comportamentais.
O Objetivo básico é permitir ao indivíduo a regular e direcionar o fluxo de energia vital, com o seu próprio corpo. O paciente é orientado a imaginar e direcionar a sua energia vital à 4 dedos abaixo do umbigo, no ponto chamado centro vital. Ele aprende a sentir o ponto e direcionar a energia concentrada neste ponto para qualquer região ou órgão. Geralmente sente-se uma sensação de calor local, os efeitos sistêmicos, no campo físico, mental e emocional podem começar a serem sentidos, após 2 meses de exercícios diários.
Na visão ocidental, aumenta a absorção e utilização de oxigênio pelo sangue, assim como a Yoga; além de ter um efeito positivo sobre certas enzimas que possuem um papel na manutenção da saúde corporal e na fosforização, um processo bioquímico que fornece energia necessária para a célula realizar o seu trabalho.
A Acupuntura é outra técnica para mudar o fluxo ou qualidade da energia vital e reequilibrar as energias corporais. A Medicina Integrativa, diz que a energia circula através de 14 meridianos principais ou canais de energia, ligando todo o corpo de alto a baixo, direito esquerdo, dorsal ventral. Cada meridiano está conectado a um órgão e/ou víscera, e se exteriorizam para a superfície corporal através de determinados pontos, que quando estimulados afetam o fluxo da energia vital. Através da estimulação destes pontos com agulhas finas, massagem, moxabustão ou laser, ocorre o desbloqueio da energia ou o ajuste do seu fluxo pelos vasos e meridianos.
A acupuntura tem diversos efeitos sobre os neuromoduladores, neuro-hormônios e neurotransmissores, proporcionando bases sólidas para suas aplicações nas perturbações emocionais, nos distúrbios psicossomáticos e endócrinos. As mudanças induzidas pela acupuntura nos níveis de produção e secreção de opióides, serotonina, catecolaminas, ocitocinas e angiotensinas, além do conjunto de hormônios hipofisarios, dão subsídios para a compreensão das aplicações da acupuntura em situações tão diversas quanto à dor crônica e alterações das funções viscerais, dos sistemas: circulatório, respiratório, digestivo e genito-urinário.
As evidências experimentais com estímulo por acupuntura demonstraram que:
a) A eletroacupuntura aumenta a degranulação dos mastócitos sintetizados de muitos mediadores químicos;
b) A quantidade de leucócitos aumenta muito;
c) Aumenta o poder bactericida do plasma;
d) Aumenta a produção de anticorpos;
e) Aumenta a fagocitose;
f) Aumenta a acetilcolina;
g) Diminuição das catecolaminas, aumentando a analgesia;
Há um sistema de comunicação bilateral entre o sistema imune e o cérebro. Fatores psicossociais modulam a resposta à dor, infecções e neoplasias. Os peptídeos opióides endógenos são os principais intermediários desta conexão, além de servirem como moduladores de analgesia, eles estão envolvidos com o controle do estado emocional, memória, funções digestivas, respiratórias, cardiovasculares, termo-regulação e atividades motoras. Eles atuam na resposta hormonal ao stress, na resposta linfocitária proliferativa, na atividade das células NK, implicadas no controle do crescimento tumoral.
No câncer, ela pode ser utilizada desde para aliviar dores até tratar de outros distúrbios funcionais associados com a doença, como náuseas, vômitos, secura na boca, fadiga, anemia, ansiedade, medo e depressão. Pode também ajudar a reduzir o stress e aliviar as dores que seguem a cirurgia, além de acelerar a cicatrização, diminuindo muito o tempo de internação e o risco de infecções.
A Medicina Tradicional Chinesa pode ser utilizada, principalmente como um recurso de prevenção de doenças, assim como aplicada em todo o processo de acompanhamento do paciente de câncer; pré e pós-operatório, durante a radioterapia e quimioterapia, ajudando a recuperação, diminuindo as seqüelas e efeitos colaterais. Alem de ter esse papel de melhorar as condições ou queixas físicas, ela proporciona também um bem estar, uma melhora de humor, tranqüilidade, sono reparador, vitalidade e pode auxiliar o indivíduo no processo de passagem, caso seja o caso. Existem alguns pontos de acupuntura que são utilizados para trabalhar medo, o espírito, ancestralidade, desapego, angústia, raiva e desespero ou agitação.
Um dos clássicos mais antigos da medicina chinesa, o Neijing (O Clássico de Medicina do Imperador Amarelo) diz que o processo de cura não é apenas mecânico, não é apenas um colocar de agulha, a coisa igualmente importante para a saúde é a relação entre o terapeuta e o paciente; restabelecer o equilíbrio sempre dependerá destas relações, sem a cooperação do paciente o terapeuta não poderá fazer o seu trabalho. A melhor maneira de cuidar de um paciente é estar consigo mesmo, estar com ele, olhando em seus olhos, ouvindo suas palavras, sentindo-o. Quando ambos, terapeuta e paciente estão em sintonia, a comunicação é aberta, tornando sua energia forte o suficiente, restabelecendo assim o equilíbrio ou a cura.
Postado por SHIRLEY SZWARFUTER às 09:44
A Medicina complementar tem sido cada vez mais procurada pela população de uma maneira geral, não só aqui no Brasil, como na Europa e América do Norte, mais conhecida como terapia alternativa, que é aquela realizada ao invés do tratamento convencional, enquanto que a complementar se refere ao tratamento usado em adição ao convencional.
As terapias complementares não prometem a cura, mas podem aliviar sintomas de câncer ou de efeitos colaterais de seu tratamento, ou proporcionar uma melhora do seu estado geral, de sua disposição física, mental e emocional.
Muitas técnicas complementares dificilmente podem ser submetidas a um estudo nos moldes acadêmicos, como um placebo controlado, mas podem ser submetidas à análise qualitativa que funciona como um estudo pré clínica. Desta forma, pode-se avaliar o efeito da cromoterapia ou aromaterapia na sensação de bem-estar ou na diminuição da depressão.
A American Câncer Association propõe o termo Medicina Integrativa para designar a combinação do tratamento convencional baseado em evidências e as terapias complementares.
O que o oncologista deve saber é o que leva o paciente com câncer a buscar métodos complementares, tendo em vista que essa prática é cada vez mais freqüente. Os motivos dessa busca variam muito, mas a principal delas é o alívio de sintomas causados pelo tratamento convencional, ou quando não se está obtendo êxito no tratamento alopático, e principalmente pela pouca valorização que se dá, hoje em dia, à relação médico-paciente. Cada vez mais se valoriza os avanços tecnológicos dos exames, dos medicamentos de última geração em detrimento do olhar, ouvir, tocar, dialogar e acolher o paciente. As consultas são cada vez mais breves, e neste curto intervalo dá-se mais prioridade aos resultados dos exames do que ouvir, conversar, esclarecer ao paciente suas dúvidas, angústias, medos e fantasias. Assim, dessa maneira, o paciente se sente sem apoio, inseguro, receoso, cansado de tanto remédio que nem sabe para o que serve, e de tanto exame invasivo, fazendo-o buscar alguma outra forma de se cuidar, que o faça sentir se bem, sentir-se acolhido, apoiado neste seu momento de vida.
Em nenhum estudo o uso de terapia complementar prejudicou a aderência ao tratamento principal. Um amplo estudo sobre medicina complementar em pacientes com diferentes tipos de câncer, foi publicado no Journal of clinical oncology, July 2000, que mostra que 83% dos 453 pacientes tinham usado ao menos uma técnica complementar como parte no seu tratamento de câncer. Quando a psicoterapia e as práticas espirituais foram excluídas, 69% dos pacientes tinham usado ao menos uma técnica complementar no tratamento.
O que pretendo abordar neste texto é de uma vertente da medicina complementar, a Medicina Integrativa, suas características e de que forma ela pode ser utilizada no acompanhamento de pacientes com câncer.
A medicina chinesa clássica tinha suas raízes em tradições xamanísticas e foi modelada pelo taoísmo e pelo confucionismo, as duas principais escolas filosóficas do período clássico.
A idéia da medicina Integrativa do corpo é predominantemente funcional e preocupada mais com as inter-relações de suas partes do que com a exatidão anatômica. Assim, o seu conceito de um órgão físico refere-se a todo um sistema funcional, considerado em sua totalidade, paralelamente às partes aplicáveis do sistema correspondente.
Os clássicos afirmam que as doenças tornam-se manifestas quando o corpo perde o equilíbrio e a energia não circula apropriadamente. A doença não é considerada um agente intruso, mas o resultado de um conjunto de causas que culminam em desarmonia e desequilíbrio. Entretanto, a natureza de todas as coisas, incluindo o organismo, é tal que existe uma tendência natural para se retornar a um estado dinâmico de equilíbrio. Tanto a doença quanto a saúde são consideradas naturais e parte de uma seqüência contínua. São aspectos do mesmo processo, em que o organismo individual muda continuamente em relação ao meio ambiente inconstante. Na concepção da Medicina Integrativa, o indivíduo é responsável pela manutenção de sua própria saúde e até, em grande parte, pela recuperação da saúde quando o organismo se desequilibra. Na Medicina Integrativa, o médico ideal é um sábio, que entende que todos os modelos do universo funcionam em conjunto; que trata dos pacientes individualmente; cujo diagnóstico não classifica como portador de uma doença específica, mas que registra o mais completamente possível o estado total da mente e do corpo do indivíduo e sua relação com o meio ambiente natural e social.
