sexta-feira, 24 de junho de 2011

Florais, terapia de apoio.


Entendam bem, os Florais já constituem uma terapia em sí. Porém, utilizo-os como apoio ao meu sistema de trabalho.

Mas o que são e para que servem os Florais? E aqui digo de maneira geral, pois utilizo os Florais de Bach e os de Saint Germain.

"[...] a essência de qualquer fenômeno é seu carater vibracional; entre o caráter vibracional de certos fenômenos e os aspectos da natureza humana, existe ressonância que pode ser usada para restaurar a harmonia do ser humano. O princípio da ressonância, segundo o qual as energias que vibram numa certa frequencia e amplitude refletem energias semelhantes presentes no ambiente, forma a base das abordagens de cura mais tradicionais do mundo todo. Porém, suas implicações para a cura não são comumente aceitas pelo mundo ocidental contemporâneo, a despeito das descobertas dos médicos deste século, segundo os quais os fenômenos, incluindo o corpo físico, são compostos de nada mais do que energia em constante transformação (Graham, 1999)"[...]

Em resumo, tudo é vibração em diferentes sintonias, gerando diferentes estados da matéria, desde a mais sutil (imperceptível para os olhos humanos) até a mais densa, a matéria física em si. Se tudo é vibração, a doença ou a saúde nada mais são do que a harmonia ou desarmonia dessa vibração, dessa energia... e diversas técnicas ou compostos, atuam nas diferentes faixas vibracionais procurando reestabelece-la, é o caso da Homeopatia, Fitoterapia, Acupuntura, Massagem, Florais, Pensamentos (medtações), emoções, sentimentos etc. Cada uma na sua faixa de atuação e com sua propósta.

Ficou mais fácil ou mais complicado?

Vejamos um resumo simples da indicação dos Florais de Bach:









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fonte:

Remedios Florais De Bach Para Animais - Helen Graham

ISBN
8531512166
Páginas
144
Edição
1

Editora
Pensamento
Ano
2001

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Caso para Osteopatia: Dor pós-trauma de ombro

Colocarei aqui, e tentarei ser breve, um caso típico para tratamento pela Osteopatia, para que se possa ilustrar a técnica. Esse caso apresentei na obtenção do Título de Especialista em minha pós. Segue um trecho da monografia:


Na segunda semana de agosto de 2006, o paciente J.J.S, de 40 anos, sexo masculino, procurou a clínica de fisioterapia por queixa de dor aguda no ombro esquerdo após queda em uma partida de futebol de salão, que ocorrera há cerca de 30 dias.

O paciente relatou ter aguardado por dois dias a melhora espontânea da dor, o que não ocorrera. Após procurar atendimento médico, recebeu o diagnóstico de bursite, a qual foi prescrito antiinflamatório e fisioterapia. Segundo o paciente, após outras visitas ao médico e alguns diferentes tipos de antiinflamatórios, não houve melhora da dor. Relata ter recebido cerca de 20 sessões de fisioterapia convencional, onde as dores melhoravam por um curto período de tempo (cerca de 2 a 3 horas após a sessão) e pioravam em seguida.

Na primeira sessão de fisioterapia osteopática, destinada à coleta de dados e anamnese, o paciente apresentava o seguinte quadro clínico: dor que se iniciava em região cervical baixa, torácica alta, dirigindo-se para a região póstero-medial de ombro, braço, cotovelo e seguindo para o 5° dedo da mão esquerda, sugerindo trajeto nervoso de C8. Nesta sessão fora realizada o alinhamento vertebral da vértebra C7 (manobra tipo Thrust).





Na segunda sessão, o paciente relatou melhora significativa do quadro álgico, descrevendo o trajeto da dor como até a região do cotovelo, não mais até o 5° dedo. Foi examinada, então, a 1° vértebra torácica (teste de palpação da apófise espinhosa, teste das facetas articulares e teste dos polegares que sobem) e a 1ª costela esquerda, através do teste funcional da 1ª costela e teste de Adson. A conclusão foi de que a T1 apresentava-se em ERS (Extensão, rotação e inclinação, coisa prórpia da Osteopatia) à esquerda e a primeira costela esquerda bloqueada. Foi feita a manipulação da vértebra T1 e da 1ª costela, como mosta a foto em seguida.



