segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O Sublime Peregrino, de Ramatís

Trechos de um livro excepcional:

uma explicação prévia do termo indiano "Manvantara":

"...O Grande Plano, ou 'Manvantara' da escolástica oriental, que os hindus também classificam de uma 'pulsação' ou 'respiração' completa de Brahma, ou de Deus, é considerado o 'tempo exato' em que o espírito Divino 'desce' até formar a matéria e depois a dissolve novamente, retornando à sua expressão anterior. Um Grande Plano abrange a gênese e o desaparecimento do Universo exterior e compreende 4.320.000.000 de anos do calendário terreno, dividido em duas fases, O 'Dia de Brahma'- expiração e a 'Noite de Brahma'- inspiração Divina..."

"O Universo é a sucessão consecutiva de 'Manvantaras" ou "Grandes Planos", a se substituírem uns aos outros, nos quais formam-se também as consciências individuais, que nascidas absolutamente ignorantes e lançadas na corrente evolutiva das cadeias planetárias, elas despertam, crescem, expandem-se, absorvem o 'bem' e o 'mau' relativos às faixas ou zonas onde estacionam e depois, conscientes do seu próprio destino, atingem o grau de angelitude! Deste modo, os espíritos angélicos, como consciências participantes do Grande Plano, passam então a orientar e 'guiar' aqueles seus irmãos, almas 'infantis' que vão surgir no próximo Grande Plano ou Manvantara vindouro. Esta é a Lei Eterna e Justa; os 'maiores' ensinam os 'menores' a conquistarem também sua própria Ventura Imortal!

A consciência espiritual do homem, à medida que cresce esfericamente, funde os limites do tempo e do espaço, para atuar noutras dimensões indescritíveis; abrange, então, cada vez mais, a magnificência real do Universo em si mesma, e se transforma em Mago a criar outras consciências menores em sua própria Consciência Sideral."


Um outro trecho fantástico citado nesse livro:

Transcreveremos da obra de Krishnamurti, "A Primeira e Última Liberdade", em seu capítulo XVI, "Sobre a Crença em Deus", o seguinte trecho que coincide bastante com o pensamento de Ramatís:

"Há muitas pessoas que crêem; milhões crêem em Deus e encontram consolo nisso. Em primeiro lugar, por que credes? Credes porque isso vos dá satisfação, consolo e esperança; e dizeis que essas coisas dão sentido à vida. Atualmente vossa crença tem muito pouca significação, porque credes e explorais, credes e matais, credes em um Deus universal e assassinai-vos uns aos outros. O rico também crê em Deus; explora impiedosamente, acumula dinheiro e depois manda construir uma igreja e se torna filantropo. Os homens que lançaram a bomba atômica sobre Hiroshima disseram que Deus os acompanhava; os que voavam da Inglaterra para destruir a Alemanha, diziam que Deus era seu co-piloto. Os ditadores, os primeiro-ministros, os generais, os presidentes, todos falam de Deus e tem fé imensa em Deus. Estão prestando algum serviço, estão tornando melhor a vida do homem? As mesmas pessoas que dizem crer em Deus, devastaram a metade do mundo, e o deixaram em completa miséria. A intolerância religiosa, dividindo os homens em fiéis e infiéis, conduz a guerras religiosas. Isso mostra o nosso estranho senso político".





O Sublime Peregrino

Ramatis

Sinopse


Esta obra resulta da experiência direta de Ramatís — conhecido filósofo de Alexandria ao tempo de Jesus — que foi à Palestina encontrar pessoalmente o Mestre Nazareno, e posteriormente colheu, nos registros akhásicos, os verdadeiros registros vivos de sua existência no planeta.

Por isso, “O Sublime Peregrino” traz com realismo cinematográfico temas nunca dantes abordados: o nascimento, a infância e o lar do menino Jesus, suas brincadeiras e preferências, sua família e gestação, sua vida quotidiana entre o povo hebreu, o cenário da Galiléia e a influência de seu povo na missão de Jesus. Mas também focaliza como nenhuma outra obra a identidade sideral de Jesus, sua relação com o Cristo Planetário, os aspectos iniciáticos de sua missão, suas relações com os essênios. Revela detalhes inéditos sobre a figura de Maria de Nazaré e sua missão, sua gestação protegida pelas hostes angélicas, e o verdadeiro cenário do nascimento do menino-luz. E traça com riqueza psicológica o verdadeiro e insuspeitado perfil de Maria de Magdala e seu encontro com o Mestre.

Além da abordagem de temas iniciáticos como a descida angélica e a queda angélica, o Grande Plano e o Calendário Sideral, recolhe-se nesta obra a mais autêntica descrição do drama do calvário e dos últimos dias de Jesus.

2 comentários:

  1. Excelente leitura, em especial a passagem do Krishnamurti, quanta verdade ali inserida! Valeu, cumpade, uma ótima semana prá vocês! Hare Om Tat Sat!

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  2. pois é...
    o que acrescentar num texto desse?!
    aff,
    temos muito que aprender!

    abss

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