Determinado o estado dinâmico do paciente, o médico tenta restabelecer o equilíbrio e a harmonia. São usadas varias técnicas terapêuticas, todas planejadas para estimular o organismo do paciente de tal modo que ele siga sua própria tendência natural para voltar a um estado equilibrado. Assim, um dos princípios básicos é sempre administrar uma terapia mais branda possível, e o médico vai modificando seguidamente de acordo com as respostas do paciente.
A Medicina Integrativa utiliza uma série de recursos terapêuticos incluindo a Fitoterapia, aromaterapia, massagem, acupuntura, Argilaterapia e relaxamento.
Na Medicina Integrativa, não há um conceito especifico para o câncer, embora exista para tumores. As causas do câncer são múltiplas, incluindo toxinas e outros fatores ambientais, chamados de “fatores patógenos externos”, assim como as “causas internas” tais como o stress, má alimentação, raiva, medo, depressão, obsessão, acúmulo de toxinas dos alimentos, danos dos órgãos e energia ancestral (hereditariedade).
Os dois principais fatores são a estagnação de sangue e o bloqueio ou acúmulo de energia vital que circula pelos meridianos, ligando todas as partes do corpo. A energia vital ativa e controla a circulação de sangue e de outras substâncias, portanto a deficiência do QI pode provocar o surgimento da estase sanguínea.
A estagnação de energia, que comumente resulta dos distúrbios emocionais ou da interferência dos fatores exógenos, é outro fator comum que afeta o fluxo normal do sangue, provocando o surgimento da estagnação e levando à formação de tumores.
A essência vital insuficiente pode causar as síndromes das deficiências. A insuficiência da energia vital é considerada a patogenesia básica do câncer. Ela surge em decorrência das deficiências congênitas, senilidade, doenças crônicas, desgaste físico, alimentação inadequada, atividade sexual excessiva ou invasão de fatores patogênicos externos (vírus, bactérias, fungos, frio, calor, umidade, etc).
De acordo com a Medicina Integrativa, a energia vital, controla todo o trabalho corporal através do seu fluxo pelos meridianos, vasos sanguíneos, linfáticos e nervosos.
A uma relação única entre o sistema composto pelo: Pulmão, Coração, Baço-Pâncreas, Rim e Fígado e os tecidos do organismo, assim como entre o organismo e o meio ambiente. Tudo está relativamente equilibrado a fim de manter a função fisiológica do corpo. Quando este equilíbrio é afetado, ocorrem as patologias.
Muitos fatores provocam desequilíbrios no organismo, tais como condições climáticas anormais, epidemias, emoções exacerbadas, danos causados por dieta inadequada ou tensão emocional, traumas, etc.
A Medicina Integrativa sustenta que a ocorrência das patologias não depende apenas dos fatores exógenos, mas também da resistência corpórea. Quando esta está relativamente debilitada, os fatores exógenos terão a oportunidade de atacar e molestar o equilíbrio energetico do organismo, provocando patologias. Os Fatores internos de origem das doenças referem-se especificamente às emoções (alegria, felicidade, excitação, raiva, irritação, preocupação, medo, ansiedade, pânico, mágoa e aflição). Entretanto, as emoções nem sempre são necessariamente fatores patológicos, pois o fluxo inconstante das emoções é a parte do comportamento saudável, variando com o ambiente, tendência hereditária, idade, estágio de desenvolvimento e outros fatores. As emoções somente são relacionadas com a desarmonia dos órgãos quando provocam a obstrução do fluxo de energia vital ou tornam-na irregulares, tornando a energia dos órgãos deficientes ou excessivos. Por outro lado, os distúrbios dos órgãos podem resultar em distúrbio emocional.
A pessoa está saudável quando existe um equilíbrio suficiente do fluxo de energia, que mantém o sangue e os líquidos corporais circulando e combatendo as doenças. Mas se a circulação de energia for bloqueada por qualquer razão, ou se tornar excessiva ou deficiente, poderá resultar em dor ou doença. O fluxo de energia pode ser interrompido por uma dieta desequilibrada ou pelo estilo de vida, excesso de trabalho, stress, reprimir ou exceder as emoções, ou a falta de atividade física.
O câncer, como qualquer outra doença, é considerado como uma manifestação de desequilíbrio. O tumor é a expressão e não a causa do distúrbio. Cada paciente pode ter uma diferente causa de desequilíbrio, que esteja causando aquilo que parece ser o mesmo tipo de câncer. É muito importante identificar exatamente todos os fatores extrínsecos e intrínsecos que estejam colaborando com o desenvolvimento de cada doença, tratar a (s) causa(s) mais do que a aparência ou expressão somática. Assim sendo, o tratamento sempre será individualizado, personalizado, na medicina integrativa.
Para fazer o diagnóstico, o terapeuta se baseia na coleção de informações obtidas pelo exame físico, e observação dos sintomas físicos, mentais e emocionais; podendo assim formular um plano de tratamento para restaurar o equilíbrio.
A Medicina Integrativa. reconhece na alimentação um recurso para potencializar os efeitos da Fitoterapia, assim como ela pode proteger e reequilibrar nosso corpo ou poluir nosso organismo. A dieta é um remédio de primeira linha. A dietoterapia é um sistema sofisticado, que reconhece diferentes constituições humanas e avalia cada alimento de acordo com suas propriedades terapêuticas. Para pacientes de câncer freqüentemente é recomendada uma dieta baseada em cereais, feijões, vegetais e frutas frescas.
Os pacientes que estão sob tratamento fitoterápico devem evitar alimentos crus, por serem muitos “frios” e açúcar branco, por sobrecarregar o pâncreas e o fígado. Fortes especiarias, usadas para dispersar energia para a superfície corporal, devem ser evitadas. Os pacientes com câncer são orientados a evitar o café porque ele sobrecarrega as glândulas adrenais; alimentos frios ou gelados por favorecerem a estagnação, assim como os frutos do mar e os cítricos por serem frios e tóxicos.
As ervas usadas no tratamento de câncer e outras doenças imunodeficientes se dividem em 3 categorias. :
1) Tônicas: aumentam o número e atividade imunológica das células e proteínas.
2) Limpeza de toxinas: limpam o sangue dos germes e toxinas produzidas pela destruição de tumores, pela má alimentação e pelo stress.
3) Ativam o sangue: reduzem a coagulação e reações inflamatórias associadas com a resposta imune.
A Fitoterapia, no tratamento do câncer, pode promover o aumento do apetite, reduzir náuseas e vômitos, aliviar o stress, melhorar a fadiga, aliviar as dores, melhorar o sono e o humor.
Outro componente usado no tratamento de câncer é um conjunto de exercícios que combina movimentos lentos, simétricos com a meditação, relaxamento, respiração, imagens e outras técnicas comportamentais.
O Objetivo básico é permitir ao indivíduo a regular e direcionar o fluxo de energia vital, com o seu próprio corpo. O paciente é orientado a imaginar e direcionar a sua energia vital à 4 dedos abaixo do umbigo, no ponto chamado centro vital. Ele aprende a sentir o ponto e direcionar a energia concentrada neste ponto para qualquer região ou órgão. Geralmente sente-se uma sensação de calor local, os efeitos sistêmicos, no campo físico, mental e emocional podem começar a serem sentidos, após 2 meses de exercícios diários.
Na visão ocidental, aumenta a absorção e utilização de oxigênio pelo sangue, assim como a Yoga; além de ter um efeito positivo sobre certas enzimas que possuem um papel na manutenção da saúde corporal e na fosforização, um processo bioquímico que fornece energia necessária para a célula realizar o seu trabalho.
A Acupuntura é outra técnica para mudar o fluxo ou qualidade da energia vital e reequilibrar as energias corporais. A Medicina Integrativa, diz que a energia circula através de 14 meridianos principais ou canais de energia, ligando todo o corpo de alto a baixo, direito esquerdo, dorsal ventral. Cada meridiano está conectado a um órgão e/ou víscera, e se exteriorizam para a superfície corporal através de determinados pontos, que quando estimulados afetam o fluxo da energia vital. Através da estimulação destes pontos com agulhas finas, massagem, moxabustão ou laser, ocorre o desbloqueio da energia ou o ajuste do seu fluxo pelos vasos e meridianos.
A acupuntura tem diversos efeitos sobre os neuromoduladores, neuro-hormônios e neurotransmissores, proporcionando bases sólidas para suas aplicações nas perturbações emocionais, nos distúrbios psicossomáticos e endócrinos. As mudanças induzidas pela acupuntura nos níveis de produção e secreção de opióides, serotonina, catecolaminas, ocitocinas e angiotensinas, além do conjunto de hormônios hipofisarios, dão subsídios para a compreensão das aplicações da acupuntura em situações tão diversas quanto à dor crônica e alterações das funções viscerais, dos sistemas: circulatório, respiratório, digestivo e genito-urinário.