Na 3ª sessão, 4 dias após a anterior, o paciente ainda descrevia dor, porém somente na região póstero-medial de ombro, braço e fossa axilar. Relatou melhora sensível da dor e alívio na região cervical, com melhora dos movimentos cervicais gerais. Descrevia um ponto de dor em torácica alta, precisamente em região de T1 e T2. A realização dos mesmos testes palpatórios descritos mais o teste de translação (3.6.4, pág.21) revelou T2 em ERS à esquerda, a qual foi manipulada conforme descrito no item 3.8.2 (pág. 28). Os testes para clavícula em anterioridade e posterioridade (pág. 24) foram realizados, porém com resultado negativo.



O paciente retornou para a 4ª sessão, uma semana após a sessão anterior, relatando “praticamente” [sic] desaparecimento do quadro álgico inicial. Apenas uma leve dor em trapézio superior, particularmente, maior à esquerda. Foi reexaminado através dos testes descritos e amplitude geral de movimento. Nenhuma lesão somática foi notada. O paciente foi tratado através de liberação de pontos-gatilho, pompage cervical e liberação miofascial da região cervical e torácica. Já não havia mais desalinahmentos articulares, restando então tratarmos os tecidos moles.

Olha um trechindo da Conclusão:

[...]

Em face dos achados clínicos encontrados nessa pesquisa e as conclusões citadas pelos diversos autores para as lesões ditas “osteopáticas”, podemos compreender os sintomas de dores à distância relatados pelo paciente e concluir que tais lesões osteopáticas podem originar dor e disfunção não somente no local de sua ocorrência, mas também longe do seu sítio de origem, bastando para isso haver o elo de ligação. Como discutido nesta pesquisa, a osteopatia compreende o corpo humano como uma unicidade, assinalando que a biomecânica é esse elo.
Tal nível de conceituação nos remete à necessidade, como fisioterapeutas manuais, da compreensão dessa biomecânica do corpo humano em todos os níveis que nos forem possíveis, assim como da indivisibilidade desse corpo.
Portanto, concluímos que a eficiência do tratamento se dá através da identificação da causa real da lesão, independente do local assinalado como sintomático; e que a fisioterapia osteopática possui meios próprios e muito eficazes para esse diagnóstico e seu eficaz tratamento.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Acupuntura aumenta as chances Fertilização In Vitro

Técnica ganha força nas clínicas brasileiras. Apesar de coadjuvante, trabalhos justificam eficácia para além do efeito placebo



Técnica chinesa eleva a possibilidade de sucesso na FIV (Fertilização in Vitro)

[...]

A técnica de transferência embrionária é uma das alternativas mais comuns para tentar converter infertilidade em gestação. O processo, porém, demanda investimento financeiro e, muitas vezes, acarreta um grande desgaste emocional.

O sonho da maternidade, nesses casos, parece impor a insistência. Antes de optar por outras formas de se realizar como mãe, muitas mulheres buscam alternativas coadjuvantes que possam elevar as chances individuais de eficácia da FIV.


[...]

Inicialmente a procura pela acupuntura como tratamento complementar à fertilização partiu das próprias pacientes.

Segundo Artur Adzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), hoje a maioria das clínicas aposentou o ceticismo e passou a indicar o tratamento para reconfortar os casais. A aceitação, aponta ele, é quase sempre imediata.

“Nao podemos prometer que a acupuntura vai fazer diferença no resultado, mas é um método coadjuvante, não invasivo, não medicamentoso que ajuda bastante.”

Além de melhorar o estado emocional, baixando os índices de ansiedade e nervosismo das (possíveis) futuras mamães, a acupuntura, sustentam os especialistas na área, apresenta mecanismos de ação para além do efeito placebo, ou calmante.

"Ela ajuda a controlar a ansiedade e o nervosismo, reações comuns no perfil das mulheres que buscam a fertilização, mas também melhora a vascularização do sistema reprodutivo. É um tratamento que exige um perfil diferenciado de acupunturista. Esse profissional precisa ser médico e ter conhecimento na área de reprodução humana", pontua Ana Lúcia Beltrame, ginecologista e médica do Centro de Reprodução Humana do Hospital Sirio Libanês, em São Paulo. (Opinião pessoal)

Comprovação

Trabalhos internacionais mostram os benefícios da acupuntura na fertilidade. O primeiro deles foi publicado em 2002 por um médico alemão e apontava um bom índice de eficácia: 42% das mulheres que fizeram FIV e acupuntura tiveram resultado positivo (ultrassonografia com batimento cardíaco do feto), contra 26% de pacientes que optaram apenas pela FIV.