As evidências experimentais com estímulo por acupuntura demonstraram que:
a) A eletroacupuntura aumenta a degranulação dos mastócitos sintetizados de muitos mediadores químicos;
b) A quantidade de leucócitos aumenta muito;
c) Aumenta o poder bactericida do plasma;
d) Aumenta a produção de anticorpos;
e) Aumenta a fagocitose;
f) Aumenta a acetilcolina;
g) Diminuição das catecolaminas, aumentando a analgesia;
Há um sistema de comunicação bilateral entre o sistema imune e o cérebro. Fatores psicossociais modulam a resposta à dor, infecções e neoplasias. Os peptídeos opióides endógenos são os principais intermediários desta conexão, além de servirem como moduladores de analgesia, eles estão envolvidos com o controle do estado emocional, memória, funções digestivas, respiratórias, cardiovasculares, termo-regulação e atividades motoras. Eles atuam na resposta hormonal ao stress, na resposta linfocitária proliferativa, na atividade das células NK, implicadas no controle do crescimento tumoral.
No câncer, ela pode ser utilizada desde para aliviar dores até tratar de outros distúrbios funcionais associados com a doença, como náuseas, vômitos, secura na boca, fadiga, anemia, ansiedade, medo e depressão. Pode também ajudar a reduzir o stress e aliviar as dores que seguem a cirurgia, além de acelerar a cicatrização, diminuindo muito o tempo de internação e o risco de infecções.
A Medicina Tradicional Chinesa pode ser utilizada, principalmente como um recurso de prevenção de doenças, assim como aplicada em todo o processo de acompanhamento do paciente de câncer; pré e pós-operatório, durante a radioterapia e quimioterapia, ajudando a recuperação, diminuindo as seqüelas e efeitos colaterais. Alem de ter esse papel de melhorar as condições ou queixas físicas, ela proporciona também um bem estar, uma melhora de humor, tranqüilidade, sono reparador, vitalidade e pode auxiliar o indivíduo no processo de passagem, caso seja o caso. Existem alguns pontos de acupuntura que são utilizados para trabalhar medo, o espírito, ancestralidade, desapego, angústia, raiva e desespero ou agitação.
Um dos clássicos mais antigos da medicina chinesa, o Neijing (O Clássico de Medicina do Imperador Amarelo) diz que o processo de cura não é apenas mecânico, não é apenas um colocar de agulha, a coisa igualmente importante para a saúde é a relação entre o terapeuta e o paciente; restabelecer o equilíbrio sempre dependerá destas relações, sem a cooperação do paciente o terapeuta não poderá fazer o seu trabalho. A melhor maneira de cuidar de um paciente é estar consigo mesmo, estar com ele, olhando em seus olhos, ouvindo suas palavras, sentindo-o. Quando ambos, terapeuta e paciente estão em sintonia, a comunicação é aberta, tornando sua energia forte o suficiente, restabelecendo assim o equilíbrio ou a cura.
Postado por SHIRLEY SZWARFUTER às 09:44
Câncer de mama e o Leite
LEITE, LATICÍNIOS E PREVENÇÃO DO CÂNCER.
A INCRÍVEL HISTÓRIA DE JANE PLANT.
A história da cientista britânica Jane Plant é extraordinária e bastante ilustrativa da influência da alimentação na produção do câncer. Jane Plant é professora, geoquímica e chefe do setor de pesquisas geológicas do British Geological Survey, uma prestigiosa instituição pública britãnica, dedicada à investigações geológicas. Sua história pode ser um dos exemplos mais significativos capazes de alimentar esperanças em muitas mulheres que apresentam câncer. Jane sobreviveu a cinco tumores mamários.
Vejamos o que nos relata a própria professora Jane Plant:
"Em 1993, apesar de várias operações, trinta e cinco aplicações de radioterapia e irradiação para induzir a menopausa, além de tratamentos quimioterápicos, fui informada por meus médicos que deveria ter apenas alguns meses de vida, em virtude do retorno do câncer de mama, pela quinta vez. Dessa vez surgiu um tumor sólido, cujo tamanho correspondia à metade de um pequeno ôvo cozido, localizado no meu pescoço, logo acima da clavícula. Eu me sentí simplesmente desesperada com essa descoberta. Eu estava péssima; muito pálida, abatida, magra e com uma aparência de muito doente. Entretanto, a minha experiência e o meu conhecimento científico, apesar da gravidade da situação, acenderam uma luz para ajudar a salvar a minha vida.
Meu marido Peter (que é professor de Geologia) e eu trabalhamos com problemas ambientais na China, tempos atrás. Repentinamente, eu lembrei de um maravilhoso atlas de epidemiologia que alguns colegas chineses me deram de presente. Nessa publicação havia o relato de que a ocorrência de câncer da mama nas mulheres chinesas era de 1 caso em cada 100.000 mulheres. Comparei com a ocorrência de 1 caso em cada 10 mulheres, no Reino Unido e na maioria dos países ocidentais. Procurei verificar a correção dessa informação com respeitáveis acadêmicos que eu conhecia naquele país e, ao mesmo tempo, ouví de médicos chineses que eles raramente se deparam com casos de câncer de mama durante a sua vida profissional.
Isto foi surpreendente porque eu sabia que as mulheres chinesas que vivem em países com dietas ocidentais, como em Singapura ou nos bairros chineses (Chinatown) britânicos têm câncer de mama. Fiz a Peter a pergunta que salvou a minha vida: por que as mulheres chinesas não contraem câncer de mama ? Nós nos concentramos seriamente no assunto por alguns minutos, e logo nos ocorreu que deveria ser alguma coisa relacionada aos hábitos alimentares. Nós então, nos lembramos de dois incidentes. Peter lembrou que suas colegas chinesas, em uma expedição de campo, tinham produzido leite de vaca em pó para ele, porque elas não bebiam o leite. Na verdade, naquela época, nos anos oitenta eles nem mesmo tinham uma indústria leiteira. Eu lembro que quando tínhamos visitantes chineses em Londres e oferecíamos a eles qualquer laticínio, mesmo um sorvete, a sua reação era a mesma que eu teria se me tivessem oferecido uma tijela cheia de baratas para comer.
Decidí que não perderia nada se deixasse de comer os dois iogurtes que estava habituada a comer todos os dias. Para a minha grande surpresa e para surpresa geral, o câncer desapareceu em seis semanas. O restante da minha dieta à época era vegetariana; eu ainda mantenho uma dieta eminentemente vegetariana até os dias atuais.
É claro que vencer meu câncer não foi tão simples quanto apenas eliminar os laticínios. Na verdade existem 10 fatores dietéticos e 10 fatores relacionados ao estilo de vida que são muito importantes na prevenção e no tratamento do câncer. Isso não se aplica apenas aos cânceres de mama e da próstata; é válido para todos os tipos de câncer.
Enquanto isso tudo acontecia eu era a Geoquímica Chefe do British Geological Survey onde eu trabalhava, durante a minha doença. Como meus colegas cientistas testemunharam e descreveram a minha recuperação como notável, eles começaram a pedir ajuda para familiares e pessoas amigas com câncer de mama. Acabei ajudando a mais de outras 60 mulheres a vencer as suas doenças, muitas das quais eram as esposas, mães ou amigas dos meus colegas. Ao mesmo tempo, como cientista, eu desejava saber porque eliminando os laticínios da dieta e usando uma alimentação vegetariana, eu conseguí vencer o câncer. Então, consumí muito do meu tempo livre pesquisando a literatura científica.
Como vocês podem imaginar, eu estava tentando desenvolver um trabalho altamente desgastante enquanto precisava fazer todas essas coisas, até que um dia eu reclamei com minha filha, por sentir-me pressionada. Minha filha Emma, simplesmente disse: - Mãe, por que você não escreve tudo isso e passa adiante. Pensei que seria uma boa idéia e escreví minhas observações e os resultados das pesquisas que havia feito. Mostrei a alguns amigos, vizinhos, falei em algumas reuniões até entregar a um amigo editor que transformou o material no livro "Sua Vida em Suas Mãos" que veio a tornar-se um dos mais vendidos internacionalmente. O livro está, agora, em sua terceira edição e tem sido recomendado por numerosos profissionais da área de saúde e, certamente, contribuiu para a minha participação como membro da Real Sociedade de Medicina. Após 13 anos, eu ainda trabalho com pacientes portadores de câncer através do meu próprio programa, constantemente atualizado.
As informações sobre os hábitos alimentares do povo chinês revelam que os mesmos são inteiramente alheios à preocupação dos povos ocidentais em beber leite de vaca. Os chineses nunca utilizam o leite de vaca e, muito menos, amamentam os bebês dessa forma. E, não deve ser uma simples casualidade o fato de que grandes percentuais da população mundial sejam incapazes de digerir a lactose. Parece que a "natureza" tenta nos avisar que estamos ingerindo alimentos errados. É preciso atentar para a inclusão de leite de vaca não apenas nos produtos diretamente derivados do leite mas, também, nos alimentos que contém leite, como biscoitos, bolos, sorvetes, etc...
Além desses detalhes, é importante ressaltar que desde os anos noventa do século vinte, o Dr. Daniel Cramer, da Universidade de Harvard, discutiu a relação existente entre o consumo de derivados do leite e o aparecimento de câncer dos ovários. Outros estudos confirmam a mesma relação com o câncer da próstata. Essa última relação é confirmada pelos dados da Organização Mundial de Saúde, que mostram a ocorrência de 1 caso de câncer da próstata em cada grupo de 20.000 homens, nos países que como a China não consomem leite, enquanto no Reino Unido, ocorrem 70 vezes mais casos de câncer da próstata em igual número de indivíduos.
O Dr. Robert Kradjian, Chefe da Divisão de Cirurgia da Mama do Seton Medical Centre, na Califórnia recomenda evitar o consumo de leite e seus derivados a todas as suas pacientes.
O que há de concreto e bastante evidente nessa discussão ?
O leite que os nossos antepassados bebiam ou utilizavam para o preparo dos laticínios e demais produtos não era igual ao produto que a indústria leiteira coloca à nossa disposição nos dias atuais. Há cinquenta anos, cada vaca leiteira produzia anualmente cerca de 1.000 litros de leite. Hoje, as vacas boas produtoras de leite permitem a ordenha de 50.000 litros de leite por ano. Essa abissal diferença representa o efeito de numerosas drogas, antibióticos, hormônios em elevadas quantidades, alimentação forçada e rica, confinamento do gado leiteiro e especialização das técnicas de engorda. Essa produção de leite 50 vezes maior deve-se à total mudança das características dos animais utilizados na produção de leite.
A última palavra na tecnologia à serviço da indústria leiteira é a utilização de hormônio de crescimento bovino. Esse hormônio, modificado através de técnicas de engenharia genética tem a capacidade de estimular a produção de leite. Seu uso é proibido em alguns países mas, como sabemos, a proibição do uso não significa que o hormônio deixou de ser usado. Um exemplo recente, em nosso país, mostrou que apesar de proibida, a adição de soda cáustica ao leite já adulterado por outros componentes, além da água, contribuiu para aumentar artificialmente o volume de leite distribuído aos pontos de venda.
Uma outra circunstância é a de que as vacas produtoras de leite, no passado eram ordenhadas apenas um período durante o ano, enquanto agora são ordenhadas praticamente 300 dias a cada ano, inclusive durante a gestação, época em que a produção do leite é maior.
Qualquer animal mamífero elimina toxinas através do leite. Isso inclui a eliminação de antibióticos, hormônios, pesticidas usados na produção dos alimentos de engorda e produtos tóxicos do meio ambiente. Além disso, o leite de vaca contém sangue. As autoridades sanitárias permitem a distribuição de leite contendo 1 a 1,5 milhões de glóbulos brancos por cada mililitro de leite. Essas células brancas são, simplesmente, o principal componente do pús produzido pelos processos de inflamação crônica das mamas das vacas, que ocorrem em consequência da ordenha mecânica diária dos animais.
O Dr. Kradjian questiona se o que se bebe hoje em dia ainda pode ser chamado leite ou se estamos consumindo um coquetel de produtos químicos, biológicos e bacterianos ?
O excesso de hormônios de crescimento e de hormônios que estimulam a produção de leite bovino pode ter um efeito deletério na estimulação das células mamárias humanas para o desenvolvimento dos tumores hormônio-dependentes e essa pode ser uma das explicações para a enorme diferença na ocorrência desses tumores entre as populações ocidentais, em comparação com as populações orientais que não fazem do leite e dos laticínios a base da sua dieta diária.
Apesar dos comunicados por porta-vozes da indústria leiteira afirmarem que o consumo do leite e dos seus derivados é isento de riscos, os dados epidemiológicos existentes parecem mostrar o contrário.
Não é de todo impossível que os interesses financeiros que movimentam uma indústria mundialmente potente contribuam para desviar a atenção das pessoas para um problema que, por outro lado, também atende aos interesses financeiros de uma não menos potente indústria, a farmacêutica, que produz drogas cada vez mais eficazes para combater o câncer de mama mas, em contrapartida precisa de mulheres com câncer de mama para consumir as suas drogas cada vez mais eficazes.
Parece que, em relação ao leite comercializado nos dias atuais, os interesses comerciais superam os interesses da saúde das pessoas. Recomendamos que, ao invés de aguardar a palavra "oficial" dos órgãos governamentais, frequentemente influenciada por estímulos oferecidos pela indústria, o leite de vaca seja substituído por leite de soja ou similares ou, até que ressurja o verdadeiro "leite orgânico", o consumo de leite industrializado seja visto como uma ameaça à saúde e como um fator contributivo na determinação do aparecimento do câncer de mama e de outros tipos de câncer.
http://grupoezequiel.org/cancer/cancer_002.shtml
REFERÊNCIAS:
1. Jane Plant. Dairy free diets to prevent breast cancer. Your Life in Your Hands. Virgin Books, New York, 2007.
2. Corydon Ireland. Hormones in milk can be dangerous. Harvard News office. Boston, Dec 2006.
3. Robert M. Kradjian. The Milk Letter: A Message to my Patients. http://www.notmilk.com/kradjian.txt (downloaded 12 Dez 2008).
Recomendo a leitura complementar:
http://clelcioribeiro.blogspot.com.br/2013/04/dieta-sem-gluten-e-caseina-no.html
A INCRÍVEL HISTÓRIA DE JANE PLANT.
A história da cientista britânica Jane Plant é extraordinária e bastante ilustrativa da influência da alimentação na produção do câncer. Jane Plant é professora, geoquímica e chefe do setor de pesquisas geológicas do British Geological Survey, uma prestigiosa instituição pública britãnica, dedicada à investigações geológicas. Sua história pode ser um dos exemplos mais significativos capazes de alimentar esperanças em muitas mulheres que apresentam câncer. Jane sobreviveu a cinco tumores mamários.
Vejamos o que nos relata a própria professora Jane Plant:
"Em 1993, apesar de várias operações, trinta e cinco aplicações de radioterapia e irradiação para induzir a menopausa, além de tratamentos quimioterápicos, fui informada por meus médicos que deveria ter apenas alguns meses de vida, em virtude do retorno do câncer de mama, pela quinta vez. Dessa vez surgiu um tumor sólido, cujo tamanho correspondia à metade de um pequeno ôvo cozido, localizado no meu pescoço, logo acima da clavícula. Eu me sentí simplesmente desesperada com essa descoberta. Eu estava péssima; muito pálida, abatida, magra e com uma aparência de muito doente. Entretanto, a minha experiência e o meu conhecimento científico, apesar da gravidade da situação, acenderam uma luz para ajudar a salvar a minha vida.
Meu marido Peter (que é professor de Geologia) e eu trabalhamos com problemas ambientais na China, tempos atrás. Repentinamente, eu lembrei de um maravilhoso atlas de epidemiologia que alguns colegas chineses me deram de presente. Nessa publicação havia o relato de que a ocorrência de câncer da mama nas mulheres chinesas era de 1 caso em cada 100.000 mulheres. Comparei com a ocorrência de 1 caso em cada 10 mulheres, no Reino Unido e na maioria dos países ocidentais. Procurei verificar a correção dessa informação com respeitáveis acadêmicos que eu conhecia naquele país e, ao mesmo tempo, ouví de médicos chineses que eles raramente se deparam com casos de câncer de mama durante a sua vida profissional.
Isto foi surpreendente porque eu sabia que as mulheres chinesas que vivem em países com dietas ocidentais, como em Singapura ou nos bairros chineses (Chinatown) britânicos têm câncer de mama. Fiz a Peter a pergunta que salvou a minha vida: por que as mulheres chinesas não contraem câncer de mama ? Nós nos concentramos seriamente no assunto por alguns minutos, e logo nos ocorreu que deveria ser alguma coisa relacionada aos hábitos alimentares. Nós então, nos lembramos de dois incidentes. Peter lembrou que suas colegas chinesas, em uma expedição de campo, tinham produzido leite de vaca em pó para ele, porque elas não bebiam o leite. Na verdade, naquela época, nos anos oitenta eles nem mesmo tinham uma indústria leiteira. Eu lembro que quando tínhamos visitantes chineses em Londres e oferecíamos a eles qualquer laticínio, mesmo um sorvete, a sua reação era a mesma que eu teria se me tivessem oferecido uma tijela cheia de baratas para comer.
Decidí que não perderia nada se deixasse de comer os dois iogurtes que estava habituada a comer todos os dias. Para a minha grande surpresa e para surpresa geral, o câncer desapareceu em seis semanas. O restante da minha dieta à época era vegetariana; eu ainda mantenho uma dieta eminentemente vegetariana até os dias atuais.
É claro que vencer meu câncer não foi tão simples quanto apenas eliminar os laticínios. Na verdade existem 10 fatores dietéticos e 10 fatores relacionados ao estilo de vida que são muito importantes na prevenção e no tratamento do câncer. Isso não se aplica apenas aos cânceres de mama e da próstata; é válido para todos os tipos de câncer.
Enquanto isso tudo acontecia eu era a Geoquímica Chefe do British Geological Survey onde eu trabalhava, durante a minha doença. Como meus colegas cientistas testemunharam e descreveram a minha recuperação como notável, eles começaram a pedir ajuda para familiares e pessoas amigas com câncer de mama. Acabei ajudando a mais de outras 60 mulheres a vencer as suas doenças, muitas das quais eram as esposas, mães ou amigas dos meus colegas. Ao mesmo tempo, como cientista, eu desejava saber porque eliminando os laticínios da dieta e usando uma alimentação vegetariana, eu conseguí vencer o câncer. Então, consumí muito do meu tempo livre pesquisando a literatura científica.