Décio Thima, ginecologista e acupunturista, apresentou o único estudo brasileiro publicado em âmbito internacional, em 2007, durante o Congresso Americano de Reprodução Humana. Os resultados nacionais também são positivos. Das 70 mulheres que fizeram FIV com acupuntura no dia da transferência do embrião para o útero, 51% engravidaram. O número foi bem menos representativo no grupo de 70 pacientes que não fizeram acupuntura: 26%.



Para Wilson Tadeu Ferreira, médico acupunturista e diretor da Associação Médica de Acupuntura, os números mostram que os efeitos não estão limitados a aspectos psicológicos, ou a crenças individuais.

“Não é efeito placebo, medicina da fé. Se a paciente fizer o tratamento, mesmo não acreditando na eficácia dele, o resultado não será afetado. Hoje temos meta-análises que apontam índices de eficácia acima dos 65%. O objetivo da técnica, na FIV, não é apenas equilibrar o lado emocional das pacientes.”



O principal mecanismo, explicam os especialistas, é o aumento do fluxo sanguíneo na região uterina. Os pontos estimulados pelas agulhas provocam vasodilatação principalmente nos órgãos da pelve, aumentando o fluxo de sangue do útero e dos ovários durante o tratamento de fertilização, principalemtne meia hora antres da transferência embrionária para o útero, e 30 minutos depois dela.

No dia da transferência, a sessão de acupuntura é voltada para implantação dos embriões. O recomendado, porém, é que as pacientes procurem a acupuntura antes de iniciar a FIV.

"A técnica ajuda a controlar a parte emocional e age no equilíbrio hormonal, favorecendo a fertilização desde o início", defende o ginecologista.

Ao aumentar o fluxo sanguíneo do ovário, melhora-se a qualidade dos óvulos. O aumento do fluxo de sangue no útero, por sua vez, favorece o endométrio, ensinam os médicos. "Hoje, podemos dizer que a técnica realmente aumenta a possibilidade de fertilização. Depende da mulher, e do estudo analisado.”, explica Thima.


Lívia Machado, iG São Paulo | 20/06/2011 11:07
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Não gosto de editar e repicar notícias, mas essa eu não podia deixar passar...
E o acupunturista não precisa ser médico, mas ser bom (coisas que não são sinônimos)

Há ainda um texto neste blog que explica um pouco sobra a visão chinesa e um relato de uma paciente minha que obteve sucesso...

domingo, 19 de junho de 2011

Governo de SP veta jaleco fora do trabalho

Objetivo é evitar que bactérias sejam levadas na roupa para dentro dos hospitais; para médicos, lei é inócua


Médicos e outros profissionais de saúde do Estado de São Paulo estão proibidos de usar jalecos e aventais fora do ambiente de trabalho. A lei, sancionada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi publicada ontem no "Diário Oficial" do Estado.

A justificativa é que, ao circular pelas ruas com o uniforme, os profissionais podem carregar para dentro dos hospitais bactérias e outros micro-organismos, que ficam grudados na roupa.

A lei, proposta pelo deputado Vitor Sapienza (PPS), prevê multa de dez Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (R$ 174,50) ao profissional que for pego com uniforme nas ruas. A multa será em dobro na reincidência, mas o governo ainda não sabe como será a fiscalização.

Estudos demonstram que bactérias com potencial de causar infecções hospitalares podem resistir semanas nos jalecos e aventais. Mas não há evidências de que essas bactérias vão causar, de fato, infecções.

Infectologistas ouvidos pela Folha consideram a lei inócua e afirmam que a falta de higiene é a principal fonte das infecções nos hospitais.
"Seria muito mais útil fazer uma campanha para que os médicos e os outros profissionais lavem as mãos", diz Caio Rosenthal, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

Segundo ele, o maior perigo é quando profissional de saúde manipula um paciente portador de uma bactéria resistente, não lava as mãos corretamente e, depois, toca em outros doentes.

Para o médico José Erivaldes Guimarães Júnior, diretor da Federação Nacional dos Médicos e professor da Unifesp, a lei não tem nenhuma importância para a saúde pública. "Fundamental é lavar as mãos, é ter médicos e equipamentos nos postos."

Levantamento do Cremesp (Conselho Regional de Medicina) e do Ministério Público Estadual em 65 hospitais públicos e 93 hospitais privados da capital e do interior mostrou que em 28% deles não havia nas áreas críticas o básico para reduzir infecções, como uma pia.