Como vocês podem imaginar, eu estava tentando desenvolver um trabalho altamente desgastante enquanto precisava fazer todas essas coisas, até que um dia eu reclamei com minha filha, por sentir-me pressionada. Minha filha Emma, simplesmente disse: - Mãe, por que você não escreve tudo isso e passa adiante. Pensei que seria uma boa idéia e escreví minhas observações e os resultados das pesquisas que havia feito. Mostrei a alguns amigos, vizinhos, falei em algumas reuniões até entregar a um amigo editor que transformou o material no livro "Sua Vida em Suas Mãos" que veio a tornar-se um dos mais vendidos internacionalmente. O livro está, agora, em sua terceira edição e tem sido recomendado por numerosos profissionais da área de saúde e, certamente, contribuiu para a minha participação como membro da Real Sociedade de Medicina. Após 13 anos, eu ainda trabalho com pacientes portadores de câncer através do meu próprio programa, constantemente atualizado.
As informações sobre os hábitos alimentares do povo chinês revelam que os mesmos são inteiramente alheios à preocupação dos povos ocidentais em beber leite de vaca. Os chineses nunca utilizam o leite de vaca e, muito menos, amamentam os bebês dessa forma. E, não deve ser uma simples casualidade o fato de que grandes percentuais da população mundial sejam incapazes de digerir a lactose. Parece que a "natureza" tenta nos avisar que estamos ingerindo alimentos errados. É preciso atentar para a inclusão de leite de vaca não apenas nos produtos diretamente derivados do leite mas, também, nos alimentos que contém leite, como biscoitos, bolos, sorvetes, etc...
Além desses detalhes, é importante ressaltar que desde os anos noventa do século vinte, o Dr. Daniel Cramer, da Universidade de Harvard, discutiu a relação existente entre o consumo de derivados do leite e o aparecimento de câncer dos ovários. Outros estudos confirmam a mesma relação com o câncer da próstata. Essa última relação é confirmada pelos dados da Organização Mundial de Saúde, que mostram a ocorrência de 1 caso de câncer da próstata em cada grupo de 20.000 homens, nos países que como a China não consomem leite, enquanto no Reino Unido, ocorrem 70 vezes mais casos de câncer da próstata em igual número de indivíduos.
O Dr. Robert Kradjian, Chefe da Divisão de Cirurgia da Mama do Seton Medical Centre, na Califórnia recomenda evitar o consumo de leite e seus derivados a todas as suas pacientes.
O que há de concreto e bastante evidente nessa discussão ?
O leite que os nossos antepassados bebiam ou utilizavam para o preparo dos laticínios e demais produtos não era igual ao produto que a indústria leiteira coloca à nossa disposição nos dias atuais. Há cinquenta anos, cada vaca leiteira produzia anualmente cerca de 1.000 litros de leite. Hoje, as vacas boas produtoras de leite permitem a ordenha de 50.000 litros de leite por ano. Essa abissal diferença representa o efeito de numerosas drogas, antibióticos, hormônios em elevadas quantidades, alimentação forçada e rica, confinamento do gado leiteiro e especialização das técnicas de engorda. Essa produção de leite 50 vezes maior deve-se à total mudança das características dos animais utilizados na produção de leite.
A última palavra na tecnologia à serviço da indústria leiteira é a utilização de hormônio de crescimento bovino. Esse hormônio, modificado através de técnicas de engenharia genética tem a capacidade de estimular a produção de leite. Seu uso é proibido em alguns países mas, como sabemos, a proibição do uso não significa que o hormônio deixou de ser usado. Um exemplo recente, em nosso país, mostrou que apesar de proibida, a adição de soda cáustica ao leite já adulterado por outros componentes, além da água, contribuiu para aumentar artificialmente o volume de leite distribuído aos pontos de venda.
Uma outra circunstância é a de que as vacas produtoras de leite, no passado eram ordenhadas apenas um período durante o ano, enquanto agora são ordenhadas praticamente 300 dias a cada ano, inclusive durante a gestação, época em que a produção do leite é maior.
Qualquer animal mamífero elimina toxinas através do leite. Isso inclui a eliminação de antibióticos, hormônios, pesticidas usados na produção dos alimentos de engorda e produtos tóxicos do meio ambiente. Além disso, o leite de vaca contém sangue. As autoridades sanitárias permitem a distribuição de leite contendo 1 a 1,5 milhões de glóbulos brancos por cada mililitro de leite. Essas células brancas são, simplesmente, o principal componente do pús produzido pelos processos de inflamação crônica das mamas das vacas, que ocorrem em consequência da ordenha mecânica diária dos animais.
O Dr. Kradjian questiona se o que se bebe hoje em dia ainda pode ser chamado leite ou se estamos consumindo um coquetel de produtos químicos, biológicos e bacterianos ?
O excesso de hormônios de crescimento e de hormônios que estimulam a produção de leite bovino pode ter um efeito deletério na estimulação das células mamárias humanas para o desenvolvimento dos tumores hormônio-dependentes e essa pode ser uma das explicações para a enorme diferença na ocorrência desses tumores entre as populações ocidentais, em comparação com as populações orientais que não fazem do leite e dos laticínios a base da sua dieta diária.
Apesar dos comunicados por porta-vozes da indústria leiteira afirmarem que o consumo do leite e dos seus derivados é isento de riscos, os dados epidemiológicos existentes parecem mostrar o contrário.
Não é de todo impossível que os interesses financeiros que movimentam uma indústria mundialmente potente contribuam para desviar a atenção das pessoas para um problema que, por outro lado, também atende aos interesses financeiros de uma não menos potente indústria, a farmacêutica, que produz drogas cada vez mais eficazes para combater o câncer de mama mas, em contrapartida precisa de mulheres com câncer de mama para consumir as suas drogas cada vez mais eficazes.
Parece que, em relação ao leite comercializado nos dias atuais, os interesses comerciais superam os interesses da saúde das pessoas. Recomendamos que, ao invés de aguardar a palavra "oficial" dos órgãos governamentais, frequentemente influenciada por estímulos oferecidos pela indústria, o leite de vaca seja substituído por leite de soja ou similares ou, até que ressurja o verdadeiro "leite orgânico", o consumo de leite industrializado seja visto como uma ameaça à saúde e como um fator contributivo na determinação do aparecimento do câncer de mama e de outros tipos de câncer.
http://grupoezequiel.org/cancer/cancer_002.shtml
REFERÊNCIAS:
1. Jane Plant. Dairy free diets to prevent breast cancer. Your Life in Your Hands. Virgin Books, New York, 2007.
2. Corydon Ireland. Hormones in milk can be dangerous. Harvard News office. Boston, Dec 2006.
3. Robert M. Kradjian. The Milk Letter: A Message to my Patients. http://www.notmilk.com/kradjian.txt (downloaded 12 Dez 2008).
Recomendo a leitura complementar:
http://clelcioribeiro.blogspot.com.br/2013/04/dieta-sem-gluten-e-caseina-no.html
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Epilepsia na MTC
O que é?
Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial.
Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente.
A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões podem ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada (doentes), resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos (meningites, encefalites),isquêmicos ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral), ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças do renais e hepáticas), anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é definida como criptogênica.
Como se desenvolve?
O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial. Em muitas pessoas, as crises convulsivas podem ser desencadeadas por um estímulo visual, auditivo, ou mesmo por algum tipo específico de imagem. Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta, sendo esta de evolução benigna, muitas vezes não necessitando de tratamento.
Nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia. Para tal, é preciso que o indivíduo tenha apresentado, no mínimo, duas ou mais crises convulsivas no período de 12 meses, sem apresentar febre, ingestão de álcool , intoxicação por drogas ou abstinência, durante as mesmas.
O que se sente?
A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a área cerebral em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios. Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos musculares, além de alterações sensoriais, como referidas acima, e ser acompanhada de perda de consciência e perda do controle esfincteriano.
As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga, como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência, sensação de escutar sons estranhos, ou odores desagradáveis e mesmo de distorções de imagem que estão sendo vistas.
A grande maioria dos pacientes, só percebem que foram acometidos por uma crise após recobrar consciência, além disso podem apresentar, durante este período, cefaléia, sensibilidade à luz, confusão mental, sonolência, ferimentos orais (língua e mucosa oral).
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é realizado pelo médico neurologista através de uma história médica completa, coletada com o paciente e pessoas que tenham observado a crise. Além disso, pode ser necessário exames complementares como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem, como tomografia e/ou ressonância magnética de crânio. O EEG é um exame essencial, apesar de não ser imprescindível, pois o diagnóstico é clínico.
Ele ao serve apenas para o diagnóstico, como também para monitorar a evolução do tratamento. Outro exame complementar que pode ser utilizado é o vídeo-EEG, no qual há registro sincronizado da imagem do paciente tendo a crise e o traçado eletroencefalográfico deste momento. As técnicas de neuroimagem são utilizadas para investigação de lesões cerebrais capazes de gerar crises convulsivas, fornecendo informações anatômicas, metabólicas e mesmo funcionais.
Como se trata?
O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que possam controlar a atividade anormal dos neurônios, diminuindo as cargas cerebrais anormais. Existem medicamentos de baixo custo e com poucos riscos de toxicidade. Geralmente, quando o neurologista inicia com um medicamento, só após atingir a dose máxima do mesmo, é que se associa outro , caso não haja controle adequado da epilepsia.
Mesmo com o uso de múltiplas medicações, pode não haver controle satisfatório da doença. Neste caso, pode haver indicação de cirurgia da epilepsia. Ela consiste na retirada de parte de lesão ou das conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais. O procedimento cirúrgico pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da freqüência e intensidade das mesmas.
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?95
Medicina Tradicional Chinesa
Recomendação de um texto da Dinastia Ming:
"Na epilepsia o Excesso de Mucosidade revela-se ascendente, o Qi na cabeça torna-se desordenado. Pelo fato de estar o Qi na cabeça desordenado, os vasos se fecham e os orifícios tornam-se desunidos, resultando em orelhas que não ouvem os sons, olhos que não reconhecem as pessoas e a vítima torna-se atordoada e desmaia."
a MTC apresenta as seguintes causas:
-Alterações Emocionais fortes;
-Umidade no Baço e Estômago;
-Disfunção do Fígado;
-Deficiência do Rim, e
-Alterações Constitucionais.
Tratamento com Acupuntura
Durante a Crise
Normalmente precedido de tontura, cefaléia e sensação de sufocamento, seguido por queda perda de consciência, palidez, mandíbulas travadas, olhos revoltos, pode vir a apresentar espuma na boca e gritos.
VG26, VC15, PC5, F3, E40, Shixuan, R1
Após a Crise
Apatia, palidez facial, tontura, anorexia, grande qtidade de catarro, fraqueza e sensibilidade lombar e dos membros, língua com saburra branca e pulso filiforme e rolante.
B15, Yintang, C7, BP6, R3, Yaoqui, VG20, Sishencong, R1
Claro que estamos falando em linhas gerais. Deve-se proceder à anamnese para determinar a causa energética de fundo, de acordo com os critérios da MTC.
Pontos adicionais:
- Para crises diurnas: B62
- Nas crises noturnas: R6
- Estagnação de Mucosidade: VC12 e E40
- Severa Deficiência do Qi e Sangue: E36 e VC4
Pontos adicionais auriculares:
ShenMen, Rim, Occipital, Coração, Estômago, Subcórtex.
-------------------------------------
Esse texto trata-se apenas de uma referência. Não se deve abandonar tratamentos médicos.
Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial.
Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente.
A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões podem ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada (doentes), resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos (meningites, encefalites),isquêmicos ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral), ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças do renais e hepáticas), anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é definida como criptogênica.
Como se desenvolve?
O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial. Em muitas pessoas, as crises convulsivas podem ser desencadeadas por um estímulo visual, auditivo, ou mesmo por algum tipo específico de imagem. Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta, sendo esta de evolução benigna, muitas vezes não necessitando de tratamento.
Nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia. Para tal, é preciso que o indivíduo tenha apresentado, no mínimo, duas ou mais crises convulsivas no período de 12 meses, sem apresentar febre, ingestão de álcool , intoxicação por drogas ou abstinência, durante as mesmas.
O que se sente?
A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a área cerebral em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios. Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos musculares, além de alterações sensoriais, como referidas acima, e ser acompanhada de perda de consciência e perda do controle esfincteriano.
As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga, como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência, sensação de escutar sons estranhos, ou odores desagradáveis e mesmo de distorções de imagem que estão sendo vistas.
A grande maioria dos pacientes, só percebem que foram acometidos por uma crise após recobrar consciência, além disso podem apresentar, durante este período, cefaléia, sensibilidade à luz, confusão mental, sonolência, ferimentos orais (língua e mucosa oral).
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é realizado pelo médico neurologista através de uma história médica completa, coletada com o paciente e pessoas que tenham observado a crise. Além disso, pode ser necessário exames complementares como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem, como tomografia e/ou ressonância magnética de crânio. O EEG é um exame essencial, apesar de não ser imprescindível, pois o diagnóstico é clínico.
Ele ao serve apenas para o diagnóstico, como também para monitorar a evolução do tratamento. Outro exame complementar que pode ser utilizado é o vídeo-EEG, no qual há registro sincronizado da imagem do paciente tendo a crise e o traçado eletroencefalográfico deste momento. As técnicas de neuroimagem são utilizadas para investigação de lesões cerebrais capazes de gerar crises convulsivas, fornecendo informações anatômicas, metabólicas e mesmo funcionais.
Como se trata?
O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que possam controlar a atividade anormal dos neurônios, diminuindo as cargas cerebrais anormais. Existem medicamentos de baixo custo e com poucos riscos de toxicidade. Geralmente, quando o neurologista inicia com um medicamento, só após atingir a dose máxima do mesmo, é que se associa outro , caso não haja controle adequado da epilepsia.
Mesmo com o uso de múltiplas medicações, pode não haver controle satisfatório da doença. Neste caso, pode haver indicação de cirurgia da epilepsia. Ela consiste na retirada de parte de lesão ou das conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais. O procedimento cirúrgico pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da freqüência e intensidade das mesmas.
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?95
Medicina Tradicional Chinesa
Recomendação de um texto da Dinastia Ming:
"Na epilepsia o Excesso de Mucosidade revela-se ascendente, o Qi na cabeça torna-se desordenado. Pelo fato de estar o Qi na cabeça desordenado, os vasos se fecham e os orifícios tornam-se desunidos, resultando em orelhas que não ouvem os sons, olhos que não reconhecem as pessoas e a vítima torna-se atordoada e desmaia."
a MTC apresenta as seguintes causas:
-Alterações Emocionais fortes;
-Umidade no Baço e Estômago;
-Disfunção do Fígado;
-Deficiência do Rim, e
-Alterações Constitucionais.
Tratamento com Acupuntura
Durante a Crise
Normalmente precedido de tontura, cefaléia e sensação de sufocamento, seguido por queda perda de consciência, palidez, mandíbulas travadas, olhos revoltos, pode vir a apresentar espuma na boca e gritos.
VG26, VC15, PC5, F3, E40, Shixuan, R1
Após a Crise
Apatia, palidez facial, tontura, anorexia, grande qtidade de catarro, fraqueza e sensibilidade lombar e dos membros, língua com saburra branca e pulso filiforme e rolante.
B15, Yintang, C7, BP6, R3, Yaoqui, VG20, Sishencong, R1
Claro que estamos falando em linhas gerais. Deve-se proceder à anamnese para determinar a causa energética de fundo, de acordo com os critérios da MTC.
Pontos adicionais:
- Para crises diurnas: B62
- Nas crises noturnas: R6
- Estagnação de Mucosidade: VC12 e E40
- Severa Deficiência do Qi e Sangue: E36 e VC4
Pontos adicionais auriculares:
ShenMen, Rim, Occipital, Coração, Estômago, Subcórtex.
-------------------------------------
Esse texto trata-se apenas de uma referência. Não se deve abandonar tratamentos médicos.
Alopecia
Características
Afeta todo o couro cabeludo, com queda de cabelo generalizada. Paciente nota a perda aumentada na escova ou pente, e durante a aplicação do xampú ou creme rinse. A perda varia de menos de 100 a mais de 1000 fios por dia Se o estresse não for repetido, o recrescimento completo, espontâneo, se dará, invariavelmente, dentro de poucos meses.
Freqüentemente, as mulheres se queixam que o comprimento do cabelo nunca volta a ser o mesmo que o presente antes da gravidez. Febres prolongadas ou altas podem destruir alguns folículos completamente, de modo que apenas uma recuperação parcial é possível.
Tratamento
Investigar a causa da queda através:
da história clínica sobre o uso de medicamentos e exames laboratoriais (ex. excesso de vitamina A). doenças como diabetes, câncer, infecções, anemia etc.
alterações hormonais - hipo e hipertireoidismo regimes alimentares.
atualmente, existe tratamento a laser para estimular o crescimento de cabelo.
Cada patologia tem uma série de características próprias que ajudam a investigação para chegar ao diagnóstico.
Uma vez diagnosticada a causa, faz-se o tratamento adequado, que pode ser:
laser capilar
medicamentos e produtos tópicos aplicados no couro cabeludo
medicação via oral
Eflúvio Telógeno (Queda de cabelo)
O termo eflúvio telógeno significa a eliminação de cabelos em clava que se segue à precipitação prematura dos folículos anágenos em telógena. Um processo que ocorre como resposta dos cabelos a muitos tipos diferente de estresse como, por exemplo:
Febre
parto prolongado ou difícil.
operações cirúrgicas.
hemorragias (inclusive doação de sangue).
redução severa súbita da ingestão alimentar (dieta violenta).
estresse emocional, inclusive devido à viagens aéreas prolongadas.
quando a pílula anticoncepcional é descontinuada após ter sido tomada por muito tempo.
Medicamentos também provocam queda de cabelo.
Alterações hormonais
Doença venérea
Doenças Metabólicas
Doenças Infecciosas
Doenças Inflamatórias
Neoplasias (Câncer)
Doenças hereditárias
As alterações do cabelo podem ser as mais variadas como:
Mudanças:
Na cor
Na Estrutura
Consistência
Aspecto
Queda
Até a destruição total do Foliculo Piloso
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?671
Mulher fica careca?
A perda dos cabelos geralmente se inicia após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos. A evolução é lenta e o mais comum é ocorrer uma rarefação difusa dos cabelos, que se tornam finos e tem seu tamanho diminuído. Dificilmente a mulher chega a ficar careca, mas isso pode acontecer em casos de maior intensidade e em mulheres de idade mais avançada.
O quadro pode se tornar mais intenso se a mulher apresentar alterações hormonais, como a síndrome do ovário policístico ou o hirsutismo. Em algumas mulheres, a alopécia androgênica só começa a se manifestar após a menopausa, quando ocorre uma diminuição da produção dos hormônios femininos.