Ontem, das 18h às 18h45, a Folha presenciou pelo menos 23 médicos circulando pelas ruas próximas do Hospital das Clínicas da USP usando jaleco. Muitos seguiam para a lanchonete Gigi, ao lado do HC.

O deputado Vitor Sapienza diz que enfrentou resistência ao seu projeto até entre os colegas de Assembleia. "Mas, se o governador, que é médico, sancionou, é porque é importante." Ele acredita que a resistência à lei esteja no fato de o avental branco conferir um "certo status" ao médico.

REGULAMENTAÇÃO

A Secretaria de Estado da Saúde informou que a lei ainda precisa ser regulamentada, mas não há prazo, e que ainda serão definidas as formas de fiscalização.



Fonte: Folha de São Paulo.



site do Crefito
Data :
13/6/2011

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eu:

Uma das primeiras coisas que se aprende na faculdade de Fisioterapia, nas matérias de infectologia, microbiologia etc, é que NÃO se deve andar pelo hospital com o estetoscópio passeando no pescoço (tem gente que acha que isso é estatus, pode?) e com o jaleco pelas ruas...

No meu dia-a-dia, como trabalho perto de um hospital, o que mais vejo são médicos passeando de jaleco pelos restaurantes.... pode?!!!!

Fico me coçando pra perguntar sobre as aulas de infectologia...mas quem sou eu? rs...

so' posso rir!

Quem sabe agora!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Mais 1 ponto para a Acupuntura

Acupuntura pode ajudar no tratamento de doenças sem diagnóstico

Pesquisadores do Instituto de Saúde e Serviços de Investigação da Universidade de Exeter, no Reino Unido, descobriram que a acupuntura pode ser útil no tratamento de sintomas que não foram diagnosticados pela medicina tradicional. A cada cinco pacientes, um tem sintomas que não conseguem ser diagnosticados pelos médicos. Quando um especialista não consegue classificar a doença através dos sintomas, o governo tem o dobro de gastos com a saúde do paciente. Pensando nisso, os pesquisadores da Universidade de Exeter decidiram incluir a acupuntura no tratamento de algumas pessoas. Oitenta pacientes foram submetidos ao teste. Além do tratamento habitual para as doenças não diagnosticadas, eles começaram a fazer terapias com as agulhas. Os pesquisadores obser varam que o tratamento trouxe benefícios para os pacientes e os resultados se prolongaram por até um ano. Para o Dr. Charlotte Paterson, um dos líderes da pesquisa, “a acupuntura não gera apenas economia para o governo, mas melhora a qualidade de vida de um grupo de pacientes para o quais a medicina tradicional não pode oferecer um diagnóstico e um tratamento adequado”.

Fonte: The Times of IndiaC

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Indicação de Livro


Livro Excelente, de fácil leitura e compreensão. Recomendo!




Curar - O Stress, A Ansiedade E A Depressao
Sem Medicamentos Nem Psicanálise

Autor: SERVAN-SCHREIBER, DAVID
Tradutor: LOUCEIRO, LUIS MANUEL
Editora: SA EDITORA
Assunto: MEDICINA E SAÚDE

Sinopse

O título reflete a provocação feita pelo autor aos 'usuários' - médicos e pacientes - da medicina tradicional para o tratamento das doenças emocionais, tão em voga na era moderna. Em seu livro CURAR..., uma visão holística e integradora da medicina das emoções, David consagra a prática de tratamentos alternativos conhecidos, mas que até agora não tinham o referencial estabelecido pela ciência. Segundo David, o corpo tem um instinto básico que o inclina para a cura, profundamente ligado ao nosso próprio instinto de sobrevivência.

Confiar nesse instinto é se conhecer e se ajustar integralmente para ser feliz. Seguindo as teorias do reputado neurologista português Antonio Damásio, Servan-Schreiber divide o cérebro em duas partes - a cognitiva e a emocional. A partir daí, ele monta suas bases de uma medicina integral, composta por sete passos regeneradores - coerência cardíaca, ajuste do relógio biológico, nutrição balanceada, atividade física, relações afetivas, hipnose, com movimento rítmico dos olhos, e acupuntura. São métodos naturais, alguns conhecidos há muito tempo, mas pela primeira vez comprovados em sua eficácia por testes realizados durante cinco anos no Centro de Medicina Complementar da Universidade de Pittsburgh.