Tratamento
A calvície feminina pode ser tratada e o principal resultado da melhora é o resgate da auto-estima. O tratamento visa evitar a ação hormonal sobre os folículos, revertendo o processo de afinamento e miniaturização e é feito com o uso de anti-andrógenos (combatem a ação dos androgênios: hormônios masculinos). Podem ser utilizados por via oral ou sob a forma de loções aplicadas no couro cabeludo.
A finasterida, medicamento utilizado com sucesso no tratamento dos homens, não é indicada para o tratamento de mulheres em idade fértil devido a possíveis problemas em caso de gravidez, mas outros produtos podem obter resultados semelhantes.
Além disso é feito o estímulo ao crescimento dos cabelos, com suplementação vitamínica e substâncias de uso local.
O tratamento é contínuo e os resultados podem demorar um pouco a aparecer, devendo-se ter paciência e perseverança. Muitas vezes é necessária a troca do medicamento até que se obtenha o melhor resultado. Se o tratamento for interrompido, o processo se reinicia e a queda voltará a acontecer.
Pode ser necessária uma avaliação hormonal e a realização de exames que excluam outras causas da queda dos cabelos, como o eflúvio telógeno e a alopécia areata. A indicação do melhor tratamento depende de cada caso e deve ser determinada pelo médico dermatologista.
http://dermatologia.net/novo/base/estetica/calvicie_feminina.shtml
E na Medicina Chinesa?
Em primeiro lugar devemos ter em mente que os cabelos, para a MTC, são regidos pelo Rim (Shen).Certamente este órgão estará envolvido em alguma forma de deficiência energética.
Um pesquisador chinês, observou que em 105 casos de pessoas com Alopecia, mais de 70% apresentava algum distúrbio emocional que podia facilmente ser ligado à queda de cabelo.
Para a MTC a alopecia está relacionada à Deficiência de Sangue (Xue), Yin do Fígado (Gan) e do Rim (Shen). Estas alterações normalmente estão ligadas a fatores que terminam por consumir a Essência (Jing) do Rim (Shen), como alterações emocionais fortes ou distúrbios crônicos, ou ainda, atividade sexual excessiva.
Os praticantes antigos e modernos sugerem que os tratamentos devam focar a nutrição e tonificação da Essência (Jing) e do Sangue (Xue), independentemente da Síndrome do paciente. Na atualidade uma combinação de Fitoterapia, psicoterapia, acupuntura, é bastante recomendada, mesmo que individualmente cada terapia também possa apresentar bons resultados.
As principais Síndrome dentro da MTC, são:
- Deficiência de Sangue (Xue) com Vento Excessivo;
- Deficiência de Fígado (Gan) e do Rim (Shen);
- Estagnação de Qi e de Sangue (Xue);
- Deficiência de Baço (Pi) com Calor Umidade.
Deficiência de Sangue (Xue) com Vento Excessivo
Caracterizada por início repentino com ligeira coceira acompanhada de tontura, insônia, palpitação e prejuízo da memória.
Língua pálida com saburra branca, pulso fino e rápido.
Deficiência do Fígado (Gan) e do Rim (Shen)
Caracterizada por um curso prolongado, sem crescimento de novo cabelo, propensão para desenvolvimento de alopecia total, acompanhada de tontura, insônia, zumbido, dores e fraqueza na região lombar e joelhos, impotência, emissão seminal, irregularidade menstrual.
Língua pálida com pouca saburra, pulso fino e em arame.
Estagnação de Qi e de Sangue (Xue)
Caracterizado por curso prolongado, acompanhado de dores de cabeça, sono fraco, opressão torácica, face sem lustre, sem brilho.
Língua escura com manchas e saburra, pulso fino e agitado.
Deficiência de Baço (Pi) com Calor Umidade
Caracterizada por coceira irritante na cabeça e excesso de secreção oleosa, acompanhada de diarréia, fezes soltas.
Língua ligeiramente avermelhada, podendo estar aumentada, pulso escorregadio.
Mesmo com quatro Síndromes, para a prática da MTC, estão reagrupadas em apenas duas Síndromes:
- Deficiência de Yin e Secura de Sangue (Xue), e
- Vento Calor.
Deficiência de Yin e Secura de sangue (Xue)
Esta Síndrome apresenta características clássicas como insônia, irritabilidade, secura localizada.
Língua avermelhada com pouca saburra, pulso fino e rápido.
Vento Calor
Esta Síndrome apresenta características próprias de Vento e Calor como vermelhidão da área afetada, assim como Língua Vermelha com saburra amarela, pulso rápido, escorregadio. Algumas pessoas podem apresentar tontura. É repentino
Muito bem, como sabem que não gosto de passar receitas, ai estão as causas...
E agora que já contei o milagre, o santo (tratamento com pontos e ervas) ficará por conta de vossas pesquisas.
Afeta todo o couro cabeludo, com queda de cabelo generalizada. Paciente nota a perda aumentada na escova ou pente, e durante a aplicação do xampú ou creme rinse. A perda varia de menos de 100 a mais de 1000 fios por dia Se o estresse não for repetido, o recrescimento completo, espontâneo, se dará, invariavelmente, dentro de poucos meses.
Freqüentemente, as mulheres se queixam que o comprimento do cabelo nunca volta a ser o mesmo que o presente antes da gravidez. Febres prolongadas ou altas podem destruir alguns folículos completamente, de modo que apenas uma recuperação parcial é possível.
Tratamento
Investigar a causa da queda através:
da história clínica sobre o uso de medicamentos e exames laboratoriais (ex. excesso de vitamina A). doenças como diabetes, câncer, infecções, anemia etc.
alterações hormonais - hipo e hipertireoidismo regimes alimentares.
atualmente, existe tratamento a laser para estimular o crescimento de cabelo.
Cada patologia tem uma série de características próprias que ajudam a investigação para chegar ao diagnóstico.
Uma vez diagnosticada a causa, faz-se o tratamento adequado, que pode ser:
laser capilar
medicamentos e produtos tópicos aplicados no couro cabeludo
medicação via oral
Eflúvio Telógeno (Queda de cabelo)
O termo eflúvio telógeno significa a eliminação de cabelos em clava que se segue à precipitação prematura dos folículos anágenos em telógena. Um processo que ocorre como resposta dos cabelos a muitos tipos diferente de estresse como, por exemplo:
Febre
parto prolongado ou difícil.
operações cirúrgicas.
hemorragias (inclusive doação de sangue).
redução severa súbita da ingestão alimentar (dieta violenta).
estresse emocional, inclusive devido à viagens aéreas prolongadas.
quando a pílula anticoncepcional é descontinuada após ter sido tomada por muito tempo.
Medicamentos também provocam queda de cabelo.
Alterações hormonais
Doença venérea
Doenças Metabólicas
Doenças Infecciosas
Doenças Inflamatórias
Neoplasias (Câncer)
Doenças hereditárias
As alterações do cabelo podem ser as mais variadas como:
Mudanças:
Na cor
Na Estrutura
Consistência
Aspecto
Queda
Até a destruição total do Foliculo Piloso
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?671
Mulher fica careca?
A perda dos cabelos geralmente se inicia após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos. A evolução é lenta e o mais comum é ocorrer uma rarefação difusa dos cabelos, que se tornam finos e tem seu tamanho diminuído. Dificilmente a mulher chega a ficar careca, mas isso pode acontecer em casos de maior intensidade e em mulheres de idade mais avançada.
O quadro pode se tornar mais intenso se a mulher apresentar alterações hormonais, como a síndrome do ovário policístico ou o hirsutismo. Em algumas mulheres, a alopécia androgênica só começa a se manifestar após a menopausa, quando ocorre uma diminuição da produção dos hormônios femininos.
Tratamento
A calvície feminina pode ser tratada e o principal resultado da melhora é o resgate da auto-estima. O tratamento visa evitar a ação hormonal sobre os folículos, revertendo o processo de afinamento e miniaturização e é feito com o uso de anti-andrógenos (combatem a ação dos androgênios: hormônios masculinos). Podem ser utilizados por via oral ou sob a forma de loções aplicadas no couro cabeludo.
A finasterida, medicamento utilizado com sucesso no tratamento dos homens, não é indicada para o tratamento de mulheres em idade fértil devido a possíveis problemas em caso de gravidez, mas outros produtos podem obter resultados semelhantes.
Além disso é feito o estímulo ao crescimento dos cabelos, com suplementação vitamínica e substâncias de uso local.
O tratamento é contínuo e os resultados podem demorar um pouco a aparecer, devendo-se ter paciência e perseverança. Muitas vezes é necessária a troca do medicamento até que se obtenha o melhor resultado. Se o tratamento for interrompido, o processo se reinicia e a queda voltará a acontecer.
Pode ser necessária uma avaliação hormonal e a realização de exames que excluam outras causas da queda dos cabelos, como o eflúvio telógeno e a alopécia areata. A indicação do melhor tratamento depende de cada caso e deve ser determinada pelo médico dermatologista.
http://dermatologia.net/novo/base/estetica/calvicie_feminina.shtml
E na Medicina Chinesa?
Em primeiro lugar devemos ter em mente que os cabelos, para a MTC, são regidos pelo Rim (Shen).Certamente este órgão estará envolvido em alguma forma de deficiência energética.
Um pesquisador chinês, observou que em 105 casos de pessoas com Alopecia, mais de 70% apresentava algum distúrbio emocional que podia facilmente ser ligado à queda de cabelo.
Para a MTC a alopecia está relacionada à Deficiência de Sangue (Xue), Yin do Fígado (Gan) e do Rim (Shen). Estas alterações normalmente estão ligadas a fatores que terminam por consumir a Essência (Jing) do Rim (Shen), como alterações emocionais fortes ou distúrbios crônicos, ou ainda, atividade sexual excessiva.
Os praticantes antigos e modernos sugerem que os tratamentos devam focar a nutrição e tonificação da Essência (Jing) e do Sangue (Xue), independentemente da Síndrome do paciente. Na atualidade uma combinação de Fitoterapia, psicoterapia, acupuntura, é bastante recomendada, mesmo que individualmente cada terapia também possa apresentar bons resultados.
As principais Síndrome dentro da MTC, são:
- Deficiência de Sangue (Xue) com Vento Excessivo;
- Deficiência de Fígado (Gan) e do Rim (Shen);
- Estagnação de Qi e de Sangue (Xue);
- Deficiência de Baço (Pi) com Calor Umidade.
Deficiência de Sangue (Xue) com Vento Excessivo
Caracterizada por início repentino com ligeira coceira acompanhada de tontura, insônia, palpitação e prejuízo da memória.
Língua pálida com saburra branca, pulso fino e rápido.
Deficiência do Fígado (Gan) e do Rim (Shen)
Caracterizada por um curso prolongado, sem crescimento de novo cabelo, propensão para desenvolvimento de alopecia total, acompanhada de tontura, insônia, zumbido, dores e fraqueza na região lombar e joelhos, impotência, emissão seminal, irregularidade menstrual.
Língua pálida com pouca saburra, pulso fino e em arame.
Estagnação de Qi e de Sangue (Xue)
Caracterizado por curso prolongado, acompanhado de dores de cabeça, sono fraco, opressão torácica, face sem lustre, sem brilho.
Língua escura com manchas e saburra, pulso fino e agitado.
Deficiência de Baço (Pi) com Calor Umidade
Caracterizada por coceira irritante na cabeça e excesso de secreção oleosa, acompanhada de diarréia, fezes soltas.
Língua ligeiramente avermelhada, podendo estar aumentada, pulso escorregadio.
Mesmo com quatro Síndromes, para a prática da MTC, estão reagrupadas em apenas duas Síndromes:
- Deficiência de Yin e Secura de Sangue (Xue), e
- Vento Calor.
Deficiência de Yin e Secura de sangue (Xue)
Esta Síndrome apresenta características clássicas como insônia, irritabilidade, secura localizada.
Língua avermelhada com pouca saburra, pulso fino e rápido.
Vento Calor
Esta Síndrome apresenta características próprias de Vento e Calor como vermelhidão da área afetada, assim como Língua Vermelha com saburra amarela, pulso rápido, escorregadio. Algumas pessoas podem apresentar tontura. É repentino
Muito bem, como sabem que não gosto de passar receitas, ai estão as causas...
E agora que já contei o milagre, o santo (tratamento com pontos e ervas) ficará por conta de vossas pesquisas.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Lúpus e Medicina Chinesa
Bom, vamos ver se consigo esclarecer algumas coisinhas e ajudar uma grande amiga!
Primeiramente, volto a dizer que quando falamos em Deficiência de algum órgão no contexto chinês, refiro-me exclusivamente à sua energia. A longo prazo, isso poderá se manifestar no órgão físico, claro. Porém, neste momento, falo do nível da camada energética que todos nós possuímos.
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Na MTC (Medicina Tradicional Chinesa) é visto como uma Deficiência Energética, principalmente do Rim (em primeiro momento), acrescido de Calor (mais um termo chinês) em diversos níveis, Interno ou Externo. Tem sua origem, como:
- Presença de Calor Interno devido a uma deficiência do Yin do Rim (a energia fria diminui, os sintomas quentes ficam em evidência) acompanhado da presença súbita do Fogo;
- Invasão de agentes patógenos exógenos.
O Fator Externo une-se ao Interno, lesando órgãos e vísceras, estagnando na região da pele e dos músculos
Num estágio mais avançado, o Yang (Energia quente) do Rim também poderá ficar Deficiênte.
Para tratamento, devemos Nutrir o Yin do Rim, Tonificar o Rim, Ajustar Órgãos e Vísceras acometidos.
Há que se ver cada caso em particular. Em linhas gerais:
Liu wei di huang wan, por exemplo, tonifica o Yin do Rim.
Olha aqui o que é Deficiência de Yin do Rim:
Deficiência do Yin do Rim
Sinais e Sintomas
Cansado, mas inquieto, rubor na região malar, sensação de calor nas palmas das mãos, plantas dos pés ou peito, dor de garganta crônica, sede.
Pulso fino, rápido.
Língua Vermelha , fina, seca sem saburra.
Patologia
Este padrão é caracterizado pela deficiência do yin do rim e também da essência do rim que falha em produzir a medula suficiente de maneira a preencher o cérebro resultando em tontura, zumbido, vertigem e memória debilitada. A tontura seria leve e o zumbido apresentaria um início lento e gradual, com ruído semelhante ao som da água correndo.
A deficiência do yin dos rins provoca escassez dos líquidos corpóreos e conduz a secura, provocando boca seca a noite, sede, constipação e urina escassa e escura.
A deficiência do yin do rim conduz ao surgimento do calor vazio dentro do rim e portanto calor nos cinco palmos, sudorese noturna, língua vermelha e pulso rápido. A sudorese é decorrente da deficiência de yin que falha ao manter o Qi defensivo no organismo à noite, de maneira que as essências nutritivas do yin precioso são expelidas.
A deficiência do rim pode causar uma deficiência da essência resultando em emissão noturna.
A lombalgia e a dor nos ossos são devidas à falha na essência dos rins em nutrir os ossos
Etiologia
1. Patologia crônica e persistente normalmente transmitida pelo fígado, coração ou pulmão.
2. Excesso de trabalho durante muitos anos
3. Excesso de atividade sexual durante a adolescência
4. Redução dos fluídos corpóreos que podem ser consumidos pelo calor após uma patologia febril
5. Perda de sangue por um longo período que pode causar deficiência de sangue do fígado que por sua vez pode causar deficiência de yin do rim
6. Dosagem excessiva de fitoterapia para fortalecer o yang do rim
Primeiramente, volto a dizer que quando falamos em Deficiência de algum órgão no contexto chinês, refiro-me exclusivamente à sua energia. A longo prazo, isso poderá se manifestar no órgão físico, claro. Porém, neste momento, falo do nível da camada energética que todos nós possuímos.
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Na MTC (Medicina Tradicional Chinesa) é visto como uma Deficiência Energética, principalmente do Rim (em primeiro momento), acrescido de Calor (mais um termo chinês) em diversos níveis, Interno ou Externo. Tem sua origem, como:
- Presença de Calor Interno devido a uma deficiência do Yin do Rim (a energia fria diminui, os sintomas quentes ficam em evidência) acompanhado da presença súbita do Fogo;
- Invasão de agentes patógenos exógenos.
O Fator Externo une-se ao Interno, lesando órgãos e vísceras, estagnando na região da pele e dos músculos
Num estágio mais avançado, o Yang (Energia quente) do Rim também poderá ficar Deficiênte.
Para tratamento, devemos Nutrir o Yin do Rim, Tonificar o Rim, Ajustar Órgãos e Vísceras acometidos.
Há que se ver cada caso em particular. Em linhas gerais:
Liu wei di huang wan, por exemplo, tonifica o Yin do Rim.
Olha aqui o que é Deficiência de Yin do Rim:
Deficiência do Yin do Rim
Sinais e Sintomas
Cansado, mas inquieto, rubor na região malar, sensação de calor nas palmas das mãos, plantas dos pés ou peito, dor de garganta crônica, sede.
Pulso fino, rápido.
Língua Vermelha , fina, seca sem saburra.
Patologia
Este padrão é caracterizado pela deficiência do yin do rim e também da essência do rim que falha em produzir a medula suficiente de maneira a preencher o cérebro resultando em tontura, zumbido, vertigem e memória debilitada. A tontura seria leve e o zumbido apresentaria um início lento e gradual, com ruído semelhante ao som da água correndo.
A deficiência do yin dos rins provoca escassez dos líquidos corpóreos e conduz a secura, provocando boca seca a noite, sede, constipação e urina escassa e escura.
A deficiência do yin do rim conduz ao surgimento do calor vazio dentro do rim e portanto calor nos cinco palmos, sudorese noturna, língua vermelha e pulso rápido. A sudorese é decorrente da deficiência de yin que falha ao manter o Qi defensivo no organismo à noite, de maneira que as essências nutritivas do yin precioso são expelidas.
A deficiência do rim pode causar uma deficiência da essência resultando em emissão noturna.
A lombalgia e a dor nos ossos são devidas à falha na essência dos rins em nutrir os ossos
Etiologia
1. Patologia crônica e persistente normalmente transmitida pelo fígado, coração ou pulmão.
2. Excesso de trabalho durante muitos anos
3. Excesso de atividade sexual durante a adolescência
4. Redução dos fluídos corpóreos que podem ser consumidos pelo calor após uma patologia febril
5. Perda de sangue por um longo período que pode causar deficiência de sangue do fígado que por sua vez pode causar deficiência de yin do rim
6. Dosagem excessiva de fitoterapia para fortalecer o yang do rim
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